24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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Sáb 12 Out 2019, 18:47
E outra vez polução noturna. Pelo que creio, a quarta só nesta semana, e a quinta neste mês.

E, com todo o respeito, da pior maneira.

Imaginem que tive um sonho erótico com um gay que conheço! Com o devido respeito, é demais para mim. Trata-se de um cidadão que trabalha em outro departamento no nosso trabalho e com o qual por vezes troco algum cumprimento, sujeito todo naquele estilo gay brasileiro (acho que entendem o que quero dizer, estereótipos à parte) e um ser de aparente caráter, tanto que, apesar de filosofias de vida muito distintas, por vezes já empreendemos alguns diálogos, bem como ele e algumas figuras muito conservadoras do nosso serviço. Enfim, interessa que, para meu horror, peguei-me sonhando que conversávamos e de repente lá estávamos nós dois... Chega, nem quero detalhar muito. Acordei inundado de esperma, com a cabeça daquele jeito e ansiando por tomar um banho, foi mesmo uma providência divina que me manteve sereno e me fez relaxar, dormir mais uma vez (com nova ejaculação, para variar) e acordar mais ou menos disposto para um feriado de muito estudo e tarefas em casa.

Por ora estou bem. Foi para arrebentar com minha alma e meu corpo, mas estou bem. Às vezes acho que estou com testosterona acumulada por não ejacular voluntariamente há um bom tempo (transei pela última vez no dia 6 de outubro de 2018 e ejaculei voluntariamente na data provável de 6 de novembro do mesmo ano), vindo-me à mente o desejo de algum flerte, de sair para conhecer alguém (de GPs estou fugindo), entretanto também não consigo tirar da cabeça a ideia de que é meu cérebro tentando me impor a todo custo um perverso "efeito caçador prático", não paro de pensar que terei que aguentar este tormento ainda por um certo tempo, mesmo em face de todo um desconforto pessoal e desconfiança da família.

Meu cérebro ainda tem lembranças fortes, meu subconsciente ainda está profundamente marcado, afinal foram mais de doze anos praticamente ininterruptos de sua submissão a um comportamento infame, seja através de fantasias criadas em qualquer lugar, seja através de exposição a P, seja visitando classificados de acompanhantes com as quais certamente eu jamais sairia... É uma odisseia, é uma saga, é uma coisa que o sujeito tem que ser muito, mas muito forte para suportar.

Vamos ver até aonde vai, minha parte estou fazendo.

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Dom 13 Out 2019, 19:11
E hoje um dia um tanto mais tranquilo, pelo menos em certos aspectos. Sonhei com sexo novamente, e de maneira igualmente horrorizante em relação ao pesadelo de ontem, ainda bem que sem ejaculação. Agora, em vez de sonhar que era ativo com um cidadão homossexual que conheço (e ter uma violenta ejaculação), sonhei que estava a caminho de ter relações com uma garota aparentemente muito jovem, se é que me entendem e coisa com a qual nunca concordei. Acordei desconfortavelmente excitado, já eram os primeiros raios de sol das cinco e pouco da manhã, passei um tempo dando uma "meditada improvisada" e fui estudar. Tomei algum café, arrumei meu quarto e fui almoçar para sair.

No clube, tarde bastante movimentada, tanto na aula de dança de salão quanto na lanchonete, em que tomei um bom suco de laranja em meio a uma profusão de gente de vários tipos, inclusive pessoas em traje de banho devido à piscina anexa. Tentei não olhar muito, cenário bastante sugestivo, inclusive com belas mulheres. Confesso que arrisquei trocar ideia com algumas, da mais saudável maneira; nada rendeu muito, sem problemas.

Ao voltar para casa, andei um pouco numa área verde aqui perto e aqui me encontro agora para dizer que, apesar de algum pensamento meio incômodo, considero-me sob controle na batalha. Tive alguns inícios de complexo, certo peso na consciência acreditando ter olhado exageradamente para certas mulheres, todavia ainda acredito que, não sem os devidos cuidados, foi tudo obra de minha costumeira (e felizmente sob considerável controle) inquietação mental. Tenho aprendido até a olhar para as mulheres, sem ficar reparando em seus corpos tampouco imaginando mil coisas. Se bem que, a reboque de minha conversa com o irmão de lutas Soli Deo Gloria, na cidade aonde moro tem sido até tranquilo, dado que aqui, além de as mulheres serem aquilo que já andei falando, fisicamente não são em sua maioria aquelas que consideraria atraentes, quer dizer, nesse aspecto tenho um Reboot até facilitado, embora jamais deva me descuidar num amplo âmbito.

Por hoje é só.

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Ter 15 Out 2019, 18:55
Terça-feira com as coisas no lugar, felizmente.

Muito movimento no trabalho e em termos de tarefas pessoais a se resolver. O único porém aconteceu pela manhã, no serviço. Entretanto, consegui fazer, conforme aliás tenho praticado, meu cérebro pensar no futuro. Sim, se pensaram, pensaram certo: lá estava, em outro setor, até parecendo perceber minha presença... Sim.

Joguei-a no lixo em 2010. E não julgo necessário entrar em detalhes.

Ao que tudo indica está casada, provavelmente com aquele mesmo sujeito com quem se envolvera logo depois daqueles meus fatídicos dias. Prefiro não ficar tentando me lembrar de pormenores, se os andei vendo pela cidade, se alguma coisa veio de encontro a mim nas redes sociais, não interessa.

Mudando de assunto: conforme já andei conversando com um irmão de lutas aqui no Fórum, além da escassez de mulheres que prestam aqui na cidade (em sua maioria feias e intragáveis), é incrível a quantidade de lésbicas por aqui. Sem querer jamais levantar preconceitos, mas fico impressionado com o número delas todos os dias aqui pelas ruas e no meu local de trabalho, muitas das quais daquelas bem masculinizadas. Até meu pai já reparou: "Nunca vi uma cidade com tanta sapatão na minha vida". Também não sei de onde saem. Não sei se é só impressão, não sei se é uma tendência oriunda da liberalização dos costumes pelo mundo, se a percepção é maior devido a morar num lugar pequeno, se por ser interior só agora os hábitos estão mudando e a mudança assim parece mais evidente, se seria uma resposta das locais ao machismo e ao conservadorismo terrivelmente enraizados por aqui, se seria resultado de alguma tendência nata das mulheres do local (que são, novamente sem preconceitos, em sua grande maioria intragáveis para com os homens), enfim, às vezes me pego pensando a respeito. Todavia, tento ignorar e seguir combatendo o que realmente é de relevância.

E por hoje é só.

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Ter 15 Out 2019, 19:28
É legal ignorar esses pensamentos, de vez em quando, Justiceiro. Aqui em minha cidade, tem surgido muitos gays, lésbicas, sapatão e etc... Sem preconceito ou discriminação, não me estresso com eles, e mantenho o respeito acima de tudo, sigo em frente com minha vida. Uma regra que eu uso para o meu convívio, tanto com esse povo LGBT, quanto com qualquer outra pessoa é: "Respeito para ser respeitado". Se a pessoa não me respeitar, eu não respeito ela, simples Very Happy . O bom que na minha cidade, não está tão escasso assim a quantidade de mulheres heteras, porém algumas estão se tornando "bissexuais". Grande abraço, Justiceiro, e mantenha-se assim!!

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Qua 16 Out 2019, 15:15
Oi, Justiceiro do Sertão!

