24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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4/12/2019, 09:08
Justiceiro,

O seu diário é um dos que mais gosto de ler. As vezes não estou fazendo nada e tiro um tempo para poder ler o que você escreve. Realmente me identifico muito com a sua história em diversos aspectos. Outros nem tanto, mas admiro a sua resolução e sua determinação em fazer do reboot algo mais do que abstinência, mas realmente trazer um propósito para uma vida.

Você ainda tem problemas, como as poluções noturnas. Mas a sua honestidade em abordar isso traz o pensamento de que não é o fim do mundo, apesar de ser bem foda. A alegria da aula de dança e a dedicação aos estudos é algo realmente positivo.

Mano, te desejo todo o sucesso. Sigo acompanhando seu diário.
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4/12/2019, 14:05
Fala Justiceiro,

considero você um grande guerreiro. Vejo que em todos seus relatos você é tentado por esses sonhos malucos que você tem quase todos os dias., e para completar ainda tem umas mulheres que te tentam. Que loucura, mas você tem vencido. Que Deus te ajude, e você continue vencendo.!

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4/12/2019, 15:15
Que marca incrivel!
Comecei ontem e ver seus resultados é sinal de que existe vida além da PMO.
Mesmo estando com muito medo de recair, historias como a sua me ajuda a seguir.

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4/12/2019, 19:09
Urso Polar escreveu:
Justiceiro,

O seu diário é um dos que mais gosto de ler. As vezes não estou fazendo nada e tiro um tempo para poder ler o que você escreve. Realmente me identifico muito com a sua história em diversos aspectos. Outros nem tanto, mas admiro a sua resolução e sua determinação em fazer do reboot algo mais do que abstinência, mas realmente trazer um propósito para uma vida.

Você ainda tem problemas, como as poluções noturnas. Mas a sua honestidade em abordar isso traz o pensamento de que não é o fim do mundo, apesar de ser bem foda. A alegria da aula de dança e a dedicação aos estudos é algo realmente positivo.

Mano, te desejo todo o sucesso. Sigo acompanhando seu diário.

Que satisfação, Urso Polar! Muito obrigado pelas saudações, a você meus mais sinceros votos de sucesso. Acompanhando.


James Bond escreveu:Fala Justiceiro,

considero você um grande guerreiro. Vejo que em todos seus relatos você é tentado por esses sonhos malucos que você tem quase todos os dias., e para completar ainda tem umas mulheres que te tentam. Que loucura, mas você tem vencido. Que Deus te ajude, e você continue vencendo.!

Meu obrigado a você, James Bond. Com efeito não é fácil, pensamentos me encurralam de vez em quando e situações reais também soam perigosas, entretanto sei que devo ir para cima da melhor forma ou nada feito na vida. Receba meu abraço!

MascaradeFerro escreveu:Que marca incrivel!
Comecei ontem e ver seus resultados é sinal de que existe vida além da PMO.
Mesmo estando com muito medo de recair, historias como a sua me ajuda a seguir.

Cumprimentos, Máscara de Ferro! Obrigado se o inspiro, sinto-me honrado. Meu incentivo a que seja vitorioso e um forte abraço.

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4/12/2019, 20:42
E mais um dia deveras produtivo em casa em no trabalho. Cabeça ocupada, tarefas a cumprir, nada mais me segura.

Até para atender os cidadãos, percebo meu traquejo social cada vez mais incrementado. Eu, que até há poucos anos tinha sérios problemas nesse aspecto, a ponto de viver sofrendo repreensões de meu chefe por minhas fracas habilidades em trato para com o público, percebo-me cada vez mais afiado no quesito. E primando pelo profissionalismo inclusive, e especialmente, em momentos mais sugestivos, como hoje mais uma vez.

Lá pelas onze, eis para eu atender uma jovem de razoável beleza (meu gosto) e com a qual consegui travar um diálogo até divertido, a despeito de se tratar de um caso complicado que me coube resolver. Eu, que sou desde sempre fraco para convívio, fui capaz de manter uma conversa animada com a cidadã, a qual me lançava uns olhares de até notável simpatia. Não vou dizer que estava dando em cima de mim nem esse deve ou deveria ser meu desejo, contudo foi uma experiência boa, apesar de ter tido ereções involuntárias, para enriquecer minhas ferramentas pessoais de lida com pessoas, incluindo-se mulheres. Dei-me por satisfeito, enfim, consciente de que se fosse há dois anos ou menos estaria todo sem jeito só de ver aquele tipo feminino se aproximando de minha mesa. Imaginem o resto.

Amplamente, também tenho percebido uma maior facilidade minha como um todo no que tange a abrir a mente para conversar com um ou outro no recinto de trabalho, inclusive mulheres que me chamam a atenção e diante das  quais há até pouco tempo ficava nervoso a dez metros de distância. Como hoje, em que travei rápido diálogo, coisa que considero uma conquista, com uma das funcionárias que mais chamam a atenção na repartição, loira unanimidade por lá por ser muito bela, além de pessoa de modos refinados e profissional aparentemente respeitável. Não faz muito tempo que tremia, mudando totalmente meus gestos, quando ela aparecia, parecendo um adolescente vendo sua musa saltar da TV ou do computador (já disse por aqui que, quando ela fica parada num canto, parece um "outdoor vivo"). Satisfação por excelência, no bom sentido e da melhor maneira.

