24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

Vão lá, Seeker, Raposo e JovemRenascido! Vão lá e lutem sem dó. Obrigado pelo suporte. Que sejam fortes para enfrentar todo e qualquer desafio que lhes surgir. Saudações!

Segunda feira com muito o que fazer, felizmente. Ainda estou um pouco cansado da correria de ontem, entretanto estou inteiro.Dormi com o corpo dolorido, ainda bem que não ejaculei. No trabalho, público diversificado e novamente uma enxurrada de belas mulheres. E eu aqui, firme aqui em meus propósitos. Não quero nem saber.

Fora de dúvidas que meu maior problema, de fato, vêm sendo as incômodas poluções noturnas. Toda a razão tem o colega Tommy Shelby. Na última vez foi coisa terrível, sexta feira às 23:30, após um sonho com uma garota aleatória. Encharquei a cueca e comecei a sujar até o colchão. Quase chorei e, como de costume, fiz enorme esforço para não dormir novamente. Fico tão arrasado quando ocorrem, por todos os motivos que já andei elencando aqui em meu Diário, que faço questão de não dormir mais. A primeira coisa que me vem à cabeça é ir tomar banho, porém meus pais são muito desconfiados e tal expediente acarretaria uma crise gravíssima aqui em casa, estressados que eu sei que eles são; quando é assim, resisto para ir tomar banho ao amanhecer. Faço grande esforço para não dormir pois, além de já ter tido três poluções amazônicas numa mesma madrugada, com sonhos muito distintos e por vezes até macabros, não é de minha natureza voltar ao sono todo sujo e com a consciência daquilo que sua mente viveu há minutos. Em geral acabo sempre cochilando novamente, por ser uma tarefa mentalmente pesada manter-se acordado, tanto quanto reprimir poluções, sobre o que aliás falarei mais abaixo, tática de guerra que ando empreendendo para casos de iminência de polução. Penso em ligar a TV do meu quarto ou acompanhar algo interessante na Internet (duas coisas, que fique claro, por mim muito bem administradas), todavia minha família também implica muito e novamente apelo para minha força de vontade rumo a alguma estratégia mais amigável.

Pois bem. Na última madrugada de sexta para sábado, após a crise, quase em prantos e transpirando ódio, dei uns socos no travesseiro e pensei comigo, furioso: "Não durmo mais, não interessa. Pode não ser meia noite ainda mas não durmo mais. Não interessa que só me levantarei para o trabalho às seis e ainda seja sexta feira, não durmo mesmo! Que sejam onze e meia, foda-se." Rapidamente acendi a luz do quarto e olhei meu relógio de pulso sobre o rack: 23:50. Sabia. Dei uma ajeitada em meu corpo (se odeio me tocar nas partes íntimas, imaginem nessas horas), constrangidíssimo devido à roupa íntima mais colada do que tudo, às vezes ejaculo às 2 da manhã e às 6 a mancha ainda está muito visível como se houvesse ocorrido minutos antes, respirei fundo transbordando de raiva de tudo e consegui me segurar acordado, com pensamentos a modos de meditação, por cerca de 2 horas, até cochilar e me levantar hirto às 5:20 rumo a um banho para ir trabalhar, obviamente não sem protestos de minha mãe. Diabo! Prefiro passar a madrugada toda acordado do que voltar a dormir depois de polução, mesmo porque, com minha mente agitada, sonho praticamente todas as noites, seja com que temática for (quer dizer, parece que nem de madrugada me desligo...).

Peço desculpas se ficar um pouco longo, no entanto este relato serve para terem mais ou menos uma noção do principal drama que venho enfrentando. Todas as noites antes de dormir, como tenho de certa forma me espiritualizado, arrisco rapidamente uma oração e grito por dentro algo como "Não vou ejacular, não vou ejacular, não vou ejacular! Whoa!", umas três vezes, até respirando fundo. No entanto, tenho percebido que, conforme noções anteriormente adquiridas, preciso me deitar deveras calmo para que o corpo como um todo relaxe e minha noite seja a melhor possível, o que inclui não mexer muito no computador e na TV. Além, noto que parece haver, e faz sentido, um ciclo cerebral de testosterona; mesmo com toda a minha disciplina, quando fico, vamos supor, duas semanas sem poluções, passo a ter duas ou três na semana seguinte. Em suma, tenho conduzido um trabalho verdadeiramente científico no sentido de eliminar por vez estes episódios de minha vida. Entendo que são sequelas do vício e até biologicamente difíceis de serem reprimidos, entretanto sigo batalhando para seu total desaparecimento, e tenho esperança de que serei bem-sucedido em tal intento. Felizmente não venho tendo fissuras ou efeito-caçador, o que já me põe bastante satisfeito.

Estou tão empenhado em acabar com os citados incidentes que venho sido um pouco feliz em técnicas cerebrais de tolhimento, as quais funcionam por vezes até mesmo durante o próprio sono. Felizmente às vezes tem funcionado eficientemente. Tentarei explicar como costumo agir, negócio muito cansativo porém deveras satisfatório. Vamos supor, quando sonho que estou com uma garota numa situação sugestiva, às vezes percebo que posso ficar excitado e tento, mediante instintivo esforço mental, resistir à tentação. Parece que o eu da vigília se incorpora ao eu do sonho num curioso e cansativo processo de condicionamento mental destinado a fulminar a crise de libido. É uma experiência transcendental que, conforme minha luta e esperança, deve se aprimorar nos próximos tempos face à necessidade de ser acionada. Nesse instante, só com a energia mental despendida, costumo acordar, daquela mesma maneira enérgica como acordamos após ejacular, porém por vezes felizmente acordando seco, embora com o pênis em violenta ereção e iminência de ejaculação. A última vez em que consegui reprimir uma polução noturna foi, se não me engano, na madrugada de quinta feira última. Vali-me de tal técnica ao sonhar que estava com uma GP e em vias de iniciar o ato. Consciente do que ocorria, transportei meu consciente para o subconsciente (árdua empreitada...) e consegui acordar, excitadíssimo e já começando a sentir aqueles espasmos que antecedem a liberação do esperma. Comecei então a pensar em Deus e num ambiente espiritualmente equilibrado, ou em outras coisas benfazejas, ao mesmo tempo em que, respiração ofegante e cérebro muito focado em resolver uma questão urgente, comecei a dizer baixo coisas como "Não, não, não vou gozar, não vou gozar", "Não vai acontecer de novo, não vai, não vai!", "Essa noite não, viva o Lobão, essa noite não", e a rezar contínuos e frenéticos Pais-Nossos e Ave-Marias, pensando na paz e numa vida ideal. Assim fiquei por longos minutos, creio que mais de meia hora, trêmulo e efetuando uma manutenção a quente nos meus circuitos neurais, como se consertando um sistema elétrico com a chave-geral ligada e em meio a curtos-circuitos por todo o lado e à iminência de um incêndio. Só depois de me certificar de que o estímulo estava fulminado, não sem antes respirar fundo e agradecer muito a Deus, exausto e ofegante, posicionei-me novamente para dormir, embora ainda um pouco excitado; nessa situação, ainda há algum risco de o sêmen vir com tudo devido ao relaxamento, ou seja, mais alguns minutos de férrea disciplina e de apreensão por alguma eventual distração, o foco tem que ser total, é uma atividade muito cansativa e complicada de ser conduzida, mas que tive que aprender para me livrar dessa desgraça. Após quase uma hora, trêmulo de tamanho cansaço físico e mental, percebi que havia me livrado do monstro e dormi satisfeitíssimo: "Consegui, consegui! Obrigado, meu Deus! Obrigado, céus!" Não me cabia em satisfação e sei que tal ferramenta deverá ser aprimorada caso seja solicitada, tomara que não ocorra tal situação, para ser sincero. Vou dizer de novo, é uma tarefa estrênua.

Sim, é muito difícil, não é sempre que funciona, trata-se simplesmente de lutar contra o próprio instinto masculino, conforme já se comentou por aqui algumas vezes (já cheguei a ter sucesso, a exemplo, em duas ou três noites seguidas, o cérebro implorando por um O, para fracassar na terceira ou quarta; outras noites demandam menos preocupação, embora o façam). Porém, para mim que sofro cronicamente de ejaculações involuntárias e indesejadas, foi uma verdadeira questão de vida e honra. Não é, modéstia à parte, qualquer um que mais de uma vez já andou fundindo sonho e realidade na sanha por sufocar uma manifestação fisiológica considerada indesejada para aquela situação e aquele contexto. Como disse, espero disciplinar minha mente para boas coisas a fim de que toda e qualquer fantasia fique para sempre no passado e nem no subconsciente possa me perseguir. Reconheço o quão difícil é pelejar contra a própria mente, ainda mais se valendo de artifícios que contrariam os próprios limites da determinação humana. Portanto, que tal técnica de evicção de poluções seja utilizada o menos possível (mediante uma minha notável conduta em vigília, é claro), pois sei o quão perigoso vem a ser querer subverter nosso próprio organismo, proceder verdadeira engenharia reversa na tão fantástica máquina humana.