Parabéns pelos 344 dias limpos! Certamente, sua caminhada serve de espelho para muitos aqui no Fórum. 

Continue inspirando e ajudando a muitos. Fica aqui meu reconhecimento, minha admiração e meu muito obrigado!

Abraços!

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Qua 16 Out 2019, 19:55
Master_DW escreveu:É legal ignorar esses pensamentos, de vez em quando, Justiceiro. Aqui em minha cidade, tem surgido muitos gays, lésbicas, sapatão e etc... Sem preconceito ou discriminação, não me estresso com eles, e mantenho o respeito acima de tudo, sigo em frente com minha vida. Uma regra que eu uso para o meu convívio, tanto com esse povo LGBT, quanto com qualquer outra pessoa é: "Respeito para ser respeitado". Se a pessoa não me respeitar, eu não respeito ela, simples Very Happy . O bom que na minha cidade, não está tão escasso assim a quantidade de mulheres heteras, porém algumas estão se tornando "bissexuais". Grande abraço, Justiceiro, e mantenha-se assim!!

Grande Master_DW! Obrigado pela saudação.

Bom, ignorar de fato faz bem, com as pessoas em geral também tento agir na base do respeito. Prezo muito por esse lema que você citou, apesar de por vezes não ser correspondido. Aqui onde moro, por exemplo, além do que já disse, é uma cultura cheia dos deboches, um pessoal bem "nem-aí-com-nada", há inclusive um cidadão homossexual, figura folclórica do lugar, que há anos atormenta a todos nas ruas e todo mundo acha engraçado, embora para mim com todo o respeito seja uma criatura absurdamente inconveniente. Diz obscenidades em voz alta para todos em praça pública e até no meu recinto de trabalho e todos dão risada, ficam até atiçando. Eu fico quieto, por dentro muito incomodado, e a "figura" até tem me respeitado mais. Meu pai não o suporta e se coloca na defensiva toda vez que o vê, já o tendo quase xingado na cara mais de uma vez. É difícil, porém tenho lidado bem, assim como em relação a outros grupos "minoritários", inclusive os representantes deles que atuam em meu trabalho. Com estes últimos me dou bem, apesar de já ter passado por outros constrangimentos com gays, como uma vez em que atendi um que ficou o tempo todo se insinuando para mim e me cantando, e depois percebi que me seguiu quando saí do expediente para me perturbar na rua! Consegui desviar com categoria e tomar meu rumo sem maiores constrangimentos.

E sim, aqui onde moro,além das lésbicas também tem surgido nos últimos anos razoável número de LGBTs em geral, com os quais, conforme andei dizendo, via de regra tenho convivido bem apesar de um ou outro desapontamento. Sobre mulheres, ah, mulheres... Vou ter que falar mais uma vez. Pode até haver ainda um certo número de mulheres hétero por aqui, contudo além de, assim como em sua cidade algumas estarem passando à bissexualidade (meu pai inclusive tem contado casos), as que sobram são aquilo que já andei dizendo em outras postagens, infelizmente. Eu simplesmente, apesar de já ter tentado bastante, não consigo me relacionar com elas, salvo raríssimas exceções (migrantes, diga-se de passagem). Beleza comum, carisma zero, intelecto zero, simpatia zero, arrogância e complexo de europeia na estratosfera, aliás acho que até uma royal europeia seria mais agradável. E, para completar, hipócritas! Posam de moças de família, de interioranas conservadoras, ostentam por fora aquela aparência de sinhá-moça católica, porém conheço muitas histórias de depravação por parte delas, de arruaças à noite, de peripécias sexuais, de filhinhas-de-papai underage abortando do colega de escola, fazendo orgia com bandidinhos na favela... Depois "paulista é que é pervertido". Já deixei de mão, aprendi a reconhecer as meninas daqui só pela sombra e quero mais é que se danem, decididamente prefiro morrer na seca do que namorar uma, só não pago uma GP porque também estou tentando abandoná-las por sentir que não me fazem bem. Tenho brio antes de tudo.

Respeito para ser respeitado. Se não me respeitarem, tenho maturidade o suficiente para sair da situação sem causar conflito. Isso vale para qualquer um. Com a mulherada daqui, mesma coisa. Podem falar que tenho ódio, que sou um frustrado, nada disso, sou homem maduro e tenho noção das coisas. Já tentei e não quero saber, provei e não gostei. Querem se achar, vão procurar um otário com fetiche por mimadas, eu não. Humildade e caráter acima de tudo. Se acham casa-grande, mas nessas horas com o devido respeito aquilo que elas chamam de senzala tem muito mais dignidade. Minha família é pobre, de fora, tem se levantado à custa de muito suor derramado, e não é qualquer piadinha, qualquer xingamento de "baianada" que vai me derrubar. Por isso tenho em você e em todos aqui colegas de grande respeito, pois sei que me entendem e me ajudam monstruosamente nessa caminhada. Sem vocês seria muito mais difícil, minha mente inquieta a essas horas estaria sofrendo bem mais para assimilar a situação e sei que demoraria bem mais para atingir meus objetivos.

Enfim, senti-me na necessidade de externar um pouco do que vivo. De qualquer modo, é lutar sempre, é dar o sangue para ser alguém e acabou. Caro colega, meu grande abraço a você e mantenha-se aguerrido!

5&4 escreveu:Oi, Justiceiro do Sertão!

Parabéns pelos 344 dias limpos! Certamente, sua caminhada serve de espelho para muitos aqui no Fórum. 

Continue inspirando e ajudando a muitos. Fica aqui meu reconhecimento, minha admiração e meu muito obrigado!

Abraços!

Meu muito obrigado, 5&4! Que só os bons exemplos fiquem.

Grande abraço a você e a luta segue.

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Qua 16 Out 2019, 22:22
Opa Justiceiro do Sertão,

Sobre seu último comentário concordo com o que disseste, por aqui na minha região a realidade não anda diferente, acho que essas "modernidades que pregam a libertinagem" tomaram conta do Brasil a globo é uma das emissoras que contribuem com isso e por isso mesmo raramente muito raramente eu assinto televisão. Sobre as mulheres realmente há muitas pseudas santinhas e é preciso ficar atento para com as mesmas, comigo tenho percebido algum interesse de "mães solteiras" ou "encalhadas fora de forma" mas reitero não ter nada contra essas mulheres que acabaram nessa condição, mas não me vejo me relacionando de modo sério com uma "mãe solteira" pois não me faz bem a ideia de conviver diante da incerteza de ter um ex num relacionamento e ainda ter de conviver com filho de terceiros e ainda poder se comprometer perante a justiça em caso de algum problema com filhos de terceiros, hoje em dia para lhe dizer a verdade tenho percebido e não é de hoje que anda um tanto quanto complicado achar uma mulher ainda que de beleza razoável, sem filhos e que não seja como as tantas que adoram os joguinhos amorosos, mesmo assim sigo na luta afinal o amanhã a Deus pertence. Eu gostaria mesmo de encontrar uma mulher que fosse entre 1 a 5 anos mais jovem que eu, uma beleza razoável e sem filhos mas isso anda cada vez mais difícil.

Vamos caminhando, que Deus esteja conosco.

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Que Deus esteja conosco. A luta continua.