E não foi nem vem sendo a única. Pude hoje, e espero que assim continue, coexistir sem maiores atribulações mentais no refeitório, quase lado a lado com outra beldade do espaço, também funcionária de departamento distinto do meu, outra que chama a atenção de todos nos aspectos físico e profissional e especialmente à minha pessoa, afinal sabem que sempre fui fascinado por mulatas. Assim como com relação à loira, nunca troquei diálogos mais intensos, dado que são bem reservadas e ambas comprometidas (a última, pelo que consta, desde os 11 anos com um namorado ciumento, inclusive já vi os dois juntos na chegada ao trabalho), entretanto há não muito bastava a sombra comprida dela à distância para que eu me transformasse num moleque de 14 anos em todos os sentidos; de resto, nem precisa dizer muito. Só que a questão dessa segunda me é mais complicada pois, além de condizer com minha "predileção" (ela é com enormes precisão e exatidão meu estilo físico preferido de mulher) e de tudo o que andei dizendo, já contei que outro dia, também durante o almoço, escutei na mesa ao lado uma história macabra (para um Rebooter, é claro) protagonizada pela mesma, a qual inclusive vai de encontro a fantasias minhas, história que não ouso trazer a vocês. Peço que não fiquem curiosos, não vou nem devo contar, é para o bem de todos. Naquele dia e naquela hora comi tapando os ouvidos disfarçadamente, ouvindo o que não queria, fiquei vários dias com aquilo na cabeça e ainda me rondam alguns pensamentos rápidos, diante do impacto que a beleza dela pode causar em meus instintos mais indesejados; para ser direto, um dos meus históricos sonhos é uma mulher daquelas. Só eu sei nos últimos anos, antes de de fato embalar um legítimo comportamento de Rebooter, o tamanho do esforço que tive que empreender para não fantasiar com aquela criatura, não ficá-la encarando no ambiente de trabalho, não ficar tentando procurar informações sobre ela Internet afora... Para não falar da inveja que sentia daquele "sortudo maldito" possuidor da gata. Os pensamentos felizmente agora se encontram sob controle, pois hoje consegui até lavar a louça na presença dela, pegando detergentes a interagir rapidamente com ela, vê-la passar com aquele jeito encantador e discreto sem me transformar numa criança, isso para mim é uma conquista pessoal absurda.

Chego a desejar bons momentos a ela e seu parceiro (o qual desconfio que conheço, se não for o próprio é muito parecido com um sujeito que anda com uns colegas meus, também não importa), mais do que aqueles que certamente já viveram. Sim, aquelas coisas que a gente ouve sem querer ouvir, nos refeitórios e corredores da vida, e que ficam na cabeça de um sujeito mente agitada e com problemas que bem conhecem, dane-se tudo isto. Andei pensando até em comprar uns fones de ouvido para ouvir música nas horas vagas e durante o almoço para evitar certas más interferências, todavia tenho por mim que se eu tiver uma autêntica força de vontade serei capaz de fazer, como dizem, o que quer que ouça entrar por um ouvido e sair pelo outro. É assim que deve agir um adulto.

Para terminar, quase não tenho assistido à TV também porque está sendo atualmente exibido um programa, não direi qual, em plena tarde, em que aparece uma artista que é simplesmente a cara dela. E eu sempre fui maluco com aquela mulher. E eu acho que não é preciso nem recomendável me aprofundar no assunto.

Em suma, por tudo o que estou vivendo sinto que estou numa trilha razoável, suplantando um obstáculo após o outro e caminhando em riste rumo à minha plenitude. Farei minha parte para que assim continue, estou passando bem devido à minha presente escrita. O negócio, antes de tudo, é nunca parar de lutar. O que mais importa, é como costumo dizer, vencer ou morrer tentando.

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5/12/2019, 01:30
Justiceiro,

Entoo o coro do colega Urso, seu diário é sempre uma prazerosa leitura e sempre cheia de agradáveis surpresas. Para nós que gostamos da boa escrita (e, consequentemente, da boa leitura), é sempre um prato cheio. Posso até dizer que me pego vivenciando suas situações, tamanha riqueza dos detalhes. Fora que sua força de vontade é exemplar, como já havia dito anteriormente por aqui.

No mais, seu ultimo relato me fez lembrar que eu devo me agarrar em nossas pequenas conquistas. Eu mesmo sou um dos que vive falando isso, para mim mesmo e para os outros, mas às vezes em virtude de um dia ou momento ruim, acabo esquecendo dessa lição básica. Sou muito feliz pelo que já alcancei com meu Reboot, mas por vezes me pego refletindo em minhas expectativas atuais. Nunca imaginei chegar a 100 dias e sou imensamente grato por isso, porém fico pensando na velocidade em que as coisas vão se acertando com nosso colega lá embaixo, e aí deixo de ver a beleza das pequenas coisas que já alcancei, como a melhor desenvoltura social, agora restabelecida. Hoje foi um dia desses, e acabei por não me dar conta disso. Ler este relato me fez despertar novamente.

Mais uma vez, obrigado por compartilhar suas histórias!

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6/12/2019, 05:49
Bolovo escreveu:Justiceiro,

Entoo o coro do colega Urso, seu diário é sempre uma prazerosa leitura e sempre cheia de agradáveis surpresas. Para nós que gostamos da boa escrita (e, consequentemente, da boa leitura), é sempre um prato cheio. Posso até dizer que me pego vivenciando suas situações, tamanha riqueza dos detalhes. Fora que sua força de vontade é exemplar, como já havia dito anteriormente por aqui.

No mais, seu ultimo relato me fez lembrar que eu devo me agarrar em nossas pequenas conquistas. Eu mesmo sou um dos que vive falando isso, para mim mesmo e para os outros, mas às vezes em virtude de um dia ou momento ruim, acabo esquecendo dessa lição básica. Sou muito feliz pelo que já alcancei com meu Reboot, mas por vezes me pego refletindo em minhas expectativas atuais. Nunca imaginei chegar a 100 dias e sou imensamente grato por isso, porém fico pensando na velocidade em que as coisas vão se acertando com nosso colega lá embaixo, e aí deixo de ver a beleza das pequenas coisas que já alcancei, como a melhor desenvoltura social, agora restabelecida. Hoje foi um dia desses, e acabei por não me dar conta disso. Ler este relato me fez despertar novamente.

Mais uma vez, obrigado por compartilhar suas histórias!

Obrigado, Bolovo. Sejamos todos nós capazes de olhar para o que realmente interessa. Receba meus incentivos.

