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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

7/10/2019, 00:25
Saudações a todos!
Vou contar toda história do meu vício PMO, tentando ser sincero para ajudar outras pessoas a ver como isso pode destruir nossas vidas.

Bom, nunca fui tão bom em guardar datas e lembranças de infância etc., mas me lembro um pouco raramente que quando tinha aproximadamente talvez entre 9 a 11 anos, eu comecei sentindo impulsos que não entendia e quando me dei conta do que estava acontecendo, eu já estava pegando uma das bonecas grandes de minha irmã, levantando a saia dela e esfregando o pênis nela, eu não ejaculava e nem sabia o que estava fazendo, mas aquela sensação era de fato prazerosa, e neste momento, aparentemente meu cérebro já se acostumara à uma nova “sensação”, que nunca mais me deixaria o mesmo novamente.
Alguns anos depois, comecei com outras coisas, os programas de TV aberta que passavam de madrugada, de filmes eróticos, programas que falavam de sexo, canais de SexShop, programa da tarde da banheira e até desfiles de biquinis, etc., já me deixavam louco; e quando me dei por conta já começara a me M. compulsivamente e sem parar.

Com o tempo isso foi piorando, pois começou me afetar com minha família também, pois já com uns 12 a 13 anos, comecei uma tara compulsiva por uma prima morena que eu tinha, ela era alta e magra e eu era louco por ela, acho que isso começou depois que em um certo dia, quando fui visita-la, eu fui usar o banheiro da casa dela e quando abri a porta ela estava só de camiseta e sem nada no corpo, foi um flash, eu pedi desculpas e fechei a porta e ela ainda disse algo tipo “tudo bem, sem problema”, então, depois deste dia, sempre fui tentando de todas as formas possíveis para a ver nua e sempre sem êxito, até que um dia, fiz um buraco numa parede de um banheiro de uma casa que minha família tinha, e como esta prima sempre ia na casa dos meus pais visitar, esperei, mas para minha desgraça, meus pais descobriram o plano e eu fui extremamente envergonhado neste dia.

Ainda na casa dos 12 a 13 anos, eu cheguei numa fase pervertida de minha vida, comecei a me envolver com meninas da minha rua, duas meninas pra ser preciso, elas deviam ter uns 10 a 12 anos, eu me lembro raramente, que eu cheguei a mostrar o pênis a elas várias vezes, cheguei a colocar o pênis na boca delas, via a vagina delas também várias vezes, dei o pênis nas mãos delas para que elas o tocassem também, na época eu nem sabia que existia masturbação, cheguei uma vez tentar introduzir meu pênis na vagina delas, mas não deu certo, eu era muito novo, meu pênis era bastante flácido e a vagina delas eram muito pequenas e fechadas e nada desenvolvidas, e eu nem sabia direito onde introduzir, então ficamos só nisso por um tempo, até que aos poucos fomos parando.

Já com meados 14 anos, eu já estava maior fisicamente e então, compulsivamente sempre tentava ver esta prima minha sem roupa, já cheguei a me esconder debaixo de camas aguardando-a entrar no quarto pra se trocar e nunca tive êxito. E o pior é que isso acabou acontecendo com outras primas, trabalhei uns anos numa fazenda em que um tio meu tomava conta e ele tinha uma prima mais velha que eu, e advinha o que acontecia, eu tinha uma tara imensa por ela também, mas com ela tinha um respeito maior, já que eu tinha medo do pai dela.

Bom, porque estou contando estas coisas? Simples, se você parar pra pensar vai ver que quando um homem procura no próprio cunho social familiar este tipo de “entretenimento” obviamente já se percebe que há uma certa incapacidade de procurar em outros meios sociais.
Isso mesmo, eu já começara a me tornar imensamente tímido e introvertido, a ponto de não conseguir mal falar com certas garotas em certas situações.

Mas isso só piorou ainda mais minha tara por PMO, conheci ainda mais todos os programas de TV possíveis a ponto de ficar monitorando a TV quase que 24 horas consecutivas, e acabei descobrindo praticamente todos canais abertos que mostravam algum tipo de programação que me fosse “interessante” para PMO.
Nesta época descrita entre os 14 a 15 anos, não existia popularmente celulares nas mãos da maioria dos garotos da minha idade e por isso a TV era o único recurso disponível.
Nesta idade eu tinha um amigo da minha rua que era um amigo de infância, ele era mudo e partilhava da mesma forma de viver que eu, exatamente com todos os impulsos e vícios.
Então sempre tentávamos ver as nossas primas peladas, tanto as minhas como as dele, e nunca tivemos muito êxito, por isso sempre ficávamos plugados na TV constantemente.
Mas nunca tivemos uma amizade estranha, sempre fomos caras que respeitavam uma certa distância, poderíamos até ver uma P. juntos em alguma situação, mas nada de M. juntos ou um na frente do outro, isso era meio repulsivo pra nós.

Um certo dia, numa de minhas aventuras na sala frente à TV, descobri que um de meus irmãos (irmão e irmã) tinha visto a cena, de minhas mãos debaixo das cobertas se movimentando na PMO e depois deste dia, eu fui zoado e envergonhado por eles por um bom tempo prolongado, até que com o tempo e a idade eles tiveram idade suficiente para descobrir que isso não era de fato uma brincadeira, mas sim uma coisa íntima da pessoa e acabaram parando, mas aquilo gerou mais um grande constrangimento para mim por anos, nem tinha como me defender.

Bom o tempo foi se passando e aos 16 anos aproximadamente, nada de nós conseguirmos nossa primeira transa, começou sendo um calvário pra nós dois, andamos juntos por muito tempo e nem mesmo uma mulher nua, nunca conseguimos ver. Mas o problema é que isso começou se potencializar também pra nós dois, pois com o tempo, começamos a rodear casas de vizinhos e tentar ver mulheres trocando de roupa com janelas abertas, até mesmo uma prima deste meu amigo tomando banho já tentamos ver várias vezes, mas nunca conseguimos nada.

Até que certo dia, um primo deste meu amigo que era mais velho alugou uma fita vhs erótica numa locadora, fomos pra casa deste meu amigo, finalmente assistimos um filme pleno, sem tarjas, sem cortes e escrachado! Estávamos em três e fomos revezando e indo no banheiro para M. mas nada de M. em grupo ou na frente um do outro.
Num outro dia, fomos fazer o mesmo com um novo filme, na casa do primo deste meu amigo, e pra minha surpresa ele levou a irmã dele que tinha um ano a menos que eu, eu fiquei louco por ela neste dia, mas pra nossa infelicidade, minha irmã foi até lá ver o que estava acontecendo, chamou minha mãe e minha mãe foi lá e descobriu tudo, meteu esporro neste primo do meu colega e nós fomos envergonhados grandemente.

Bom, passados alguns dias, comecei partilhar deste lixo que é a P. com um primo meu também e pra minha surpresa ele houvera descoberto um acervo de revista Pl... no terraço da casa dele, estavam escondidas e eram do pai dele. E pouco tempo depois já começava a internet a pouco a pouco entrar nas nossas vidas, os primeiros computadores e as primeiras internet discadas bem devagarinho, e quando nos demos conta, lá estávamos nós pesquisando P. na internet.

Mas a esta altura, nada de sexo, nada de socialização, nada de se enturmar na escola e nem mesmo namoradas. Nossas famílias, pelo menos a minha principalmente, já achavam que eu poderia ter homossexual, contendo severas suspeitas, mas de certa forma não levantava suspeitas porque, afinal de contas eu era jovem e não tinha maldade ainda...

Na média dos 16 a 17 anos, tinha um gay na nossa rua que vivia tentando dar em cima de nós dois (meu amigo e eu), acredito que ele supostamente desconfiava que nós fossemos homossexuais, e sempre tentava investir e nós éramos conhecidos, então nunca alimentamos nada, até que um dia... meu amigo e eu resolvemos fazer um teste, uma experiência, dar uma chance a ele e finalmente transar de alguma maneira, já estávamos desesperados para ter a sensação de colocar o pênis em algum lugar que não fosse nas nossas próprias mãos.
Chamamos este conhecido, ele foi todo animado, na casa deste meu amigo que ficava sozinho por períodos prolongados durante o dia (isso sempre potencializou muito nosso vício em PMO, esta falta de supervisão dos pais), então meu amigo foi primeiro, entrou no banheiro com o gay, e para surpresa, após alguns minutos, saiu fazendo sinal que não deu certo. Então foi a minha vez, entrei lá, o cara pegou no meu pênis com a mão, começou a apalpar, colocou na boca e nada dele enrijecer, mas não tive reação nenhuma, e então ele desistiu e saiu dali frustrado, e eu e meu amigo surdo acabamos descobrindo que não éramos gays e que não era a nossa praia.

Ainda na casa dos 17 anos, e eu sofria ainda mais com este vício PMO, pois já terminando o ensino médio e eu não parava com isso, já era um vício comum na minha vida, mas as outras áreas da minha vida eram drasticamente afetadas, na escola, já terminando o ensino médio e eu nunca havia beijado uma garota, as garotas da sala tinham uma suspeita bem sorrateira de que eu era gay, mas nunca se certificaram pois eu era muito atraído por elas, me lembro que numa sala de aula eu tinha uma colega que chegava ficar se esfregando em mim, mas eu como virgem, nunca tive reação nenhuma, era uma timidez desgraçada.

Até que um dia, meus pais se mudaram de cidade! Saímos de uma cidade considerada interior de estado, e fomos pra uma grande cidade ao lado da capital do estado! E lá se iam embora todos os meus contados, amigos, colegas, possíveis namoradas, transas e tudo que um dia poderia ter.

Não era algo de outro mundo, eram apenas 150km de distancia de minha antiga cidade, mas pra um garoto de 17 anos, isso cortara todos os vínculos que eu possuía com meu antigo passado.
Passando para os 18 anos, eu comecei trabalhar aos poucos, e comecei no vício da internet fortemente, já que já iniciava a era da banda larga, primeiro nos jogos, fui viciado em jogos por um tempo, alguns anos nem lembro certo por quanto tempo, se foram 2 ou 3 anos, mas acabei enjoando, pois não havia “satisfação” nos jogos, ou seja não satisfazia meus fortes impulsos sexuais, e acabei me desinteressando rapidamente.

Então num certo dia, esta minha prima de minha antiga cidade, em plenos 17 anos aproximadamente, foi com sua família visitar a minha, aproveitando que minha cidade é cidade de praia, ela foi à praia, e quando voltou precisou tomar um banho.
E advinha o que me aconteceu, de repente lá estava eu olhando em uma fresta na parte inferior da porta, e acabei satisfazendo meu desejo e sonho de uma vida, finalmente vi esta minha prima nua, com todos seus atributos.
Na hora foi surreal, corri com uma toalha cobrindo o pênis e fui direto pro quarto me M., mas para minha surpresa ou desgraça, eu já estava tão enraizado na PMO que o que eu vi nem foi lá tão grandes coisas realmente, é claro que no dia devo ter me M. umas 8 ou 9 vezes, mas depois com o tempo nem me M. mais lembrando daquilo.