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Qui 17 Out 2019, 20:38
The_Survivor escreveu:Opa Justiceiro do Sertão,

Sobre seu último comentário concordo com o que disseste, por aqui na minha região a realidade não anda diferente, acho que essas "modernidades que pregam a libertinagem" tomaram conta do Brasil a globo é uma das emissoras que contribuem com isso e por isso mesmo raramente muito raramente eu assinto televisão. Sobre as mulheres realmente há muitas pseudas santinhas e é preciso ficar atento para com as mesmas, comigo tenho percebido algum interesse de "mães solteiras" ou "encalhadas fora de forma" mas reitero não ter nada contra essas mulheres que acabaram nessa condição, mas não me vejo me relacionando de modo sério com uma "mãe solteira" pois não me faz bem a ideia de conviver diante da incerteza de ter um ex num relacionamento e ainda ter de conviver com filho de terceiros e ainda poder se comprometer perante a justiça em caso de algum problema com filhos de terceiros, hoje em dia para lhe dizer a verdade tenho percebido e não é de hoje que anda um tanto quanto complicado achar uma mulher ainda que de beleza razoável, sem filhos e que não seja como as tantas que adoram os joguinhos amorosos, mesmo assim sigo na luta afinal o amanhã a Deus pertence. Eu gostaria mesmo de encontrar uma mulher que fosse entre 1 a 5 anos mais jovem que eu, uma beleza razoável e sem filhos mas isso anda cada vez mais difícil.

Vamos caminhando, que Deus esteja conosco.

Pois é, ilustre The_Survivor. A cultura contemporânea, como aliás é muito sabido por nós viciados, tem considerável papel no atual contexto de "liberdade libertina" mundo afora. Também quase não assisto televisão, mal-e-mal vejo um ou outro noticiário, praticamente tudo remete a sexo, hedonismo e coisificação da mulher. Até mesmo em programas de TV ditos "sérios", é incrível a quantidade de repórteres/apresentadoras visivelmente atraentes, no resto então mudar de canal é um verdadeiro campo minado. Para pessoas que lutam contra este vício como nós, é quase como se fosse carnaval o ano inteiro.

Quanto às mulheres, também há que se levantar sua questão, meu caro. Com essa pregação de interesse pessoal acima de tudo e até maquiavelicamente, muito são vistas essas espertinhas sem caráter, também aqui aonde moro. Já me peguei visado até por uma jovem grávida! Certamente transou aleatoriamente por aí e, da mesma forma que foi atrás de "curtir a vida" fazendo sexo gratuito como numa novela, foi procurar um besta para sustentá-la junto com a criança. São notórios casos de casamentos com verdadeiro prazo de validade, interesseiras que, valendo-se de eventual beleza e uma perversa lábia, seduzem sujeitos incautos no sentido de sugar-lhes dinheiro, patrimônio e integridade moral, arrumando filhos que só servirão para receber pensão. Aí se separam, isso quando o marido não está preso, e vão continuar o ciclo: usam a pensão para investir em si próprias, "curtir a vida adoidado", ir enganar outros otários e o mau-exemplo vai só sendo dado. Enquanto isso já entregaram a(s) criança(s) para a avó criar e saem posando de "guerreiras, fodonas, independentes, mulheres modernas", fazendo poses esnobes em redes sociais... E ai de quem tentar argumentar contra tal status quo ante! Inclusive, ao que tudo indica, muitas GPs são partidárias da citada conduta em suas vidas pessoais.

No final das contas, de um jeito ou outro, de modo que acho nem ser tão necessário detalhar, adivinha para quem sempre sobra? Adivinha?

Para os ingênuos de sempre.

Nada contra mães-solteiras, cada um faz o que quer da vida desde que arque com as consequências, entretanto decididamente uma sociedade não pode ir para frente quando tal conduta se torna praticamente uma regra. E como você, colega, também sou uma pessoa que não se sente bem com uma mulher dotada de algo que a prenda ao passado, mormente quando esse algo é um homem e ele literalmente fez nela uma coisa de enorme importância chamada filho. E sobre eventuais comprometimentos com a Justiça, então? Do jeito que as coisas andam qualquer coisa é pretexto para o homem ser incriminado na autêntica inocência. Do jeito que esse feminismo anda? Aqui, ó! Com todo o respeito, não é crítica machista, não é homenagem aos textos desses polêmicos blogs masculinistas / de direita, é constatação! Ser homem exige muita maturidade nos dias de hoje, sobretudo quando o assunto são relacionamentos. Chato como sou (e precavido), é por essas e outras que não penso tão cedo num relacionamento sério. Reconheço que a famíia é uma das mais importantes instituições humanas, muito responsável pela evolução das civilizações ao redor do globo, mas do jeito que as coisas vão, ainda mais num país com esses problemas e atributos culturais... Francamente.

E eu, diga-se de passagem, que nem com GPs que diziam ter filhos me sentia à vontade! Sempre achei bizarra a sensação de possuir um corpo que, além de já possuído por outros tantos, já gerara a vida, amamentara e sabe-se lá qual o destino daquele rebento. Ficava pensando: "O que será dessa criança?" Ou pior: "E se fosse minha mãe? E se fosse um desconhecido comendo a b***** de onde eu saí?!" Certa vez saí com uma acompanhante trintona que me disse ter uma filha de 13 anos, o que me fez com o devido respeito ter um não-pedófilo porém bizarro pensamento de "Céus, daqui já saiu alguém que hoje deve ser uma loirona desse tamanho, do jeito que essas adolescentes modernas se desenvolvem rápido..." Coisa triste.

Também tenho (ou pelo menos tinha) interesse numa mulher de caráter. Não uma "Amélia", porque dizer assim é exagero e até preconceito, mas uma companheira de boas intenções interiores, com simpatia, carisma, robustez intelectual e razoável beleza física, sem filhos e sem joguinhos. E que fosse mais nova que eu coisa de 1 a 6 anos, talvez um pouco mais ou talvez um pouco menos, mas sempre mais nova que eu (não me sinto bem com mulheres mais velhas ou mesmo de idades próximas à minha) e com considerável maturidade e responsabilidade na vida, de maneira que nos entendêssemos o mais possível em termos de convivência a dois. Porque confesso que sou chato, mas aquele chato que sabe o que faz e o que quer, nem em família me entendem direito. Apesar de tudo isso, nobre colega, é o que você disse, inclusive à luz de todo o já citado isto é coisa cada vez mais rara, desde cedo as meninas já vão incorporando a seus cotidianos esse expediente attwhore e inconsequente, uma mistura de eterna adolescência com esperteza mal-utilizada. Sinceramente, só nos resta fazer nossa parte e lutar por nós mesmos antes de pensarmos no resto. Não é arrogância, é amor-próprio. Sobretudo nestas circunstâncias nas quais nos encontramos.

Vamos lá que não temos tempo a perder.

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Qui 17 Out 2019, 22:17
Boa noite Justiceiro,

Parabéns pela incrível marca que você alcançou e por se manter ativo no fórum ajudando os outros membros, a nossa luta será eterna e precisamos ajudar o próximo, vou tentar ler seu diário inteiro, me desej sorte kkkkkk

Enviado pelo Topic'it

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Sex 18 Out 2019, 19:18
Toon escreveu:Boa noite Justiceiro,

Parabéns pela incrível marca que você alcançou e por se manter ativo no fórum ajudando os outros membros, a nossa luta será eterna e precisamos ajudar o próximo, vou tentar ler seu diário inteiro, me desej sorte kkkkkk

Enviado pelo Topic'it

Então sorte, Toon! Meus francos desejos de que lute e seja recompensado. Obrigado pelo suporte e vamos lá. Aqui não tem conversa, é lutar ou lutar.

Abraço, nobre.