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6/12/2019, 12:37
Muito bom, Justiceiro!! Continua nesse caminho que você está tendo apenas conquistas!!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

7/12/2019, 05:45
[quote="Master_DW"]Muito bom, Justiceiro!! Continua nesse caminho que você está tendo apenas conquistas!![/quote

Obrigado, grande Master_DW. Não nos resta outra saída.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Mais sobre como a P nos faz (des)perceber o mundo

7/12/2019, 15:22
Permitam-me lançar aqui ao Diário algumas conclusões às quais andei chegando ao longo da vida. Conclusões relacionadas com a percepção que andei desenvolvendo sobre as mulheres em meio a um contexto de vício em pornografia, e que talvez não sirvam apenas para mim, de modo que muitos podem se identificar com as impressões que andei tendo, embora, para discorrer sobre as mesmas, leve em conta aquilo que está por excelência ao meu alcance, ou seja, meu caso pessoal.

Antes de mais nada, vale pontuar acerca de algo que já foi dito aqui mas não custa reforçar: no fundo, PMO é uma consequência. Uma consequência que, de tão devastadora, é capaz de se converter em causa, na causa de uma gama de consequências futuras, as quais simplesmente arruinaram minha e nossas vidas. Por não termos, naquela época de intenso desenvolvimento do ser na adolescência, dado oportunidade a que um comportamento maduro se enraizasse em nossos dias, não apenas moldamos nossos cérebros em condição adulta (um negócio que, em se tratando de tal época, deve repercutir pelo resto da vida em termos de condutas concretas e abstratas diversas) de forma bastante distorcida como, e por consequência, abrimos espaço para que coisas absolutamente inúteis e perigosas se apoderassem de nossa mente, sendo a pornografia a mais agressiva e destruidora delas, dado que mexe com aqueles nossos mais primitivos e intensos instintos, num processo que vai cair lá nas ilustres pesquisas do Dr. Gary Wilson.

Ou seja, só por aí já é possível perceber que, mais do que um dito antigo, "cabeça vazia é oficina do diabo" é uma triste verdade. Se naquela época tão crucial não tomamos vergonha na cara para nos desenvolver como homens por excelência, só nos restou ter a cabeça tomada por aquilo que menos presta. Quando o mundo tanto exigia de nós, preferimos um simulacro de vida em vez de buscar oportunidades de crescimento e desenvolvimento nos âmbitos pessoal e profissional, mesmo com a escola e com certeza a família a nos orientar de razoável maneira. Em vez de estudar, preferimos nos trancafiar no quarto em infindáveis horas perdidas com desnecessidades que só fizeram tomar tempo e distorcer nossa visão de mundo para o que realmente interessava. Em vez de, num momento de lazer, buscar conviver e descobrir como as pessoas são de fato, preferimos nos embriagar das ideias de um mundo idealizado. Sim, estou falando disso mesmo, de deixar de lado oportunidades de convivência, úteis tanto para crescimento profissional quanto no que tange ao campo amoroso, para seguir uma modinha besta de reverenciar esta(e) ou aquela(e) sex symbol apenas por seus atributos físicos, e mesmo penosamente consciente de que jamais teríamos qualquer oportunidade de contato real com ela(e) ou mesmo alguém visivelmente semelhante. Quantas oportunidades não perdemos de descobrir como funciona o convívio com mulheres e ter marcantes experiências pelo fato de ser mais confortável buscar o prazer imediato naquela revista ou naquele filme escondidos na mochila escolar? Quantas vezes não tomamos como mais agradável ficar sonhando com a famosa no programa de TV de domingo à tarde, "homenageando-a" no banheiro (para mim nada de homenagem, mas o pior insulto possível para ambas as partes), no lugar de, em não sendo momento de trabalho/estudo (se é que estávamos nos importando com isso), tentar conviver, ir a uma festa, algo do tipo, atrás de uma mulher de verdade? Talvez até mais rentável do que a outra, por seu conteúdo não-supérfluo a andar lado a lado com eventual beleza? Aí não há meio, os resultados acabam se perpetuando por muito tempo e com terríveis desdobramentos.

E depois ficamos reparando, além de por que certas pessoas de nossa condição são tão bem-sucedidas profissional/financeiramente, por que também têm tanta facilidade em termos amorosos? É onde eu digo: com certeza um fator crucial em pessoas de sucesso, seja em que sentido for, é o fato de terem esculpidos suas condutas mentais da maneira mais decente lá naquele período de amadurecimento/desenvolvimento na adolescência, e com crucial ênfase em não ficar pensando em antes de tudo "pegar todas", desde já conscientes de que tudo na vida é consequência. Só não me prolongo mais a respeito porque não é possível voltar no tempo, e que fique o recado aos mais jovens.

Diante disso, é que chego ao segundo e principal ponto de minha "mini-tese", e que de um modo ou outro se coaduna com aquilo de que andei tratando. Falo num negócio meio delicado, porém do qual podemos tirar conclusões bastante satisfatórias: da própria percepção sensorial a respeito do sexo oposto. Pelo menos comigo foi assim, entretanto acredito que deve servir para todos, independentemente da orientação sexual. Explico: quando fantasiamos, quando nos pegamos imaginando como seria travar contato, do diálogo ao sexo, com outra pessoa sem muitas vezes jamais ter praticado uma, eis que a palavra fantasia ganha sua denotação mais sinistra, aquela correspondente a algo ideal, perfeito, em todos os aspectos sensoriais possíveis e imagináveis. É por isso que muitos viciados, quando vão ter sua primeira experiência com alguém, acabam se decepcionando até mesmo com elementos bizarros e para muitos risíveis, como é o caso do viciado que, embora heterossexual convicto, diz sentir nojo de vaginas, diz achá-las feias (para não dizer da própria idealização física da pornografia), diz que mulheres cheiram mal (conheci um cidadão todo metido a machão mas que só transava com travestis porque, segundo ele, "boceta é a coisa mais fedorenta do mundo", o tal tinha fortes mostras de ser viciado em pornô) e por aí vai. Trata-se de mais, entendam, do que a sabida romantização do corpo e do ato sexual, mas da própria percepção daquilo que seria sentido em se estando diante de uma criatura de carne e osso, por mais bela e inteligente que fosse. Mais adiante detalharei.