Bom ainda com 17 anos quase fazendo 18 anos, nesta minha nova cidade, eu já começara com os primeiros indícios de HOCD, não sabia nada a respeito, assisti tanto P., vi tantas vezes homens enfiando o pênis em vaginas e anus, que um dia, comecei a ter uma curiosidade em como era aquilo, e buscar novas formas de prazer, me interessei em saber como seria aquela sensação, então aos poucos comecei a usar objetos de casa e introduzi-los no anus para aos poucos tirar a dor, me acostumar e ver como era a sensação.
Eu passei meses e depois anos, tendo esta prática esporadicamente, não era algo contínuo, eu fazia, ficava alguns dias, as vezes meses e até anos sem o fazer, mas volta e meia sentia uma fissura e fazia novamente, aquilo era uma novidade pra mim, eu tinha repulsa em qualquer relacionamento afetivo ou sexual com homens de verdade, mas com aquilo eu fazia e sentia até prazer, já que excitava o anus e me masturbava ao mesmo tempo, causando uma sensação nova.
Mas logo vi que aquilo começou se tornando um vício acoplado a PMO.
Os anos foram passando e este vício ficou inativo por alguns meses e hora por alguns anos até.

Passando alguns anos, já chegando aos 19 ou 20 anos, eu já estava no meu primeiro emprego, saia de casa as 05:50h aproximadamente, e trabalhava entre 07:00h e 17:00h, e pouco tempo depois a P. começou me afetar no trabalho, comecei assistindo coisas leves, ganhando espaço ou território, e quando me dei conta, estava regularmente acessando sites famosos e assistindo todos os tipos de vídeos, e pra surpresa me masturbando várias vezes durante o horário de trabalho também, já cheguei fazer isso 4 a 6 vezes num dia no trabalho, até as mulheres do meu trabalho eu já olhava com olhar fulminante de desejos, pois as olhava como objetos, olhava pra elas e só via seios e traseiros, e ficava louco, mal conseguia conversar sem maldade, até que um dia, um dos funcionários me flagrou assistindo P. no computador, na hora foi extremamente vergonhoso, pois eu já estava numa igreja há quase um ano e era referência de “cristão” naquele lugar, ele me deu as cacetadas iniciais e depois pra não me envergonhar mais, não falou mais do assunto, mas eu mais uma vez fui severamente envergonhado nesta ocasião.

Eu sempre ia e voltava pro trabalho de ônibus e no trajeto era vergonhoso, não conseguia tirar os olhos de decotes ou nádegas das mulheres, ficava o tempo todo olhando. Uma vez eu vi um cara olhando desta forma para as mulheres, secando descaradamente, eu achei repugnante, mas logo me vi naquele cara, tentei um pouco me mudar e parar com isso nos primeiros dias mas nunca consegui.
Como citado anteriormente, por volta dos 19 anos eu comecei numa igreja, foi realmente um refrigério no início, consegui por períodos prolongados me abster de PMO, logo no início consegui me libertar de vícios severos de internet como eram na época Orkut e msn, e até os impulsos HOCD, mas nunca me contive totalmente da internet.

Logo no início de minha trajetória na igreja, eu já conheci várias jovens, como era “carne nova” no pedaço tanto no bairro e na igreja, não foi difícil aceitar aprovação de possíveis pretendentes, mas aos 19 anos sendo virgem, era bem difícil, eu havia beijado apenas duas garotas na vida, e nunca havia feito sexo.
Até que um dia, conheci minha primeira namorada, ela era tudo que um homem gostaria, principalmente um que fosse viciado em PMO, ela tinha um corpo tipo violão, então só aí já dá pra entender o que estou dizendo, tinha um traseiro enorme e era muito visada por isso, e de repente lá estava ela “nas minhas mãos”, não demorou nada até que começamos sair e namorar, e logo nos primeiros amassos, chegamos a transar, foi nossa primeira vez, tanto minha quanto dela, ela era de igreja tradicional, destas que sexo só depois do casamento, e eu que era virgem já estava com o mesmo pensamento, nosso pensamento inicial foi, podemos transar, mas depois vamos casar.

Bom a primeira vez foi épica, lá estava ela bem na minha frente, minha primeira mulher ao vivo e a cores, que eu podia tocar e finalmente fazer “tudo o que sempre sonhei”! Foi realmente bom, não foi perfeito como todos dizem, mas foi nossa primeira vez. Mas logo depois de alguns dias, começaram a surgir os primeiros problemas, os meus vícios de PMO, de fato reduziram com minha prática regular de sexo com uma mulher tão maravilhosa, mas os prejuízos do vício de PMO, logo começaram a surgir! Eu estava drasticamente prejudicado com a PMO, só conseguia olhar para as mulheres como objetos, era possessivo e obsessivo, e logo comecei a sufocar demais a moça, ficando insuportável o relacionamento.

Bom, depois de algum tempo começamos a fazer um curso técnico, ganhamos uma bolsa, escolhemos o mesmo curso e acabamos ficando na mesma sala, e lá estávamos nós. Com o passar dos dias, eu fui ficando um super cristão insuportável, comecei sufocar a moça em todos os sentidos praticamente. Até que ela se encheu de tudo isso e passados alguns dias terminou comigo, foi arrasador, e o pior, na sala de aula ela escolheu o pior cara da sala (pior aos meus olhos) e começou a se relacionar com ele, sair e ficar.

Aquilo me aborreceu tanto que eu abandonei o curso! Mas para minha infelicidade, ela era da minha igreja, do meu bairro, e como não queria sair da igreja, tive que suporta-la por anos, depois, até que ela se casou e se mudou, e eu finalmente tive um pouco de paz. (isso depois de uns 4 anos)
Logo depois do término, eu me afundei profundamente na PMO, logo no início, devido a abstinência de sexo, eu comecei a buscar P. visando garotas parecidas com minha ex., e fui me afundando cada vez mais nisso. Também tive recaídas em relação ao HOCD, e as vezes, acabava praticando penetrações anais com objetos como forma de obter ápices de prazer, em novas práticas, mas sem nem mesmo olhar P. homossexual, nunca tive interesse nisso, o que me excitava eram os orgasmos obtidos com isso, o que potencializava na masturbação peniana ao máximo.

Aproximadamente um a dois anos foram se passando, ela saiu pra curtir a vida, ficou com vários caras, fez tudo que queria, acho (apenas acho) que ela não chegou transar com ninguém, por causa da igreja, mas não duvido tanto também, mas enquanto isso eu me contive, parei com os níveis de P. a praticamente zero, foquei na igreja, no trabalho, tive uma depressão prolongada, que durou de 1 a quase 3 anos, mas a igreja (DEUS, somente ele) me ajudou bastante a superar a depressão, pois sentia uma angústia tão grande, que cheguei a perder a vontade de viver, chegando ao fundo do poço, e aos poucos fui me apegando a Deus e me recompondo aos poucos, seguindo com a igreja, via essa ex. constantemente na igreja, volta e meia ela aparecia com um namorado novo. Cheguei tentar reatar o namoro, mas fui drasticamente humilhado por ela.

Até que um dia, cuidando da minha vida, indo para um retiro da igreja, conheci minha atual esposa, foi algo novo, eu nem tinha interesse em conhecer ninguém, só estava querendo ficar em paz e bem comigo mesmo, no início fomos nos conhecendo aos poucos, começamos a conversar, a sair, tomei coragem, conhecia a família dela, sofri um preconceito gigantesco pela família dela, que possuíam muitas pessoas com salários altos, e eu um pobre assalariado ganhando pouco mais que um salário mínimo era envergonhado, mas bola pra frente, cheguei tomar coragem para pedi-la em namoro, e depois aos pais dela, que fizeram um pouco caso, mas depois com o tempo, quando viram que eu gostava de verdade da filha deles, acabaram gostando muito de mim também, ou ao menos me suportando.

Mas nesta nova jornada, quem me apareceu? A Ex. veio com tudo, querendo reatar, querendo voltar, tentou tudo quanto foi forma possível de investida, pra minha infelicidade começou trabalhar num lugar próximo de onde eu trabalhava, e até no ônibus começou me perseguir. Mas eu me mantive firme, sempre fui educado e tive compaixão, mas a mágoa era tão grande que criou um certo trauma em mim, e eu não conseguia nem olhar pra ela, que me dava um aperto forte no coração, como se sentisse algo ruim, até hoje sinto isso ao vê-a, como se olhasse para alguém que houvera me feito mal, e eu não consegui voltar mais, e no início vi que o sentimento por minha atual namorada não era tão forte, mas decidi prosseguir, deixei a ex. pra trás, ela insistiu, e eu fui maldoso, nunca disso um não pra ela, até que um dia no trabalho ela me ligou, e eu tive que dar um ultimato, conversei com ela, e educadamente, nem lembro como foi, mas disse que estava seguindo com minha vida, ficamos conversando umas duas horas, e neste dia eu usei o telefone fixo da empresa pra retornar a ligação pra ela e tomei uma advertência escrita e tive que pagar a ligação, que foi nem lembro uns 70 a 150 reais, que descontaram do meu salário.

Bom, consegui seguir com minha vida, alguns anos depois, esta ex. casou-se, e depois de alguns anos, eu descobri que minha namorada era prima de segundo grau da minha ex. e elas se detestavam. Mas finalmente a ex. casou-se e mudou de bairro e consequentemente de igreja, e eu finalmente tive descanso.
Mas não parou por aí, tive minha primeira vez com minha namorada, nem me lembro como foi, pois já estava tão potencializado sexualmente com os problemas de relacionamento, abstinência de sexo e vicio de PMO que foi algo normal pra mim, mas foi a primeira vez de minha esposa, até hoje eu sinto um pouco isso, pois eu poderia ter valorizado mais, foi uma pena, mas ficamos felizes juntos, começamos manter relações sexuais regularmente, sempre foi bem legal, mesmo que a igreja não permitisse, sempre tivemos em mente que nosso compromisso era com Deus primeiramente e depois com a igreja, não ligávamos muito.

Passados alguns anos, eu com a rotina do sexo, acabei começando a fantasiar durante o sexo transas com a ex., acabei buscando PMO e até HOCD, volta e meia estava afundado nisso e acabou se tornando algo normal na minha vida.
Alguns anos depois eu já estava com minha namorada há uns 5 anos, e minha avó que sempre morou com minha família faleceu, foi um choque gigante pra mim e minha família, ela era minha segunda mãe, e me criou desde pequeno. Após este episódio eu finalmente tomei muita coragem e vi na vida uma necessidade de viver, e finalmente criei coragem e fiquei noivo de minha esposa.

Ficamos noivos cerca de um ano e marcamos a data do casamento, neste período, continuamos nossa vida, o sexo regular, eu com os vícios em PMO e HOCD, e até que nos casamos, eu achei que iria finalmente me livrar do maldito vício da PMO, mas infelizmente não foi flores como eu pensava!
Durante muitos anos eu pensei que após casado, iria me livrar do vício da PMO, m nunca consegui viver sem isso.
Sempre me iludindo com a ideia de que quando quisesse pararia, mas nunca consegui parar.

Me casei com 28 anos, e agora com 29 anos e um ano de casado, percebo que o vício de PMO não vai cessar por questões externas, mas a decisão tem que partir de mim.

