Começando o processo de Reboot

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty O que preciso incluir.

27/4/2017, 09:42
Preciso orar mais e ler a  Bíblia também. Vou buscar incluir isso depois do almoço, antes um pouco de estudar, quando chegar em casa à noite antes de dormir; espiritualmente estou me alimentando pouco, em alguns instantes de 10 a 15 minutos pelo menos 3 vezes ao dia, ficarei sempre meditando na Palavra de Deus, como se fossem pequenas refeições diárias.


Ontem à noite depois que cheguei do trabalho li a Bíblia, orei, fiz umas coisas domésticas e posteriormente meditei 5 minutos. Inicialmente era pra ter sido 10 minutos,porém, não consegui, então diminui o tempo.

Percebi que a meditação acalma, senti que meu cérebro (pensamentos) estava em alta rotatividade, após meditar fiquei tranquilo. Pesquisei rapidamente na internet e vi que a meditação e o mindfulness são benéficos pra saúde mental e emocional do praticante. O foco na respiração gera benefícios. Como sou cristão meu interesse nessa prática é a parte cientifica e não a filosofia espiritual que envolve (a meditação).

Na internet existem relatos de pesquisas neurocientíficas que comprovam os benefícios dessa pratica, coloquei como meta incluir esse exercício cerebral em minha rotina e ver quais benefícios sentirei.


Última edição por Luis Santos em 27/4/2017, 09:49, editado 1 vez(es)

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Minimize as chances de dar errado que você maximizará as chances de dar certo. (Taaviin)

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Colocando o pé no freio.

27/4/2017, 09:49
Após pesquisar sobre meditação e mindfulness notei que ando muito abafado pra fazer as coisas. Isso provém de minha vontade de conseguir concluir todas as tarefas do trabalho de maneira rápida, acabo ficando apressado pra tudo e isso é ruim.

Sinto que meu cérebro fica trabalhando em "alta rotatividade" e isso me gera desconforto, fico ansioso e preocupado. Lendo um pouco sobre mindfulness vi que essa pratica faz com que a pessoa se concentre no agora, deixando para depois os outros afazeres.

Desde ontem à noite estou buscando me concentrar em uma coisa de cada vez, sem pressa, faço as coisas de forma atenta,porém, sem acelerar muito. Pelo menos hoje no trabalho sinto uma tranquilidade maior, é como se sentisse meu cérebro (pensamentos) tranquilo.


Sei que no início não será fácil manter esse hábito, todavia lembrarei sempre do reboot que apesar de ser difícil com a Graça de Deus consegui concluir Very Happy , assim me manterei firme nesse objetivo.



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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

1/5/2017, 15:35
Fala Luis! Qual a sua opnião sobre a meditação e o cristão? Qual técnica você está usando para meditar? Pretendo incluir essa prática na minha rotina.

Abraço

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

3/5/2017, 09:18
Soli Deo Gloria escreveu:Fala Luis! Qual a sua opnião sobre a meditação e o cristão? Qual técnica você está usando para meditar? Pretendo incluir essa prática na minha rotina.

Abraço


Olá Soli, tudo bem contigo?

Então, antes de começar a praticar pesquisei a respeito disso. Cheguei a seguinte conclusão...


A meditação na cultura oriental está relacionada ao budismo, onde o praticante é ensinado a entrar em contato com seu "eu interior", a descobrir a si mesmo, etc... e outros pensamentos desse tipo. Para um cristão isso é pecado, pois vai totalmente contra aos ensinamentos bíblicos.

Contudo, algumas pesquisas científicas descobriram que do ponto de vista cerebral a meditação é algo benéfico, isso porque a respiração controlada ajuda na oxigenação, fora que acalma os pensamentos quando a pessoa está com os pensamentos "a mil km/h". Sua prática leva a uma vida cerebral saudável.

Caso você procure pelo termo "Mindfulness" achará no YouTube algumas palestras a respeito, esse é um novo termo pra um tipo de meditação. Trata-se de concentrar-se no agora, naquilo que se está fazendo e sair do piloto automático. Assim, a pessoa fica menos estressada e passa a concentrar-se naquilo que está fazendo e não no que ainda irá fazer, acaba reduzindo a ansiedade.

Entendi que do ponto de vista científico a meditação é uma atividade cerebral, onde o praticante mantém a saúde do cérebro, assim como a musculação mantém a saúde muscular. Quando meditei percebi que minha mente se acalmou, eu estava muito estressado, pensando em várias coisas ao mesmo tempo, isso tudo por causa do meu trabalho, quando chegava em casa mentalmente eu não conseguia descansar; então resolvi incluir essa prática pra ver se ajudava, e até o momento ajudou.

No trabalho, passei a me concentrar no que devo fazer agora e não no depois, pois isso me deixava muito estressado e ansioso. Tenho sentido melhoras, mínimas, porém, notei que fazem bem, decidi continuar com essa prática, não sei até quando, o fato que fazem bem.

Em resumo: do ponto de vista científico meditação é controlar a respiração para melhorar a saúde cerebral.



Abraço!






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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

3/5/2017, 20:45
Obrigado pela resposta Luis! Irei começar a praticar

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Ausência do fórum.

13/6/2017, 17:35
Vou precisar me ausentar por um período, necessito focar em algumas tarefas pessoais, também tenho um concurso, por isso se Deus permitir volto lá pra o final de agosto ou início de setembro.



Abraço a todos,
Que Deus abençoe a cada um Very Happy

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Desânimo em acompanhar os diários.

29/8/2017, 09:43
De tanto ver rebooters não dispostos a de fato abandonarem o vício, se negando a cumprirem passos simples do método, me falta o ânimo para acompanhar e dar dicas nos diários.

Lembro de rebooters que faziam muitas coisas para largarem o vício, desde adquirir celular sem internet a instalar 2 ou 3 bloqueadores.

O que mais me deixa sem ânimo é ver que muitos tem companheiras que os ajudam mas mesmo assim insistem em permanecer viciados. Enquanto isso elas e suas famílias sofrem por algo que eles mesmos não estão dispostos a largarem.

Enfim... só um desabafo mesmo.






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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

30/8/2017, 13:54
Luís, eu gostaria de saber o que tem nesse link do google docs que você bota na assinatura.

O link está inacessível. Você poderia disponibilizar novamente?

Grato.


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Meu diário:
http://www.comoparar.com/t4392-rumo-a-vitoria
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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

30/8/2017, 14:50
Fala Bro!

Vi que você falou, há um tempo, que iria começar a praticar meditação. Fiquei um pouco bolado em saber que somente o reboot não curou a sua ansiedade (tinha visto vários relatos nesse sentido, imaginei que o reboot fosse um "tranquilizante" para o cérebro, não sei se é específico de cada um esse benefício), mas e com a meditação, conseguiu por fim vencer o pensamento acelerado? Continua meditando com frequência? Se sim, com qual frequência?