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Sáb 19 Out 2019, 19:31
Sábado de respeito. Acordei cedo e fui trabalhar sob intensa disciplina para condicionar minha mente a uma vida de verdade. No trabalho, muito tive para tremer nas bases, tendo atendido uma mulher bem condizente com um dos meus "estilos" prediletos, que lá estava para resolver problemas do marido, e logo depois uma família que trazia consigo uma filha nas mesmas condições daquela cidadã, jovem muito linda, que me trouxe umas, digamos, lembranças... Melhor passar a borracha e seguir vivendo.

Em casa, dá-lhe estudos. Resolvi não sei quantos exercícios, até sentir dores no corpo. Só não continuei por ter outros problemas para resolver. Em tempo, é rapidamente que agora digito estas palavras por estar deveras ocupado. Meus bons votos a todos.

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Dom 20 Out 2019, 14:19
Justiceiro, o que pensa a respeito da aparência física dos homens ligado a atração?

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Dom 20 Out 2019, 18:39
FSgtLima escreveu:Justiceiro, o que pensa a respeito da aparência física dos homens ligado a atração?

Bom, caro guerreiro, sinceramente acredito, baseado em teorias acumuladas e em minha própria experiência cotidiana, que a beleza do homem tem sim alguma importância no quesito atração por parte das mulheres, entretanto tal importância acaba ocupando posição coadjuvante diante de outras coisas para as quais as mulheres dão, digamos, prioridade.

A vida me ensinou que a mulher, com sua mente ultracomplexa (negócio grosso modo randômico, que até o próprio Stephen Hawking colocou como o maior mistério do Universo), em meio a todas aquelas complicações que já conhecemos tende a valorizar, antes de tudo, um sujeito bem-sucecido, sobretudo financeiramente, ou com enormes mostras de sê-lo. Estou sendo superficial, mesmo porque também considero que a coisa mais complicada do mundo é explicar as mulheres... Mas enfim, tendo o cidadão aparência de ser alguém na vida, de ter dinheiro, cai no gosto delas antes de ser realmente belo.

Fora isso, a mulher traça uma série de exigências, muito variáveis de uma para outra, de situação para situação e vários outros de tal para tal, para considerar um homem digno de sua nota. Gregárias (e maquiavélicas) que são, gostam daquilo que é socialmente validado, que é cobiçado, gostam de correr riscos. Gostam daquele que todas gostam, já reparou que um sujeito comprometido é mais visado nas ruas do que um solteiro? Não parece lenda urbana, já tive acesso a vários relatos de sujeitos que passaram um bom tempo "na seca" e logo ao arranjarem uma parceira só davam mulheres a visá-lo por toda parte. Outra, já reparou como são as adolescentes? Sim, peço desculpas, porém vou ter que apelar para outro estereótipo: via de regra mulheres adultas até nisso nunca saem da mocidade, é só aparecer alguma coisa "na moda" que todas vão atrás, todas dizem que "é lindo", saem gritando... No caso das mulheres adultas não se trata exatamente de boy bands, de caras famosos de aparência duvidosa (cadê beleza nessas horas, cadê? Até o Neymar e o Ronaldinho Gaúcho são galãs...), entretanto a mecânica é semelhante em relação a sujeitos bem-sucedidos e bem-aceitos naquele determinado núcleo em que elas estão inseridas. Quer dizer, o cidadão além de tudo precisa ser deveras popular naquele nicho para poder ter prestígio com elas. Bem clima de colégio, se todos (ou melhor, todas) gostam, elas gostam.

Há até teorias bem embasadas sobre isso, é o que chamam de conspicuidade, em que as mulheres são mestras. É a arte de se querer aquilo que é validado sob várias maneiras em determinado meio no intuito de provar sua vitória possuindo aquilo que é desejado por tod(a)s (a)s outr(a)s, sem medo de fazer inveja n(a)s amig(a)s. Onde se fala muito nisso é nesses portais masculinistas, os quais frequentei por um bom tempo ao perceber que incentivavam a pornografia e possuiam certa visão misógina e extremista (alguns líderes desses sítios, inclusive, acabaram se complicado com a Lei).

Entendo que meu linguajar pode soar um pouco agressivo, nesses presentes tempos corro o risco de ser acusado até de misógino, todavia acredito que condensei certo minhas ideias de vida e devo agir assim até para conscientizar os jovens de como a coisa funciona. Mulheres são assim mesmo, talvez nem de maldade (embora por vezes o seja, mas por natureza mesmo). Ensinar não para fins de conquista, sedução e coisa e tal, contudo para fazê-los amadurecer mesmo. Inclusive caras de sucesso de um modo geral, não necessariamente "pegadores", têm isso em mente desde cedo. Se muitas horas não conseguimos, como aliás foi meu próprio caso, viver certas interessantes e marcantes experiências na juventude, foi por ainda não termos amadurecido em tal aspecto à época.

A respeito da beleza em si, acabo por dizer que quem tem dinheiro normalmente aparenta, e não apenas pela postura, pelos trejeitos (coisa que elas muito valorizam), mas também pelo fato de visivelmente, digamos, se cuidar melhor. Quer dizer, a beleza para elas seria algo indireto, seria uma coisa que vem por consequência daquilo que elas tomam como prioridade. Muitas vezes elas veem um cara bonito e, diferentemente do homem, que admira o aspecto físico em si, elas tomam tal questão como desdobramento, acreditando que o cidadão, para estar concretamente bem posto daquele jeito, com aquele estilo todo, deve ser abastado. Isso quando não veem um tal tipo e apostam, muitas horas acertadamente, que ele é gay! Quer dizer, não adianta, não querendo ser preconceituoso, no fundo mulher gosta é de dinheiro mesmo. De alguém que tenha, saiba lidar com o mesmo da melhor maneira (não necessariamente ostentando) e valide socialmente tal questão.

Eis minha opinião. Grande abraço e força a você.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty E para acabar com meu sossego...

Ter 22 Out 2019, 18:43
... polução noturna.

Para me abalar de todas as formas, exigindo-me força de vontade, mais do que para não recair em P para não ter um surto à plena uma da manhã, sonho erótico do qual não me lembro e sonho molhado de presente. Deve ser o oitavo neste outubro. No início do presente mês passei uma semana tendo ocorrências quase todas as noites, chegando a três numa mesma madrugada, incluindo um pesadelo com um homossexual que conheço. Por vezes penso que o cérebro tem picos de testosterona em certas épocas, que por fatores um tanto subconscientes o hormônio possui certa sazonalidade em nosso sistema nervoso... Não importa.

Fui trabalhar, estudar, resolver outros problemas e não quis nem saber. Uma hora essa merda tem que me largar. Uma hora essa maldição vai embora de minha vida. Atrás de descarregar é que não vou. Como há tantos aqui que não parecem sofrer disso? Vou resistir até o último suspiro. Passando constrangimentos em casa, levantando suspeitas com cuecas no cesto, com banhos à meia-noite (já tive eventos às 23:00, pouco após me deitar), com a mente em estado de aborrecimento, sentindo vontade de cortar tudo... Resisto, persisto e insisto na minha batalha.

Um dia isto passa. Uma hora isto tem que parar.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty Parece brincadeira...

Qua 23 Out 2019, 19:18
... mas um dia depois aqui venho eu novamente para tratar de outra polução noturna.

Merda!

Novamente não me lembro com o que sonhei, só sei que de novo ocorreu. Droga!