Retornando ao assunto da minha primeira namorada, no sexo com ela, eu tive um grande problema com Ejaculação Precoce, tinha que ejacular 2 a 3 vezes antes de conseguir manter uma relação mais aceitável e prolongada, e só conseguia isso, porque como a idade ajudava e os hormônios estavam aflorados, conseguia manter ereções por períodos prolongados, e me recompunha bem rapidamente, possibilitando retornar mais rapidamente e mantendo relações mais prazerosas, mas mesmo assim a ejaculação era sempre bem rápida e eu nem cheguei a ter neste período de um ano de namoro, a experiencia de fazer esta namorada ter um orgasmo por exemplo, pelo menos não que eu me lembre.

Recentemente, há alguns dias, percebendo que estava viciado em PMO, eu finalmente procurei na internet como se livrar disso, então encontrei o fórum como parar e conheci o reboot, tentei uma vez pela primeira vez, há um tempo atrás, abri um diário, era outro e-mail antigo e nem me lembro os dados, contei superficialmente minha história, muitos me incentivaram a contar a história pra minha esposa na época, mas não era nada aceitável, eu tinha o vício do HOCD também, e não tinha nem sequer coragem de dizer isso no fórum, muito menos contar pra minha esposa e ainda tinham uns sem noção que insistiam na ideia, e isso só me deixava mais frustrado, consegui em meu primeiro reboot, me manter limpo 3 dias, mas pra minha infelicidade, eu que já estava louco por sexo, briguei feio com minha esposa no terceiro dia e eu fiquei sem sexo, já frustrado, nervoso e sem expectativas, eu chutei o pau da barraca e ainda fiz pior, cheguei usar sites pagos e gastar no cartão de crédito, coisa que eu nunca tinha feito antes.

Depois já na minha segunda tentativa de reboot, um gatilho me derrubou, fui usar um app de live no celular, passei a madrugada assistindo lives de garotas, nada de nudes, mas de sensualidade, o que foi só aumentando minha fissura, até que acabei voltando pros sites, e no final de um primeiro dia, eu acabei sucumbindo também.

Bem esta é minha terceira tentativa, estou limpo, instalei bloqueadores, contador e estou rumo ao início novamente.

Eu nunca tive problemas para fazer sexo com minha esposa, na verdade, a P. as vezes até interferia à fantasiar durante o sexo, e até me atrapalhou as vezes, chegaram vezes de eu começar a levar pro casamento práticas da P., tipo sexo oral, sexo anal, masturbação entre amassos, e cada dia isso foi se tornando pior.
Pra piorar, eu também sempre tive um organismo resistente, até hoje consigo entre me M. de 2 a 4 vezes e se forçar até umas 8 M. em um dia, e no sexo real, se eu estiver disposto 2 a 3 talvez até 4 vezes por dia, chegando deixar a esposa cansada com isso.
Mas esta disposição só piorou as coisas, porque tem me dado a ilusão de que a PMO não afeta minha vida, quando na verdade sempre esteve destruindo-a sorrateiramente.

Tenho visto que a PMO tem se tornado um vício que vem me atrapalhando no trabalho, pois eu trabalho a noite na escala 12x36, e fico sozinho por períodos prolongados a noite e sem ter o que fazer, no início não me masturbava, mas como todos sabem, é questão de tempo até começar, então logo eu já estava usando apps de Lives, sites de P. e me M. até várias vezes de madrugada.

Sempre trabalhei de ônibus, nunca me preocupei em ter carro embora tivesse condições, mas isso também potencializou muito neste novo trabalho, sempre olhava para as mulheres no ônibus como objetos, indo pro trabalho já chegava lá com os estímulos nas alturas, e pra piorar no trabalho também passam muitas mulheres por mim até um certo horário da noite, então isso também me instigava bastante também, e na ida pra casa eu sempre parava no terminal de ônibus na fila para esperar o ônibus, e ficava viajando olhando pros seios e traseiros das mulheres, cheguei em algumas épocas antes de estar casado, a começar com a prática do voyeur dentro do ônibus, sempre indo pra casa de manhã, tirava o pênis pra fora, me masturbava no ônibus sempre que possível, já cheguei mostrar uma vez pra uma novinha e cheguei até a mostrar para algumas mulheres, e numa destas eu acabei mais uma vez me envergonhando, uma vez deixei o pênis pra fora no ônibus insinuando pra uma moça ver, ela parece ter visto sim, mas ignorou e foi embora, mas o que eu não sabia era que ela morava num bairro vizinho ao meu, e pra minha infelicidade, depois de um tempo eu descobri que ela era vizinha (morava em frente) do meu cunhado e era amiga da família dele, eu nem sabia onde enfiar a cara e pedi a Deus que não deixasse isso vir a tona, pra mim não ser mais uma vez humilhado.

Com o passar dos meses, esta prática já não era mais uma contravenção penal, mas se tornou crime e isso reduziu drasticamente meus impulsos, comecei a ver notícias nos jornais de pessoas sendo presas por isso, e comecei a temer de isso acontecer comigo, uma vez, vi um senhor de uns 40 a 50 anos sendo expulso no ônibus, por estar se masturbando e mostrando o pênis pra uma mulher, ela fez um barraco, e os homens do ônibus iam lincha-lo, mas ela não deixou, mas ele foi expulso do ônibus e passou a maior vergonha, neste dia eu pensei que poderia ser comigo também, com o tempo fui me contendo, e fui parando aos poucos, e hoje tenho um comportamento normal, e pelo menos esta doença já cessou, e me envergonho muito desta parte da minha vida.

Mas sempre que saia do serviço, ainda assim chegava em casa e já pulava de cabeça na PMO, pesquisava todo tipo de TAGS, virou um vício incontrolado, depois com o tempo, comecei a me afundar ainda mais no HOCD, usava objetos, introduzia no ânus e sempre estimulava no máximo o meu prazer, para ter uma ejaculação máxima.

Após algum tempo, minha esposa começou a trabalhar a noite também na mesma escala que eu, ela me deixava no serviço de carro e eu voltava pra casa de ônibus de manhã, e o fato dela estar chegando junto comigo, me ajudou a conter os impulsos HOCD, e hoje em dia já é algo menos atrativo.
Considerando que até hoje tenho uma certa intolerância ou repulsa por conteúdo adulto homossexual, não por ter preconceito, mas por não sentir como um homossexual, bem como não sinto nada por homens, aparentemente, a prática HOCD, foi um desejo desesperado de obter o máximo de êxtase possível na PMO, e no orgasmo obtido com isso.

Enfim, como estava dizendo anteriormente, no meu primeiro Reboot, eu me abstive 3 dias inteiros, na minha recaída, logo no início foi meio estranho, foi como se a P. não me desse tanto desejo, mas como eu estava frustrado, sem sexo em casa e com raiva, pulei de cabeça na PMO. Os impulsos HOCD diminuíram drasticamente logo no primeiro reboot, cheguei a pensar como sendo algo repulsivo.

Já no segundo reboot, eu fui sabotado por um app de Lives no Android, eu comecei com a ideia de me distrair, e quando me dei por conta, já estava assistindo lives sensuais de garotas, e quando cheguei em casa pela manhã, já estava com o site pago aberto, (este site iria expirar a assinatura em 1 mês, pois eu já havia pago), mais uma vez pulei de cabeça, cheguei a me M. umas 3 a 5 vezes, e todo trabalho foi por agua abaixo.

Hoje, depois de um tempo, começo o meu terceiro reboot, não sei até onde vou conseguir chegar, mas sei que vou me esforçar, já me sinto mais tranquilo desabafando.
Já deixados pra trás os impulsos do HOCD, fico mais tranquilo para prosseguir também, me sinto curado dos impulsos do voyeur, preciso focar em parar com a P. e consequentemente com a PMO.

Já tive vários impulsos de praticar atos ilícitos, até mesmo na minha igreja, já cogitei instalar câmeras espiãs em banheiros femininos por exemplos, pois lá, vão mulheres lindas, com traseiros enormes, mas sempre tive um respeito muito grande pela igreja, um respeito muito grande por Deus e pelos membros da igreja, e graças a Deus e ao meu compromisso (ao menos social) com a igreja, consegui me conter estes impulsos malditos, foi difícil, mas felizmente, nunca ultrapassei esta barreira.

Vou ser sincero com os que me acompanham, pra mim é vergonhoso admitir muitas coisas que relatei aqui, sinto vergonha por coisas que fiz e só contei minha história na íntegra, porque eu sei que este vício de PMO é tão destrutivo que pode acarretar em outros distúrbios sexuais, então por isso deixo meu relato na íntegra, consciente de que ele também pode incentivar outros homens, jovens, adolescentes dependentes de PMO, se conscientizarem de que com o tempo isso pode gerar distúrbios sexuais e acarretar prejuízos terríveis em várias áreas da nossa vida pessoal.

Posso dizer que foi graças a Deus, não cheguei a ser sofrer sanções penais ou retaliações físicas por meus atos.
Mas ainda assim, mesmo dominados outros aspectos repugnantes resultados de meu vício PMO, sei que se não parar, tenho drásticas chances de voltar com velhos hábitos e talvez até piorar.

Portanto criei este diário, e por meio dele venho registrar o meu progresso, buscar forças para prosseguir, buscar me tornar uma pessoa melhor e buscar tornar o mundo um lugar melhor.

Como eu disse lá no início, pra mim relatar tudo isso para minha esposa por exemplo é praticamente inconcebível, é muita informação, é uma vida inteira e muito dificilmente uma pessoa que não seja praticante do mesmo vício de PMO entenderia isso tudo, seria muita informação para processar.
Por isso eu ainda assim penso em lutar esta guerra sozinho, ou pelo menos com o apoio dos colegas daqui.
Não tenho nada contra quem realiza o reboot com apoio da esposa, namorada, noiva, acho bom pra acompanhar e incentivar, mas meu caso é bem delicado.

Andei pesquisando por muito tempo e pensando muito a respeito, e tenho minhas próprias opiniões sobre algumas coisas.
Pra mim por exemplo, para o reboot e principalmente para cessar o vício PMO, tudo possível é válido.

Mas acredito que isso deva ser algo em crescimento, com o tempo, após aprender a andar, precisamos deixar de lado as “muletas” ou as “rodinhas” da bicicleta, porque senão mais cedo ou mais tarde vamos cair de novo, é como se nós aprendêssemos a andar novamente.
Se você usa por exemplo sua namorada como muleta, se vocês terminarem e ela for embora, dificilmente você vai conseguir andar sozinho, mesmo com noivados ou casamentos e namoros mais sólidos, se um destes também terminar, há grandes chances, no caso de estarmos usando-as(os) como muletas, de voltarmos para o vício se não tivermos mais o apoio destas pessoas.

Por isso eu realmente acho que, como eu disse, num primeiro momento, tudo que for benéfico está valendo, mas o reboot pode ser progressivo, ou seja ir progredindo, para chegar em um ponto em que consigamos andar com as próprias pernas.

Por exemplo, eu mesmo já instalei bloqueadores, no celular e no roteador wifi.
Pra mim, mesmo que eu desse senhas a alguém, isso seria inútil, pois eu tenho conhecimento técnico em informática, consigo usar o computador para livre acesso a internet em poucos minutos sem nem ter que formata-lo.