Sobre não postar no diário dos rebooters, sei que causa desânimo ver tanta gente tropeçando por não seguir as recomendações, inclusive gente que está aqui há muito tempo (como eu, por exemplo). Mas penso eu que o ato de caridade não vê quem: se você vê uma oportunidade de ajudar alguém que pareça interessado, não desperdice. Temos pouquíssimos usuários que completaram o reboot e que continuam no fórum, portanto falta muito dessa experiência para ser transmitida para os mais novos, coisa que infelizmente, no momento, você é um dos poucos capazes de repassar. Só repense a questão com carinho, ok? Você pode ser o diferencial na vida de vários aqui e eu acredito que ainda existam alguns que valha a pena tentar dar uma ajudinha. Sempre existem os que se destacam. E eu não digo isso tudo nem por mim, talvez eu não tenha mais salvação, mas alguns aqui com certeza tem!

Abraços!

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Meu diário I -> https://www.comoparar.com/t2081-virando-homem
Meu diário II -> https://www.comoparar.com/t5904-dando-continuidade-a-minha-construcao
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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

31/8/2017, 09:05
Miau escreveu:Luís, eu gostaria de saber o que tem nesse link do google docs que você bota na assinatura.

O link está inacessível.  Você poderia disponibilizar novamente?

Grato.


Miau

Isso do google doc, era o "Log do Experimento"; era um arquivo em word que continha perguntas e minhas respostas. Era uma avaliação mostrando desde o que motivou-me a fazer o reboot a quais foram os benefícios e dificuldades com o passar do tempo. Acho que não tem como reativar isso, vou perguntar ao Projeto pra saber; na maioria das vezes até esqueço que esse arquivo está em minha assinatura, rs.


Abraço!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Fala, Broda!

31/8/2017, 10:00
Broda escreveu:
Fala Bro!

Vi que você falou, há um tempo, que iria começar a praticar meditação. Fiquei um pouco bolado em saber que somente o reboot não curou a sua ansiedade (tinha visto vários relatos nesse sentido, imaginei que o reboot fosse um "tranquilizante" para o cérebro, não sei se é específico de cada um esse benefício), mas e com a meditação, conseguiu por fim vencer o pensamento acelerado? Continua meditando com frequência? Se sim, com qual frequência?

Olá meu nobre!

Então, realmente a ansiedade ainda me persegue um pouco. Cara, o reboot elimina os malefícios oriundos da pornografia; a questão é que nem tudo de ruim que temos provém dela. Algumas coisas são agravadas, no meu caso pelo que analisei a pornografia agravou, então com a conclusão do reboot percebi que ela tem outra fonte; por isso tentei recorrer a meditação. O correto é cada rebooter analisar se com o decorrer do reboot os malefícios vão sumindo, o que não for extirpado não tem origem na pornografia, logo é necessário procurar outras vias para tratá-los.

Quanto a meditação, realmente comecei mas não dei continuidade; inclusive esses dias estava pensando em voltar a praticá-la. Para isso tenho que me organizar outra vez, pegar um caderno e ir anotando meus horários e tarefas, e ir cumprindo cada uma, eu funciono melhor assim. Quando praticava meditação estava fazendo depois do almoço, eu como no trabalho mesmo, depois sentava ouvia um áudio (de mindfulness) e meditava durante 10 minutos, e à noite em casa a mesma coisa. Eu sentia que minha mente relaxava, isso porque acalma os pensamentos e oxigena melhor o cérebro, eu tava fazendo as coisas melhor e com mais calma.

Em relação ao pensamento acelerado deu uma melhorada, mas isso porque eu me policio muito em fazer as coisas uma de cada vez. Mesmo assim vou tentar voltar a praticar meditação.



Broda escreveu:[justify]Sobre não postar no diário dos rebooters, sei que causa desânimo ver tanta gente tropeçando por não seguir as recomendações, inclusive gente que está aqui há muito tempo (como eu, por exemplo). Mas penso eu que o ato de caridade não vê quem: se você vê uma oportunidade de ajudar alguém que pareça interessado, não desperdice.

Broda, o que me desmotiva é que eu passo um tempo considerável acompanhando os diários, respondendo... fora que não tenho pc em casa olho o fórum no trabalho, abro mão de fazer umas coisas no trabalho e aperto meu tempo, depois de tudo isso um rebooter vai e não cumpre orientações básicas realmente tem me cansado.



Broda escreveu:[justify]Temos pouquíssimos usuários que completaram o reboot e que continuam no fórum, portanto falta muito dessa experiência para ser transmitida para os mais novos, coisa que infelizmente, no momento, você é um dos poucos capazes de repassar. Só repense a questão com carinho, ok? Você pode ser o diferencial na vida de vários aqui e eu acredito que ainda existam alguns que valha a pena tentar dar uma ajudinha. Sempre existem os que se destacam. E eu não digo isso tudo nem por mim, talvez eu não tenha mais salvação, mas alguns aqui com certeza tem!

Abraços!



Agradeço por dizer que tenho experiência para repassar, fico feliz com esse elogio. Vou repensar essa questão como você disse, nos últimos dias tenho estado sem paciência mesmo. Vou repensar isso com calma, agradeço pela reflexão.

Saiba que você tem jeito sim, basta você se determinar a todo custo; toda pessoa consegue vencer o vício! A questão é que nem todos querem ser radicais para se livrarem do vício, coloque o reboot como sua meta de vida e lute com unhas e dentes, com fé em Deus você irá vencer! Lembre-se: situações extremas pedem medidas extremas.



Abraço,
Luís Santos.








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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Reflexão sobre a masculinidade.

2/9/2017, 12:23
Esses dias pensando sobre os benefícios que tenho sentido no pós-reboot, percebi que um deles é a descoberta ou evolução da masculinidade. A maioria - ao menos dos homens- descobriu a pornografia na transição da fase infantil para juventude; para quem é homem sabe que nesse período ainda estamos em formação tanto em personalidade como em emocional.

Uma mente viciada fica estagnada no tempo ou deturpada; não é a toa que homens viciados não conseguem manter relacionamentos. O benefício do reboot em tirar os grilhões do vício que nos focava em uma coisa só e atrapalhava nosso desenvolvimento em outras áreas é que agora sem os grilhões estamos livres para desbravarmos outros horizontes e crescermos em outras áreas. Esse crescimento, ou descoberta, e evolução está - na minha experiência e visão - ligado diretamente a masculinidade.

Com a mente limpa do vício podemos crescer como homens e perceber que a vida não se resume a sexo, nem em conquistar ou ter várias mulheres. De acordo com a Bíblia o dever de todo homem é:

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
Eclesiastes 12:13


Ao temer (respeitar, adorar e obedecê-lo) a Deus, estamos sendo homens de verdade. A importância da masculinidade é tão séria que Davi quando estava perto de falecer quando foi dar conselhos a seu filho Salomão a primeira coisa que disse foi:

Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem. 1 Reis 2:2


A masculinidade fica atrofiada por causa do vício; agradeço a Deus sempre por ter usado pessoas para estudarem esse vício e criarem esse método. Um homem sem o vício em P é melhor marido, pai, amigo, melhor servo de Deus, em resumo: é um um homem!