Talvez especialmente no meu caso tal questão se mostre válida, uma vez que praticamente não tive acesso a garotas ao longo de boa parte da minha vida; por mais que com elas convivesse bastante em termos de tempo-espaço, como na escola ou em visitas constantes (e forçadas...) a parentes, minha falta de jeito me distanciava delas de tal forma que era o mesmo que elas não existissem diante de mim; para ser sincero, com efeito quem não estava existindo ali era eu. Meu coração disparava só de uma me pedir uma borracha escolar emprestada, devido à expectativa de a mão dela tocar rapidamente na minha. Em meio a tal última situação, sem brincadeiras, já cheguei a não lavar minhas mãos até chegar em casa para levar a cabo mil insanas brincadeiras com os sentidos, as quais não descreverei. Olhem a que ponto já cheguei! Mas enfim, creio que é um negócio que deva servir para todo mundo, diante das circunstâncias relacionadas e daquelas de que hoje felizmente temos consciência.

No contexto a que me refiro, imaginamos a mulher, mais do que como um ser angelical, como perfeita diante daquilo que para nós soa como a perfeição, diante de um padrão de agradabilidade por nós criado e arbitrariamente imposto a toda situação diante da qual passaremos a estar na vida em sociedade. Como se nota, uma arrogância. Ficamos sonhando que a textura de uma pele é de determinado jeito, a sensação de ouvir ao vivo uma voz é assim ou assado, e isto vale para outras experiências sensoriais as quais acho desnecessário detalhar, querendo chegar ao ponto em que construímos para nós um "parâmetro de qualidade" física para o que vem a ser uma mulher digna de estar ao nosso lado, e esse parâmetro, conforme podemos inferir, em pouco ou nada coincide com aquilo que encontraremos por aí. Mesmo eu, e agora vou dizer algo com que acredito que muitos de vocês concordarão, quando comecei finalmente a me atrever a ir ter contato real com mulheres (e a sair com GPs, capítulo de minha vida que não digo que quero esquecer porque até me ensinou algumas coisas, porém me soam como página virada), tive certo choque ao perceber que a sensação da realidade é, em quase todos os aspectos, muito diferente daquela que eu, devorando pornografia, "BV" e virgem enquanto todos os meus contemporâneos já se desenvolviam sobremaneira inclusive vivendo situações incríveis no campo amoroso, imaginava que me ocorreria quando chegasse a hora de uma aventura real. Acho que estão conseguindo me entender. O toque, os aromas, o contexto ambiental, para não falar no aspecto visual, soaram-me muito distintos do que eu imaginava que seria, até me decepcionando um pouco (não sei se foi pelo fato de só ter saído com GPs, nunca transei com uma "civil", só perdi chances). Hoje percebo que a realidade é algo bem melhor, não obstante um melhor que não sei explicar por ser um ideário bem abstrato, apenas assegurando que se trata de algo que faz o cidadão de bem, antes de tudo, não ficar alimentando expectativas. Para terem uma ideia, até quando descobri o beijo no rosto (!) achei diferente daquilo que, fantasiando, imaginava como seria.

Ter descoberto isto me foi fundamental para conseguir colocar minha vida em ordem e tocar minhas tarefas cotidianas de real importância, sem ficar fissurado, com pensamentos intrusivos me tentando a recair. Pode soar um estratagema meio baixo, todavia minha mente agitada me levou a respeitosamente tomar por ordem tal verdadeira ideia de que idealizamos o contato com o sexo oposto de maneira a que não tivesse meu cérebro tumultuado. Ajudou-me a não ficar criando expectativas. Ensinou-me que é até uma tremenda perda de tempo ficar imaginando uma situação com uma garota, ainda mais aos moldes das fantasias trazidas pelo vício, sendo que o que realmente podemos encontrar é bastante diferente daquilo que nossas mentes adictas teimam em tomar como verdade, e que devemos nos livrar dessa miséria chamada pornô para nem nessas horas nos decepcionarmos. Se querem que eu seja direto, serei: a vida me ensinou que os aromas não são bem aqueles que imaginamos, as sensações físicas também não, nem os sons, nem qualquer outra circunstância sensorial que possa tomar de assalto nossas mentes doentes. Quer dizer, se o sujeito está se masturbando imaginando como seria transar, por exemplo, com aquela mulher que ele viu na revista ou no site, ele que saiba de uma coisa, por mais que tal situação se concretize: não, não vai ser bem assim. Fisiologicamente falando e em termos de entropia ambiental, não vai ser aquilo. É tudo coisa da cabeça dele. É tudo coisa em que a P o ensinou a crer como verdade, com sua pérfida capacidade de deturpar a forma como se percebe as coisas do mundo, levando-nos para a horrosa prisão que tanto conhecemos e tanto nos fez sofrer. Talvez lembre em algum aspecto, porém não tocante àquilo com que ele tão esperançosamente sonhava. Vai ser consideravelmente diferente.

Muito embora, isso é fato, e tomara que a maturidade o faça (e nos faça) perceber o mais rápido possível, será, caso seja no mais adequado momento e com a mais adequada pessoa, muito, mas muito mais satisfatório para o enriquecimento do agente como um todo, em qualquer aspecto de sua vida. Tenho percebido isso e, pedindo desculpas por um texto relativamente longo e complexo, espero que também o percebam. Sumamente, é aquilo que eu ouvia os professores falando colégio (ah, colégio...), época em que os meninos muito falavam sobre sexo e compartilhavam revistas e DVDs (um deles vendia) com a turma: "Pessoal, não se desperdicem, ao vivo é muito mais gostoso, vocês ainda vão perceber isso, ao vivo é muito melhor, podem ter certeza". Isso porque, à época, alguns deles já faziam sucesso entre as meninas, "pegavam" várias na escola e nas matinês, porém é aquilo: vício é vício. Vício é vício, e com certeza ao vivo é muito melhor.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

9/12/2019, 05:03
Domingo cheio do que fazer. Mais uma vez me levantei antes da cinco, estudei um pouco e fui realizar umas leituras diversas, para depois ajudar meu pai numas pesquisas na Internet e cumprir com outras obrigações minhas ao longo da manhã. Para, após o almoço, ir a um evento aqui na cidade, no qual estava, confesso, na expectativa de trocar ideia com alguém do sexo oposto.