Então, mesmo assim num primeiro momento, eu instalei sim os bloqueadores, não como controle de acesso, mas sim como um incentivo, pois uma vez batendo de cara com uma porta fechada, vou precisar me esforçar para abri-la, e neste meio tempo, terei que pensar mais a respeito.
Acredito que a libertação do vício do PMO pode ir progredindo para que nossa mente evolua, e não fique estática nas técnicas existentes de proibição, pois,  já foi cientificamente comprovado, que praticamente todas estas técnicas são burláveis, portanto, a área que realmente precisa ser trabalhada, é na nossa mente.

E tenho consciência de que isso não é da noite para o dia, tem que ter paciência, dar um passo após o outro, aprender a cair e a levantar, e a cair de novo, até aprender a manter o equilíbrio. Enfim, é como um bebe aprendendo a andar mesmo, afinal de contas estamos lidando com um vício atrelado a nossa mente, ao nosso arganismo, sistemas neurais e os demais, por durante vários anos, e não vai ser da noite para o dia a mudança.

Portanto, mesmo consciente de que poderei e acredito que ainda terei possíveis derrotas, eu escolho perseverar, até que um dia tenha realmente algum sucesso nisso!
Como eu registrei eu tenho impulsos sexuais muito fortes, mas pelo menos nos meus 3 primeiros dias, percebi que ao tentar acessar PMO, tive uma reação diferente das outras vezes, anteriormente, quando acessava, eu chegava com muita sede, e desta vez, tive uma certa repulsa sobre o que estava vendo, então acredito que já foi de certa forma uma vitória, algo que eu não conseguia há muito tempo.

Não sei se muitos ou se alguns pelo menos irão ler todo o meu diário, porque é muito grande, é quase um livro, eu já trabalhei como digitador no passado, e quando estou no notebook tenho facilidade de escrever, então relatei praticamente minha experiencia de vida junto à PMO, acabou ficando um tanto quanto gigante, mas deixo minhas palavras mais sinceras possíveis.

Acredito que pelo menos por hora, ser sincero comigo mesmo é a melhor forma de começar a combater e a passar por isso.

Desde já agradeço a atenção de todos que me acompanham.
Força aí meus amigos, vamos vencer esta guerra juntos, e tentar mudar a nova geração.

Afinal de contas, podemos um dia, criar um ambiente familiar mais saudável para nossos filhos se soubermos como o fazê-lo.
A todos um abraço.


Última edição por Fênix em 7/10/2019, 21:57, editado 1 vez(es)
Peixe-coruja
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

7/10/2019, 13:58
oi Fênix
parabéns pela coragem de expor sua história ao iniciar esse reboot. deu pra perceber que a PMO tem estado ligada com várias atitudes traumáticas na sua vida. é importante você reconhecer isso para poder criar mais forças para superar o reboot.
sempre tenha os bloqueadores sempre a mão. não existe sistema perfeita mas os bloqueadores tem ajudado os rebooters a não recaírem e superarem o vício.
tente cortar as horas que você fica sem fazer nada na frente do computador, sempre tente usar celular e computador para algo produtivo.
crie atividades de religação com as outras pessoas pra sentir realmente vontade de viver nos momentos de maior abstinência. já pensou em fazer alguma atividade como voluntário na igreja em que você vai? como dar aulas para os outros fiéis. tenho uma amiga que sempre participa nesse projetos na igreja onde ela vai.
também acho que você não precisa contar pra sua esposa essa sua história. se um dia achar importante contar sobre o vício e o que está fazendo para se livrar dele ok, mas não precisa contar todos os detalhes.
te desejo muita luz e sabedoria para fazer as melhores escolhas e conseguir superar o vício, e tenha sempre a certeza de que você vai conseguir!
abraços e vou te acompanhando

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7/10/2019, 21:07
Olá peixe, muito obrigado pelas dicas.


Meu primeiro dia foi vencido!
Mas é tenso, muita tentação no dia a dia.

Fui no supermercado, tinha uma moça linda com um shortinho jeans desenhando o traseiro, e pra piorar uma blusinha preta fina e sem sutiã. Cara dava pra ver os faróis acesos, meu sangue ferveu e deu aquela fissura de me m. Principalmente ao chegar em casa.

Mas felizmente me contive.
Agora é partir pro segundo dia.

Muita energia aí pra galera.
Força a todos.
Peixe-coruja
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

7/10/2019, 21:31
Fênix escreveu:
Fui no supermercado, tinha uma moça linda com um  shortinho jeans desenhando o traseiro, e pra piorar uma blusinha preta fina e sem sutiã. Cara dava pra ver os faróis acesos, meu sangue ferveu e deu aquela fissura de me m. Principalmente ao chegar em casa.

boa noite fênix,
minha dica para situações como essas é: desvie o olhar assim que possível. já recaí muito em M por "só olhar, nada de mais". você não precisa fazer uma análise completa das mulheres que vê na rua. tente deixar de objetificar ela e criar um novo olhar, isso ajuda a superar o vício e as fissuras.
no mais, aqui vai um texto muito bom que li esses dias mas queria ter lido antes. tem me ajudado tremendamente: http://www.comoparar.com/t352p175-duvidas-sobre-fantasias#167449.
espero que te ajude também.
abraços

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7/10/2019, 22:54
Olá caro peixe-coruja,
Li o referido artigo no tópico!

Devo dizer que de fato é bastante rico em conteúdo bem com instruções práticas e eficazes para evitar as fantasias diversas, que no meu caso são muito intensas.

Muito obrigado pelo apoio.
Vamos seguindo nesta força.

Um abraço
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TáOsso
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

7/10/2019, 23:15
É isso aí Fênix!! Estou conseguindo completar meu primeiro dia hoje também!! Vamos seguir firme.
Acho que você chegou a ler meu primeiro relato no diário quando falei que tenho problemas com outros vícios... Cara, uma coisa que ficou muito clara pra mim é que pelo menos meus outros vícios, o uso era só o resultado final. A recaída começa muito antes do ato em si e é muito importante começar a olhar pra gente, se conhecer. Pra sair de um ponto pra chegar até outro, é fundamental saber onde eu me encontro... Então é isso aí brother, sigamos firmes, olhando pra dentro de nós sem medo do que vamos encontrar pois temos a força pra encarar e mudar isso!!!
Grande abraço!

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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 00:26
Olá meu amigo TáOsso.

Confesso que no primeiro momento eu não havia lido o seu tópico, Pois na hora estava sem tempo e acabei não Parando para ler, Mas deixei uma pequena mensagem para me lembrar de voltar e ler depois sim e agora pude terminar de ler seu diário. Foi bastante interessante porque embora alguns aspectos sejam diferentes eles acabam traçando Paralelos bem próximos das nossas realidades

Nunca é fácil para nós mudar hábitos, Principalmente quando esses hábitos estão ligados a autos índices de êxtase ou dopamina e etc. Mas nunca é tarde para mudarmos. Afinal de contas não viemos ao mundo assim.

É bem gratificante passar pelo primeiro dia sim e principalmente alcançar os demais. Mas é preciso pés no chão pois os gatilhos bem como nossa mente e corpo são traiçoeiros e vai fazer de tudo para terem o que querem.

Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. O reboot tem me feito refletir e ver a vida com outros olhos. Eu nunca havia parado para contar os meus dias. Nunca dei tanta importância para  os meus dias e hoje vejo a importância.

Obrigado por partilhar comigo sua experiência e pela força. Desejo sucesso e vitórias aí meu amigo.

Fica na paz Um abraço
coronel
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 06:31
Fênix escreveu:Saudações a todos!
Vou contar toda história do meu vício PMO, tentando ser sincero para ajudar outras pessoas a ver como isso pode destruir nossas vidas.

Bom, nunca fui tão bom em guardar datas e lembranças de infância etc., mas me lembro um pouco raramente que quando tinha aproximadamente talvez entre 9 a 11 anos, eu comecei sentindo impulsos que não entendia e quando me dei conta do que estava acontecendo, eu já estava pegando uma das bonecas grandes de minha irmã, levantando a saia dela e esfregando o pênis nela, eu não ejaculava e nem sabia o que estava fazendo, mas aquela sensação era de fato prazerosa, e neste momento, aparentemente meu cérebro já se acostumara à uma nova “sensação”, que nunca mais me deixaria o mesmo novamente.
Alguns anos depois, comecei com outras coisas, os programas de TV aberta que passavam de madrugada, de filmes eróticos, programas que falavam de sexo, canais de SexShop, programa da tarde da banheira e até desfiles de biquinis, etc., já me deixavam louco; e quando me dei por conta já começara a me M. compulsivamente e sem parar.

Com o tempo isso foi piorando, pois começou me afetar com minha família também, pois já com uns 12 a 13 anos, comecei uma tara compulsiva por uma prima morena que eu tinha, ela era alta e magra e eu era louco por ela, acho que isso começou depois que em um certo dia, quando fui visita-la, eu fui usar o banheiro da casa dela e quando abri a porta ela estava só de camiseta e sem nada no corpo, foi um flash, eu pedi desculpas e fechei a porta e ela ainda disse algo tipo “tudo bem, sem problema”, então, depois deste dia, sempre fui tentando de todas as formas possíveis para a ver nua e sempre sem êxito, até que um dia, fiz um buraco numa parede de um banheiro de uma casa que minha família tinha, e como esta prima sempre ia na casa dos meus pais visitar, esperei, mas para minha desgraça, meus pais descobriram o plano e eu fui extremamente envergonhado neste dia.

Ainda na casa dos 12 a 13 anos, eu cheguei numa fase pervertida de minha vida, comecei a me envolver com meninas da minha rua, duas meninas pra ser preciso, elas deviam ter uns 10 a 12 anos, eu me lembro raramente, que eu cheguei a mostrar o pênis a elas várias vezes, cheguei a colocar o pênis na boca delas, via a vagina delas também várias vezes, dei o pênis nas mãos delas para que elas o tocassem também, na época eu nem sabia que existia masturbação, cheguei uma vez tentar introduzir meu pênis na vagina delas, mas não deu certo, eu era muito novo, meu pênis era bastante flácido e a vagina delas eram muito pequenas e fechadas e nada desenvolvidas, e eu nem sabia direito onde introduzir, então ficamos só nisso por um tempo, até que aos poucos fomos parando.

Já com meados 14 anos, eu já estava maior fisicamente e então, compulsivamente sempre tentava ver esta prima minha sem roupa, já cheguei a me esconder debaixo de camas aguardando-a entrar no quarto pra se trocar e nunca tive êxito. E o pior é que isso acabou acontecendo com outras primas, trabalhei uns anos numa fazenda em que um tio meu tomava conta e ele tinha uma prima mais velha que eu, e advinha o que acontecia, eu tinha uma tara imensa por ela também, mas com ela tinha um respeito maior, já que eu tinha medo do pai dela.

Bom, porque estou contando estas coisas? Simples, se você parar pra pensar vai ver que quando um homem procura no próprio cunho social familiar este tipo de “entretenimento” obviamente já se percebe que há uma certa incapacidade de procurar em outros meios sociais.
Isso mesmo, eu já começara a me tornar imensamente tímido e introvertido, a ponto de não conseguir mal falar com certas garotas em certas situações.