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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Texto sobre a masculinidade.

2/9/2017, 12:28
Ainda falando sobre masculinidade, li um texto que gostei muito, e irei deixar o link disponível para que se interesse em ler o artigo.
Mesmo falando sobre a mitologia grega e ter uma narrativa sobre deuses e semi deuses e eu sendo cristão discordar desses temas; consegui ler e absorver a mensagem do artigo, que na minha opinião é ótima!

Segue o texto:


Heitor e Aquiles: Dois Caminhos para a Masculinidade

Por Brett Mckay
[*]

Para os antigos gregos, a Ilíada de Homero era a Bíblia em Andreia – Isto é, masculinidade, principalmente coragem masculina.

Diziam que Alexandre o Grande mantinha uma edição especial do poema épico (preparado por seu tutor Aristóteles) debaixo do travesseiro durante suas conquistas, e a lia costumeiramente. Para Alexandre, Aquiles era a andreia encarnada, e desta forma o jovem rei moldou sua vida no exemplo dele.

Quando começara sua conquista na Ásia, Alexandre tomou uma rota passando pelo túmulo de Aquiles e lhe prestou homenagem. Toda vez que ele duvidava de si mesmo, rezava à mãe de Aquiles, a Deusa Tétis, por consolação. Quando seu melhor amigo e general, Heféstion, foi morto em batalha, Alexandre lamentou profundamente, tal qual Aquiles, que sofrera por seu melhor amigo, Pátroclo.

Muitos jovens desde Alexandre tem encontrado inspiração em Aquiles, o poderoso e esguio guerreiro. Por que ele encarna um ideal que eles, do fundo de suas vísceras, ardentemente desejam: coragem indomável e potência física.

Ainda que Aquiles seja a perfeita encarnação de andreia, e tenha sobre si toda atenção e adulação, há outro personagem que exemplificou a masculinidade também na Ilíada, e que na realidade provê melhor caminho de como a maioria dos homens pode alcançar tal modelo.

Aquiles: Sendo Viril

Nada podia parar Aquiles na batalha. Não temia a ninguém, nem mesmo o Rei Agamenon, o líder eleito dos gregos em Tróia.

Aquiles era rápido, ágil e forte. Ele fez com que proezas heroicas parecessem fáceis.

Seu thumos, ou vivacidade, era intensa, tão forte que poderia apossar-se dele enquanto massacrava o inimigo no campo de batalha.

A reputação de Aquiles devido a sua virilidade era tão grande que os troianos esconderam-se de medo quando viram Pátroclo a caminhar no campo de batalha vestido com a armadura de seu amigo, confundindo-o com o lendário guerreiro.

Aquiles era também um homem vistoso. Homero o descreveu como “bonito”. Faz sentido que Brad Pitt tenha interpretado Aquiles na adaptação cinematográfica da Ilíada.

Obviamente, Aquiles possuía algumas falhas importantes. Sua fúria desmesurada, o senso de honra exagerado, e o calcanhar vulnerável, tudo isto levou-o a ruína precoce. Contudo este era o preço que tinha que ser pago para imortalizar sua virilidade perfeita e assegurar o legado de que as pessoas continuam a falar ainda hoje sobre sua excelência na guerra e na coragem.

Ainda assim, fazer de Aquiles um exemplo impõe uma dificuldade significativa para nós meros mortais… Porque Aquiles não foi um mero mortal.

Sua mãe era uma deusa, fazendo dele um semideus guerreiro. Aquiles não teve que moldar sua andreia. Não poderia ser nada além de corajoso, viril e belo; isto já estava edificado em seu DNA divino. Aquiles saiu do útero já homem. Andreia era parte de seu ser.

Deste modo, enquanto a andreia de Aquiles pode certamente servir como um modelo, sua vida não é um modelo para a maioria dos homens imitar, a não ser, é claro, que sua mãe seja uma deusa imortal do Olimpo.

Há, todavia, um personagem da Ilíada que nos provê um prestimoso ideal para os homens no aperfeiçoamento da andreia. E este é precisamente o inimigo mortal de Aquiles: Heitor, o príncipe de Tróia.

Heitor: Aprendendo a masculinidade

Por nove longos anos, Heitor liderou os defensores da cidade de Tróia contra o assalto grego. Ele era um guerreiro forjado nas batalhas, e, tal qual Aquiles, tinha a reputação devido a sua andreia.

Porém Heitor era diferente de Aquiles. Era 100% mortal. Diferentemente de Aquiles, que nasceu com Andreia, Heitor teve que apreendê-la. Ele até admite isso na cena que talvez seja uma das mais emocionantes da literatura Ocidental.

Heitor, exausto da batalha e coberto de poeira e sangue após impedir a incursão de tropas gregas, retorna para dentro da muralha de defesa troiana para descansar. E lá ele encontra sua leal e carinhosa esposa Andrômaca que lhe implora para não voltar ao combate, temerosa que na próxima vez seu marido retorne em cima do escudo, em vez de tê-lo no braço.

Heitor, ainda com sua armadura, confessa à esposa que compartilha do mesmo medo. Quão in-Aquiliano! Aquiles teria respondido com uma risada, com vanglória, mordazmente replicaria sua esposa para não ocupar sua pequena cabecinha com isso.

Conforme ele revela para Andrômaca:

“Tudo isto pesa em minha consciência, querida.
Contudo eu morreria de vergonha ao ter que encarar os homens de Tróia e as mulheres troianas a arrastar suas longas togas se me recolher agora da batalha, como um covarde.

Nem meu espírito deseja que seja dessa forma.
Aprendi tudo muito bem. A encarar com bravura, sempre lutar junto ao soldados troianos no front, para dar glória a meu pai, e a mim mesmo.”

Você notou? Frisei em itálico para ajudar.

Heitor fala que aprendeu como ser bravo e como lutar. Ele experimenta a coragem não como a falta de medo, mas como a prática de sentir medo, e ainda assim decidir seguir em frente.

A tradução de “aprender” para o grego é didaskein, e o professor de inglês David Mikics sabiamente notou que didaskein não é citada nenhuma parte de Ilíada como um caminho para apreender bravura ou masculinidade. Somente foi usada nesse contexto. Homero está claramente criando um contraste entre Heitor e seu instintivamente feroz rival, Aquiles.

Enquanto Aquiles nasceu já homem, Heitor teve de aprender andreia. Teve que aprender como ser agressivo e forte o que nos sugere que isto não estava em sua natureza.

Em vez disso, Heitor foi por natureza um homem gentil. Não, não falo de um bonzinho palerma insuportável. Trata-se de um homem genuinamente bom, piedoso, e atencioso com os outros. Há um motivo para ele ser caracterizado assim na Ilíada; por exemplo, enquanto os outros culpavam e se ressentiam por Helena ter começado a Guerra de Tróia, Heitor foi em sua direção para mostrar-lhe compaixão.