Que fiquem os bons exemplos e que, acima de tudo, sejamos capazes de lutar.

P.S.: Aos que estiverem questionando, respondo-os de bate-pronto: sim, pratico retenção seminal. Considero tal prática elementar para uma plenitude de todos os processos do corpo e para o foco rumo àquilo que realmente interessa. Sem mais.

Quarta feira pegando fogo. Apesar do clima ameno que faz aqui na cidade, estou mais acelerado do que tudo. Desde 00:40, quando aconteceu aquilo lá de novo, para meu desconsolo. Bem devem imaginar. Sim, novamente.

Quem acompanha meu diário sabe que venho enfrentando um problema crônico a respeito de poluções noturnas ultrafrequentes, por mais que venha bravamente trabalhando minha mente no sentido de Reboot e vida plenos. Hoje, após um sonho aleatório, no qual não me lembro se houve ou não situação sugestiva, outra vez ejaculei, outra vez se deu o já tão relatado aqui: desejo por não dormir, cochilo subsequente (e desta vez sonhando que dava uns amassos, todavia felizmente sem novo episódio molhado), banho logo antes das 6 da manhã, medo de os pais descobrirem algo... Melhor nem comentar muito e seguir lutando. Falar nos faz fazer menos.

No trabalho, dia tranquilo em termos de movimento e o mesmo cenário de ontem, com a diferença de que não atendi nenhuma mulher muito atraente (ontem foram duas que muito me chamavam a atenção), embora no recinto como um todo lá estavam, entre tantos tipos urbanos, belos seres de Vênus uma vez mais, sendo eu por vezes obrigado a disfarçar o olhar. A propósito, e com todo o respeito, creio que neste mês de julho a tendência é aparecer muita mulher jovem bonita, devido às férias escolares e de faculdades. Quer dizer, atenção redobrada, a qual já ando praticando com a experiência da presente semana.

Enfim, o negócio agora é seguir focado e pronto para enfrentar qualquer percalço, não há muito o que falar. Ando resolvendo alguns problemas aqui e ficar com posts mais longos por enquanto não é o ideal. A partir de amanhã deva começar a estender um pouco mais minhas considerações a propósito de meu cotidiano de guerra.

Hoje um dia bastante calmo em minha vida e no trabalho. Felizmente, para começo de conversa, não tive polução noturna pela segunda noite seguida, e também não sonhei com nada mais sugestivo.

Curiosamente, o público no trabalho hoje também estava mais, digamos, encarável por meus sentidos. Gente relativamente simples precisando de ajuda e poucas pessoas mais atraentes, como é de costume. Uma ou outra criatura venusiana chamava a atenção aqui ou ali, nada tão perturbador, todavia. Porque vou dizer: há dias em que é difícil...

Cada vez mais vou colocando minha vida em ordem. Entre tantos problemas extratrabalho que venho resolvendo, tenho embalado os estudos para concursos que devem surgir em breve; hoje mesmo, logo ao chegar do serviço, empreendi mais uma bateria de exercícios de matemática, saindo-me muito bem. Aqui em casa tenho vários cadernos cheios de atividades resolvidas, redações, rascunhos e congêneres, fora os que já mandei para a reciclagem. Cadernos grossos, inclusive. Luta é luta. Já cheguei a cravar centenas de exercícios em intrépidas maratonas diárias, sábados inteiros enfileirando redações com rascunho e tudo, coisa de 18 horas diárias dedicadas às tarefas, a ponto de o computador esquentar consideravelmente, minhas mãos e braços doerem e eu ter até sonhos pesados com matérias de Direito e até crises de apneia noturna devido à mente honrosamente sobrecarregada. Antes assim do que poluções noturnas, francamente.

E que não duvidem de que possa levar a cabo novas sagas diárias nos próximos tempos. Afinal, quem já ficou 20 horas seguidas assistindo pornografia tem até a obrigação de aguentar semelhantes jornadas enfiado em leis e cálculos para garantir um bom futuro para si e para os seus.

Também me pauto, quando hora for, pelo lazer. No domingo próximo começo no clube um novo módulo de dança de salão, atividade que me tem feito um bem substancial. Outra coisa que devo conduzir nos próximos dias é uma arranjada nos dentes, tratamento ortodôntico que há anos venho procrastinando e que deve dar uma agradável melhorada em minha aparência.

Minha mente está, acredito, no caminho certo. Como jamais tenho a noção de só me resta lutar, lutar e lutar, porque o resto é consequência. Nem preciso dizer mais nada.

Grande Justiceiro!

Obrigado pela participação no meu diário. Fortaleceu bastante.

Vim aqui ler um pouco de sua história. Ainda estou me habituando ao seu estilo de escrita, bastante diferenciado pra esse espaço. Você tem um evidente talento literário. Já explorou isso de forma mais séria?

Li só as últimas 2 páginas, mas vou lendo aos poucos ao longo dessa semana. Você parece ser bem focado, e pelo modo como tem levado as coisas, diria que com certeza terá sucesso em seus objetivos.

Mais de 200 dias de reboot! Esse é o sonho de muitos aqui! A propósito, como ficam as coisas em relação ao reboot nessa fase? Sente muito desejo? Eu só consegui ficar 85 dias, e a impressão que eu tive é que é bem mais difícil lidar com o desejo sexual estando distante da maldita P. Ou talvez fosse eu mesmo, que nunca tinha experimentado isso (dos 14 aos quase 30 anos, esse foi o tempo máximo que consegui ficar sem P, esse vício é simplesmente ridículo). Enfim, seria legal você falar um pouco sobre essa fase, se ainda sente sintomas, fissura, pensamentos, se sua energia subiu muito, etc.

Queria saber também se você faz exercícios físicos ou cuida do corpo. Li que você faz dança de salão, e rapaz...que atividade! Parece ser perfeito pra um rebooter.

Ah, eu sofro do mesmo mal que você! Hiperatividade cerebral e dos pensamentos. Eu sei exatamente como é isso. Isso é tão rotineiro (o tempo todo, basicamente) que a gente realmente se acostuma. Mas eu posso te dizer que apesar disso, mesmo habituado, esse sintoma não é bom, pois tira uma parte da paz e da concentração (você consegue se concentrar normalmente nas coisas com a "rádio" ligada na cabeça? No meu caso, minha capacidade de concentração e de foco é diminuída por conta disso). Eu melhorei muito depois de um tratamento natural. Acho que o ideal pra silenciar nossa mente é a meditação mesmo. Meu caso estava em um grau tão severo que nem meditar eu conseguia, com 20 segundos já tava mais voz e sons do que 10 tvs em canais diferentes, ligados juntos!

Depois eu leio mais de seu diário, mas gostei muito por enquanto.

Sucesso, meu caro!

vierkenes escreveu:Grande Justiceiro!

Obrigado pela participação no meu diário. Fortaleceu bastante.

Vim aqui ler um pouco de sua história. Ainda estou me habituando ao seu estilo de escrita, bastante diferenciado pra esse espaço. Você tem um evidente talento literário. Já explorou isso de forma mais séria?

Li só as últimas 2 páginas, mas vou lendo aos poucos ao longo dessa semana. Você parece ser bem focado, e pelo modo como tem levado as coisas, diria que com certeza terá sucesso em seus objetivos.

Mais de 200 dias de reboot! Esse é o sonho de muitos aqui! A propósito, como ficam as coisas em relação ao reboot nessa fase? Sente muito desejo? Eu só consegui ficar 85 dias, e a impressão que eu tive é que é bem mais difícil lidar com o desejo sexual estando distante da maldita P. Ou talvez fosse eu mesmo, que nunca tinha experimentado isso (dos 14 aos quase 30 anos, esse foi o tempo máximo que consegui ficar sem P, esse vício é simplesmente ridículo). Enfim, seria legal você falar um pouco sobre essa fase, se ainda sente sintomas, fissura, pensamentos, se sua energia subiu muito, etc.

Queria saber também se você faz exercícios físicos ou cuida do corpo. Li que você faz dança de salão, e rapaz...que atividade! Parece ser perfeito pra um rebooter.