Mas isso só piorou ainda mais minha tara por PMO, conheci ainda mais todos os programas de TV possíveis a ponto de ficar monitorando a TV quase que 24 horas consecutivas, e acabei descobrindo praticamente todos canais abertos que mostravam algum tipo de programação que me fosse “interessante” para PMO.
Nesta época descrita entre os 14 a 15 anos, não existia popularmente celulares nas mãos da maioria dos garotos da minha idade e por isso a TV era o único recurso disponível.
Nesta idade eu tinha um amigo da minha rua que era um amigo de infância, ele era mudo e partilhava da mesma forma de viver que eu, exatamente com todos os impulsos e vícios.
Então sempre tentávamos ver as nossas primas peladas, tanto as minhas como as dele, e nunca tivemos muito êxito, por isso sempre ficávamos plugados na TV constantemente.
Mas nunca tivemos uma amizade estranha, sempre fomos caras que respeitavam uma certa distância, poderíamos até ver uma P. juntos em alguma situação, mas nada de M. juntos ou um na frente do outro, isso era meio repulsivo pra nós.

Um certo dia, numa de minhas aventuras na sala frente à TV, descobri que um de meus irmãos (irmão e irmã) tinha visto a cena, de minhas mãos debaixo das cobertas se movimentando na PMO e depois deste dia, eu fui zoado e envergonhado por eles por um bom tempo prolongado, até que com o tempo e a idade eles tiveram idade suficiente para descobrir que isso não era de fato uma brincadeira, mas sim uma coisa íntima da pessoa e acabaram parando, mas aquilo gerou mais um grande constrangimento para mim por anos, nem tinha como me defender.

Bom o tempo foi se passando e aos 16 anos aproximadamente, nada de nós conseguirmos nossa primeira transa, começou sendo um calvário pra nós dois, andamos juntos por muito tempo e nem mesmo uma mulher nua, nunca conseguimos ver. Mas o problema é que isso começou se potencializar também pra nós dois, pois com o tempo, começamos a rodear casas de vizinhos e tentar ver mulheres trocando de roupa com janelas abertas, até mesmo uma prima deste meu amigo tomando banho já tentamos ver várias vezes, mas nunca conseguimos nada.

Até que certo dia, um primo deste meu amigo que era mais velho alugou uma fita vhs erótica numa locadora, fomos pra casa deste meu amigo, finalmente assistimos um filme pleno, sem tarjas, sem cortes e escrachado! Estávamos em três e fomos revezando e indo no banheiro para M. mas nada de M. em grupo ou na frente um do outro.
Num outro dia, fomos fazer o mesmo com um novo filme, na casa do primo deste meu amigo, e pra minha surpresa ele levou a irmã dele que tinha um ano a menos que eu, eu fiquei louco por ela neste dia, mas pra nossa infelicidade, minha irmã foi até lá ver o que estava acontecendo, chamou minha mãe e minha mãe foi lá e descobriu tudo, meteu esporro neste primo do meu colega e nós fomos envergonhados grandemente.

Bom, passados alguns dias, comecei partilhar deste lixo que é a P. com um primo meu também e pra minha surpresa ele houvera descoberto um acervo de revista Pl... no terraço da casa dele, estavam escondidas e eram do pai dele. E pouco tempo depois já começava a internet a pouco a pouco entrar nas nossas vidas, os primeiros computadores e as primeiras internet discadas bem devagarinho, e quando nos demos conta, lá estávamos nós pesquisando P. na internet.

Mas a esta altura, nada de sexo, nada de socialização, nada de se enturmar na escola e nem mesmo namoradas. Nossas famílias, pelo menos a minha principalmente, já achavam que eu poderia ter homossexual, contendo severas suspeitas, mas de certa forma não levantava suspeitas porque, afinal de contas eu era jovem e não tinha maldade ainda...

Na média dos 16 a 17 anos, tinha um gay na nossa rua que vivia tentando dar em cima de nós dois (meu amigo e eu), acredito que ele supostamente desconfiava que nós fossemos homossexuais, e sempre tentava investir e nós éramos conhecidos, então nunca alimentamos nada, até que um dia... meu amigo e eu resolvemos fazer um teste, uma experiência, dar uma chance a ele e finalmente transar de alguma maneira, já estávamos desesperados para ter a sensação de colocar o pênis em algum lugar que não fosse nas nossas próprias mãos.
Chamamos este conhecido, ele foi todo animado, na casa deste meu amigo que ficava sozinho por períodos prolongados durante o dia (isso sempre potencializou muito nosso vício em PMO, esta falta de supervisão dos pais), então meu amigo foi primeiro, entrou no banheiro com o gay, e para surpresa, após alguns minutos, saiu fazendo sinal que não deu certo. Então foi a minha vez, entrei lá, o cara pegou no meu pênis com a mão, começou a apalpar, colocou na boca e nada dele enrijecer, mas não tive reação nenhuma, e então ele desistiu e saiu dali frustrado, e eu e meu amigo surdo acabamos descobrindo que não éramos gays e que não era a nossa praia.

Ainda na casa dos 17 anos, e eu sofria ainda mais com este vício PMO, pois já terminando o ensino médio e eu não parava com isso, já era um vício comum na minha vida, mas as outras áreas da minha vida eram drasticamente afetadas, na escola, já terminando o ensino médio e eu nunca havia beijado uma garota, as garotas da sala tinham uma suspeita bem sorrateira de que eu era gay, mas nunca se certificaram pois eu era muito atraído por elas, me lembro que numa sala de aula eu tinha uma colega que chegava ficar se esfregando em mim, mas eu como virgem, nunca tive reação nenhuma, era uma timidez desgraçada.

Até que um dia, meus pais se mudaram de cidade! Saímos de uma cidade considerada interior de estado, e fomos pra uma grande cidade ao lado da capital do estado! E lá se iam embora todos os meus contados, amigos, colegas, possíveis namoradas, transas e tudo que um dia poderia ter.

Não era algo de outro mundo, eram apenas 150km de distancia de minha antiga cidade, mas pra um garoto de 17 anos, isso cortara todos os vínculos que eu possuía com meu antigo passado.
Passando para os 18 anos, eu comecei trabalhar aos poucos, e comecei no vício da internet fortemente, já que já iniciava a era da banda larga, primeiro nos jogos, fui viciado em jogos por um tempo, alguns anos nem lembro certo por quanto tempo, se foram 2 ou 3 anos, mas acabei enjoando, pois não havia “satisfação” nos jogos, ou seja não satisfazia meus fortes impulsos sexuais, e acabei me desinteressando rapidamente.

Então num certo dia, esta minha prima de minha antiga cidade, em plenos 17 anos aproximadamente, foi com sua família visitar a minha, aproveitando que minha cidade é cidade de praia, ela foi à praia, e quando voltou precisou tomar um banho.
E advinha o que me aconteceu, de repente lá estava eu olhando em uma fresta na parte inferior da porta, e acabei satisfazendo meu desejo e sonho de uma vida, finalmente vi esta minha prima nua, com todos seus atributos.
Na hora foi surreal, corri com uma toalha cobrindo o pênis e fui direto pro quarto me M., mas para minha surpresa ou desgraça, eu já estava tão enraizado na PMO que o que eu vi nem foi lá tão grandes coisas realmente, é claro que no dia devo ter me M. umas 8 ou 9 vezes, mas depois com o tempo nem me M. mais lembrando daquilo.

Bom ainda com 17 anos quase fazendo 18 anos, nesta minha nova cidade, eu já começara com os primeiros indícios de HOCD, não sabia nada a respeito, assisti tanto P., vi tantas vezes homens enfiando o pênis em vaginas e anus, que um dia, comecei a ter uma curiosidade em como era aquilo, e buscar novas formas de prazer, me interessei em saber como seria aquela sensação, então aos poucos comecei a usar objetos de casa e introduzi-los no anus para aos poucos tirar a dor, me acostumar e ver como era a sensação.
Eu passei meses e depois anos, tendo esta prática esporadicamente, não era algo contínuo, eu fazia, ficava alguns dias, as vezes meses e até anos sem o fazer, mas volta e meia sentia uma fissura e fazia novamente, aquilo era uma novidade pra mim, eu tinha repulsa em qualquer relacionamento afetivo ou sexual com homens de verdade, mas com aquilo eu fazia e sentia até prazer, já que excitava o anus e me masturbava ao mesmo tempo, causando uma sensação nova.
Mas logo vi que aquilo começou se tornando um vício acoplado a PMO.
Os anos foram passando e este vício ficou inativo por alguns meses e hora por alguns anos até.

Passando alguns anos, já chegando aos 19 ou 20 anos, eu já estava no meu primeiro emprego, saia de casa as 05:50h aproximadamente, e trabalhava entre 07:00h e 17:00h, e pouco tempo depois a P. começou me afetar no trabalho, comecei assistindo coisas leves, ganhando espaço ou território, e quando me dei conta, estava regularmente acessando sites famosos e assistindo todos os tipos de vídeos, e pra surpresa me masturbando várias vezes durante o horário de trabalho também, já cheguei fazer isso 4 a 6 vezes num dia no trabalho, até as mulheres do meu trabalho eu já olhava com olhar fulminante de desejos, pois as olhava como objetos, olhava pra elas e só via seios e traseiros, e ficava louco, mal conseguia conversar sem maldade, até que um dia, um dos funcionários me flagrou assistindo P. no computador, na hora foi extremamente vergonhoso, pois eu já estava numa igreja há quase um ano e era referência de “cristão” naquele lugar, ele me deu as cacetadas iniciais e depois pra não me envergonhar mais, não falou mais do assunto, mas eu mais uma vez fui severamente envergonhado nesta ocasião.

Eu sempre ia e voltava pro trabalho de ônibus e no trajeto era vergonhoso, não conseguia tirar os olhos de decotes ou nádegas das mulheres, ficava o tempo todo olhando. Uma vez eu vi um cara olhando desta forma para as mulheres, secando descaradamente, eu achei repugnante, mas logo me vi naquele cara, tentei um pouco me mudar e parar com isso nos primeiros dias mas nunca consegui.
Como citado anteriormente, por volta dos 19 anos eu comecei numa igreja, foi realmente um refrigério no início, consegui por períodos prolongados me abster de PMO, logo no início consegui me libertar de vícios severos de internet como eram na época Orkut e msn, e até os impulsos HOCD, mas nunca me contive totalmente da internet.

Logo no início de minha trajetória na igreja, eu já conheci várias jovens, como era “carne nova” no pedaço tanto no bairro e na igreja, não foi difícil aceitar aprovação de possíveis pretendentes, mas aos 19 anos sendo virgem, era bem difícil, eu havia beijado apenas duas garotas na vida, e nunca havia feito sexo.
Até que um dia, conheci minha primeira namorada, ela era tudo que um homem gostaria, principalmente um que fosse viciado em PMO, ela tinha um corpo tipo violão, então só aí já dá pra entender o que estou dizendo, tinha um traseiro enorme e era muito visada por isso, e de repente lá estava ela “nas minhas mãos”, não demorou nada até que começamos sair e namorar, e logo nos primeiros amassos, chegamos a transar, foi nossa primeira vez, tanto minha quanto dela, ela era de igreja tradicional, destas que sexo só depois do casamento, e eu que era virgem já estava com o mesmo pensamento, nosso pensamento inicial foi, podemos transar, mas depois vamos casar.