Dormi muito pesado, talvez tenha a ver. Não importa. Levantei-me umas cinco e pouco, amanhecer em minha janela, e fui tomar banho, já sabendo que em pouco a casa se levantaria para o trabalho. A ejaculação ainda fresca na cueca deu-me a entender de que ocorrera já no fim da madrugada, pouco antes de eu me levantar, ou teria, como de costume, ocorrido mais de uma. Já devem ser umas oito só este mês. Bosta!

Vai passar, estou lutando, estou na batalha, mas o negócio me incomoda horrores, sou homem e não posso negar. De cabeça quente, quis até chorar hoje de novo ao ir tomar banho, às 5:40. Ódio não de quem sou, mas de quem fui. Porque é este eu que um dia fui o responsável por tal enfado. Por esta perturbação subconsciente que me leva a levantar tão nojenta suspeita quase todas as manhãs até hoje, quase um ano de Reboot, mesmo sem fantasias, sem ficar alimentando isto ou aquilo, sem M tradicional, sem edgings, sem fissuras, sem mais comprometedores pensamentos diários apesar de minha sabida inquietação mental...

Sigo lutando, eis o que importa. Sem mais palavras.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

Sex 25 Out 2019, 20:53
Lá venho eu prestar contas de mais um dia bastante movimentado e relativamente estável. No trabalho e na vida praticamente nada a provocar o que se poderia considerar estremecimento em meu Reboot. O que um pouco ainda me vem à cabeça são lembranças do passado, sobretudo de um passado que não vivi, por conta do vício e em vários sentidos. Trabalho, estudo, sucesso profissional e com pessoas de qualquer tipo. Pensamentos até incômodos, sobre os quais felizmente venho sido capaz de passar e seguir batalhando por aquilo que quero.

Já disse e repito: tenho muita pena do meu pai no que tange à sua não-adaptação de 17 anos aqui à cidade, que é a mesma minha, só que vou tentando relevar da melhor maneira, ao passo que meu pai é um sujeito dramático e revoltado. Tenho dó a ponto de quase ir aos prantos diante da condição dele de exilado, chego a me sacrificar até para ver se o tiro daqui o quanto antes, ele tem ódio mortal aqui da cidade e do povo da mesma, que de fato é deveras complicado de se lidar; por falar nisso, nesta semana fui novamente alvo de insultos no meu trabalho, fiquei sabendo que andaram reparando em minha marmita (!), dizendo que era coisa de pedreiro, comidinha de baiano, essas coisas... Quanto à minha mãe, minha relação com ela tem melhorado dia após dia, finalmente sinto que me tornei homem a ponto de aprender como conviver com uma mulher dentro de casa. Do jeito que sou (no bom sentido) chato, ainda acredito que minha mãe é a menos pior que deve haver, outro motivo pelo qual não me sujeito tão cedo a um relacionamento. Admito que por vezes sinto falta de uma companhia, de uma garota para trocar uma ideia, porém se for para ficar aguentando picuinhas, se for para aturar umas com esse comportamento fresco e insensível das daqui da cidade, prefiro aguentar mais um tempo na seca, mesmo. GPs estão fora de cogitação, além das acompanhantes aqui da cidade também não serem lá tudo isso, se for viajar será melhor para outras coisas e tais profissionais me soam cada vez mais com um enorme risco sob diversos pontos de vista.

O complexo de tempo perdido está cada vez mais rumo ao ralo. Estou a muito custo conseguindo administrar meus dias e minhas horas no sentido de que ainda dá tempo de alguma coisa, a despeito de o tempo todo me ver bombardeado por impressões em sentido contrário. Estou sendo forte, de várias maneiras estou sendo forte e, dia após dia, um passo de cada vez, vou indo na direção de meus objetivos. Pretendo dar o fora daqui o quanto antes para respirar liberdade de ser quem eu quiser e conversar com pessoas de nível, que me entendam, que possam me dar subsídios a um pleno desenvolvimento meu enquanto ser humano, o que por aqui é extremamente difícil, em meio a este ambiente de coluna social por toda parte, de pseudoelitismo, de gente esnobe que se acha só por ter um carrinho seminovo e sobrenome italiano, que te exclui por falar diferente e te julga por suas roupas e seus gostos culturais. Eu me recuso a ser igual a eles. Eu me recuso.

Peço desculpas às poucas exceções que encontrei no lugar onde moro, porém é por causa da maioria que vou para outro lugar o quanto antes. Meus votos a todos.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

Seg 28 Out 2019, 20:47
Apesar de relativa estabilidade no que tange a pensamentos sugestivos, nas últimas noites escapei por pouco de poluções noturnas, embora estudando bastante (chegando a levantar às 5 da manhã em pleno domingo e atravessar o dia entrando pela noite), tenho fugido como um ninja de poluções que quase ocorreram. Imaginem que venho numa sequência de sonhos eróticos desde o final de semana, tendo sonhado com abusos por parte de uma tia e outras mulheres conhecidas, inclusive da família. Na última noite, sonhei com situação que recordava episódio já contado em meu Diário, com o agravante de que era "currado" por algumas conhecidas perante aquele para mim traumático contexto. Como nas noites anteriores, acordei antes da ejaculação, com intensa e incômoda ereção (imaginem ter ereção, quando não ejaculação involuntária, sonhando com parentes?!), não me restando senão ligar o computador e ir estudar, cerca de 5 da manhã que já eram, dia amanhecendo e sob o proveito de que hoje não trabalhei devido ao ponto facultativo. Percorri o dia estudando da maneira mais digna, passando sobre eventuais interferências mentais, e agora aqui me encontro para dizer que estou numa situação mental-psicológica, digamos, deveras tranquila, e que me dá a esperança de que, mediante esforço meu, só deverá melhorar daqui por diante.

Não interessando a situação que vivi na última sexta-feira no trabalho, a qual só agora tive tempo e lembrança de aqui documentar. Acho interessante por dizer bem respeito às circunstâncias mais emblemáticas da guerra que travo. Vamos lá.

Devem se lembrar de que no início do ano estava, por assim dizer, pensando muito numa linda colega de serviço de outro departamento, com a qual cheguei a trocar algumas poucas palavras e que parece ter consistido no meu último calcanhar-de-Aquiles sexual, se me entendem. Não cheguei sequer a fantasiar pensando nela (foi o início de meu presente e tomara eterno Reboot), todavia tive que resistir um bocado, por se tratar de uma garota não apenas realmente low-level como perfeitamente condizente com minhas preferências físicas, aquele famoso sonho de consumo. Inclusive aparentando conteúdo. Tanto que cheguei a ter violentas ereções nas primeiras vezes que me vi ao lado dela, em pleno refeitório do trabalho, negócio até constrangedor; quando ela me aproximava ficava "abobalhado" como um viciado e ao mesmo tremendo e ereto, entretanto felizmente consegui travar com ela razoáveis diálogos a propósito de coleguismo, o que, apesar de tudo, não foi além disto.

Conforme o Reboot foi me colocando maduro, passei a enxergá-la mais racionalmente ao mesmo tempo em que percebia seu muito provável desinteresse afetivo em minha pessoa. Não descartei, contudo, a possibilidade de "atacar" naquela que considerasse a melhor hora, em tal instante já mais aparelhado por um digno pensamento racional de homem adulto. Tal hora não chegaria, ela saiu do trabalho, conforme eu imaginava. Mas o mais contundente vem a seguir.