Ah, eu sofro do mesmo mal que você! Hiperatividade cerebral e dos pensamentos. Eu sei exatamente como é isso. Isso é tão rotineiro (o tempo todo, basicamente) que a gente realmente se acostuma. Mas eu posso te dizer que apesar disso, mesmo habituado, esse sintoma não é bom, pois tira uma parte da paz e da concentração (você consegue se concentrar normalmente nas coisas com a "rádio"  ligada na cabeça? No meu caso, minha capacidade de concentração e de foco é diminuída por conta disso). Eu melhorei muito depois de um tratamento natural. Acho que o ideal pra silenciar nossa mente é a meditação mesmo. Meu caso estava em um grau tão severo que nem meditar eu conseguia, com 20 segundos já tava mais voz e sons do que 10 tvs em canais diferentes, ligados juntos!

Depois eu leio mais de seu diário, mas gostei muito por enquanto.

Sucesso, meu caro!

Grande é você, Vierkenes! Obrigado pelas saudações, pelos bons votos, por aparecer em meu Diário. A você, sinceros votos de vitória.

Bom, sobre a questão literária, várias pessoas dizem que escrevo relativamente bem, não sei se é para tanto, se bem que sempre gostei muito de ler e escrever; leio tudo quanto é coisa desde os 2 anos e outra coisa que dizem a meu respeito é que tenho memória fotográfica, de que modéstia à parte não duvido, coisa conjugada com minha inquietação mental, da qual darei conta depois. Confesso que, entre tantas coisas que já tentei na vida, já tentei ser escritor, poeta, tentando emplacar publicações em verso e prosa por estas disputas estilo Prêmio Sesc de Literatura (no qual já quase me escrevi), entretanto percebi que pelo menos por ora não me daria futuro, dado estarmos num País de guildas para absolutamente tudo. Apesar de ainda possuir aqui em casa um acervo com centenas de poemas escritos ao longo de anos, sobretudo quando estava desempregado, tendo chegado a escrever mais de 100 poemas num único dia... Quem sabe um dia, entretanto, por enquanto pretendo me focar em coisas que devem dar mais imediato e substancial retorno.

A respeito de exercícios físicos, sempre coloco meu corpo para se movimentar, embora de maneira não muito condizente com tendências comportamentais usuais. Vamos supor, não faço musculação, embora não descarte a possibilidade de qualquer tempo ingressar numa academia. Não é, todavia, algo para tão já. Do que gosto mesmo é de fazer em casa uns alongamentos improvisados, que aprendi na Internet, para fortalecer minha coluna devido à escoliose, que aparenta estar felizmente sob controle. Já cheguei até a suar bastante numas séries mais pesadas de Pilates improvisado! Com todo o cuidado, é claro, por não haver um especialista me acompanhando. Apesar, acredito que tenho feito certo... Já dança de salão, com efeito, é um negócio que muito me satisfaz. Tenho praticado no clube todos os domingos, conhecido pessoas de certo nível entre as quais garotas muito bonitas! Aparentemente todas comprometidas, por isso enorme cuidado; entretanto, noções de convívio sempre são bem-vindas, sobretudo para um sujeito como eu, de tão historicamente complicado trato social (muitíssimo devido ao vício, diga-se de passagem).

No que concerne a fissuras, felizmente estou bastante tranquilo. Para ser direto, não tenho vontade de assistir pornografia nem de me masturbar. Ficar longe da merda por um bom tempo me fortaleceu sobremaneira, e tomara que no seu caso isto também ocorra. A única coisa que às vezes sinto é um pouco de admiração quando dou de cara com mulheres bonitas aleatoriamente, em especial mulheres reais nos lugares que frequento, e um certo desejo distante, praticamente fulminado, por procurar uma GP, coisa que sei que não me faria bem. Percebo que a abstinência está me fazendo muito bem, razão pela qual aderi oficialmente à tão louvada (e com razão) prática da retenção seminal, que percebo que só traz benefícios ao homem. Também devido à mesma minha energia está bastante elevada para muitas coisas, de modo que consigo desempenhar muito bem tarefas que antes me eram tolhidas pela vontade de recorrer ao vício (agora as más lembranças são como uma névoa matreira da qual rapidamente me desvio), como estudar, um negócio que é no máximo perturbado um pouco por minha "rádio mental", no entanto esta se apresenta agora num volume pouco intenso, como um som qualquer no ambiente, sem maiores implicações em meu rendimento. Tenho, claro trabalhado duro para que tudo isto assim continue. Aqui não há trégua, parceiro de lutas. Nunca.

Só o que de fato tem me decepcionado, isto você já deve ter visto muito em meus relatos, são as poluções noturnas. Infelizmente venho apresentando com muita frequência tal efeito colateral do Hard Mode. Uns têm fissuras diurnas, uns têm crises de estresse (eu também já as tive, embora de um jeito um pouco diferente, falarei um pouco mais abaixo), eu apresento quadro crônico das citadas ocorrências. Faço de tudo ao longo do dia para não ficar pensando naquilo que não se deve, disciplino minha mente a atividades que realmente agregam valor à minha vida... Entretanto, pelo menos uma vez por semana tenho passado por tal constrangimento. E sei, sei que é efeito do "Cold Turkey". Sei que é o jeito de meu corpo implorar pelo prazer maldito que a ele não mais darei. Já andei conversando com Rebooters acerca de teorias freudianas e não duvido de que, com efeito, meus sonhos remetam a um estado anterior de minha mente, o qual me dera prazer, ainda que um prazer imprestável. Tem-se chegado a um consenso de que devem parar logo, mas vou dizer: é um saco! Sem trocadilhos, um pau mesmo! Não aguento mais, de coração. Contudo, é aquele negócio: quem ficou mais de doze anos nessa vida, quem por uma dúzia de anos condicionou aquele cérebro de moleque a agir daquela forma seria até uma besta arrogante se quisesse com oito meses a cabeça totalmente curada, não é mesmo? Fale a verdade.

Apesar dos pesares, sigo lutando. Isto é sagrado.

Vão passar, sei que vão.

E sim, minha mente é aquilo lá mesmo. Pode acreditar. Você diz que sofre de algo parecido e, não obstante não seja eu capaz de afirmar que é tecnicamente a mesma coisa, arrisco-me em dizer com razoáveis precisão e exatidão que deve ser bem isto mesmo! Algo bem no espectro, se me entende. De fato, é um negócio com que eu fui me acostumando (tive que me acostumar, para ser preciso), apesar de reconhecer que em certos momentos dá uma considerável diminuída em meu foco, demandando esforço para esfarelar tais manifestações. Felizmente, hoje é que estou relativamente melhor: em outros tempos, sobretudo em inícios de Reboot, tive as piores crises, coisa de passar mal  mesmo, nem gosto de me lembrar muito, incidentes com arroubos de violência, gritos, tremedeira, inclusive no trabalho, saindo de perto para disfarçar e mesmo assim sendo relativamente notado em meus "chiliques" (dentre os quais falar sozinho, contra o qual ainda tenho batalhado). Sobre tratamentos, eu que já tenho certa tendência ao estresse devido a todo o citado e devido a meu jeito "sangue quente", andei tomando Pasalix (fitoterápico à base de maracujá e salgueiro) e praticando meditações improvisadas, o que andou ajudando, não menos todavia que minha garra.

Afinal, era dificuldade mesmo. Não era só a "rádio" (na qual agora está tocando, baixinho, Caetano Veloso), com canções até sobrepostas, por vezes vinham verdadeiros discursos, palestras, colóquios como se eu estivesse trocando ideia com alguém. Quando não eram fantasias sexuais... Você fala em 10 canais de TV em menos de 20 segundos, eu falo em algo bem semelhante a isto, todavia com imagens e tudo! Verdadeira Smart TV com menus interativos, links, legendas, opções de áudio, notas de rodapé, fluxogramas de lembranças... Pode acreditar, não é conversa de louco! E estou simplificando muito. Tudo isto, ainda bem, melhorou muito, estando bem sob controle apesar de não ter desaparecido por completo, o que em pouquíssimas situações me ocorreu, situações de tremendo choque, uma das quais quando trombei com a imagem, conforme história contada em meu Diário, a que me refiro com a "Fantasma", uma das poucas vezes que meu cérebro parece ter se silenciado de fato. Porém, mediante muito esforço, incluindo-se o próprio Reboot (como andei expondo), o cenário está substancialmente melhor do que antes e até tenho tirado proveito dessa minha intensa atividade cerebral para montar umas metodologias de pensamento (que só eu devo entender, não conseguiria explicar a "linguagem" aqui) direcionadas a atividades como estudos, e tenho sido relativamente feliz!

Que tal felicidade se estenda a você, guerreiro. Desejara até falar um pouco mais, no entanto estou sem tempo e quem sabe retomo nosso diálogo por amanhã. Grande abraço e força de vencedor!

No acompanho de sempre Justiceiro!!! Seus posts ajudam demais!! Grande abraço!

