Diario de um viciado em crise

Kusmin escreveu:Agora a noite, muito ansioso e com grande agitação mental,  mente povoada de cenas de filme adulto, foda... Tentei meditar aliviou um pouco a fissura grande, vou ficar estudando ate passar a vontade, não gosto de dormir com esses pensamentos na mente

Mais que vencedor escreveu:Isso aí cara, o caminho é esse.

As tentações sempre vão existir. Vc não pode é "conversar" com elas, como alguém que negocia. Resista a elas e trate-as com indiferença, como se vc ignorasse alguém batendo na porta: com pouco tempo, não tendo uma resposta, a pessoa vai embora. E sobre as lembranças, simplesmente se concentre em alguma atividade e use bastante os sentidos. Mais forte que as fantasias (que são irreais) é tudo aquilo que é real. Pra afastar o irreal, se concentre no real.

Lupuswp escreveu:Oi Kusmin. Tenho tido quedas na MO mas fiquei sem P por 7 dias, estava agitado e ansioso. Senti isso em poucos dias. Regular o sono não é fácil mas evitar o celular, tentar deitar cedo, depois de ter feitos várias coisas é um caminho. Leitura ajuda antes de dormir, ajuda a dar sono, cansa o cérebro. Vi seu vídeo no YouTube. Estou te acompanhando.

Enviado pelo Topic'it

TheMan escreveu:

Kusmin escreveu:Agora a noite, muito ansioso e com grande agitação mental,  mente povoada de cenas de filme adulto, foda... Tentei meditar aliviou um pouco a fissura grande, vou ficar estudando ate passar a vontade, não gosto de dormir com esses pensamentos na mente

Salve, Kusmin! Tudo bem contigo?

Concordo com o que você falou. Normalmente dormir logo em seguida após ter esses pensamentos nos leva a querer recair - ou, pelo menos, a ter polução noturna. Não compensa no final das contas.

E saber que você continua firme no Reboot me deixa muito feliz! De verdade. Parabéns!

Forte abraço!

Kusmin escreveu:Estava analisando minha rotina, e percebi que meus momentos de estudo tem se transformado em gatilhos para que a ansiedade e tudo que veem dela me ataque. Acredito que preciso introduzir uma recompensa no final para que possa re-estabelecer, o habito do estudo de forma mais efetivo e prazeroso. Aceito sugestões rs.

Abraço

Kusmin escreveu:Hoje me peguei refletindo sobre como a partir do momento que deixamos de sentir pena e culpa de nos mesmo, e realmente começamos a nos responsabilizar e tomar consciência dos nossos atos tem um poder transformador extraordinário na nossa vida e no mundo ao nosso redor.

O NoFap para mim não tem sido simplesmente uma luta ao vicio mas é uma mudança de toda a minha estrutura de vida, mental, física, social, e etc. É encontrar aquele meu eu-autentico, me aperfeiçoar e crescer enquanto pessoa, é contribuir para o mundo. O mundo nos da a vida, nos sustenta, temos que retribuir todos esses benefícios que ganhamos, quando desperdiçamos a vida com o vicio não somos os únicos afetados, todos ao nosso redor sofrem com isso.

Dizem os especialistas que somos a soma das 5 pessoas mais próximas, ao seja somos influenciadores e somos influenciados. Como estamos influenciado? O quanto somos influenciados? Estamos contribuindo ? Estamos melhorando o mundo ao nosso redor? Vamos recriar nossos conexões! A vida, a natureza, as pessoas, tudo que é bom e belo esta conectado, o vicio nos desconecta da vida, nos tira do momento presente, nos leva a fuga e nos afasta das pessoas.

Nesse período de NoFap não procure apenas recuperar a reconexão sexual, mas sim a social! Poxa! Vamos praticar a empatia, a compaixão, o companheirismo, valorizar nossos familiares, amigos, companheiros, ate mesmo os desconhecidos, todos tem valor!

Kusmin escreveu:Salva Galera! Essa noite tive uma insonia que faz um tempo que não tenho rs. Custei a dormir, finalmente quando era mais ou menos umas 2hs da madrugada, consegui pegar no sono através da meditação. Resultado acordei péssimo de manha, mas não deixei isso abalar meu dia, me alimentei primeiro o estomago, depois o espirito com a meditação, resolvi não ir a aula de manha e ficar em casa estudando, acabou que foi bem produtivo.

No fim da tarde foi correr na orla da praia com um amigo, e como é bom correr na praia, o ar parece que é diferente feito de outra substancia rs. Vejo como aproveito pouco essa maravilha que tenho a menos de 3km da minha casa. Estabeleci como meta ir la pelo menos uma vez na semana.

Foi um dia bom, que tinha toda para ser ruim, o importante lidarmos com os problemas que aparecem no caminho da melhor forma, e não deixar que os mesmos decidam qual vai ser o resultado do nosso dia!

Abraços!