Também devem se lembrar de que eu sempre a via junto com um outro sujeito do trabalho, lá do setor dela e com o qual também já troquei algumas palavras, cidadão refinado, de aparente caráter, um dos a quem mais devo respeito naquele ambiente. O citado era o tempo todo trocando ideias com ela, saindo os dois juntos para o almoço, soube que andavam todos os dias até numa lanchonete sem se desgrudarem. À época, ainda tocado por alguma infame sensação de imaturidade de viciado, comecei a me autoenganar, comecei a torcer comigo mesmo para que aqueles modos meio extravagantes do cidadão fossem pelo fato de ele possivelmente ser homossexual, infelizmente cheguei a pensar comigo mesmo, a título de autossabotagem: "Ele é gay, tem um jeito de enrustido, uma gostosa com um tipo fresco daquele, com ela descalça ele não dá na orelha dela, ele não pode ser outra coisa" (obviamente que no fundo pensando: "Tomara que ele seja bicha, tomara que seja o que estou pensando...") Livrei-me dos pensamentos a tempo de não comprometer meu Reboot e minha vida, felizmente. Porém a história não acaba por aí. O cidadão também saiu do trabalho, curiosamente na mesma época, às vezes dou de cara com ele na rua com aquele seu jeito modernoide-cult, não necessariamente efeminado (não sei se ele é gay, também não interessa), ele inclusive fala comigo com bastante respeito á minha pessoa, parece ter alguma admiração por mim (é um ser de algum caráter, trabalha com várias coisas e conta uma história pessoal digna de nota), porém só sei...

... que na última sexta-feira, enfim voltando à tal última sexta-feira, estou em meu expediente no trabalho, dia tranquilo a respeito de movimento quando o vejo adentrar o hall todo sorridente a cumprimentar alguns conhecidos, e pomposamente acompanhado de uma cidadã a qual não reconheci de cara nem me é ético ficar reparando, só digo a vocês que não é impossível que fosse a outra já citada, com um corte de cabelo diferente, umas roupas extravagantes e uns gigantescos óculos escuros. Mesma cor, mesmo tom de pele, mesma altura, mesmo tipo físico, até o sorriso de longe parecia. Os dois seguiam para lá e para cá com o sujeito a discretamente conduzi-la, enquanto trocava abraços com uns e outros, em seus modos carismático-populares. Disfarcei. A despeito de alguma recordação potencialmente estremecedora, soube ser forte. Não passaram perto de onde eu estava, retirando-se ambos em coisa de poucos minutos. Fui forte. Lembrei-me de meses antes menos intensamente do que sei que me lembraria se estivesse viciado, só isso já me dá certa satisfação. Porém vou dizer novamente, é muito provável que fosse a outra lá. Mas querem saber? Com todo o respeito, sendo ela quem eu estou pensando ou não, dane-se.

Estou em outra fase na vida. Trouxe o assunto até aqui para ambientar meu presente cotidiano e as aventuras que estou vivendo no que diz respeito a transpor obstáculos cotidianos diversos para chegar aonde desejo. E isso não tem preço. Tenho dito.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

Seg 28 Out 2019, 21:48
Justiceiro do Sertão escreveu: Apesar de relativa estabilidade no que tange a pensamentos sugestivos, nas últimas noites escapei por pouco de poluções noturnas, embora estudando bastante (chegando a levantar às 5 da manhã em pleno domingo e atravessar o dia entrando pela noite), tenho fugido como um ninja de poluções que quase ocorreram. Imaginem que venho numa sequência de sonhos eróticos desde o final de semana, tendo sonhado com abusos por parte de uma tia e outras mulheres conhecidas, inclusive da família. Na última noite, sonhei com situação que recordava episódio já contado em meu Diário, com o agravante de que era "currado" por algumas conhecidas perante aquele para mim traumático contexto. Como nas noites anteriores, acordei antes da ejaculação, com intensa e incômoda ereção (imaginem ter ereção, quando não ejaculação involuntária, sonhando com parentes?!), não me restando senão ligar o computador e ir estudar, cerca de 5 da manhã que já eram, dia amanhecendo e sob o proveito de que hoje não trabalhei devido ao ponto facultativo. Percorri o dia estudando da maneira mais digna, passando sobre eventuais interferências mentais, e agora aqui me encontro para dizer que estou numa situação mental-psicológica, digamos, deveras tranquila, e que me dá a esperança de que, mediante esforço meu, só deverá melhorar daqui por diante.

Não interessando a situação que vivi na última sexta-feira no trabalho, a qual só agora tive tempo e lembrança de aqui documentar. Acho interessante por dizer bem respeito às circunstâncias mais emblemáticas da guerra que travo. Vamos lá.

Devem se lembrar de que no início do ano estava, por assim dizer, pensando muito numa linda colega de serviço de outro departamento, com a qual cheguei a trocar algumas poucas palavras e que parece ter consistido no meu último calcanhar-de-Aquiles sexual, se me entendem. Não cheguei sequer a fantasiar pensando nela (foi o início de meu presente e tomara eterno Reboot), todavia tive que resistir um bocado, por se tratar de uma garota não apenas realmente low-level como perfeitamente condizente com minhas preferências físicas, aquele famoso sonho de consumo. Inclusive aparentando conteúdo. Tanto que cheguei a ter violentas ereções nas primeiras vezes que me vi ao lado dela, em pleno refeitório do trabalho, negócio até constrangedor; quando ela me aproximava ficava "abobalhado" como um viciado e ao mesmo tremendo e ereto, entretanto felizmente consegui travar com ela razoáveis diálogos a propósito de coleguismo, o que, apesar de tudo, não foi além disto.

Conforme o Reboot foi me colocando maduro, passei a enxergá-la mais racionalmente ao mesmo tempo em que percebia seu muito provável desinteresse afetivo em minha pessoa. Não descartei, contudo, a possibilidade de "atacar" naquela que considerasse a melhor hora, em tal instante já mais aparelhado por um digno pensamento racional de homem adulto. Tal hora não chegaria, ela saiu do trabalho, conforme eu imaginava. Mas o mais contundente vem a seguir.

Também devem se lembrar de que eu sempre a via junto com um outro sujeito do trabalho, lá do setor dela e com o qual também já troquei algumas palavras, cidadão refinado, de aparente caráter, um dos a quem mais devo respeito naquele ambiente. O citado era o tempo todo trocando ideias com ela, saindo os dois juntos para o almoço, soube que andavam todos os dias até numa lanchonete sem se desgrudarem. À época, ainda tocado por alguma infame sensação de imaturidade de viciado, comecei a me autoenganar, comecei a torcer comigo mesmo para que aqueles modos meio extravagantes do cidadão fossem pelo fato de ele possivelmente ser homossexual, infelizmente cheguei a pensar comigo mesmo, a título de autossabotagem: "Ele é gay, tem um jeito de enrustido, uma gostosa com um tipo fresco daquele, com ela descalça ele não dá na orelha dela, ele não pode ser outra coisa" (obviamente que no fundo pensando: "Tomara que ele seja bicha, tomara que seja o que estou pensando...") Livrei-me dos pensamentos a tempo de não comprometer meu Reboot e minha vida, felizmente. Porém a história não acaba por aí. O cidadão também saiu do trabalho, curiosamente na mesma época, às vezes dou de cara com ele na rua com aquele seu jeito modernoide-cult, não necessariamente efeminado (não sei se ele é gay, também não interessa), ele inclusive fala comigo com bastante respeito á minha pessoa, parece ter alguma admiração por mim (é um ser de algum caráter, trabalha com várias coisas e conta uma história pessoal digna de nota), porém só sei...