Bom a primeira vez foi épica, lá estava ela bem na minha frente, minha primeira mulher ao vivo e a cores, que eu podia tocar e finalmente fazer “tudo o que sempre sonhei”! Foi realmente bom, não foi perfeito como todos dizem, mas foi nossa primeira vez. Mas logo depois de alguns dias, começaram a surgir os primeiros problemas, os meus vícios de PMO, de fato reduziram com minha prática regular de sexo com uma mulher tão maravilhosa, mas os prejuízos do vício de PMO, logo começaram a surgir! Eu estava drasticamente prejudicado com a PMO, só conseguia olhar para as mulheres como objetos, era possessivo e obsessivo, e logo comecei a sufocar demais a moça, ficando insuportável o relacionamento.

Bom, depois de algum tempo começamos a fazer um curso técnico, ganhamos uma bolsa, escolhemos o mesmo curso e acabamos ficando na mesma sala, e lá estávamos nós. Com o passar dos dias, eu fui ficando um super cristão insuportável, comecei sufocar a moça em todos os sentidos praticamente. Até que ela se encheu de tudo isso e passados alguns dias terminou comigo, foi arrasador, e o pior, na sala de aula ela escolheu o pior cara da sala (pior aos meus olhos) e começou a se relacionar com ele, sair e ficar.

Aquilo me aborreceu tanto que eu abandonei o curso! Mas para minha infelicidade, ela era da minha igreja, do meu bairro, e como não queria sair da igreja, tive que suporta-la por anos, depois, até que ela se casou e se mudou, e eu finalmente tive um pouco de paz. (isso depois de uns 4 anos)
Logo depois do término, eu me afundei profundamente na PMO, logo no início, devido a abstinência de sexo, eu comecei a buscar P. visando garotas parecidas com minha ex., e fui me afundando cada vez mais nisso. Também tive recaídas em relação ao HOCD, e as vezes, acabava praticando penetrações anais com objetos como forma de obter ápices de prazer, em novas práticas, mas sem nem mesmo olhar P. homossexual, nunca tive interesse nisso, o que me excitava eram os orgasmos obtidos com isso, o que potencializava na masturbação peniana ao máximo.

Aproximadamente um a dois anos foram se passando, ela saiu pra curtir a vida, ficou com vários caras, fez tudo que queria, acho (apenas acho) que ela não chegou transar com ninguém, por causa da igreja, mas não duvido tanto também, mas enquanto isso eu me contive, parei com os níveis de P. a praticamente zero, foquei na igreja, no trabalho, tive uma depressão prolongada, que durou de 1 a quase 3 anos, mas a igreja (DEUS, somente ele) me ajudou bastante a superar a depressão, pois sentia uma angústia tão grande, que cheguei a perder a vontade de viver, chegando ao fundo do poço, e aos poucos fui me apegando a Deus e me recompondo aos poucos, seguindo com a igreja, via essa ex. constantemente na igreja, volta e meia ela aparecia com um namorado novo. Cheguei tentar reatar o namoro, mas fui drasticamente humilhado por ela.

Até que um dia, cuidando da minha vida, indo para um retiro da igreja, conheci minha atual esposa, foi algo novo, eu nem tinha interesse em conhecer ninguém, só estava querendo ficar em paz e bem comigo mesmo, no início fomos nos conhecendo aos poucos, começamos a conversar, a sair, tomei coragem, conhecia a família dela, sofri um preconceito gigantesco pela família dela, que possuíam muitas pessoas com salários altos, e eu um pobre assalariado ganhando pouco mais que um salário mínimo era envergonhado, mas bola pra frente, cheguei tomar coragem para pedi-la em namoro, e depois aos pais dela, que fizeram um pouco caso, mas depois com o tempo, quando viram que eu gostava de verdade da filha deles, acabaram gostando muito de mim também, ou ao menos me suportando.

Mas nesta nova jornada, quem me apareceu? A Ex. veio com tudo, querendo reatar, querendo voltar, tentou tudo quanto foi forma possível de investida, pra minha infelicidade começou trabalhar num lugar próximo de onde eu trabalhava, e até no ônibus começou me perseguir. Mas eu me mantive firme, sempre fui educado e tive compaixão, mas a mágoa era tão grande que criou um certo trauma em mim, e eu não conseguia nem olhar pra ela, que me dava um aperto forte no coração, como se sentisse algo ruim, até hoje sinto isso ao vê-a, como se olhasse para alguém que houvera me feito mal, e eu não consegui voltar mais, e no início vi que o sentimento por minha atual namorada não era tão forte, mas decidi prosseguir, deixei a ex. pra trás, ela insistiu, e eu fui maldoso, nunca disso um não pra ela, até que um dia no trabalho ela me ligou, e eu tive que dar um ultimato, conversei com ela, e educadamente, nem lembro como foi, mas disse que estava seguindo com minha vida, ficamos conversando umas duas horas, e neste dia eu usei o telefone fixo da empresa pra retornar a ligação pra ela e tomei uma advertência escrita e tive que pagar a ligação, que foi nem lembro uns 70 a 150 reais, que descontaram do meu salário.

Bom, consegui seguir com minha vida, alguns anos depois, esta ex. casou-se, e depois de alguns anos, eu descobri que minha namorada era prima de segundo grau da minha ex. e elas se detestavam. Mas finalmente a ex. casou-se e mudou de bairro e consequentemente de igreja, e eu finalmente tive descanso.
Mas não parou por aí, tive minha primeira vez com minha namorada, nem me lembro como foi, pois já estava tão potencializado sexualmente com os problemas de relacionamento, abstinência de sexo e vicio de PMO que foi algo normal pra mim, mas foi a primeira vez de minha esposa, até hoje eu sinto um pouco isso, pois eu poderia ter valorizado mais, foi uma pena, mas ficamos felizes juntos, começamos manter relações sexuais regularmente, sempre foi bem legal, mesmo que a igreja não permitisse, sempre tivemos em mente que nosso compromisso era com Deus primeiramente e depois com a igreja, não ligávamos muito.

Passados alguns anos, eu com a rotina do sexo, acabei começando a fantasiar durante o sexo transas com a ex., acabei buscando PMO e até HOCD, volta e meia estava afundado nisso e acabou se tornando algo normal na minha vida.
Alguns anos depois eu já estava com minha namorada há uns 5 anos, e minha avó que sempre morou com minha família faleceu, foi um choque gigante pra mim e minha família, ela era minha segunda mãe, e me criou desde pequeno. Após este episódio eu finalmente tomei muita coragem e vi na vida uma necessidade de viver, e finalmente criei coragem e fiquei noivo de minha esposa.

Ficamos noivos cerca de um ano e marcamos a data do casamento, neste período, continuamos nossa vida, o sexo regular, eu com os vícios em PMO e HOCD, e até que nos casamos, eu achei que iria finalmente me livrar do maldito vício da PMO, mas infelizmente não foi flores como eu pensava!
Durante muitos anos eu pensei que após casado, iria me livrar do vício da PMO, m nunca consegui viver sem isso.
Sempre me iludindo com a ideia de que quando quisesse pararia, mas nunca consegui parar.

Me casei com 28 anos, e agora com 29 anos e um ano de casado, percebo que o vício de PMO não vai cessar por questões externas, mas a decisão tem que partir de mim.

Retornando ao assunto da minha primeira namorada, no sexo com ela, eu tive um grande problema com Ejaculação Precoce, tinha que ejacular 2 a 3 vezes antes de conseguir manter uma relação mais aceitável e prolongada, e só conseguia isso, porque como a idade ajudava e os hormônios estavam aflorados, conseguia manter ereções por períodos prolongados, e me recompunha bem rapidamente, possibilitando retornar mais rapidamente e mantendo relações mais prazerosas, mas mesmo assim a ejaculação era sempre bem rápida e eu nem cheguei a ter neste período de um ano de namoro, a experiencia de fazer esta namorada ter um orgasmo por exemplo, pelo menos não que eu me lembre.

Recentemente, há alguns dias, percebendo que estava viciado em PMO, eu finalmente procurei na internet como se livrar disso, então encontrei o fórum como parar e conheci o reboot, tentei uma vez pela primeira vez, há um tempo atrás, abri um diário, era outro e-mail antigo e nem me lembro os dados, contei superficialmente minha história, muitos me incentivaram a contar a história pra minha esposa na época, mas não era nada aceitável, eu tinha o vício do HOCD também, e não tinha nem sequer coragem de dizer isso no fórum, muito menos contar pra minha esposa e ainda tinham uns sem noção que insistiam na ideia, e isso só me deixava mais frustrado, consegui em meu primeiro reboot, me manter limpo 3 dias, mas pra minha infelicidade, eu que já estava louco por sexo, briguei feio com minha esposa no terceiro dia e eu fiquei sem sexo, já frustrado, nervoso e sem expectativas, eu chutei o pau da barraca e ainda fiz pior, cheguei usar sites pagos e gastar no cartão de crédito, coisa que eu nunca tinha feito antes.

Depois já na minha segunda tentativa de reboot, um gatilho me derrubou, fui usar um app de live no celular, passei a madrugada assistindo lives de garotas, nada de nudes, mas de sensualidade, o que foi só aumentando minha fissura, até que acabei voltando pros sites, e no final de um primeiro dia, eu acabei sucumbindo também.

Bem esta é minha terceira tentativa, estou limpo, instalei bloqueadores, contador e estou rumo ao início novamente.

Eu nunca tive problemas para fazer sexo com minha esposa, na verdade, a P. as vezes até interferia à fantasiar durante o sexo, e até me atrapalhou as vezes, chegaram vezes de eu começar a levar pro casamento práticas da P., tipo sexo oral, sexo anal, masturbação entre amassos, e cada dia isso foi se tornando pior.
Pra piorar, eu também sempre tive um organismo resistente, até hoje consigo entre me M. de 2 a 4 vezes e se forçar até umas 8 M. em um dia, e no sexo real, se eu estiver disposto 2 a 3 talvez até 4 vezes por dia, chegando deixar a esposa cansada com isso.
Mas esta disposição só piorou as coisas, porque tem me dado a ilusão de que a PMO não afeta minha vida, quando na verdade sempre esteve destruindo-a sorrateiramente.

Tenho visto que a PMO tem se tornado um vício que vem me atrapalhando no trabalho, pois eu trabalho a noite na escala 12x36, e fico sozinho por períodos prolongados a noite e sem ter o que fazer, no início não me masturbava, mas como todos sabem, é questão de tempo até começar, então logo eu já estava usando apps de Lives, sites de P. e me M. até várias vezes de madrugada.