Kusmin escreveu:Gostaria de compartilhar um acontecimento que aconteceu ontem a noite também que perturbou bastante o meu sono rs.

Apos voltar da corrida, fui ao supermercado com minha irmã, na saída do supermercado começou a chover e como ela estava doente foi direto para o carro, e fui guardar as compras... Nesse tempo chegou um menino que fica no estacionamento, próximo ao carro, como estava guardando as compras em meio a chuva, e acreditei que ele veio pedir dinheiro... fui logo o dispensando, contundo ele tinha vindo me oferecer ajuda! Ele ficou assustado com minha dispensa um tanto rígida, tinha assustado o menino, me controlei a aceitei a ajuda e logo terminamos de guardar as compras. Na saída dei a ele um pão de forma com um pacote de biscoito. E perguntei pq estava ali no meio da chuva, ele me disse com um sorriso no rosto que precisava trabalhar, o menino devia ter em torno de doze anos, isso partiu meu coração.

Chegando em casa, não consegui dormir a noite, fiquei muito a respeito da situação, me senti inicialmente culpado por ter agido com preconceito com o pobre garoto, que na minha mente dei o nome de Carlos rs, não sei por qual motivo rs. E dizem que demonstramos nossa grandeza no mundo como tratamos as pessoas abaixo da gente, tratar o chefe bem é fácil, mas o chefe que trata bem os funcionário esse sim é um nome de valor, assim sendo o modo como tratei Carlos naquele momento fui o menor e mais vil dos homens! Contudo deixei esse pensamento de culpa de lado com certeza não iria ajudar em nada na vida de Carlos, mas me senti responsável por ele, por poder ajuda-lo de alguma maneira, conversando, dando esperança, tudo que for humanamente possível, ele é uma pessoa e como tal merece todas as oportunidades, e mesmo em meio aquela vida sem oportunidades ainda tinha um belo sorriso no rosto. Enquanto nos privilegiados que temos uma casa, uma cama, comida farta, não valorizamos tais coisas e vivemos a resmungar e reclamar, quem somos nos para julgarmos Carlos?

Hoje voltando da faculdade passei perto do supermercado e não o encontrei, perguntei a um vendedor na rua se o tinha visto e sabe o horario que ele parece aparece por ali, ele me informou que não tinha horário padrão que era aleatório. A partir disso vou procurar todos os dias voltando e da faculdade passar por ali ate que possa encontrar Carlos novamente, conhece-lo e ajuda-lo no que puder!

Kusmin escreveu:Gostaria de compartilhar um acontecimento que aconteceu ontem a noite também que perturbou bastante o meu sono rs.

Apos voltar da corrida, fui ao supermercado com minha irmã, na saída do supermercado começou a chover e como ela estava doente foi direto para o carro, e fui guardar as compras... Nesse tempo chegou um menino que fica no estacionamento, próximo ao carro, como estava guardando as compras em meio a chuva, e acreditei que ele veio pedir dinheiro... fui logo o dispensando, contundo ele tinha vindo me oferecer ajuda! Ele ficou assustado com minha dispensa um tanto rígida, tinha assustado o menino, me controlei a aceitei a ajuda e logo terminamos de guardar as compras. Na saída dei a ele um pão de forma com um pacote de biscoito. E perguntei pq estava ali no meio da chuva, ele me disse com um sorriso no rosto que precisava trabalhar, o menino devia ter em torno de doze anos, isso partiu meu coração.

Chegando em casa, não consegui dormir a noite, fiquei muito a respeito da situação, me senti inicialmente culpado por ter agido com preconceito com o pobre garoto, que na minha mente dei o nome de Carlos rs, não sei por qual motivo rs. E dizem que demonstramos nossa grandeza no mundo como tratamos as pessoas abaixo da gente, tratar o chefe bem é fácil, mas o chefe que trata bem os funcionário esse sim é um nome de valor, assim sendo o modo como tratei Carlos naquele momento fui o menor e mais vil dos homens! Contudo deixei esse pensamento de culpa de lado com certeza não iria ajudar em nada na vida de Carlos, mas me senti responsável por ele, por poder ajuda-lo de alguma maneira, conversando, dando esperança, tudo que for humanamente possível, ele é uma pessoa e como tal merece todas as oportunidades, e mesmo em meio aquela vida sem oportunidades ainda tinha um belo sorriso no rosto. Enquanto nos privilegiados que temos uma casa, uma cama, comida farta, não valorizamos tais coisas e vivemos a resmungar e reclamar, quem somos nos para julgarmos Carlos?

Hoje voltando da faculdade passei perto do supermercado e não o encontrei, perguntei a um vendedor na rua se o tinha visto e sabe o horario que ele parece aparece por ali, ele me informou que não tinha horário padrão que era aleatório. A partir disso vou procurar todos os dias voltando e da faculdade passar por ali ate que possa encontrar Carlos novamente, conhece-lo e ajuda-lo no que puder!