Como dizem, não rolou. No melhor estilo local, ninguém lá muito disposto a fazer novas amizades, apenas a reforçar as já existentes, cada um no seu gueto e tentar penetrar é pedir para arrumar briga. Quando há algum evento aqui na cidade, os artistas até reclamam: "O pessoal aqui da cidade é desanimado assim mesmo? Que silêncio é esse?" Nas poucas oportunidades que garimpei, com garotas consideravelmente atraentes (confesso que em termos de beleza o nível do ambiente estava alto, pelo menos para os meus gostos), tomei umas dez rejeições na tentativa de dançar e assim travar um contato mais próximo, uma menina a muito me chamar a atenção foi bem ríspida comigo, outra no mesmo estilo, apesar de algum "sorriso", mandou-me um "não, obrigada" em tom notavelmente irônico. Acabei dançando um pouco com uma amiga dela e mais duas outras cidadãs, situações que nos conferiram considerável e compenetrada satisfação. Dei-me por satisfeito, enfim.

Cheguei a encontrar uma colega, sentamo-nos juntos e trocamos algum diálogo e até brincadeiras; estava na expectativa de que aparecesse a amiga dela, com quem tenho certo coleguismo e sempre dançamos (para mim, dançar com ela é uma verdadeira terapia, além de bonita, parece ter algo a me acrescentar, embora não esteja eu em mais profundas intenções), porém constou-me que ela estava se arrumando para uma festa logo mais à noite e não compareceria. Tentei dançar com a presente mesmo, todavia ela não estava lá muito disposta, respeitei. Foi até complicado, naquele recinto, segurar insistentes ereções diante de tanta mulher bonita (algumas até me olhando de longe, com certo jogo), entretanto consegui sucesso na empreitada. Não peguei ninguém, fui até homericamente rechaçado por beldades naquele meu estilo "sonho de consumo", daquelas de me acelerar o coração, que se dane. Foi uma tarde que, antes de tudo, me conferiu uma considerável experiência de vida.

Melhor parar por aqui porque só de me lembrar as ereções já começam a aparecer, admito que estou com a libido alta por estes últimos dias, tendo ereções violentas pelas manhãs e várias espontâneas ao longo do dia. Felizmente as poluções noturnas parecem ter me deixado em paz. Venho sentindo algum desejo de ter uma parceira, não sinto vontade de ver pornografia nem de me masturbar, entretanto por vezes sou tentado a procurar uma GP. É quando algo parece me dizer: não, não vai valer a pena, não se arrisque, não perca seu tempo nem seu dinheiro. Dá para resistir mais.

Outra coisa que vem pairando em minha cabeça nos últimos dias, e acredito ter a ver com a restauração de minha libido, são algumas fantasias antigas, que me demandam algum trabalho para serem extirpadas de minha cabeça. Não é mais um trabalho tão difícil, contudo demandam certo cuidado de minha parte, e eis que o tenho levado a cabo muito bem. Tais fantasias, que conscientemente percebo se tratarem até de autênticas bobagens, remetem a coisas muito pessoais, e descrevê-las aqui me parece desnecessário, pois, além de ser uma tarefa que me forçaria a recordá-las deveras objetivamente, poderia causar considerável abalo nos Reboots do pessoal. Bobagens perigosas. Sabem quando, pelas redes sociais e em "papos de refeitório", você fica sabendo de certas coisas das quais não queria, ouve coisas que não queria ouvir? Coisas que vão de encontro a devaneios bestas que você por anos alimentou, como se sua mente tivesse antevisto circunstâncias em potencial que acabaram se concretizando? Como se você estivesse "realizando pesadelos", e isso quando não os vê de relance? Devem ter uma ideia do que falo, não deve ser necessário falar mais. E é justamente para evitar tais situações que pouco entro em redes socias e tento ao máximo levar a cabo meu costume de ignorar circunstâncias privadas dos outros, mesmo porque, diga-se de passagem, para meu desconforto uma das situações que vivi nos Facebook e Whatsapp da vida (embora houvessem outras semelhantes) e o tal "caso do refeitório" (ao qual já me referi em meu Diário), acreditem, dizem respeito a um idêntico ou muito parecido contexto. Superficialmente, são coisas que, se fossem há coisa de menos de dois anos, já teriam me levado a um estado comportamental dos mais aterradores. Melhor esquecer mesmo.


Quero dedicar este penúltimo parágrafo a uma lembrança que andou me ocorrendo nos últimos dias, relacionada a um caso ocorrido comigo no auge do vício, em janeiro de 2008, eu com 15 anos em minha primeira tentativa de parar entretanto capengando mais do que tudo. Estava vendo TV na casa de minha avó quando surge meu tio, que hoje está no exterior, a mudar rapidamente de canal diante de minha pessoa, que assistia a um certo programa de televisão o qual não convém nem um pouco dizer qual é. Nem vou detalhar conforme pretendia, não vale a pena. Somente digo que ele, um sujeito de certo comprometimento psíquico, disse-me ao trocar de emissora na minha cara, com certo sorriso de algum humor inteligente, uma coisa que à época, viciado, me incomodou, mas que hoje me soa emblematicamente sugestiva:

"Rapaz, aí não, melhor ver outra coisa, aí a tentação tá forte demais..."

Enfim, desnecessário dizer qualquer coisa a mais. Bom, na próxima quarta-feira à noite devo marcar presença em outro evento, e lá há nova expectativa de mais desenvolvimento de minhas habilidades de convívio no que tange a mulheres. E deve haver outros nos próximos dias. Prefiro não me empolgar muito e manter meus pés no chão e cabeça na mais adequado condicionamento possível. Afinal, isso vale não apenas em termos de convivência, mas de vida mesmo.