Sempre trabalhei de ônibus, nunca me preocupei em ter carro embora tivesse condições, mas isso também potencializou muito neste novo trabalho, sempre olhava para as mulheres no ônibus como objetos, indo pro trabalho já chegava lá com os estímulos nas alturas, e pra piorar no trabalho também passam muitas mulheres por mim até um certo horário da noite, então isso também me instigava bastante também, e na ida pra casa eu sempre parava no terminal de ônibus na fila para esperar o ônibus, e ficava viajando olhando pros seios e traseiros das mulheres, cheguei em algumas épocas antes de estar casado, a começar com a prática do voyeur dentro do ônibus, sempre indo pra casa de manhã, tirava o pênis pra fora, me masturbava no ônibus sempre que possível, já cheguei mostrar uma vez pra uma novinha e cheguei até a mostrar para algumas mulheres, e numa destas eu acabei mais uma vez me envergonhando, uma vez deixei o pênis pra fora no ônibus insinuando pra uma moça ver, ela parece ter visto sim, mas ignorou e foi embora, mas o que eu não sabia era que ela morava num bairro vizinho ao meu, e pra minha infelicidade, depois de um tempo eu descobri que ela era vizinha (morava em frente) do meu cunhado e era amiga da família dele, eu nem sabia onde enfiar a cara e pedi a Deus que não deixasse isso vir a tona, pra mim não ser mais uma vez humilhado.

Com o passar dos meses, esta prática já não era mais uma contravenção penal, mas se tornou crime e isso reduziu drasticamente meus impulsos, comecei a ver notícias nos jornais de pessoas sendo presas por isso, e comecei a temer de isso acontecer comigo, uma vez, vi um senhor de uns 40 a 50 anos sendo expulso no ônibus, por estar se masturbando e mostrando o pênis pra uma mulher, ela fez um barraco, e os homens do ônibus iam lincha-lo, mas ela não deixou, mas ele foi expulso do ônibus e passou a maior vergonha, neste dia eu pensei que poderia ser comigo também, com o tempo fui me contendo, e fui parando aos poucos, e hoje tenho um comportamento normal, e pelo menos esta doença já cessou, e me envergonho muito desta parte da minha vida.

Mas sempre que saia do serviço, ainda assim chegava em casa e já pulava de cabeça na PMO, pesquisava todo tipo de TAGS, virou um vício incontrolado, depois com o tempo, comecei a me afundar ainda mais no HOCD, usava objetos, introduzia no ânus e sempre estimulava no máximo o meu prazer, para ter uma ejaculação máxima.

Após algum tempo, minha esposa começou a trabalhar a noite também na mesma escala que eu, ela me deixava no serviço de carro e eu voltava pra casa de ônibus de manhã, e o fato dela estar chegando junto comigo, me ajudou a conter os impulsos HOCD, e hoje em dia já é algo menos atrativo.
Considerando que até hoje tenho uma certa intolerância ou repulsa por conteúdo adulto homossexual, não por ter preconceito, mas por não sentir como um homossexual, bem como não sinto nada por homens, aparentemente, a prática HOCD, foi um desejo desesperado de obter o máximo de êxtase possível na PMO, e no orgasmo obtido com isso.

Enfim, como estava dizendo anteriormente, no meu primeiro Reboot, eu me abstive 3 dias inteiros, na minha recaída, logo no início foi meio estranho, foi como se a P. não me desse tanto desejo, mas como eu estava frustrado, sem sexo em casa e com raiva, pulei de cabeça na PMO. Os impulsos HOCD diminuíram drasticamente logo no primeiro reboot, cheguei a pensar como sendo algo repulsivo.

Já no segundo reboot, eu fui sabotado por um app de Lives no Android, eu comecei com a ideia de me distrair, e quando me dei por conta, já estava assistindo lives sensuais de garotas, e quando cheguei em casa pela manhã, já estava com o site pago aberto, (este site iria expirar a assinatura em 1 mês, pois eu já havia pago), mais uma vez pulei de cabeça, cheguei a me M. umas 3 a 5 vezes, e todo trabalho foi por agua abaixo.

Hoje, depois de um tempo, começo o meu terceiro reboot, não sei até onde vou conseguir chegar, mas sei que vou me esforçar, já me sinto mais tranquilo desabafando.
Já deixados pra trás os impulsos do HOCD, fico mais tranquilo para prosseguir também, me sinto curado dos impulsos do voyeur, preciso focar em parar com a P. e consequentemente com a PMO.

Já tive vários impulsos de praticar atos ilícitos, até mesmo na minha igreja, já cogitei instalar câmeras espiãs em banheiros femininos por exemplos, pois lá, vão mulheres lindas, com traseiros enormes, mas sempre tive um respeito muito grande pela igreja, um respeito muito grande por Deus e pelos membros da igreja, e graças a Deus e ao meu compromisso (ao menos social) com a igreja, consegui me conter estes impulsos malditos, foi difícil, mas felizmente, nunca ultrapassei esta barreira.

Vou ser sincero com os que me acompanham, pra mim é vergonhoso admitir muitas coisas que relatei aqui, sinto vergonha por coisas que fiz e só contei minha história na íntegra, porque eu sei que este vício de PMO é tão destrutivo que pode acarretar em outros distúrbios sexuais, então por isso deixo meu relato na íntegra, consciente de que ele também pode incentivar outros homens, jovens, adolescentes dependentes de PMO, se conscientizarem de que com o tempo isso pode gerar distúrbios sexuais e acarretar prejuízos terríveis em várias áreas da nossa vida pessoal.

Posso dizer que foi graças a Deus, não cheguei a ser sofrer sanções penais ou retaliações físicas por meus atos.
Mas ainda assim, mesmo dominados outros aspectos repugnantes resultados de meu vício PMO, sei que se não parar, tenho drásticas chances de voltar com velhos hábitos e talvez até piorar.

Portanto criei este diário, e por meio dele venho registrar o meu progresso, buscar forças para prosseguir, buscar me tornar uma pessoa melhor e buscar tornar o mundo um lugar melhor.

Como eu disse lá no início, pra mim relatar tudo isso para minha esposa por exemplo é praticamente inconcebível, é muita informação, é uma vida inteira e muito dificilmente uma pessoa que não seja praticante do mesmo vício de PMO entenderia isso tudo, seria muita informação para processar.
Por isso eu ainda assim penso em lutar esta guerra sozinho, ou pelo menos com o apoio dos colegas daqui.
Não tenho nada contra quem realiza o reboot com apoio da esposa, namorada, noiva, acho bom pra acompanhar e incentivar, mas meu caso é bem delicado.

Andei pesquisando por muito tempo e pensando muito a respeito, e tenho minhas próprias opiniões sobre algumas coisas.
Pra mim por exemplo, para o reboot e principalmente para cessar o vício PMO, tudo possível é válido.

Mas acredito que isso deva ser algo em crescimento, com o tempo, após aprender a andar, precisamos deixar de lado as “muletas” ou as “rodinhas” da bicicleta, porque senão mais cedo ou mais tarde vamos cair de novo, é como se nós aprendêssemos a andar novamente.
Se você usa por exemplo sua namorada como muleta, se vocês terminarem e ela for embora, dificilmente você vai conseguir andar sozinho, mesmo com noivados ou casamentos e namoros mais sólidos, se um destes também terminar, há grandes chances, no caso de estarmos usando-as(os) como muletas, de voltarmos para o vício se não tivermos mais o apoio destas pessoas.

Por isso eu realmente acho que, como eu disse, num primeiro momento, tudo que for benéfico está valendo, mas o reboot pode ser progressivo, ou seja ir progredindo, para chegar em um ponto em que consigamos andar com as próprias pernas.

Por exemplo, eu mesmo já instalei bloqueadores, no celular e no roteador wifi.
Pra mim, mesmo que eu desse senhas a alguém, isso seria inútil, pois eu tenho conhecimento técnico em informática, consigo usar o computador para livre acesso a internet em poucos minutos sem nem ter que formata-lo.

Então, mesmo assim num primeiro momento, eu instalei sim os bloqueadores, não como controle de acesso, mas sim como um incentivo, pois uma vez batendo de cara com uma porta fechada, vou precisar me esforçar para abri-la, e neste meio tempo, terei que pensar mais a respeito.
Acredito que a libertação do vício do PMO pode ir progredindo para que nossa mente evolua, e não fique estática nas técnicas existentes de proibição, pois,  já foi cientificamente comprovado, que praticamente todas estas técnicas são burláveis, portanto, a área que realmente precisa ser trabalhada, é na nossa mente.

E tenho consciência de que isso não é da noite para o dia, tem que ter paciência, dar um passo após o outro, aprender a cair e a levantar, e a cair de novo, até aprender a manter o equilíbrio. Enfim, é como um bebe aprendendo a andar mesmo, afinal de contas estamos lidando com um vício atrelado a nossa mente, ao nosso arganismo, sistemas neurais e os demais, por durante vários anos, e não vai ser da noite para o dia a mudança.

Portanto, mesmo consciente de que poderei e acredito que ainda terei possíveis derrotas, eu escolho perseverar, até que um dia tenha realmente algum sucesso nisso!
Como eu registrei eu tenho impulsos sexuais muito fortes, mas pelo menos nos meus 3 primeiros dias, percebi que ao tentar acessar PMO, tive uma reação diferente das outras vezes, anteriormente, quando acessava, eu chegava com muita sede, e desta vez, tive uma certa repulsa sobre o que estava vendo, então acredito que já foi de certa forma uma vitória, algo que eu não conseguia há muito tempo.

Não sei se muitos ou se alguns pelo menos irão ler todo o meu diário, porque é muito grande, é quase um livro, eu já trabalhei como digitador no passado, e quando estou no notebook tenho facilidade de escrever, então relatei praticamente minha experiencia de vida junto à PMO, acabou ficando um tanto quanto gigante, mas deixo minhas palavras mais sinceras possíveis.

Acredito que pelo menos por hora, ser sincero comigo mesmo é a melhor forma de começar a combater e a passar por isso.

Desde já agradeço a atenção de todos que me acompanham.
Força aí meus amigos, vamos vencer esta guerra juntos, e tentar mudar a nova geração.

Afinal de contas, podemos um dia, criar um ambiente familiar mais saudável para nossos filhos se soubermos como o fazê-lo.
A todos um abraço.


Li todo o seu relato e realmente é angustiante ter que conviver com isso, tantas desgraças advindas dessa PMO amigo. A sua sorte é que não entrou em DE profunda ou não afundou mais em HOCD a ponto de tentar de novo contato com homens, continue firme no reboot e evite cair, porque o corpo pode tomar tolerância.

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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 06:56
Saudações Fênix, consegui ler todo seu diário. É uma baita história e um grande exemplo de como a pornografia age na vida do ser humano.
Fico feliz por ter criado uma certa repulsa sobre esse tipo de conteúdo, pois através disso você consegue sair dessa mais fácil. Se puder, dê uma olhada em matérias, palestras e documentários sobre os efeitos causados da indústria pornográfica na vida das pessoas. Além de ajudar na repulsa, vai dar um gás no seu Reboot. Sobre esses problemas que você relatou, já chegou a procurar ajuda de um profissional?

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TáOsso
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 10:23
Fênix escreveu:Olá meu amigo TáOsso.

Confesso que no primeiro momento eu não havia lido o seu tópico, Pois na hora estava sem tempo e acabei não Parando para ler, Mas deixei uma pequena mensagem para me lembrar de voltar e ler depois sim e agora pude terminar de ler seu diário. Foi bastante interessante porque embora alguns aspectos sejam diferentes eles acabam traçando Paralelos bem próximos das nossas realidades

Nunca é fácil para nós mudar hábitos, Principalmente quando esses hábitos estão ligados a autos índices de êxtase ou dopamina e etc. Mas nunca é tarde para mudarmos. Afinal de contas não viemos ao mundo assim.