Tommy Shelby escreveu:No acompanho de sempre Justiceiro!!! Seus posts ajudam demais!! Grande abraço!

Obrigado, Tommy Shelby! Rapidamente deixando meus agradecimentos pelo suporte, eu que até para ler por vezes sou acelerado, precisando me concentrar para não perder o fio da leitura...

Saudações e grande abraço!

Saudações, camarada Justiceiro.

Irei fazer um breve comentário...

Você está em uma quantidade elevada de dias é evidente que terás poluções noturnas. Não sei onde estás gastando toda esse energia seminal, pois não o vejo tendo relações sexuais ou utilizando técnicas de masturbação. O único meio que o cérebro terá é eliminar todo excesso de sêmen nas madrugadas - durante o sono.

É chato ter poluções. Você sente aquela sensação de recaída, concordo. Mas terá outro meio de eliminar essa energia sexual? Faça um questionamento.. Somente com socialização não é possível. Eu tinha alcançado os 165 dias de Reboot o ano passado - sem qualquer estímulos virtuais - quando eu não tinha uma atividade que não forçava meu corpo, tinha poluções frequentes. 

E como você sabe que em uma polução vem um sonho enxurrado de fantasias que, consequentemente, é trágico e triste para quem deseja afastar-se da PMO, a única solução é que pratique uma atividade produtiva - nem que seja correr - meu nobre. Não sei se tens tempo suficiente para isso ou se já está fazendo. 

Mas se toda esse energia ficar acumulada não terá escolha - o cérebro fará de tudo para jogar seu sêmen de alguma forma.

No mais, desejo parabenizá-lo pela forma filosófica e boas interpretações em alguns diários, incluindo no meu. Um grande abraço!

RosseauStrong escreveu:Saudações, camarada Justiceiro.

Irei fazer um breve comentário...

Você está em uma quantidade elevada de dias é evidente que terás poluções noturnas. Não sei onde estás gastando toda esse energia seminal, pois não o vejo tendo relações sexuais ou utilizando técnicas de masturbação. O único meio que o cérebro terá é eliminar todo excesso de sêmen nas madrugadas - durante o sono.

É chato ter poluções. Você sente aquela sensação de recaída, concordo. Mas terá outro meio de eliminar essa energia sexual? Faça um questionamento.. Somente com socialização não é possível. Eu tinha alcançado os 165 dias de Reboot o ano passado - sem qualquer estímulos virtuais - quando eu não tinha uma atividade que não forçava meu corpo, tinha poluções frequentes. 

E como você sabe que em uma polução vem um sonho enxurrado de fantasias que, consequentemente, é trágico e triste para quem deseja afastar-se da PMO, a única solução é que pratique uma atividade produtiva - nem que seja correr - meu nobre. Não sei se tens tempo suficiente para isso ou se já está fazendo. 

Mas se toda esse energia ficar acumulada não terá escolha - o cérebro fará de tudo para jogar seu sêmen de alguma forma.

No mais, desejo parabenizá-lo pela forma filosófica e boas interpretações em alguns diários, incluindo no meu. Um grande abraço!

Insigne RosseauStrong, uma vez mais obrigado pela presença e meus bons protestos a você.

Pois é. De fato sofro bastante com os referidos incidentes noturnos e digo a você que tenho sim ocupado meu cérebro e meu corpo com atividades produtivas. Ando estudando para concursos públicos, o que dá uma boa condicionada mental, e também me exercito fisicamente de maneira razoável, seja indo e voltando quase todos os dias (de segunda a sábado) a pé do trabalho (só aí já ando uns 30 km por semana), seja praticando dança de salão no clube que frequento, todos os domingos, e indo e voltando a pé também. Fora isto, vez ou outra também ocupo meus fins de semana e feriados com caminhadas pela cidade, atrás de algo para fazer ou para me exercitar mesmo, eis aliás coisa de que gosto muito, não sabe o bem que caminhadas me fazem! Já cheguei a andar cerca de 40 km num único dia, coisas de 8 horas batendo pernas. Domingo passado mesmo andei uma boa quantidade de horas atrás de um evento que houve por aqui, chegando em casa já à noite e tão cansado que mal consegui dormir devido às dores no corpo. Cansado e feliz, porém.

Mesmo assim, apesar de tudo, sigo tendo ocorrências noturnas em termos de sonhos molhados. Nas duas últimas noites consegui bravamente reprimir que ocorressem novamente, numa das ocasiões sonhando que era molestado por uma minha ex-professora de Literatura, na época já "veterana". Apesar de tudo, pareço felizmente estar, algo lá no fundo de minha turbulenta mente me diz, na rota de controlar em definitivo a mazela. Aquele negócio: minha parte estou fazendo. E como também dizem, é do jogo. São as pedras sobre as quais devemos passar para chegar ao topo da montanha, ainda que por vezes tendo que desviar das mesmas da maneira mais cômoda e categórica possível.

Vencerei e venceremos.

Hoje um domingo daqueles, no melhor sentido. Estou acelerado até agora porque foi um dia e tanto, preciso até me concentrar para não fazer nada errado porque hoje foi movimento do início ao fim do dia. Logo no início da manhã, levantei correndo para resolver uns problemas pessoais ato contínuo à repressão de uma polução noturna, tendo sonhado que me masturbava numa cena... melhor não detalhar. Após um monte de tarefas em casa ajudando a mim e a meus pais, cabeça quente com leituras diversas, as quais também incluíram um pouco de estudo, almocei e fui ao clube. Novo módulo de dança de salão e uma marcante experiência uma vez mais. Outra professora "daquelas", a qual já conhecia de vista, porém o que importa é se tratar de uma muito comprometida profissional. Direi novamente que eis o que importa.

Diga-se de passagem, a dança de salão me traz, com o devido respeito, uma bela e edificante experiência de contato com o sexo oposto, uma coisa como poucas vezes vivi ao longo da minha vida e, conforme costumo dizer, me faz perceber o corpo feminino de maneira racional e respeitosamente prazerosa. Age em meu ser como uma práxis de convívio que, apesar da capacidade de trazer consigo algum grau de sugestionamento, da melhor e mais decente maneira me estimula os sentidos, induzindo-me uma obrigatória maturidade. Acho que consegue entender o que quero dizer. Chega a varrer fantasias para uma dimensão destinada a pensamentos indignos, de modo que cada vez mais se desprendem do meu ser para nunca mais retornar. Admito que às vezes andei, ficava mais no começo, a ficar um pouco excitado, pois lá costumam ocorrer garotas que considero muito bonitas (inclusive duas das professoras, com as quais já tive oportunidade de praticar passos) e o contato é, digamos, intenso e significativo em vários sentidos (trocadilhos inclusos, sempre com o devido respeito); contudo consiste em algo passageiro e pelo que, segundo já andei pesquisando, outros homens também andaram passando. De todo modo, como já disse, é daquelas coisas que a maturidade imposta pelo convívio social faz desaparecer no meio da convivência. Quer dizer, juntando-se os elementos citados, tudo se completa no sentido de me fazer um ser humano cada vez mais digno.

Ao voltar para casa, final de tarde, mais uma bateria de atividades variadas e eis-me aqui agora, somente neste para mim avançado horário, a dar conta de minha rotina. Estou até digitando rápido para não perder tempo. Felizmente tenho conseguido dar conta de tudo, estou satisfeito com o que vivi nas últimas horas, toda boa experiência é bem-vinda, fazendo-nos de uma maneira ou outra acumular experiência e consequente evolução.

Por dias melhores para todos nós.

Justiceiro do Sertão escreveu: Hoje um domingo daqueles, no melhor sentido. Estou acelerado até agora porque foi um dia e tanto, preciso até me concentrar para não fazer nada errado porque hoje foi movimento do início ao fim do dia. Logo no início da manhã, levantei correndo para resolver uns problemas pessoais ato contínuo à repressão de uma polução noturna, tendo sonhado que me masturbava numa cena... melhor não detalhar. Após um monte de tarefas em casa ajudando a mim e a meus pais, cabeça quente com leituras diversas, as quais também incluíram um pouco de estudo, almocei e fui ao clube. Novo módulo de dança de salão e uma marcante experiência uma vez mais. Outra professora "daquelas", a qual já conhecia de vista, porém o que importa é se tratar de uma muito comprometida profissional. Direi novamente que eis o que importa.