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9/12/2019, 09:25
E ai Justiceiro!

Acordando cedo e ja escrevendo.
Maravilha!

È incrivel o seu desenvolvimento pessoal, parece que está realmente vivendo, e quando estamos em fase de libertaçao, tudo parece que conspira de alguma forma!
Acho massa voce descrever situaçoes cotidianas de uma forma que soa até como poética.
Gosto dessa determinaçao e desse controle!

Voce pensa em encontrar alguem pra tentar algo fixo?

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

10/12/2019, 18:55
Justiceiro do Sertão escreveu: Domingo cheio do que fazer. Mais uma vez me levantei antes da cinco, estudei um pouco e fui realizar umas leituras diversas, para depois ajudar meu pai numas pesquisas na Internet e cumprir com outras obrigações minhas ao longo da manhã. Para, após o almoço, ir a um evento aqui na cidade, no qual estava, confesso, na expectativa de trocar ideia com alguém do sexo oposto.

Como dizem, não rolou. No melhor estilo local, ninguém lá muito disposto a fazer novas amizades, apenas a reforçar as já existentes, cada um no seu gueto e tentar penetrar é pedir para arrumar briga. Quando há algum evento aqui na cidade, os artistas até reclamam: "O pessoal aqui da cidade é desanimado assim mesmo? Que silêncio é esse?" Nas poucas oportunidades que garimpei, com garotas consideravelmente atraentes (confesso que em termos de beleza o nível do ambiente estava alto, pelo menos para os meus gostos), tomei umas dez rejeições na tentativa de dançar e assim travar um contato mais próximo, uma menina a muito me chamar a atenção foi bem ríspida comigo, outra no mesmo estilo, apesar de algum "sorriso", mandou-me um "não, obrigada" em tom notavelmente irônico. Acabei dançando um pouco com uma amiga dela e mais duas outras cidadãs, situações que nos conferiram considerável e compenetrada satisfação. Dei-me por satisfeito, enfim.

Cheguei a encontrar uma colega, sentamo-nos juntos e trocamos algum diálogo e até brincadeiras; estava na expectativa de que aparecesse a amiga dela, com quem tenho certo coleguismo e sempre dançamos (para mim, dançar com ela é uma verdadeira terapia, além de bonita, parece ter algo a me acrescentar, embora não esteja eu em mais profundas intenções), porém constou-me que ela estava se arrumando para uma festa logo mais à noite e não compareceria. Tentei dançar com a presente mesmo, todavia ela não estava lá muito disposta, respeitei. Foi até complicado, naquele recinto, segurar insistentes ereções diante de tanta mulher bonita (algumas até me olhando de longe, com certo jogo), entretanto consegui sucesso na empreitada. Não peguei ninguém, fui até homericamente rechaçado por beldades naquele meu estilo "sonho de consumo", daquelas de me acelerar o coração, que se dane. Foi uma tarde que, antes de tudo, me conferiu uma considerável experiência de vida.

Melhor parar por aqui porque só de me lembrar as ereções já começam a aparecer, admito que estou com a libido alta por estes últimos dias, tendo ereções violentas pelas manhãs e várias espontâneas ao longo do dia. Felizmente as poluções noturnas parecem ter me deixado em paz. Venho sentindo algum desejo de ter uma parceira, não sinto vontade de ver pornografia nem de me masturbar, entretanto por vezes sou tentado a procurar uma GP. É quando algo parece me dizer: não, não vai valer a pena, não se arrisque, não perca seu  tempo nem seu dinheiro. Dá para resistir mais.

Outra coisa que vem pairando em minha cabeça nos últimos dias, e acredito ter a ver com a restauração de minha libido, são algumas fantasias antigas, que me demandam algum trabalho para serem extirpadas de minha cabeça. Não é mais um trabalho tão difícil, contudo demandam certo cuidado de minha parte, e eis que o tenho levado a cabo muito bem. Tais fantasias, que conscientemente percebo se tratarem até de autênticas bobagens, remetem a coisas muito pessoais, e descrevê-las aqui me parece desnecessário, pois, além de ser uma tarefa que me forçaria a recordá-las deveras objetivamente, poderia causar considerável abalo nos Reboots do pessoal. Bobagens perigosas. Sabem quando, pelas redes sociais e em "papos de refeitório", você fica sabendo de certas coisas das quais não queria, ouve coisas que não queria ouvir? Coisas que vão de encontro a devaneios bestas que você por anos alimentou, como se sua mente tivesse antevisto circunstâncias em potencial que acabaram se concretizando? Como se você estivesse "realizando pesadelos", e isso quando não os vê de relance? Devem ter uma ideia do que falo, não deve ser necessário falar mais. E é justamente para evitar tais situações que pouco entro em redes socias e tento ao máximo levar a cabo meu costume de ignorar circunstâncias privadas dos outros, mesmo porque, diga-se de passagem, para meu desconforto uma das situações que vivi nos Facebook e Whatsapp da vida (embora houvessem outras semelhantes) e o tal "caso do refeitório" (ao qual já me referi em meu Diário), acreditem, dizem respeito a um idêntico ou muito parecido contexto. Superficialmente, são coisas que, se fossem há coisa de menos de dois anos, já teriam me levado a um estado comportamental dos mais aterradores. Melhor esquecer mesmo.


Quero dedicar este penúltimo parágrafo a uma lembrança que andou me ocorrendo nos últimos dias, relacionada a um caso ocorrido comigo no auge do vício, em janeiro de 2008, eu com 15 anos em minha primeira tentativa de parar entretanto capengando mais do que tudo. Estava vendo TV na casa de minha avó quando surge meu tio, que hoje está no exterior, a mudar rapidamente de canal diante de minha pessoa, que assistia a um certo programa de televisão o qual não convém nem um pouco dizer qual é. Nem vou detalhar conforme pretendia, não vale a pena. Somente digo que ele, um sujeito de certo comprometimento psíquico, disse-me ao trocar de emissora na minha cara, com certo sorriso de algum humor inteligente, uma coisa que à época, viciado, me incomodou, mas que hoje me soa emblematicamente sugestiva:

"Rapaz, aí não, melhor ver outra coisa, aí a tentação tá forte demais..."