... que na última sexta-feira, enfim voltando à tal última sexta-feira, estou em meu expediente no trabalho, dia tranquilo a respeito de movimento quando o vejo adentrar o hall todo sorridente a cumprimentar alguns conhecidos, e pomposamente acompanhado de uma cidadã a qual não reconheci de cara nem me é ético ficar reparando, só digo a vocês que não é impossível que fosse a outra já citada, com um corte de cabelo diferente, umas roupas extravagantes e uns gigantescos óculos escuros. Mesma cor, mesmo tom de pele, mesma altura, mesmo tipo físico, até o sorriso de longe parecia. Os dois seguiam para lá e para cá com o sujeito a discretamente conduzi-la, enquanto trocava abraços com uns e outros, em seus modos carismático-populares. Disfarcei. A despeito de alguma recordação potencialmente estremecedora, soube ser forte. Não passaram perto de onde eu estava, retirando-se ambos em coisa de poucos minutos. Fui forte. Lembrei-me de meses antes menos intensamente do que sei que me lembraria se estivesse viciado, só isso já me dá certa satisfação. Porém vou dizer novamente, é muito provável que fosse a outra lá. Mas querem saber? Com todo o respeito, sendo ela quem eu estou pensando ou não, dane-se.

Estou em outra fase na vida. Trouxe o assunto até aqui para ambientar meu presente cotidiano e as aventuras que estou vivendo no que diz respeito a transpor obstáculos cotidianos diversos para chegar aonde desejo. E isso não tem preço. Tenho dito.

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Ter 29 Out 2019, 18:57
End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Apesar de relativa estabilidade no que tange a pensamentos sugestivos, nas últimas noites escapei por pouco de poluções noturnas, embora estudando bastante (chegando a levantar às 5 da manhã em pleno domingo e atravessar o dia entrando pela noite), tenho fugido como um ninja de poluções que quase ocorreram. Imaginem que venho numa sequência de sonhos eróticos desde o final de semana, tendo sonhado com abusos por parte de uma tia e outras mulheres conhecidas, inclusive da família. Na última noite, sonhei com situação que recordava episódio já contado em meu Diário, com o agravante de que era "currado" por algumas conhecidas perante aquele para mim traumático contexto. Como nas noites anteriores, acordei antes da ejaculação, com intensa e incômoda ereção (imaginem ter ereção, quando não ejaculação involuntária, sonhando com parentes?!), não me restando senão ligar o computador e ir estudar, cerca de 5 da manhã que já eram, dia amanhecendo e sob o proveito de que hoje não trabalhei devido ao ponto facultativo. Percorri o dia estudando da maneira mais digna, passando sobre eventuais interferências mentais, e agora aqui me encontro para dizer que estou numa situação mental-psicológica, digamos, deveras tranquila, e que me dá a esperança de que, mediante esforço meu, só deverá melhorar daqui por diante.

Não interessando a situação que vivi na última sexta-feira no trabalho, a qual só agora tive tempo e lembrança de aqui documentar. Acho interessante por dizer bem respeito às circunstâncias mais emblemáticas da guerra que travo. Vamos lá.

Devem se lembrar de que no início do ano estava, por assim dizer, pensando muito numa linda colega de serviço de outro departamento, com a qual cheguei a trocar algumas poucas palavras e que parece ter consistido no meu último calcanhar-de-Aquiles sexual, se me entendem. Não cheguei sequer a fantasiar pensando nela (foi o início de meu presente e tomara eterno Reboot), todavia tive que resistir um bocado, por se tratar de uma garota não apenas realmente low-level como perfeitamente condizente com minhas preferências físicas, aquele famoso sonho de consumo. Inclusive aparentando conteúdo. Tanto que cheguei a ter violentas ereções nas primeiras vezes que me vi ao lado dela, em pleno refeitório do trabalho, negócio até constrangedor; quando ela me aproximava ficava "abobalhado" como um viciado e ao mesmo tremendo e ereto, entretanto felizmente consegui travar com ela razoáveis diálogos a propósito de coleguismo, o que, apesar de tudo, não foi além disto.

Conforme o Reboot foi me colocando maduro, passei a enxergá-la mais racionalmente ao mesmo tempo em que percebia seu muito provável desinteresse afetivo em minha pessoa. Não descartei, contudo, a possibilidade de "atacar" naquela que considerasse a melhor hora, em tal instante já mais aparelhado por um digno pensamento racional de homem adulto. Tal hora não chegaria, ela saiu do trabalho, conforme eu imaginava. Mas o mais contundente vem a seguir.

Também devem se lembrar de que eu sempre a via junto com um outro sujeito do trabalho, lá do setor dela e com o qual também já troquei algumas palavras, cidadão refinado, de aparente caráter, um dos a quem mais devo respeito naquele ambiente. O citado era o tempo todo trocando ideias com ela, saindo os dois juntos para o almoço, soube que andavam todos os dias até numa lanchonete sem se desgrudarem. À época, ainda tocado por alguma infame sensação de imaturidade de viciado, comecei a me autoenganar, comecei a torcer comigo mesmo para que aqueles modos meio extravagantes do cidadão fossem pelo fato de ele possivelmente ser homossexual, infelizmente cheguei a pensar comigo mesmo, a título de autossabotagem: "Ele é gay, tem um jeito de enrustido, uma gostosa com um tipo fresco daquele, com ela descalça ele não dá na orelha dela, ele não pode ser outra coisa" (obviamente que no fundo pensando: "Tomara que ele seja bicha, tomara que seja o que estou pensando...") Livrei-me dos pensamentos a tempo de não comprometer meu Reboot e minha vida, felizmente. Porém a história não acaba por aí. O cidadão também saiu do trabalho, curiosamente na mesma época, às vezes dou de cara com ele na rua com aquele seu jeito modernoide-cult, não necessariamente efeminado (não sei se ele é gay, também não interessa), ele inclusive fala comigo com bastante respeito á minha pessoa, parece ter alguma admiração por mim (é um ser de algum caráter, trabalha com várias coisas e conta uma história pessoal digna de nota), porém só sei...

... que na última sexta-feira, enfim voltando à tal última sexta-feira, estou em meu expediente no trabalho, dia tranquilo a respeito de movimento quando o vejo adentrar o hall todo sorridente a cumprimentar alguns conhecidos, e pomposamente acompanhado de uma cidadã a qual não reconheci de cara nem me é ético ficar reparando, só digo a vocês que não é impossível que fosse a outra já citada, com um corte de cabelo diferente, umas roupas extravagantes e uns gigantescos óculos escuros. Mesma cor, mesmo tom de pele, mesma altura, mesmo tipo físico, até o sorriso de longe parecia. Os dois seguiam para lá e para cá com o sujeito a discretamente conduzi-la, enquanto trocava abraços com uns e outros, em seus modos carismático-populares. Disfarcei. A despeito de alguma recordação potencialmente estremecedora, soube ser forte. Não passaram perto de onde eu estava, retirando-se ambos em coisa de poucos minutos. Fui forte. Lembrei-me de meses antes menos intensamente do que sei que me lembraria se estivesse viciado, só isso já me dá certa satisfação. Porém vou dizer novamente, é muito provável que fosse a outra lá. Mas querem saber? Com todo o respeito, sendo ela quem eu estou pensando ou não, dane-se.