Diga-se de passagem, a dança de salão me traz, com o devido respeito, uma bela e edificante experiência de contato com o sexo oposto, uma coisa como poucas vezes vivi ao longo da minha vida e, conforme costumo dizer, me faz perceber o corpo feminino de maneira racional e respeitosamente prazerosa. Age em meu ser como uma práxis de convívio que, apesar da capacidade de trazer consigo algum grau de sugestionamento, da melhor e mais decente maneira me estimula os sentidos, induzindo-me uma obrigatória maturidade. Acho que consegue entender o que quero dizer. Chega a varrer fantasias para uma dimensão destinada a pensamentos indignos, de modo que cada vez mais se desprendem do meu ser para nunca mais retornar. Admito que às vezes andei, ficava mais no começo, a ficar um pouco excitado, pois lá costumam ocorrer garotas que considero muito bonitas (inclusive duas das professoras, com as quais já tive oportunidade de praticar passos) e o contato é, digamos, intenso e significativo em vários sentidos (trocadilhos inclusos, sempre com o devido respeito); contudo consiste em algo passageiro e pelo que, segundo já andei pesquisando, outros homens também andaram passando. De todo modo, como já disse, é daquelas coisas que a maturidade imposta pelo convívio social faz desaparecer no meio da convivência. Quer dizer, juntando-se os elementos citados, tudo se completa no sentido de me fazer um ser humano cada vez mais digno.

Ao voltar para casa, final de tarde, mais uma bateria de atividades variadas e eis-me aqui agora, somente neste para mim avançado horário, a dar conta de minha rotina. Estou até digitando rápido para não perder tempo. Felizmente tenho conseguido dar conta de tudo, estou satisfeito com o que vivi nas últimas horas, toda boa experiência é bem-vinda, fazendo-nos de uma maneira ou outra acumular experiência e consequente evolução.

Por dias melhores para todos nós.

Grande dia, amigo!! Venho marcar minha presença aqui, como de costume, apesar de está afastado do fórum durante alguns dias. Essas danças de salão são ótimas mesmos para o contato com o sexo oposto, não de forma sexual, mas de forma sensual e "viva". Uma vida cheio de afazeres e metas a cumprir, sinônimo de sucesso. Grande abraço!!

Tommy Shelby escreveu:

Justiceiro do Sertão escreveu: Hoje um domingo daqueles, no melhor sentido. Estou acelerado até agora porque foi um dia e tanto, preciso até me concentrar para não fazer nada errado porque hoje foi movimento do início ao fim do dia. Logo no início da manhã, levantei correndo para resolver uns problemas pessoais ato contínuo à repressão de uma polução noturna, tendo sonhado que me masturbava numa cena... melhor não detalhar. Após um monte de tarefas em casa ajudando a mim e a meus pais, cabeça quente com leituras diversas, as quais também incluíram um pouco de estudo, almocei e fui ao clube. Novo módulo de dança de salão e uma marcante experiência uma vez mais. Outra professora "daquelas", a qual já conhecia de vista, porém o que importa é se tratar de uma muito comprometida profissional. Direi novamente que eis o que importa.

Diga-se de passagem, a dança de salão me traz, com o devido respeito, uma bela e edificante experiência de contato com o sexo oposto, uma coisa como poucas vezes vivi ao longo da minha vida e, conforme costumo dizer, me faz perceber o corpo feminino de maneira racional e respeitosamente prazerosa. Age em meu ser como uma práxis de convívio que, apesar da capacidade de trazer consigo algum grau de sugestionamento, da melhor e mais decente maneira me estimula os sentidos, induzindo-me uma obrigatória maturidade. Acho que consegue entender o que quero dizer. Chega a varrer fantasias para uma dimensão destinada a pensamentos indignos, de modo que cada vez mais se desprendem do meu ser para nunca mais retornar. Admito que às vezes andei, ficava mais no começo, a ficar um pouco excitado, pois lá costumam ocorrer garotas que considero muito bonitas (inclusive duas das professoras, com as quais já tive oportunidade de praticar passos) e o contato é, digamos, intenso e significativo em vários sentidos (trocadilhos inclusos, sempre com o devido respeito); contudo consiste em algo passageiro e pelo que, segundo já andei pesquisando, outros homens também andaram passando. De todo modo, como já disse, é daquelas coisas que a maturidade imposta pelo convívio social faz desaparecer no meio da convivência. Quer dizer, juntando-se os elementos citados, tudo se completa no sentido de me fazer um ser humano cada vez mais digno.

Ao voltar para casa, final de tarde, mais uma bateria de atividades variadas e eis-me aqui agora, somente neste para mim avançado horário, a dar conta de minha rotina. Estou até digitando rápido para não perder tempo. Felizmente tenho conseguido dar conta de tudo, estou satisfeito com o que vivi nas últimas horas, toda boa experiência é bem-vinda, fazendo-nos de uma maneira ou outra acumular experiência e consequente evolução.

Por dias melhores para todos nós.

Grande dia, amigo!! Venho marcar minha presença aqui, como de costume, apesar de está afastado do fórum durante alguns dias. Essas danças de salão são ótimas mesmos para o contato com o sexo oposto, não de forma sexual, mas de forma sensual e "viva". Uma vida cheio de afazeres e metas a cumprir, sinônimo de sucesso. Grande abraço!!

Nobre Tommy Shelby, muito obrigado pela estima! Minha dedicatória de sucesso a você e também um grande abraço

Saudações, guerreiros!

Presente segunda-feira bastante movimentada no serviço: coisas para fazer, movimento, vários importantes acordos estatais fechados e no meio do grande público muita, mas muita mulher bonita, sendo que uma só, atendida lá pelas 11 horas pela colega de setor na mesa ao lado da minha, já valeria talvez pelo dia todo. Fiquei na minha, nada de conversa, resistência extreme hard level. Houve outras lá e cá, só que aquela lá já correspondeu a uma cavalar dose diária de responsabilidade. Satisfação a toda prova, no melhor sentido.

Ao chegar em casa, com a mente como de costume em compenetrado ritmo, dediquei-me a escrever mais uma redação como preparação a concursos que devem vir. Depois, entrei um pouco na Internet, com práticas rotineiras do tipo de verificar e-mails e o pouco de redes sociais que utilizo (nada muito perigoso), a seguir ouvir um pouco de música, ver alguma TV e vir aqui dar conta da minha e nossa guerra. Minha mente é acelerada, não adianta. As coisas surgem borbulhando ferozmente, como lava escapando de um vulcão em erupção. Tenho vício de fazer tudo conciliando rapidez e eficiência, sobretudo tenho tentado lapidar tal natural tendência no sentido de me sair da melhor maneira possível nas coisas a que me proponho nesta única vida. Para terem uma ideia, até digitar estou digitando rápido. Acredito que conseguirei ser bem-sucedido em tal empreitada.

Tanta coisa tenho buscado, tanta vontade tenho de mandar meu passado em definitivo para o crematório que em alguns momentos parece que já estou numa dimensão correspondente ao "lá". Preciso tomar cuidado para mais fazer do que falar e não perder os fio da meada que teço. Para quem há pouquíssimo tempo estava aonde estava, assumo que já me sinto vencendo na vida.

Pés no chão, apesar de tudo. Maturidade e coragem. É saber onde estou e onde pretendo chegar. E nesse aspecto creio que estou afiado. Melhor, como diria um colega meu, colocar uma pedra sobre o que passou, não há outra saída. O resto é consequência.

O resto é consequência.

Justiceiro do Sertão escreveu: Saudações, guerreiros!

Presente segunda-feira bastante movimentada no serviço: coisas para fazer, movimento, vários importantes acordos estatais fechados e no meio do grande público muita, mas muita mulher bonita, sendo que uma só, atendida lá pelas 11 horas pela colega de setor na mesa ao lado da minha, já valeria talvez pelo dia todo. Fiquei na minha, nada de conversa, resistência extreme hard level. Houve outras lá e cá, só que aquela lá já correspondeu a uma cavalar dose diária de responsabilidade. Satisfação a toda prova, no  melhor sentido.

Ao chegar em casa, com a mente como de costume em compenetrado ritmo, dediquei-me a escrever mais uma redação como preparação a concursos que devem vir. Depois, entrei um pouco na Internet, com práticas rotineiras do tipo de verificar e-mails e o pouco de redes sociais que utilizo (nada muito perigoso), a seguir ouvir um pouco de música, ver alguma TV e vir aqui dar conta da minha e nossa guerra. Minha mente é acelerada, não adianta. As coisas surgem borbulhando ferozmente, como lava escapando de um vulcão em erupção. Tenho vício de fazer tudo conciliando rapidez e eficiência, sobretudo tenho tentado lapidar tal natural tendência no sentido de me sair da melhor maneira possível nas coisas a que me proponho nesta única vida. Para terem uma ideia, até digitar estou digitando rápido. Acredito que conseguirei ser bem-sucedido em tal empreitada.