Enfim, desnecessário dizer qualquer coisa a mais. Bom, na próxima quarta-feira à noite devo marcar presença em outro evento, e lá há nova expectativa de mais desenvolvimento de minhas habilidades de convívio no que tange a mulheres. E deve haver outros nos próximos dias. Prefiro não me empolgar muito e manter meus pés no chão e cabeça na mais adequado condicionamento possível. Afinal, isso vale não apenas em termos de convivência, mas de vida mesmo.

Fala Justiceiro do Sertão, parabéns por essa marca incrível longe do vício. Sobre as garotas que recusaram a dança, ou foram ríspidas com você, sempre pense que quem perdeu foi elas. Você fez muito bem em não ligar e continuar se divertindo. Noto que você é bem maduro, e não liga pro que os outros pensam, isso é ótimo, preciso melhorar nesse aspecto, pois ainda foco muito no que as pessoas pensam de mim, (principalmente as mulheres), e acabo por ficar meio ''travado'' quando to num lugar cheio delas. Sobre procurar GP, eu falando por mim, te aconselho a aguentar, pois acho que é bem arriscado, pois além do risco de após o ato vir um efeito caçador incontrolável, você ainda corre risco de pegar doenças e etc. Sobre lembranças ruins, faz bem não lembrar mesmo amigo, pois isso não acrescenta em nada pra você, e só lhe prejudicaria lembrar. Sobre o evento, é inspirador ver seus relatos e ver que você vai em eventos e tal disposto a socializar e etc, pois eu ainda sou tímido, e vamos dizer que ainda não fico confortável em ambientes muito cheios, ainda mais de pessoas desconhecidas. Enfim, um abraço e torço para que continue firme.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

10/12/2019, 19:25
MascaradeFerro escreveu:E ai Justiceiro!

Acordando cedo e ja escrevendo.
Maravilha!

È incrivel o seu desenvolvimento pessoal, parece que está realmente vivendo, e quando estamos em fase de libertaçao, tudo parece que conspira de alguma forma!
Acho massa voce descrever situaçoes cotidianas de uma forma que soa até como poética.
Gosto dessa determinaçao e desse controle!

Voce pensa em encontrar alguem pra tentar algo fixo?

É, Máscara de Ferro. Tenho levantado cedo todos os dias, sendo excelente terapia para minha pessoa, se bem que na verdade deveria ter enviado a última postagem no domingo à noite, mas como a Internet estava muito ruim (aliás está, nestes últimos dias) deixei o texto pronto e me levantei bem cedo para enviar antes que caísse de novo. De todo modo, nos últimos dias cheguei a dormir apenas três horas por noite, dando conta de mil coisas. Hoje mesmo acordei à uma da manhã, após uma polução noturna, e não dormi mais, planejando minha vida. Dali já emendei no Hora 1 para ir trabalhar, sem chances.

Enfim, obrigado pela saudação e francos votos a você. Quanto a relacionamentos, saiba que perguntou em momento oportuno. Confesso que estou pensando em arranjar uma parceira, nos últimos dias estou com a libido alta e alguma coisa me diz que seria útil arriscar em alguma conhecida nem que seja para um caso deveras furtivo, uma vez que estou fugindo de GPs tanto quanto posso, sinto que recorrer a uma, algo em que às vezes penso, seria tóxico para mim. Tenho certo coleguismo com algumas meninas, e não descarto a possibilidade de embalar, nos próximos tempos, algo além de uma amizade. Não vou forçar, minhas prioridades na vida são outras, todavia estou pronto para ocorrências dos próximos dias, as quais me podem ser auspiciosas no campo amoroso, tendo cuidado para não ficar alimentando expectativas, um negócio que sempre me fez muito mal. Algumas das meninas que conheço fazem muito meu tipo, portanto é até uma obrigação minha estar muito pronto nessas horas, já perdi nesta vida oportunidades várias em tudo quanto foram áreas...

Saudações a você!

End 2.0 escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Domingo cheio do que fazer. Mais uma vez me levantei antes da cinco, estudei um pouco e fui realizar umas leituras diversas, para depois ajudar meu pai numas pesquisas na Internet e cumprir com outras obrigações minhas ao longo da manhã. Para, após o almoço, ir a um evento aqui na cidade, no qual estava, confesso, na expectativa de trocar ideia com alguém do sexo oposto.

Como dizem, não rolou. No melhor estilo local, ninguém lá muito disposto a fazer novas amizades, apenas a reforçar as já existentes, cada um no seu gueto e tentar penetrar é pedir para arrumar briga. Quando há algum evento aqui na cidade, os artistas até reclamam: "O pessoal aqui da cidade é desanimado assim mesmo? Que silêncio é esse?" Nas poucas oportunidades que garimpei, com garotas consideravelmente atraentes (confesso que em termos de beleza o nível do ambiente estava alto, pelo menos para os meus gostos), tomei umas dez rejeições na tentativa de dançar e assim travar um contato mais próximo, uma menina a muito me chamar a atenção foi bem ríspida comigo, outra no mesmo estilo, apesar de algum "sorriso", mandou-me um "não, obrigada" em tom notavelmente irônico. Acabei dançando um pouco com uma amiga dela e mais duas outras cidadãs, situações que nos conferiram considerável e compenetrada satisfação. Dei-me por satisfeito, enfim.

Cheguei a encontrar uma colega, sentamo-nos juntos e trocamos algum diálogo e até brincadeiras; estava na expectativa de que aparecesse a amiga dela, com quem tenho certo coleguismo e sempre dançamos (para mim, dançar com ela é uma verdadeira terapia, além de bonita, parece ter algo a me acrescentar, embora não esteja eu em mais profundas intenções), porém constou-me que ela estava se arrumando para uma festa logo mais à noite e não compareceria. Tentei dançar com a presente mesmo, todavia ela não estava lá muito disposta, respeitei. Foi até complicado, naquele recinto, segurar insistentes ereções diante de tanta mulher bonita (algumas até me olhando de longe, com certo jogo), entretanto consegui sucesso na empreitada. Não peguei ninguém, fui até homericamente rechaçado por beldades naquele meu estilo "sonho de consumo", daquelas de me acelerar o coração, que se dane. Foi uma tarde que, antes de tudo, me conferiu uma considerável experiência de vida.