Ademais, subsequente a confissão à esposa de que teve que aprender andreia, seu filho caçula, Astyanax, o vê com sua armadura coberta de sangue, e, não reconhecendo o pai, começa a gritar. Heitor, rindo, tira o elmo, pega o filho nos braços e o joga para cima enquanto lhe dá beijos, da forma que vemos hoje os pais fazerem.

Heitor era um bom homem. Esposo carinhoso e pai amoroso.

Todavia ele compreendeu que a bondade deve estar embasada na virilidade. Heitor reconheceu, tal qual Theodore Roosevelt fez milênios depois, que “Se não mantivermos virtudes bárbaras, será de pouco proveito obter as virtudes civilizadas”.

E ele passou sua vida inteira aprendendo aquilo que não era de sua natureza, mas que desejava para viver sustentado em andreia. Aprendeu pela observação e pela prática a ser bravo, destemido, e forte. Heitor se dedicou a educar-se em masculinidade viril.

Heitor: Um companheiro de viagem na jornada pela masculinidade

Me identifico com Heitor. Eu me vejo como um “bom homem”. Sou naturalmente propenso a ser gentil e amigável com os outros. E da mesma forma que Heitor, sou um pai de família. E quanto a ser um andros? Um homem corajoso, feroz, guiado pelo Thumos, fisicamente apto e viril?

Isso é algo que tive que aprender e continuo aprendendo. Não está em minha natureza. Se eu somente seguisse minhas preferências, provavelmente ficaria muito tempo sentado em uma cadeira, jogando vídeo game e comendo nachos. Mas porque eu acredito que desenvolver a andreia é essencial para conseguir arête (excelência) e eudemonia (vigor) como homem, e porque eu valorizo a bondade e anseio que outros tenham a oportunidade de buscar arête também, a cada dia eu me esforço para desenvolver a força e a coragem para assegurar essa possibilidade.

Tenho cruzado com alguns homens que são parecidos com Aquiles. Eles nasceram com andreia. Eles eram naturalmente corajosos, de condição física perfeita, e sentiam-se confortáveis com o perigo mesmo quando eram crianças. Quando conheci esses homens, me senti atemorizado. Como Aquiles, eles encarnam um ideal de virilidade e masculinidade que não posso deixar de respeitar, ainda que sejam um pouco toscos.

No entanto, mesmo sendo inspiradores, esses homens não nos providenciam modelos de como desenvolver esse tipo de andreia. Seria como perguntar ao Usain Bolt como nos tornarmos corredores mais rápidos. Primeiro passo: seja o Usain Bolt. Não é muito útil.

Em vez disso, eu prefiro buscar por homens que são “gentis” por natureza como foi Heitor, mas que tiveram que aprender a ser ferozes. Esses homens terão algumas sugestões a dar. Theodore Roosevelt, Frederick Douglass, Winston Churchill, meu avô, e Eric Greitens são apenas alguns desses “Cavalheiros Bárbaros” em quem procuro um norte de como adquirir uma educação autodidata em andreia.

Boa parte dos homens que encontrei são parecidos com Heitor. Eram bons homens que tiveram que trabalhar para ser másculos. Pode ser muito fácil se sentir inseguro sobre o fato de que constantemente você tem que aprender e reaprender a ser homem. Os similares a Aquiles algumas vezes zombam da ideia de aprender a arte da masculinidade, e demonstram descrença ao saber que outros homens não sabem algumas técnicas desde pequenos, e não encarnam certos traços intuitivamente.

No entanto tal insegurança é inapropriada, e esse tipo de julgamento é improdutivo. Poucos homens saem do útero com pelos no peito ou simplesmente absorvem as habilidades e traços da masculinidade. Muitos grandes homens através da história tiveram que dispor-se intencionalmente a aprender a masculinidade, inclusive Heitor.

Nascer ou aprender. Esses sãos os dois caminhos para a andreia. Para a maioria de nós, aprender é o caminho a ser tomado. É o caminho em que eu estou, ao menos. O site The Art of Manliness é o lugar onde eu compartilho algumas das ideias que coletei na minha jornada. E tem sido ótimo conhecer outros Heitores – bons homens – no percurso, que também tomaram a decisão consciente de aprender a masculinidade.

[*]Brett Mckay. “Hector and Achilles: Two Paths to Manliness”, Art of Manliness, 14 de Novembro de 2016.

Tradução: Jay Messi

Revisão: Humberto Motta




Retirado de: http://tradutoresdedireita.org/heitor-e-aquiles-dois-caminhos-para-a-masculinidade/

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

2/9/2017, 12:35
Fala ae Luis!!

Gostei da reflexão, também tenho essa sensação de que parei no tempo por causa do vício, e só agora é que estou aprendendo o que é viver (conversar, brincar, estudar...) e a agir como homem (atitude, confiança...).

Obrigado pelo apoio lá em meu diário.
Abrçs.

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Diário

Parte I >http://www.comoparar.com/t3592-stark-going-beyond
Parte II >http://www.comoparar.com/t6475-diario-de-um-vingador
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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

2/9/2017, 12:40
Stark escreveu:Fala ae Luis!!

Gostei da reflexão, também tenho essa sensação de que parei no tempo por causa do vício, e só agora é que estou aprendendo o que é viver (conversar, brincar, estudar...) e a agir como homem (atitude, confiança...).

Obrigado pelo apoio lá em meu diário.
Abrçs.


Fico feliz em saber que gostou da reflexão; para mim é uma satisfação passar no diário de alguém ver que está evoluindo a saber que ainda que pouco estou ajudando.


Abraço e bom fim de semana!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

2/9/2017, 13:33
Esse texto é espetacular Bro.

Faz um tempo já que penso de forma parecida. Quando passei a aprender um pouco mais sobre a arte de ser realmente corajoso e um homem de verdade, vi que ainda era um menino. Infelizmente ainda sou um, tanto é que meu diário se chama "Virando Homem", mas sinto que posso seguir o caminho de Heitor e também aprender essas virtudes na marra. O primeiro passo, pelo menos, já estou dando, que é me "desmamar" da pornografia.

Seu relato de que já se sente um homem de verdade foi uma das coisas mais inspiradoras que já li aqui no fórum. E o melhor de tudo é que seu relato não é baseado em algumas idiotices do tipo "hoje em dia eu como todas e chego em todo mundo" ou qualquer outra merda que as pessoas acreditavam fielmente que seja a definição de um homem perfeito. Você se sente homem simplesmente porque consegue ser responsável, consegue ser viril e um bom servo de Deus. Você se sente homem porque você sente que matou o menino que morava dentro de você para dar luz a alguém de fato masculino, e isso, para mim, é minha meta pessoal e fonte de grande motivação. Eu sinto que nós homens nascemos para mudar o mundo através de nossas virtudes e capacidades masculinas, o "poder" da testosterona, mas que a maioria de nós prefere continuar sem desenvolver essas virtudes e nos acomodar com a mediocridade.