Tanta coisa tenho buscado, tanta vontade tenho de mandar meu passado em definitivo para o crematório que em alguns momentos parece que já estou numa dimensão correspondente ao "lá". Preciso tomar cuidado para mais fazer do que falar e não perder os fio da meada que teço. Para quem há pouquíssimo tempo estava aonde estava, assumo que já me sinto vencendo na vida.

Pés no chão, apesar de tudo. Maturidade e coragem. É saber onde estou e onde pretendo chegar. E nesse aspecto creio que estou afiado. Melhor, como diria um colega meu, colocar uma pedra sobre o que passou, não há outra saída. O resto é consequência.

O resto é consequência.

Grande texto!!

Rotina muito boa, e ver mulheres "reais" são de grande importância/ajuda para nossa mente. "Melhor uma cabeça cheia na hora certa, do que cabeça vazia na hora errada", não se culpe pelo excesso de pensamentos, porém tentar controlar o excesso é uma boa prática. Saudações, Justiceiro!!

Tommy Shelby escreveu:

Justiceiro do Sertão escreveu: Saudações, guerreiros!

Presente segunda-feira bastante movimentada no serviço: coisas para fazer, movimento, vários importantes acordos estatais fechados e no meio do grande público muita, mas muita mulher bonita, sendo que uma só, atendida lá pelas 11 horas pela colega de setor na mesa ao lado da minha, já valeria talvez pelo dia todo. Fiquei na minha, nada de conversa, resistência extreme hard level. Houve outras lá e cá, só que aquela lá já correspondeu a uma cavalar dose diária de responsabilidade. Satisfação a toda prova, no  melhor sentido.

Ao chegar em casa, com a mente como de costume em compenetrado ritmo, dediquei-me a escrever mais uma redação como preparação a concursos que devem vir. Depois, entrei um pouco na Internet, com práticas rotineiras do tipo de verificar e-mails e o pouco de redes sociais que utilizo (nada muito perigoso), a seguir ouvir um pouco de música, ver alguma TV e vir aqui dar conta da minha e nossa guerra. Minha mente é acelerada, não adianta. As coisas surgem borbulhando ferozmente, como lava escapando de um vulcão em erupção. Tenho vício de fazer tudo conciliando rapidez e eficiência, sobretudo tenho tentado lapidar tal natural tendência no sentido de me sair da melhor maneira possível nas coisas a que me proponho nesta única vida. Para terem uma ideia, até digitar estou digitando rápido. Acredito que conseguirei ser bem-sucedido em tal empreitada.

Tanta coisa tenho buscado, tanta vontade tenho de mandar meu passado em definitivo para o crematório que em alguns momentos parece que já estou numa dimensão correspondente ao "lá". Preciso tomar cuidado para mais fazer do que falar e não perder os fio da meada que teço. Para quem há pouquíssimo tempo estava aonde estava, assumo que já me sinto vencendo na vida.

Pés no chão, apesar de tudo. Maturidade e coragem. É saber onde estou e onde pretendo chegar. E nesse aspecto creio que estou afiado. Melhor, como diria um colega meu, colocar uma pedra sobre o que passou, não há outra saída. O resto é consequência.

O resto é consequência.

Grande texto!!

Rotina muito boa, e ver mulheres "reais" são de grande importância/ajuda para nossa mente. "Melhor uma cabeça cheia na hora certa, do que cabeça vazia na hora errada", não se culpe pelo excesso de pensamentos, porém tentar controlar o excesso é uma boa prática. Saudações, Justiceiro!!

Grande Tommy Shelby! Obrigado pelas palavras e meus francos votos de vitória.

Mais um dia vencido. Depois do feriado, quarta-feira daquelas à flor da pele.

Logo a primeira atitude do dia, adivinhem? Reprimir uma polução noturna. Tive à madrugada, por volta das 4:30, um pesadelo que começou comigo de carona num veículo dirigido pela "Fantasma" já citada em meu Diário. Porém, era como se de fato ela fosse um fantasma, era vista apenas como um vulto falante a guiar o carro rumo a uma casa qualquer, casa esta na qual me vi só, tremendo de medo de topar com, conforme minha história, a fotografia que destruiu minha autoestima no ano passado (outro dia sonhara que todos em meu redor falavam da foto e a reproduziam por toda a parte, só porque ainda corro risco de ter uma crise diante daquela imagem, apesar de estar aos poucos superando o trauma). Dentro do tal imóvel, encontrei outra garota com a qual perdi grande chance, isso lá na adolescência, e passamos a transar, de forma que saí correndo ao perceber que atingiria o orgasmo e começava a passar mal com medo de ejacular, consciente de que era um sonho, acreditem. No sonho, encharquei minha cueca e tive uma violenta crise de choro, praguejando pelo estranho sobrado. Muito nervoso, acordei e, para minha grata surpresa, percebi que estava seco. Aleluia! Entrei a orar e agradecer a Deus da maneira como costumo fazer, em retribuição à franquia do místico-sobrenatural face a meu sacrifício de todas as noites, tudo isto, que fique claro, muito excitado e tendo já aqueles perigosos espasmos no pênis. Iniciei minha meditação-oração improvisada e pus-me a relaxar pouco a pouco (descobri que, numa tal situação, qualquer movimento brusco, qualquer respiro fundo pode levar a um súbito derramamento de esperma, mesmo com a ereção já quase finda), assim ficando por cerca de 30 minutos até me certificar de que não mais haveria riscos. Quando é assim costumo ir ao banheiro urinar para relaxar da melhor maneira a musculatura peniana, e foi o que fiz, apesar do frio cortante que tem feito na cidade nos últimos dias, ainda mais às 5 da manhã (imagine ir tomar um banho em tais circunstâncias, com uma família como a minha? Quem lê meu diário sabe, só devo ser ainda mais grato a tudo quanto possível nessas horas).

Como já não demorasse mais tanto para ter de me arrumar para ir ao médico e depois ao trabalho, nem dormi mais, tendo dado uma boa espairecida na cama para espantar o frio. Segui o dia com práticas relativamente cotidianas, de modo que o que realmente impactou na presente jornada foi o tenso início de manhã, mais uma provação da qual felizmente consegui sair vitorioso, tão intensa que valeu boa parte das minhas considerações diárias por aqui.

Tudo faço e farei para que as coisas só melhorem daqui por diante.

Parabéns por ter resistido a mais uma provação e seguir firme no seu reboot, meu caro Justiceiro!

Continuo na torcida por ti!

Avante!

Seeker escreveu:Parabéns por ter resistido a mais uma provação e seguir firme no seu reboot, meu caro Justiceiro!

Continuo na torcida por ti!

Avante!

Obrigado, Seeker! Um sonoro avante a todos nós.

Mais um dia intenso. Levantei-me cedo, felizmente seco e com uns sonhos ignoráveis, rumo a outra jornada de trabalho, a qual, conforme era de se esperar, intensa, dado que o feriado fez que o movimento, novamente de pessoas de todo tipo, se distribuísse de forma intensa ao longo da semana, acredito que até sábado deverá ser assim. No serviço, apesar de um cenário geral não muito dotado de situações que poderiam ser chamadas de sugestivas, tudo se concentrou num só ato. Para mim, um teste e tanto: atendi a jovem de longe mais bela que hoje apareceu por lá. Só isso. Circunstância daquelas de todos ficarem olhando.

Fui homem de verdade, fui maduro, fui profissional. Prossegui meu dia com caráter, embora deva admitir, logicamente no bom sentido, que aquela valeu pelo dia todo. E não fui a única. Agora digitando acabo de me lembrar que houve outra, perto do horário de almoço... Era menos chamativa do que a outra, entretanto exigiu de mim novamente toda a minha firmeza e responsabilidade de cidadão adulto e consciente das coisas do mundo, não mais um moleque afundado neste vício que nos "zumbifica" aos poucos e do qual sair é sem dúvida uma das coisas mais difíceis do mundo para um ser humano.

No mais, praticamente nada a declarar. A aventura de hoje, somada a alguns exercícios de matemática resolvidos e à busca por um condicionamento mental ideal, formam um contexto que só pode me levar longe.

Sexta-feira vigorosa. Dormi muito bem tendo, curiosamente, uma das poucas noites de minha vida adulta a respeito da qual posso afirmar não me lembrar de ter sonhado com nada, se bem que já criança era quase assim. Minha mente é tão pulsante, tão frenética, o tempo todo e sob praticamente qualquer circunstância, que isto é coisa muito rara de se acontecer, verdadeiro evento. Enfim, levantei-me cedo em meio ao frio cortante que tem feito aqui na cidade nos últimos dias e fui adiantar algumas coisas a respeito do trabalho e outras tarefas a desempenhar ao longo da vigília.