É bem gratificante passar pelo primeiro dia sim e principalmente alcançar os demais. Mas é preciso pés no chão pois os gatilhos bem como nossa mente e corpo são traiçoeiros e vai fazer de tudo para terem o que querem.

Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. O reboot tem me feito refletir e ver a vida com outros olhos. Eu nunca havia parado para contar os meus dias. Nunca dei tanta importância para  os meus dias e hoje vejo a importância.

Obrigado por partilhar comigo sua experiência e pela força. Desejo sucesso e vitórias aí meu amigo.

Fica na paz Um abraço

Consegui ler tudo agora heheh!
Eu li rapidamente no outro momento e me identifiquei bastante com você. Expus algumas coisas no meu diário, mas senti um pouco de vergonha de expor outras que vi que você teve coragem e fico feliz por você! Não sei se a melhor palavra seria essa, mas de fato a PMO fez nascer, potencializou e deturpou minha energia sexual. Venho buscando valorizar os momentos simples como você disse, porém fiquei um pouco preocupado na última vez que fiz isso (ainda não tinha iniciado o reboot, 1 semana atrás)...
Troquei uma ideia com uma moça que eu já tive interesse mas procurei não focar nisso, apenas conversar e olhar pra ela como um ser humano. Conversa vai conversa vem, eu perdi a vigilância e quando me dei conta já estava fantasiando. Ela é uma moça muito charmosa, porém é o jeito dela e eu tenho consciência disso, mas isso deu um start nas fantasias e quando menos esperava fiz um elogio bem invasivo e ela ficou: Shocked Rolling Eyes

Realmente, percebo essa questão da dopamina... Hoje é a PMO, mas eu tenho que tomar muito cuidado pois tudo que me gera prazer eu tenho a tendência de querer exarcebar e tirar o máximo de proveito até o esgotamento... é progressivo, mas meu "modus operandi" geralmente é assim em varias áreas da vida. Estarei atento e vou dar uma lida no link de fantasias!!

Grande abraço!

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8/10/2019, 13:09
iNada escreveu:Saudações Fênix, consegui ler todo seu diário. É uma baita história e um grande exemplo de como a pornografia age na vida do ser humano.
Fico feliz por ter criado uma certa repulsa sobre esse tipo de conteúdo, pois através disso você consegue sair dessa mais fácil. Se puder, dê uma olhada em matérias, palestras e documentários sobre os efeitos causados da indústria pornográfica na vida das pessoas. Além de ajudar na repulsa, vai dar um gás no seu Reboot. Sobre esses problemas que você relatou, já chegou a procurar ajuda de um profissional?

Enviado pelo Topic'it

Rapaz citei vários problemas, difícil saber exatamente qual tu se refere. Mas nunca procurei ajuda profissional. Me concientizei a pouco tempo sobre a existência do vício PMO. Por isso venho buscar mudar de vida.

Obrigado pelas palavras
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 13:17
TáOsso escreveu:
Fênix escreveu:Olá meu amigo TáOsso.

Confesso que no primeiro momento eu não havia lido o seu tópico, Pois na hora estava sem tempo e acabei não Parando para ler, Mas deixei uma pequena mensagem para me lembrar de voltar e ler depois sim e agora pude terminar de ler seu diário. Foi bastante interessante porque embora alguns aspectos sejam diferentes eles acabam traçando Paralelos bem próximos das nossas realidades

Nunca é fácil para nós mudar hábitos, Principalmente quando esses hábitos estão ligados a autos índices de êxtase ou dopamina e etc. Mas nunca é tarde para mudarmos. Afinal de contas não viemos ao mundo assim.

É bem gratificante passar pelo primeiro dia sim e principalmente alcançar os demais. Mas é preciso pés no chão pois os gatilhos bem como nossa mente e corpo são traiçoeiros e vai fazer de tudo para terem o que querem.

Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. O reboot tem me feito refletir e ver a vida com outros olhos. Eu nunca havia parado para contar os meus dias. Nunca dei tanta importância para  os meus dias e hoje vejo a importância.

Obrigado por partilhar comigo sua experiência e pela força. Desejo sucesso e vitórias aí meu amigo.

Fica na paz Um abraço

Consegui ler tudo agora heheh!
Eu li rapidamente no outro momento e me identifiquei bastante com você. Expus algumas coisas no meu diário, mas senti um pouco de vergonha de expor outras que vi que você teve coragem e fico feliz por você! Não sei se a melhor palavra seria essa, mas de fato a PMO fez nascer, potencializou e deturpou minha energia sexual. Venho buscando valorizar os momentos simples como você disse, porém fiquei um pouco preocupado na última vez que fiz isso (ainda não tinha iniciado o reboot, 1 semana atrás)...
Troquei uma ideia com uma moça que eu já tive interesse mas procurei não focar nisso, apenas conversar e olhar pra ela como um ser humano. Conversa vai conversa vem, eu perdi a vigilância e quando me dei conta já estava fantasiando. Ela é uma moça muito charmosa, porém é o jeito dela e eu tenho consciência disso, mas isso deu um start nas fantasias e quando menos esperava fiz um elogio bem invasivo e ela ficou: Shocked Rolling Eyes

Realmente, percebo essa questão da dopamina... Hoje é a PMO, mas eu tenho que tomar muito cuidado pois tudo que me gera prazer eu tenho a tendência de querer exarcebar e tirar o máximo de proveito até o esgotamento... é progressivo, mas meu "modus operandi" geralmente é assim em varias áreas da vida. Estarei atento e vou dar uma lida no link de fantasias!!

Grande abraço!


Olá meu amigo.
Estamos aí engatinhando e aprendendo andar.
Vamos continuar nessa vibe. Muita força e energia pra vc.

Passei muito por isso no passado. O nosso hábito de fantasia acaba nos fazendo viajar em certas situações e confundir as coisas e o resultado normalmente é nos fugirmos da realidade paasarmos dos limites e acabarmos nos frustrando e nos envergonhando. Édifícil mesmo. Mas acredito que lá no fim do túnel há uma luz. Creio que o reboot pode nos ensinar a voltarmos pra realidade e consequentemente aprendermos a socializar mais com as pessoas .

Bola pra frente meu amigo. Força e foco aí.
Desejo muita energia pra vc meu amigo.

Estamos juntos nesta jornada.
Um abraço
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 16:49
Fênix escreveu:Rapaz citei vários problemas, difícil saber exatamente qual tu se refere. Mas nunca procurei ajuda profissional. Me concientizei a pouco tempo sobre a existência do vício PMO. Por isso venho buscar mudar de vida.

Obrigado pelas palavras[/quote]

Então, me referi aos problemas que afetaram seu convívio social de alguma forma. Além do fórum, que é de suma importância participar, seria bom procurar ajuda de um psicólogo, pois isso afetou muito sua vida pessoal e profissional 😀

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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

8/10/2019, 20:45
Foda-se a pornografia, foda-se a masturbação.

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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

9/10/2019, 07:50
iNada escreveu:

Então, me referi aos problemas que afetaram seu convívio social de alguma forma. Além do fórum, que é de suma importância participar, seria bom procurar ajuda de um psicólogo, pois isso afetou muito sua vida pessoal e profissional 😀

Enviado pelo Topic'it

Entendi sua colocação, agradeço pelo apoio.

Muitas derrotas que eu tive na vida pessoal e profissional, são passado.
E hoje vejo que elas estavam fortemente ligadas a uma imersão profunda ao vício da PMO.
Entendo que se não vencer o vício de PMO, investir noutras áreas  da minha vida, se torna trivial.
Minha vida social realmente foi severamente afetada pelo vício da PMO, hoje,
procuro entender como isso aconteceu, e me conscientizar, para que no futuro eu não cometa os mesmos erros.

Nunca cogitei seriamente procurar um psicólogo ou algo do tipo, não gosto muito da ideia.
Prefiro tentar entender como a PMO afeta minha vida, quais são os motivadores e gatilhos e tentar lutar contra isso primeiro, pra depois ver como serão os resultados.

Num primeiro momento, já tem sido gratificante, depois de colocar a cabeça no lugar, consegui olhar para a vida com outros olhos, ser mais afetuoso até mesmo minha esposa, algo que já deveria ocorrer naturalmente, minha vida sexual começou a se tornar mais saudável e agradável e já não sinto mais impulsos aos disturbios sexuais que antes eu aparentemente sentia.

Percebi que a abstinência ao O. em certos períodos, algo que não acorre quando estamos envolvidos com a PMO, acabou tornando minha vida sexual mais prazerosa, mais saudável e agradável, consigo ejaculações mais intensas, mais prolongadas, e sem me preocupar em diversificar tanto durante o sexo, como fazia anteriormente.

Como citei no diário, hoje olho para alguns episódios de minha vida com certa repulsa, pois nunca havia parado para fazer uma auto análise, ou tentar me ver como as outras pessoas me vêem. Depois de ter tido esta experiência, é que pude ver como a vida na PMO é triste e vazia. Nunca tinha parado para pensar em como eu estava com auto estima baixa, e só depois de refletir e analisar a respeito é que percebi como minha auto estima estava nos piores níveis, agora, já consigo me olhar com outros olhos e melhorar bastante nesta área.

Não expus certos detalhes de minha vida com orgulho ou tentando obter aprovação, muito pelo contrário, eu mesmo reprovo vários episódios de minha vida, e tenho bastante repulsa sobre muitas coisas, mas como percebi ao longo dos tempos, o vício do PMO, nos leva a lugares desconhecidos na nossa vida.
Portanto, foi de fato bastante difícil pra mim expor certos detalhes humilhantes de minha vida, talvez só o tenha conseguido, ciênte do anonimato, mas o fiz como forma de reconhecimento dos meus erros, e até mesmo consciente de que poderia ajudar e incentivar a outras pessoas a não cometer os mesmos erros que eu, e até mesmo perceberem até onde no fundo do poço este vício de PMO pode nos levar, se ficarmos "brincando com isso"!

Obrigado a todos pelo apoio.
Fiquem na paz, um abraço.
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

9/10/2019, 07:57
3° dia, quase completando!


Estou quase completando o terceiro dia, nos primeiros momentos, tem sido bem dificil, mas depois parece que o corpo e a mente começam a processar melhor a nova forma de viver.
Mantive uma boa relação sexual ontem com minha esposa, após dois dias de abstinência ao PMO e até mesmo ao O., e isso ajudou um bocado a ter uma experiência sexual mais intensa, genuína, verdadeira e com certeza mais saudável.
Também fiz uma caminhada mais prolongada, e no final da caminhada também fiz uma boa corrida, o que levou minha mente a sensações perdidas a anos.

Tem sido uma experiência nova, vou confiante, mas com o pé no chão.
Rumo ao reboot.


obrigado a todos pelo apoio.
desejo a todos um excelente reboot.
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Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas Empty Re: Diário do Fênix - Renascendo das Cinzas

9/10/2019, 13:01
fazermos auto-análises e refletirmos sobre nossa vida é algo que realmente ajuda muito no processo de reboot, em que deixamos de lado um antigo eu para tentarmos ser uma nova pessoa. não perca de vista a esperança, o novo homem que você quer ser também o porque de você ter deixado a PMO, isso vai ajudar você a criar sempre mais forças.
parabéns pelos três dias!

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