Muito obrigado por compartilhar isso!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

2/9/2017, 14:32
Cara, que show ler esse texto!!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

4/9/2017, 13:57
Broda escreveu:
Esse texto é espetacular Bro.

Faz um tempo já que penso de forma parecida. Quando passei a aprender um pouco mais sobre a arte de ser realmente corajoso e um homem de verdade, vi que ainda era um menino. Infelizmente ainda sou um, tanto é que meu diário se chama "Virando Homem", mas sinto que posso seguir o caminho de Heitor e também aprender essas virtudes na marra. O primeiro passo, pelo menos, já estou dando, que é me "desmamar" da pornografia.

Seu relato de que já se sente um homem de verdade foi uma das coisas mais inspiradoras que já li aqui no fórum. E o melhor de tudo é que seu relato não é baseado em algumas idiotices do tipo "hoje em dia eu como todas e chego em todo mundo" ou qualquer outra merda que as pessoas acreditavam fielmente que seja a definição de um homem perfeito. Você se sente homem simplesmente porque consegue ser responsável, consegue ser viril e um bom servo de Deus. Você se sente homem porque você sente que matou o menino que morava dentro de você para dar luz a alguém de fato masculino, e isso, para mim, é minha meta pessoal e fonte de grande motivação. Eu sinto que nós homens nascemos para mudar o mundo através de nossas virtudes e capacidades masculinas, o "poder" da testosterona, mas que a maioria de nós prefere continuar sem desenvolver essas virtudes e nos acomodar com a mediocridade.

Muito obrigado por compartilhar isso!


Que bom que gostou do texto; fico feliz por saber que meu relato te incentivou. Em relação ao que era antes, hoje me sinto um homem; é claro que em evolução pois a cada dia ganhamos mais sabedoria e experiência, porém, como bem disse o Apóstolo Paulo:

"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." 1 Coríntios 13:11

Como você bem disse acima: se quisermos evoluir como homens devemos "desmamar" da pornografia. Sobre sermos homens e transformarmos o mundo com nossas capacidades masculinas; concordo esse pensamento.



Agradeço pela visita em meu diário,
Abraço!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

4/9/2017, 14:15
Duratec2.0 escreveu:Cara, que show ler esse texto!!


Sinto-me feliz em saber que o texto te ajudou!


Abraço.

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

5/10/2017, 16:46
Luis Santos escreveu:Ainda falando sobre masculinidade, li um texto que gostei muito, e irei deixar o link disponível para que se interesse em ler o artigo.
Mesmo falando sobre a mitologia grega e ter uma narrativa sobre deuses e semi deuses e eu sendo cristão discordar desses temas; consegui ler e absorver a mensagem do artigo, que na minha opinião é ótima!

Segue o texto:


Heitor e Aquiles: Dois Caminhos para a Masculinidade

Por Brett Mckay
[*]

Para os antigos gregos, a Ilíada de Homero era a Bíblia em Andreia – Isto é, masculinidade, principalmente coragem masculina.

Diziam que Alexandre o Grande mantinha uma edição especial do poema épico (preparado por seu tutor Aristóteles) debaixo do travesseiro durante suas conquistas, e a lia costumeiramente. Para Alexandre, Aquiles era a andreia encarnada, e desta forma o jovem rei moldou sua vida no exemplo dele.

Quando começara sua conquista na Ásia, Alexandre tomou uma rota passando pelo túmulo de Aquiles e lhe prestou homenagem. Toda vez que ele duvidava de si mesmo, rezava à mãe de Aquiles, a Deusa Tétis, por consolação. Quando seu melhor amigo e general, Heféstion, foi morto em batalha, Alexandre lamentou profundamente, tal qual Aquiles, que sofrera por seu melhor amigo, Pátroclo.

Muitos jovens desde Alexandre tem encontrado inspiração em Aquiles, o poderoso e esguio guerreiro. Por que ele encarna um ideal que eles, do fundo de suas vísceras, ardentemente desejam: coragem indomável e potência física.

Ainda que Aquiles seja a perfeita encarnação de andreia, e tenha sobre si toda atenção e adulação, há outro personagem que exemplificou a masculinidade também na Ilíada, e que na realidade provê melhor caminho de como a maioria dos homens pode alcançar tal modelo.

Aquiles: Sendo Viril

Nada podia parar Aquiles na batalha. Não temia a ninguém, nem mesmo o Rei Agamenon, o líder eleito dos gregos em Tróia.

Aquiles era rápido, ágil e forte. Ele fez com que proezas heroicas parecessem fáceis.

Seu thumos, ou vivacidade, era intensa, tão forte que poderia apossar-se dele enquanto massacrava o inimigo no campo de batalha.

A reputação de Aquiles devido a sua virilidade era tão grande que os troianos esconderam-se de medo quando viram Pátroclo a caminhar no campo de batalha vestido com a armadura de seu amigo, confundindo-o com o lendário guerreiro.

Aquiles era também um homem vistoso. Homero o descreveu como “bonito”. Faz sentido que Brad Pitt tenha interpretado Aquiles na adaptação cinematográfica da Ilíada.

Obviamente, Aquiles possuía algumas falhas importantes. Sua fúria desmesurada, o senso de honra exagerado, e o calcanhar vulnerável, tudo isto levou-o a ruína precoce. Contudo este era o preço que tinha que ser pago para imortalizar sua virilidade perfeita e assegurar o legado de que as pessoas continuam a falar ainda hoje sobre sua excelência na guerra e na coragem.

Ainda assim, fazer de Aquiles um exemplo impõe uma dificuldade significativa para nós meros mortais… Porque Aquiles não foi um mero mortal.

Sua mãe era uma deusa, fazendo dele um semideus guerreiro. Aquiles não teve que moldar sua andreia. Não poderia ser nada além de corajoso, viril e belo; isto já estava edificado em seu DNA divino. Aquiles saiu do útero já homem. Andreia era parte de seu ser.

Deste modo, enquanto a andreia de Aquiles pode certamente servir como um modelo, sua vida não é um modelo para a maioria dos homens imitar, a não ser, é claro, que sua mãe seja uma deusa imortal do Olimpo.

Há, todavia, um personagem da Ilíada que nos provê um prestimoso ideal para os homens no aperfeiçoamento da andreia. E este é precisamente o inimigo mortal de Aquiles: Heitor, o príncipe de Tróia.

Heitor: Aprendendo a masculinidade

Por nove longos anos, Heitor liderou os defensores da cidade de Tróia contra o assalto grego. Ele era um guerreiro forjado nas batalhas, e, tal qual Aquiles, tinha a reputação devido a sua andreia.

Porém Heitor era diferente de Aquiles. Era 100% mortal. Diferentemente de Aquiles, que nasceu com Andreia, Heitor teve que apreendê-la. Ele até admite isso na cena que talvez seja uma das mais emocionantes da literatura Ocidental.