Com tudo cumpri e venho cumprindo bem. Aquele trabalho, sinceramente, atendendo ao público e dando de cara com tudo quanto é tipo de gente, é um verdadeiro termômetro da minha capacidade de convívio. E mulher bonita de sobra... No meio de crianças, idosos, tipos mal-encarados, estrangeiros perdidos, praticamente todos os dias se destacam umas, digamos, belezas aleatórias. Hoje mesmo atendi uma.

Fora tudo isto, praticamente nada a declarar. Cheguei em casa, resolvi mais algumas pendências, estudei um pouco (concursos à vista) e sigo dando conta de tarefas várias, que muito bem ocupam minha mente. Estou esperançoso num futuro promissor para mim e para os meus. Algo me diz e direi a vocês: parece próxima minha chance de vencer na vida.

Sábado cheio do que fazer, felizmente mais um dia honrosamente carregado. Acordado desde antes das seis da manhã em pleno frio de menos de 10 °C aqui na cidade, fui trabalhar disposto a tudo. Movimento, gente feia e gente bonita por toda parte, cheguei em casa e me entreguei a umas leituras a título de estudo, para depois complementar outras tarefas a que já me havia proposto. Agora estou aqui, dando conta de meu dia e já me preparando para resolver outras coisas antes de dormir e de, amanhã, ter mais um dia de cabeça satisfatoriamente cheia e aulas de dança no clube novamente.

Não posso parar, sinto que não posso. A despeito de praticamente não ter mais com o que me preocupar em termos de fantasias, vez ou outra alguma coisa ainda me lembra "traumas" e me dão uma acelerada no cérebro (mais acelerado do que já é). O curioso e maravilhoso é que ando lidando bem com estes fenômenos, como o que ocorreu hoje assistindo a um telejornal em que uma certa matéria me lembrou o caso da "Fantasma" e suas implicações em termos de fantasias não-sexuais e possivelmente, se "forçar a barra", softcore. Estou passando por cima de tudo, não interessa.

Justiceiro do Sertão escreveu:

RosseauStrong escreveu:Saudações, camarada Justiceiro.

Irei fazer um breve comentário...

Você está em uma quantidade elevada de dias é evidente que terás poluções noturnas. Não sei onde estás gastando toda esse energia seminal, pois não o vejo tendo relações sexuais ou utilizando técnicas de masturbação. O único meio que o cérebro terá é eliminar todo excesso de sêmen nas madrugadas - durante o sono.

É chato ter poluções. Você sente aquela sensação de recaída, concordo. Mas terá outro meio de eliminar essa energia sexual? Faça um questionamento.. Somente com socialização não é possível. Eu tinha alcançado os 165 dias de Reboot o ano passado - sem qualquer estímulos virtuais - quando eu não tinha uma atividade que não forçava meu corpo, tinha poluções frequentes. 

E como você sabe que em uma polução vem um sonho enxurrado de fantasias que, consequentemente, é trágico e triste para quem deseja afastar-se da PMO, a única solução é que pratique uma atividade produtiva - nem que seja correr - meu nobre. Não sei se tens tempo suficiente para isso ou se já está fazendo. 

Mas se toda esse energia ficar acumulada não terá escolha - o cérebro fará de tudo para jogar seu sêmen de alguma forma.

No mais, desejo parabenizá-lo pela forma filosófica e boas interpretações em alguns diários, incluindo no meu. Um grande abraço!

Insigne RosseauStrong, uma vez mais obrigado pela presença e meus bons protestos a você.

Pois é. De fato sofro bastante com os referidos incidentes noturnos e digo a você que tenho sim ocupado meu cérebro e meu corpo com atividades produtivas. Ando estudando para concursos públicos, o que dá uma boa condicionada mental, e também me exercito fisicamente de maneira razoável, seja indo e voltando quase todos os dias (de segunda a sábado) a pé do trabalho (só aí já ando uns 30 km por semana), seja praticando dança de salão no clube que frequento, todos os domingos, e indo e voltando a pé também. Fora isto, vez ou outra também ocupo meus fins de semana e feriados com caminhadas pela cidade, atrás de algo para fazer ou para me exercitar mesmo, eis aliás coisa de que gosto muito, não sabe o bem que caminhadas me fazem! Já cheguei a andar cerca de 40 km num único dia, coisas de 8 horas batendo pernas. Domingo passado mesmo andei uma boa quantidade de horas atrás de um evento que houve por aqui, chegando em casa já à noite e tão cansado que mal consegui dormir devido às dores no corpo. Cansado e feliz, porém.

Mesmo assim, apesar de tudo, sigo tendo ocorrências noturnas em termos de sonhos molhados. Nas duas últimas noites consegui bravamente reprimir que ocorressem novamente, numa das ocasiões sonhando que era molestado por uma minha ex-professora de Literatura, na época já "veterana". Apesar de tudo, pareço felizmente estar, algo lá no fundo de minha turbulenta mente me diz, na rota de controlar em definitivo a mazela. Aquele negócio: minha parte estou fazendo. E como também dizem, é do jogo. São as pedras sobre as quais devemos passar para chegar ao topo da montanha, ainda que por vezes tendo que desviar das mesmas da maneira mais cômoda e categórica possível.

Vencerei e venceremos.

Então, a ideia da falta de atividades físicas no que tange o aparecimento de poluções noturnas não está alicerçada. Sua experiência é verídica e confirmada, caro Justiceiro. Dei uma hipótese do que poderia ser, mas você conhece seu corpo mais de que um médico.

Só você poderá saber o motivo do surgimento de tais poluções, mas terá que se esforçar com os questionamentos e tirar várias conclusões a respeito.

Justiceiro do Sertão escreveu: Sábado cheio do que fazer, felizmente mais um dia honrosamente carregado. Acordado desde antes das seis da manhã em pleno frio de menos de 10 °C aqui na cidade, fui trabalhar disposto a tudo. Movimento, gente feia e gente bonita por toda parte, cheguei em casa e me entreguei a umas leituras a título de estudo, para depois complementar outras tarefas a que já me havia proposto. Agora estou aqui, dando conta de meu dia e já me preparando para resolver outras coisas antes de dormir e de, amanhã, ter mais um dia de cabeça satisfatoriamente cheia e aulas de dança no clube novamente.

Para honrá-lo, minhas saudações, Justiceiro.

Acordar de manhã no friozinho não é fácil para ninguém. Porém, com muita disposição você levantou-se com muita garra enfrentar a luta. Devo dizer que estou passando por atividades semelhante a essa, alguns dias da semana combino com uma das estudantes para acordar 4:30 da manhã e direcionarmos para o centro estudantil.

O bom disso, é que temos mais tempo para trabalhar no que queremos, seja para ler um livro ou cumprir com certos compromissos.

´

Justiceiro do Sertão escreveu:Não posso parar, sinto que não posso. A despeito de praticamente não ter mais com o que me preocupar em termos de fantasias, vez ou outra alguma coisa ainda me lembra "traumas" e me dão uma acelerada no cérebro (mais acelerado do que já é). O curioso e maravilhoso é que ando lidando bem com estes fenômenos, como o que ocorreu hoje assistindo a um telejornal em que uma certa matéria me lembrou o caso da "Fantasma" e suas implicações em termos de fantasias não-sexuais e possivelmente, se "forçar a barra", softcore. Estou passando por cima de tudo, não interessa.

Você é um rapaz que sabe superar os problemas, Justiceiro. Mesmo sendo um cara que passou por diversos traumas durante a adolescência como no caso da fantasma e diversas garotas atraentes, possui a convicção de que as fantasias o pode levar para uma recaída trágica. 

Só de pensar na determinada garota de roupa, com bastante elegância, é um motivo para o cérebro virá-la de lado e vê-la como objeto. Muito cuidado nesse sentido..

Insigne RosseauStrong, sinceros agradecimentos pelas mais que felizes colocações. Quanta paciência e prestatividade em analisar em detalhes trechos de meus tão costumeiramente extensos escritos! Novamente obrigado, nessas horas tenho mania detalhista e por vezes até eu mesmo tenho trabalho em ler as coisas que eu próprio escrevo...