Estou em outra fase na vida. Trouxe o assunto até aqui para ambientar meu presente cotidiano e as aventuras que estou vivendo no que diz respeito a transpor obstáculos cotidianos diversos para chegar aonde desejo. E isso não tem preço. Tenho dito.

Fala Justiceiro, parabéns pela incrível marca de 356 dias sem PMO.

Obrigado, End! Meus bons votos a você. Aqui é guerra e não tem conversa.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 5 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

Qua 30 Out 2019, 19:03
Outro dia de muita coisa para ser colocada em seu devido lugar. Antes das 5 da manhã lá estou eu em mais uma bateria de estudos, ainda que morrendo de sono, bocejando uma vez a cada trinta segundos e até com o nariz escorrendo. Não interessa. Preciso afiar minha mente com coisas decentes e assim me ver preparado para a vida.

Fui trabalhar. Repartição lotada, gente de todos os tipos... e um dia endiabrado em termos de belas mulheres. Hoje sinceramente foi para arrebentar. Daquelas que deixam impressão em nossa mente e temos que ser fortes para não ficarmos pensando o que não se deve, eu no meu caso não ficar recordando certas situações do passado e caindo em desgosto, tentando idealizar futuras aventuras com garotas semelhantes e consequentemente fantasiando. Isso nunca! Tenho sido forte, tenho aguentado firme todas as provações, travo uma guerra comigo mesmo no que concerne à minha inquietação mental e acredito que estou na rota certa para bem condicionar meus pensamentos. Tenho me disciplinado a adiantar bem tudo o que deve ser adiantado ao longo do dia para conseguir dormir cedo e, assim, acordar bem disposto na manhã seguinte, com a muito necessária consequência de me ver cerebralmente direcionado, focado ao que é de valia.

Em tempo, devo salientar que, desde que embalei no Reboot, minha relação com minha mãe tem melhorado bastante, e bem sei o porquê. Passei, com todo o respeito, a finalmente ter certo traquejo para lidar com as mulheres e entender-lhes as complicações (complicações para nós homens, é claro...), uma coisa que sinto que chegou com anos de atraso, embora ainda a tempo de fazer de mim alguém nesta vida.

Grande abraço a todos.

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Qua 30 Out 2019, 20:25
Fala Justiceiro, parabéns por estar a tanto tempo limpo. Estudar é realmente bom, pois conhecimento nunca é demais. Sobre você estar diciplinando sua mente para que ela resista as tentações, isso é ótimo, pois só te afasta ainda mais de uma recaída. E sobre o melhor tratamento com sua mãe, eu estou melhorando o meu com a minha também, as vezes ainda vacilo e dou umas patadas nela, mas muito menos do que em tempos de recaída. To sentindo mais empatia por ela, e isso tem melhorado nossa relação de mãe e filho. Um abraço, e sucesso!
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Qui 31 Out 2019, 19:22
End escreveu:Fala Justiceiro, parabéns por estar a tanto tempo limpo. Estudar é realmente bom, pois conhecimento nunca é demais. Sobre você estar diciplinando sua mente para que ela resista as tentações, isso é ótimo, pois só te afasta ainda mais de uma recaída. E sobre o melhor tratamento com sua mãe, eu estou melhorando o meu com a minha também, as vezes ainda vacilo e dou umas patadas nela, mas muito menos do que em tempos de recaída. To sentindo mais empatia por ela, e isso tem melhorado nossa relação de mãe e filho. Um abraço, e sucesso!

Pois é, End. Lidar com a mãe da gente é uma coisa de suma importância, ela que certamente permanecerá como a mulher mais importante de nossas vidas. A minha é bem "chatinha", para dizer a verdade, tem um temperamento bastante complicado, com direito a inimizades colecionadas, porém é uma mulher notável no sentido de muito trabalhadora e dedicada nas questões da família. Meu vício só piorou a situação no que diz respeito ao fato de que a mãe, com o devido respeito, consiste em excelente parâmetro de medições para a capacidade de o homem conviver pacificamente com uma mulher, ainda mais eu que não tenho irmãs, sou filho único e tive por uma série de fatores uma criação essencialmente caseira.

Costumo dizer que só agora, aos 27 anos, "acertei o ponto da receita" para conviver com as mulheres a partir de entender minha própria mãe, e uma coisa que levou tanto tempo e esforço para se consolidar é algo que certamente não quero que desande. Naquela que considero a "época certa" em que meninos começam a compreender como a mulher funciona (se é que isso é realmente possível...) e levam o aprendizado para o resto da vida, ou seja, lá na adolescência, a qual traz o convívio com amigos na escola, festinhas e por aí vai, eis que se tratou de uma fase que, devido à minha condição, eu literalmente não vivi. E digo mais: lembro-me de que à época, não apenas em se tratando de garotas como também de desenvolvimento pessoal, trabalho, estudos e elementos cotidianos diversos, os garotos, alguns até mais jovens do que eu, conversavam sobre assuntos os quais só fui compreender bem anos depois, comentavam coisas cuja maturidade para interpretar eu só viria a ter bem recentemente, passada coisa de uma década ou mais. Sabem o que é não ter noção das coisas? Sabem o que é, com a licença da palavra, pensar: "Porra, naquela época com 15-16 anos eles já manjavam disso, só uma década depois eu me vejo por dentro do assunto... Como eu era moleque!" Pois é, não dava para pegar ninguém mesmo...

Que tudo isso fique no passado. De todos nós. Um abraço e os melhores votos.

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Qui 31 Out 2019, 21:23
Nossa Justiceiro! Feliz pela sua história e conquistas. Além disso você possui um vocabulário e facilidade de expressar suas ideias em palavras muito boa, você é um cara muito inteligente pelo que pude perceber.

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Não vou desistir e nem falhar, quero voltar a ser como era antes da PMO.

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Sex 01 Nov 2019, 21:00
Guerreiro da Evolução escreveu:Nossa Justiceiro! Feliz pela sua história e conquistas. Além disso você possui um vocabulário e facilidade de expressar suas ideias em palavras muito boa, você é um cara muito inteligente pelo que pude perceber.


Meu obrigado, Guerreiro da Evolução. Saudações a você. Bem, sobre ser inteligente, não sei se é para tanto, tenho até trauma da situação... Quando criança fui tido como acima da média, prodígio, "esse vai longe" e por aí vai. O que realmente acho, entretanto, é que devemos ser maduros para perceber eventuais competências que possuímos e lapidá-las com afinco para chegarmos a determinado sucesso. Coisa para a qual demorei para acordar, a bem da verdade para tomar vergonha na cara.

De qualquer modo, novo agradecimento pelos cumprimentos e meu desejo de que seja capaz de triunfar contra essa miséria chamada pornografia. Força!

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Sex 01 Nov 2019, 23:23
Grande justiceiro, sigo acompanhando sua trajetória rumo ao sucesso. Sempre estarei aqui para te dar apoio, pois você já é um vencedor aqui no fórum.

Fico feliz em ver que você está se entendendo com sua mãe, pois por mais que seja difícil a relação com alguém que vive conosco, é importante nos "darmos bem" com nossas mães. Mulher é um ser complicado mesmo, mas não acho que nossas mães queiram que nós fraquessem, ou ainda, queiram nosso mal. Porém, é complicado a convivência mesmo, e fico feliz que você evoluiu.

Muito bom ver você cada dia se superando, melhorando e batalhando na vida, e isso vai render frutos no seu futuro, pois você está fazendo por onde. Siga em frente, pois a linha de chegada você já passou, porém você está indo além e irá se tornar sua melhor versão!!

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