Heitor, exausto da batalha e coberto de poeira e sangue após impedir a incursão de tropas gregas, retorna para dentro da muralha de defesa troiana para descansar. E lá ele encontra sua leal e carinhosa esposa Andrômaca que lhe implora para não voltar ao combate, temerosa que na próxima vez seu marido retorne em cima do escudo, em vez de tê-lo no braço.

Heitor, ainda com sua armadura, confessa à esposa que compartilha do mesmo medo. Quão in-Aquiliano! Aquiles teria respondido com uma risada, com vanglória, mordazmente replicaria sua esposa para não ocupar sua pequena cabecinha com isso.

Conforme ele revela para Andrômaca:

“Tudo isto pesa em minha consciência, querida.
Contudo eu morreria de vergonha ao ter que encarar os homens de Tróia e as mulheres troianas a arrastar suas longas togas se me recolher agora da batalha, como um covarde.

Nem meu espírito deseja que seja dessa forma.
Aprendi tudo muito bem. A encarar com bravura, sempre lutar junto ao soldados troianos no front, para dar glória a meu pai, e a mim mesmo.”

Você notou? Frisei em itálico para ajudar.

Heitor fala que aprendeu como ser bravo e como lutar. Ele experimenta a coragem não como a falta de medo, mas como a prática de sentir medo, e ainda assim decidir seguir em frente.

A tradução de “aprender” para o grego é didaskein, e o professor de inglês David Mikics sabiamente notou que didaskein não é citada nenhuma parte de Ilíada como um caminho para apreender bravura ou masculinidade. Somente foi usada nesse contexto. Homero está claramente criando um contraste entre Heitor e seu instintivamente feroz rival, Aquiles.

Enquanto Aquiles nasceu já homem, Heitor teve de aprender andreia. Teve que aprender como ser agressivo e forte o que nos sugere que isto não estava em sua natureza.

Em vez disso, Heitor foi por natureza um homem gentil. Não, não falo de um bonzinho palerma insuportável. Trata-se de um homem genuinamente bom, piedoso, e atencioso com os outros. Há um motivo para ele ser caracterizado assim na Ilíada; por exemplo, enquanto os outros culpavam e se ressentiam por Helena ter começado a Guerra de Tróia, Heitor foi em sua direção para mostrar-lhe compaixão.

Ademais, subsequente a confissão à esposa de que teve que aprender andreia, seu filho caçula, Astyanax, o vê com sua armadura coberta de sangue, e, não reconhecendo o pai, começa a gritar. Heitor, rindo, tira o elmo, pega o filho nos braços e o joga para cima enquanto lhe dá beijos, da forma que vemos hoje os pais fazerem.

Heitor era um bom homem. Esposo carinhoso e pai amoroso.

Todavia ele compreendeu que a bondade deve estar embasada na virilidade. Heitor reconheceu, tal qual Theodore Roosevelt fez milênios depois, que “Se não mantivermos virtudes bárbaras, será de pouco proveito obter as virtudes civilizadas”.

E ele passou sua vida inteira aprendendo aquilo que não era de sua natureza, mas que desejava para viver sustentado em andreia. Aprendeu pela observação e pela prática a ser bravo, destemido, e forte. Heitor se dedicou a educar-se em masculinidade viril.

Heitor: Um companheiro de viagem na jornada pela masculinidade

Me identifico com Heitor. Eu me vejo como um “bom homem”. Sou naturalmente propenso a ser gentil e amigável com os outros. E da mesma forma que Heitor, sou um pai de família. E quanto a ser um andros? Um homem corajoso, feroz, guiado pelo Thumos, fisicamente apto e viril?

Isso é algo que tive que aprender e continuo aprendendo. Não está em minha natureza. Se eu somente seguisse minhas preferências, provavelmente ficaria muito tempo sentado em uma cadeira, jogando vídeo game e comendo nachos. Mas porque eu acredito que desenvolver a andreia é essencial para conseguir arête (excelência) e eudemonia (vigor) como homem, e porque eu valorizo a bondade e anseio que outros tenham a oportunidade de buscar arête também, a cada dia eu me esforço para desenvolver a força e a coragem para assegurar essa possibilidade.

Tenho cruzado com alguns homens que são parecidos com Aquiles. Eles nasceram com andreia. Eles eram naturalmente corajosos, de condição física perfeita, e sentiam-se confortáveis com o perigo mesmo quando eram crianças. Quando conheci esses homens, me senti atemorizado. Como Aquiles, eles encarnam um ideal de virilidade e masculinidade que não posso deixar de respeitar, ainda que sejam um pouco toscos.

No entanto, mesmo sendo inspiradores, esses homens não nos providenciam modelos de como desenvolver esse tipo de andreia. Seria como perguntar ao Usain Bolt como nos tornarmos corredores mais rápidos. Primeiro passo: seja o Usain Bolt. Não é muito útil.

Em vez disso, eu prefiro buscar por homens que são “gentis” por natureza como foi Heitor, mas que tiveram que aprender a ser ferozes. Esses homens terão algumas sugestões a dar. Theodore Roosevelt, Frederick Douglass, Winston Churchill, meu avô, e Eric Greitens são apenas alguns desses “Cavalheiros Bárbaros” em quem procuro um norte de como adquirir uma educação autodidata em andreia.

Boa parte dos homens que encontrei são parecidos com Heitor. Eram bons homens que tiveram que trabalhar para ser másculos. Pode ser muito fácil se sentir inseguro sobre o fato de que constantemente você tem que aprender e reaprender a ser homem. Os similares a Aquiles algumas vezes zombam da ideia de aprender a arte da masculinidade, e demonstram descrença ao saber que outros homens não sabem algumas técnicas desde pequenos, e não encarnam certos traços intuitivamente.

No entanto tal insegurança é inapropriada, e esse tipo de julgamento é improdutivo. Poucos homens saem do útero com pelos no peito ou simplesmente absorvem as habilidades e traços da masculinidade. Muitos grandes homens através da história tiveram que dispor-se intencionalmente a aprender a masculinidade, inclusive Heitor.

Nascer ou aprender. Esses sãos os dois caminhos para a andreia. Para a maioria de nós, aprender é o caminho a ser tomado. É o caminho em que eu estou, ao menos. O site The Art of Manliness é o lugar onde eu compartilho algumas das ideias que coletei na minha jornada. E tem sido ótimo conhecer outros Heitores – bons homens – no percurso, que também tomaram a decisão consciente de aprender a masculinidade.

[*]Brett Mckay. “Hector and Achilles: Two Paths to Manliness”, Art of Manliness, 14 de Novembro de 2016.

Tradução: Jay Messi

Revisão: Humberto Motta




Retirado de: http://tradutoresdedireita.org/heitor-e-aquiles-dois-caminhos-para-a-masculinidade/




Meu amigo, que texto espetacular!

Eu li sua história de sucesso e serviu-me como forte inspiração nos momentos difíceis. Sua jornada tem me ajudado bastante, a questão de se desenvolver como homem e cristão vêm me esclarecendo bastante.