Pois é, de fato acho que modéstia à parte aprendi muito bem a conhecer meu corpo para me livrar das poluções noturnas. Com efeito, é uma tarefa mentalmente pesada, que exige de mim controle rigoroso de pensamentos ao longo do dia e da noite, verdadeiro treino de condicionamento mental, semelhante à formatação da cabeça para estudos (e inclusive ajuda nos mesmos!). Vejo-me obrigado a, grosseiramente, implantar em meu "software cerebral" toda uma nova linguagem de programação. Já tenho um psíquico inquieto, quer dizer, parece-se com autêntica musculação psicológica nível "treino de campeão", 24 horas por dia. Como você disse, são questionamentos, deliberações, tomadas de decisão o tempo todo em situações muito corriqueiras, coisas do tipo "Vai mudar de canal? Cuidado com o que pode aparecer, passa direto que você sabe o que tá passando domingo a essas horas na emissora", ou "Viu aquele vulto? Sim, com essa cabeça frenética que conclui rapidamente sobre muita coisa você já percebeu que é uma garota bem daquelas que te chamam muito a atenção, não é? Então, faz favor, não olha que, mesmo se você não ficar fantasiando, só esse processo de reparar já vai fazer aquela imagem e o desejo subconsciente configurarem um "cookie" na sua programação psíquica e de noite já sabe!..." Sim, é um negócio incrivelmente dinâmico, que me demanda postura altiva e madura para seguir vivendo em paz, qualquer deslize, qualquer rápida desviada do foco já configura um subliminar gatilho para, se não uma situação de desconforto durante a vigília (coisa já praticamente inexistente, dado inclusive que é relativamente fácil de fulminar), uma "vingança noturna", como costumo dizer. Sei que é assim porque, além de eu ter ao longo de minha vida me exposto de forma massiva à pornografia, chegando a sessões de 20 horas diárias ou quase, antes disso sempre tive uma imaginação fértil e tendente à intensa criação de fantasias, obstáculo sobre o qual felizmente tenho passado.

Parágrafo curto e necessário por aqui: enquanto digito essas palavras, havendo há pouco falado sobre a TV, não é que meu pai vem me falar que passou por um programa de televisão bem aos moldes daquilo que andei dizendo, e justamente do qual me lembrei ao digitar as referidas palavras? Desconversei inteligentemente a respeito da "atração", da qual não trarei pormenores e na qual, numa das vezes com que dei de cara, vi cidadã muito parecida, se não for a própria, com uma das garotas com que perdi chance.

Quanto a levantar cedo, hábito que não abandono nem aos finais de semana. Por vezes me levanto às 6 da manhã em pleno domingo fazendo vigorosos alongamentos de meu corpo e gesticulando intensamente no sentido de espantar qualquer má-vontade. Chego a levantar por vezes até de madrugada para estudar ou acompanhar coisas produtivas, como leituras, vídeos ou programas de TV interessantes (por sinal, logicamente no bom sentido, os melhores são exibidos nesses horários, quando criança achava uma atração acordar a casa em plenas 5 da manhã para assitir Telecurso 2000, Globo Ciência...)

A propósito de fantasias, felizmente sinto que estou, modéstia à parte, numa superação constante. Conforme já andei tecendo superficialmente, cada vez menos me sinto estimulado por coisas que vejo por aí e, quando ocorre, cada vez me saio melhor em passar por cima das pedras e seguir minha estrada. Lembro-me sempre das coisas que vivi, quantos e quantos traumas (e muitos "antitraumas", como me refiro, em definição já dada páginas atrás no meu Diário), inclusive devo dizer, embora meio clichê motivacional, que o que mais me faz perseverar são as recordações daquilo que a pornografia me fez perder. Chego a ter lembranças repentinas em situações como lavando as mãos para comer ou após ouvir aqui ou ali uma palavra furtiva que remeta a dada situação (olhe como minha mente é pródiga em assimilações rápidas, em frações de segundo), quando não acordo à noite tendo pesadelos, molhados ou não, que me aturdem os pensamentos chegando a me levar a crises de insônia e choro. O caso da "Fantasma", para constar, não foi na minha adolescência, embora já a conhecesse de vista. Aconteceu já há poucos anos, fase de adulto jovem, quando engatava as primeiras tentativas de Reboot. Levou-me a uma das maiores decepções de minha vida, a qual felizmente tenho passado por cima, e que à época só piorou quando dei de cara, após perder minha grande chance com ela, com uma sua fotografia em redes sociais, a qual por ora não descreverei por mexer muito com meus sentimentos e julgar desnecessário, fotografia esta na qual ela surge em meio a uma pose e contexto não necessariamente sexuais, mas que foram avassaladoramente de encontro a uma série de enfoques pessoais e devaneios românticos meus, uma imagem que parecia condensar em si mil significados a respeito de nossos (e sobretudo meu) contextos pessoais, de forma que cheguei a ficar mal, beber e emagrecer 10 kg em uma semana... No meu Díario há mais, chegaria depois a ver num programa de TV o que possivelmente seria a tal imagem, mudando rapidamente de canal; ela é "famosinha" nas redes sociais, gosta de se exibir em poses de modelo e chegou a estrelar uns outdoors publicitários em sua cidade. Por causa disto passei a ser energicamente policiante com redes sociais, nas quais só entro em caso de necessidade.

Enfim, sobre ter cuidado ao relembrar certas imagens, tenho agido muito bem em tal panorama. A pior lembrança que venho tendo é a da "Fantasma", que em termos sexuais, como disse, não oferece muito risco, sendo uma imagem que talvez nem chegue a softcore (precisaria forçar muito para conceber mentalmente algo a mais diante daquela foto), correspondendo mais à ressurreição de um monte de lembranças cotidianas minhas em várias áreas; sei que é difícil explicar, mas o curioso é que o trauma a mim legado por aquela fotografia é tão intenso em termos sentimentais de natureza menos sugestiva que parece ter bloqueado quase por completo quase toda insinuação sensual ali existente, embora a mesma tenha sua presença ali. Quer dizer, parece que foi um mal que veio para bem eu ter topado com aquela postagem a qual, se me angustiou por meio de uma verdadeira dissecação de pensamentos/sonhos supérfluos-melosos meus, afastou-me, por meio do abalo psicológico, da possibilidade de contato com coisas mais explícitas, educando-me a melhor utilizar as redes sociais, a melhor lidar com os elementos da conduta humana como um todo e a tomar vergonha na cara para embalar num Reboot de uma vez por todas. Ou seja, curiosamente, de certo modo até agradeço à "Fantasma" (que por excelência seria ela naquela foto, por ser uma lembrança intensa e que andou me perseguindo praticamente o tempo todo e por toda parte) por ter dado aquela esporada a que eu me firmasse no propósito de largar de vez a pornografia. Muito embora ainda sofra um bocado por ter perdido aquela garota e ter trombado com uma foto dela que praticamente narra, a título até um tanto premonitório, percepções minhas sobre minha vida e o mundo. Sendo sincero, eu até poderia descrever aquela imagem aqui para o pessoal, o abalo vem sendo por mim superado, porém penso que ainda não é o momento, ainda me arrepio um pouco e tento fugir de coisas que lembram aquela situação (até fazendo referência às considerações do nobre Boinador); além do que, não é impossível que possam ocorrer fantasias com o caso (se querem que eu seja direto, serei: sim, ela é high level mesmo, e tomem cuidado que aquela foto ainda deve estar lá no Facebook com uns bons milhares de compartilhamentos e curtidas para comprovar). Também, face àquilo tudo de que já tratei sobre ajustes de todo o robusto complexo psíquico, melhor não ficar lembrando muito, por vários motivos, alguns dos quais já elencados.

Novamente ao nobre colega meus agradecimentos e um grande abraço e força para lutar. Lembremo-nos do que perdemos para termos o caráter de seguir lutando.

E hoje mais um domingo fervilhando. Logo às 6:30, um frio medonho aqui na cidade, pulei da cama, alonguei improvisadamente meu corpo e dediquei-me a uns estudos para um concurso que deve ocorrer em breve. Leitura daquelas de iniciação de um material com o qual meu contato é relativamente de há pouco tempo. Após, fui resolver alguns problemas em termos de arrumação de quarto, de passar lustra-móveis em minhas coisas  e me arrumar para sair. Dança de salão no clube.

Almocei e segui, passos rápidos e altivos, rumo à aula. Novamente uma tarde marcante, cheia de mulher bonita (no bom sentido) e de convívio. A professora, à qual já conhecia por frequentar o clube, confesso que é, assim como a anterior, fisicamente muito atraente para a minha preferência, situação a qual tenho honrosamente vencido. Não tem conversa, cada vez mais a abstinência me tem feito enxergar as pessoas como humanos que realmente são, em outros tempos já teria no mau sentido pirado com a presença daquela mulher. Modéstia à parte, muitos pontos para mim.

Cheguei em casa e agora passo aqui por este nobre espaço para dar conta de meu domingo. Gastei um tremendo tempo só respondendo às considerações do colega RosseauStrong por considerá-las, conforme o humorista Marco Bianchi, "assaz pertinentes" (viva minha adolescência, ou melhor, o que prestou dela), e quase nada além disto tenho a declarar sobre mim mesmo neste hoje.

Portanto, vou ficando por aqui mesmo e que sejamos, da melhor maneira, seres humanos.