Obrigado meu irmão, fique com Deus.

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

10/10/2017, 11:03
Jack Teller escreveu:
Luis Santos escreveu:Ainda falando sobre masculinidade, li um texto que gostei muito, e irei deixar o link disponível para que se interesse em ler o artigo.
Mesmo falando sobre a mitologia grega e ter uma narrativa sobre deuses e semi deuses e eu sendo cristão discordar desses temas; consegui ler e absorver a mensagem do artigo, que na minha opinião é ótima!

Segue o texto:


Heitor e Aquiles: Dois Caminhos para a Masculinidade

Por Brett Mckay
[*]

Para os antigos gregos, a Ilíada de Homero era a Bíblia em Andreia – Isto é, masculinidade, principalmente coragem masculina.

Diziam que Alexandre o Grande mantinha uma edição especial do poema épico (preparado por seu tutor Aristóteles) debaixo do travesseiro durante suas conquistas, e a lia costumeiramente. Para Alexandre, Aquiles era a andreia encarnada, e desta forma o jovem rei moldou sua vida no exemplo dele.

Quando começara sua conquista na Ásia, Alexandre tomou uma rota passando pelo túmulo de Aquiles e lhe prestou homenagem. Toda vez que ele duvidava de si mesmo, rezava à mãe de Aquiles, a Deusa Tétis, por consolação. Quando seu melhor amigo e general, Heféstion, foi morto em batalha, Alexandre lamentou profundamente, tal qual Aquiles, que sofrera por seu melhor amigo, Pátroclo.

Muitos jovens desde Alexandre tem encontrado inspiração em Aquiles, o poderoso e esguio guerreiro. Por que ele encarna um ideal que eles, do fundo de suas vísceras, ardentemente desejam: coragem indomável e potência física.

Ainda que Aquiles seja a perfeita encarnação de andreia, e tenha sobre si toda atenção e adulação, há outro personagem que exemplificou a masculinidade também na Ilíada, e que na realidade provê melhor caminho de como a maioria dos homens pode alcançar tal modelo.

Aquiles: Sendo Viril

Nada podia parar Aquiles na batalha. Não temia a ninguém, nem mesmo o Rei Agamenon, o líder eleito dos gregos em Tróia.

Aquiles era rápido, ágil e forte. Ele fez com que proezas heroicas parecessem fáceis.

Seu thumos, ou vivacidade, era intensa, tão forte que poderia apossar-se dele enquanto massacrava o inimigo no campo de batalha.

A reputação de Aquiles devido a sua virilidade era tão grande que os troianos esconderam-se de medo quando viram Pátroclo a caminhar no campo de batalha vestido com a armadura de seu amigo, confundindo-o com o lendário guerreiro.

Aquiles era também um homem vistoso. Homero o descreveu como “bonito”. Faz sentido que Brad Pitt tenha interpretado Aquiles na adaptação cinematográfica da Ilíada.

Obviamente, Aquiles possuía algumas falhas importantes. Sua fúria desmesurada, o senso de honra exagerado, e o calcanhar vulnerável, tudo isto levou-o a ruína precoce. Contudo este era o preço que tinha que ser pago para imortalizar sua virilidade perfeita e assegurar o legado de que as pessoas continuam a falar ainda hoje sobre sua excelência na guerra e na coragem.

Ainda assim, fazer de Aquiles um exemplo impõe uma dificuldade significativa para nós meros mortais… Porque Aquiles não foi um mero mortal.

Sua mãe era uma deusa, fazendo dele um semideus guerreiro. Aquiles não teve que moldar sua andreia. Não poderia ser nada além de corajoso, viril e belo; isto já estava edificado em seu DNA divino. Aquiles saiu do útero já homem. Andreia era parte de seu ser.

Deste modo, enquanto a andreia de Aquiles pode certamente servir como um modelo, sua vida não é um modelo para a maioria dos homens imitar, a não ser, é claro, que sua mãe seja uma deusa imortal do Olimpo.

Há, todavia, um personagem da Ilíada que nos provê um prestimoso ideal para os homens no aperfeiçoamento da andreia. E este é precisamente o inimigo mortal de Aquiles: Heitor, o príncipe de Tróia.

Heitor: Aprendendo a masculinidade

Por nove longos anos, Heitor liderou os defensores da cidade de Tróia contra o assalto grego. Ele era um guerreiro forjado nas batalhas, e, tal qual Aquiles, tinha a reputação devido a sua andreia.

Porém Heitor era diferente de Aquiles. Era 100% mortal. Diferentemente de Aquiles, que nasceu com Andreia, Heitor teve que apreendê-la. Ele até admite isso na cena que talvez seja uma das mais emocionantes da literatura Ocidental.

Heitor, exausto da batalha e coberto de poeira e sangue após impedir a incursão de tropas gregas, retorna para dentro da muralha de defesa troiana para descansar. E lá ele encontra sua leal e carinhosa esposa Andrômaca que lhe implora para não voltar ao combate, temerosa que na próxima vez seu marido retorne em cima do escudo, em vez de tê-lo no braço.

Heitor, ainda com sua armadura, confessa à esposa que compartilha do mesmo medo. Quão in-Aquiliano! Aquiles teria respondido com uma risada, com vanglória, mordazmente replicaria sua esposa para não ocupar sua pequena cabecinha com isso.

Conforme ele revela para Andrômaca:

“Tudo isto pesa em minha consciência, querida.
Contudo eu morreria de vergonha ao ter que encarar os homens de Tróia e as mulheres troianas a arrastar suas longas togas se me recolher agora da batalha, como um covarde.

Nem meu espírito deseja que seja dessa forma.
Aprendi tudo muito bem. A encarar com bravura, sempre lutar junto ao soldados troianos no front, para dar glória a meu pai, e a mim mesmo.”

Você notou? Frisei em itálico para ajudar.

Heitor fala que aprendeu como ser bravo e como lutar. Ele experimenta a coragem não como a falta de medo, mas como a prática de sentir medo, e ainda assim decidir seguir em frente.

A tradução de “aprender” para o grego é didaskein, e o professor de inglês David Mikics sabiamente notou que didaskein não é citada nenhuma parte de Ilíada como um caminho para apreender bravura ou masculinidade. Somente foi usada nesse contexto. Homero está claramente criando um contraste entre Heitor e seu instintivamente feroz rival, Aquiles.

Enquanto Aquiles nasceu já homem, Heitor teve de aprender andreia. Teve que aprender como ser agressivo e forte o que nos sugere que isto não estava em sua natureza.

Em vez disso, Heitor foi por natureza um homem gentil. Não, não falo de um bonzinho palerma insuportável. Trata-se de um homem genuinamente bom, piedoso, e atencioso com os outros. Há um motivo para ele ser caracterizado assim na Ilíada; por exemplo, enquanto os outros culpavam e se ressentiam por Helena ter começado a Guerra de Tróia, Heitor foi em sua direção para mostrar-lhe compaixão.

Ademais, subsequente a confissão à esposa de que teve que aprender andreia, seu filho caçula, Astyanax, o vê com sua armadura coberta de sangue, e, não reconhecendo o pai, começa a gritar. Heitor, rindo, tira o elmo, pega o filho nos braços e o joga para cima enquanto lhe dá beijos, da forma que vemos hoje os pais fazerem.

Heitor era um bom homem. Esposo carinhoso e pai amoroso.

Todavia ele compreendeu que a bondade deve estar embasada na virilidade. Heitor reconheceu, tal qual Theodore Roosevelt fez milênios depois, que “Se não mantivermos virtudes bárbaras, será de pouco proveito obter as virtudes civilizadas”.

E ele passou sua vida inteira aprendendo aquilo que não era de sua natureza, mas que desejava para viver sustentado em andreia. Aprendeu pela observação e pela prática a ser bravo, destemido, e forte. Heitor se dedicou a educar-se em masculinidade viril.

Heitor: Um companheiro de viagem na jornada pela masculinidade

Me identifico com Heitor. Eu me vejo como um “bom homem”. Sou naturalmente propenso a ser gentil e amigável com os outros. E da mesma forma que Heitor, sou um pai de família. E quanto a ser um andros? Um homem corajoso, feroz, guiado pelo Thumos, fisicamente apto e viril?

Isso é algo que tive que aprender e continuo aprendendo. Não está em minha natureza. Se eu somente seguisse minhas preferências, provavelmente ficaria muito tempo sentado em uma cadeira, jogando vídeo game e comendo nachos. Mas porque eu acredito que desenvolver a andreia é essencial para conseguir arête (excelência) e eudemonia (vigor) como homem, e porque eu valorizo a bondade e anseio que outros tenham a oportunidade de buscar arête também, a cada dia eu me esforço para desenvolver a força e a coragem para assegurar essa possibilidade.

Tenho cruzado com alguns homens que são parecidos com Aquiles. Eles nasceram com andreia. Eles eram naturalmente corajosos, de condição física perfeita, e sentiam-se confortáveis com o perigo mesmo quando eram crianças. Quando conheci esses homens, me senti atemorizado. Como Aquiles, eles encarnam um ideal de virilidade e masculinidade que não posso deixar de respeitar, ainda que sejam um pouco toscos.

No entanto, mesmo sendo inspiradores, esses homens não nos providenciam modelos de como desenvolver esse tipo de andreia. Seria como perguntar ao Usain Bolt como nos tornarmos corredores mais rápidos. Primeiro passo: seja o Usain Bolt. Não é muito útil.

Em vez disso, eu prefiro buscar por homens que são “gentis” por natureza como foi Heitor, mas que tiveram que aprender a ser ferozes. Esses homens terão algumas sugestões a dar. Theodore Roosevelt, Frederick Douglass, Winston Churchill, meu avô, e Eric Greitens são apenas alguns desses “Cavalheiros Bárbaros” em quem procuro um norte de como adquirir uma educação autodidata em andreia.

Boa parte dos homens que encontrei são parecidos com Heitor. Eram bons homens que tiveram que trabalhar para ser másculos. Pode ser muito fácil se sentir inseguro sobre o fato de que constantemente você tem que aprender e reaprender a ser homem. Os similares a Aquiles algumas vezes zombam da ideia de aprender a arte da masculinidade, e demonstram descrença ao saber que outros homens não sabem algumas técnicas desde pequenos, e não encarnam certos traços intuitivamente.

No entanto tal insegurança é inapropriada, e esse tipo de julgamento é improdutivo. Poucos homens saem do útero com pelos no peito ou simplesmente absorvem as habilidades e traços da masculinidade. Muitos grandes homens através da história tiveram que dispor-se intencionalmente a aprender a masculinidade, inclusive Heitor.

Nascer ou aprender. Esses sãos os dois caminhos para a andreia. Para a maioria de nós, aprender é o caminho a ser tomado. É o caminho em que eu estou, ao menos. O site The Art of Manliness é o lugar onde eu compartilho algumas das ideias que coletei na minha jornada. E tem sido ótimo conhecer outros Heitores – bons homens – no percurso, que também tomaram a decisão consciente de aprender a masculinidade.

[*]Brett Mckay. “Hector and Achilles: Two Paths to Manliness”, Art of Manliness, 14 de Novembro de 2016.

Tradução: Jay Messi

Revisão: Humberto Motta




Retirado de: http://tradutoresdedireita.org/heitor-e-aquiles-dois-caminhos-para-a-masculinidade/







[*]

Meu amigo, que texto espetacular!

Eu li sua história de sucesso e serviu-me como forte inspiração nos momentos difíceis. Sua jornada tem me ajudado bastante, a questão de se desenvolver como homem e cristão vêm me esclarecendo bastante.

Obrigado meu irmão, fique com Deus.




Fico feliz em saber que o texto te ajudou e minha história de sucesso também; desejo que Deus te abençoe e tu consiga se livrar desses vícios de uma vez por todas.



Deus te abençoe Smile

Luís Santos.

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Meu diário: https://www.comoparar.com/t199p150-comecando-o-processo-de-reboot?highlight=Luis+Santos

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

25/10/2017, 21:50
Fala, Luís! Paz, irmão! Eu também sou cristão e descobri esse fórum, o E-book e a real possibilidade de vencer isso há uma semana. A sua história tem me ajudado bastante, admito também estar me espelhando na sua experiência e conselhos. Parece que minha visão e compromisso com Deus e com sua Palavra aumentaram desde que comecei o reboot. Sou cristão há 4 anos e há 1 ano e meio vinha lutando em vão sem saber usar as armas que a Bíblia mostra. Como eu disse, parece que minha visão de abriu em relação ao vício. O E-book muito me ajudou e, agora, uni as armas encontradas na bíblia com os cuidados que o E-book também expôs. Gostaria de mais conselhos seus. Se possível, passe no meu diário e me ajude também nessa batalha. Estamos juntos! Parabéns pela sua conquista e que Deus lhe abençoe!

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Luis Santos - Começando o processo de Reboot - Página 7 Empty Re: Começando o processo de Reboot

25/7/2018, 11:56
Bom dia Luis,
Nao sei se você lembra de mim.... estava aqui em 2016. Tive uma recaída forte em 2017 e sumi por um tempo.
Nao tempo nao me livrei do vício. Mas estou voltando com mais força e confiança!!!
Como admiro muito sua história, estou passando aqui novamente e li as msgs do seu diário depois da minha saída.

Luis Santos escreveu:Vou precisar me ausentar por um período, necessito focar em algumas tarefas pessoais, também tenho um concurso, por isso se Deus permitir volto lá pra o final de agosto ou início de setembro.



Abraço a todos,
Que Deus abençoe a cada um Very Happy

Qual concurso você estava fazendo? Pode falar?




Obrigado pelos seus ensinamentos cara!! Seu diário é muito rico de informação e motivador!!
Forte abraço! Very Happy

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