Melhor parar por aqui porque só de me lembrar as ereções já começam a aparecer, admito que estou com a libido alta por estes últimos dias, tendo ereções violentas pelas manhãs e várias espontâneas ao longo do dia. Felizmente as poluções noturnas parecem ter me deixado em paz. Venho sentindo algum desejo de ter uma parceira, não sinto vontade de ver pornografia nem de me masturbar, entretanto por vezes sou tentado a procurar uma GP. É quando algo parece me dizer: não, não vai valer a pena, não se arrisque, não perca seu  tempo nem seu dinheiro. Dá para resistir mais.

Outra coisa que vem pairando em minha cabeça nos últimos dias, e acredito ter a ver com a restauração de minha libido, são algumas fantasias antigas, que me demandam algum trabalho para serem extirpadas de minha cabeça. Não é mais um trabalho tão difícil, contudo demandam certo cuidado de minha parte, e eis que o tenho levado a cabo muito bem. Tais fantasias, que conscientemente percebo se tratarem até de autênticas bobagens, remetem a coisas muito pessoais, e descrevê-las aqui me parece desnecessário, pois, além de ser uma tarefa que me forçaria a recordá-las deveras objetivamente, poderia causar considerável abalo nos Reboots do pessoal. Bobagens perigosas. Sabem quando, pelas redes sociais e em "papos de refeitório", você fica sabendo de certas coisas das quais não queria, ouve coisas que não queria ouvir? Coisas que vão de encontro a devaneios bestas que você por anos alimentou, como se sua mente tivesse antevisto circunstâncias em potencial que acabaram se concretizando? Como se você estivesse "realizando pesadelos", e isso quando não os vê de relance? Devem ter uma ideia do que falo, não deve ser necessário falar mais. E é justamente para evitar tais situações que pouco entro em redes socias e tento ao máximo levar a cabo meu costume de ignorar circunstâncias privadas dos outros, mesmo porque, diga-se de passagem, para meu desconforto uma das situações que vivi nos Facebook e Whatsapp da vida (embora houvessem outras semelhantes) e o tal "caso do refeitório" (ao qual já me referi em meu Diário), acreditem, dizem respeito a um idêntico ou muito parecido contexto. Superficialmente, são coisas que, se fossem há coisa de menos de dois anos, já teriam me levado a um estado comportamental dos mais aterradores. Melhor esquecer mesmo.


Quero dedicar este penúltimo parágrafo a uma lembrança que andou me ocorrendo nos últimos dias, relacionada a um caso ocorrido comigo no auge do vício, em janeiro de 2008, eu com 15 anos em minha primeira tentativa de parar entretanto capengando mais do que tudo. Estava vendo TV na casa de minha avó quando surge meu tio, que hoje está no exterior, a mudar rapidamente de canal diante de minha pessoa, que assistia a um certo programa de televisão o qual não convém nem um pouco dizer qual é. Nem vou detalhar conforme pretendia, não vale a pena. Somente digo que ele, um sujeito de certo comprometimento psíquico, disse-me ao trocar de emissora na minha cara, com certo sorriso de algum humor inteligente, uma coisa que à época, viciado, me incomodou, mas que hoje me soa emblematicamente sugestiva:

"Rapaz, aí não, melhor ver outra coisa, aí a tentação tá forte demais..."

Enfim, desnecessário dizer qualquer coisa a mais. Bom, na próxima quarta-feira à noite devo marcar presença em outro evento, e lá há nova expectativa de mais desenvolvimento de minhas habilidades de convívio no que tange a mulheres. E deve haver outros nos próximos dias. Prefiro não me empolgar muito e manter meus pés no chão e cabeça na mais adequado condicionamento possível. Afinal, isso vale não apenas em termos de convivência, mas de vida mesmo.

Fala Justiceiro do Sertão, parabéns por essa marca incrível longe do vício. Sobre as garotas que recusaram a dança, ou foram ríspidas com você, sempre pense que quem perdeu foi elas. Você fez muito bem em não ligar e continuar se divertindo. Noto que você é bem maduro, e não liga pro que os outros pensam, isso é ótimo, preciso melhorar nesse aspecto, pois ainda foco muito no que as pessoas pensam de mim, (principalmente as mulheres), e acabo por ficar meio ''travado'' quando to num lugar cheio delas. Sobre procurar GP, eu falando por mim, te aconselho a aguentar, pois acho que é bem arriscado, pois além do risco de após o ato vir um efeito caçador incontrolável, você ainda corre risco de pegar doenças e etc. Sobre lembranças ruins, faz bem não lembrar mesmo amigo, pois isso não acrescenta em nada pra você, e só lhe prejudicaria lembrar. Sobre o evento, é inspirador ver seus relatos e ver que você vai em eventos e tal disposto a socializar e etc, pois eu ainda sou tímido, e vamos dizer que ainda não fico confortável em ambientes muito cheios, ainda mais de pessoas desconhecidas. Enfim, um abraço e torço para que continue firme.


Cumprimentos, nobre End. Obrigado pelas palavras de apoio. E pensar, modéstia à parte, que há até pouco tempo eu me tremia, para não falar outra coisa, em meio a um ambiente cheio de mulheres bonitas! Gosto muito de dançar, principalmente forró (embora seja iniciante), inclusive comecei devido a um trauma terrível já contado no meu Diário. O negócio é enfrentar mesmo, até nessas horas a vida consiste em tentar até conseguir, até nessas horas.

A respeito das GPs, pois é. Está aí uma coisa da qual estou fugindo o quando posso. Nos últimos dias, os quais estou dedicando a certo lazer diante de oportunidades próximas, venho tendo sensível aumento da libido, e vontade de descontar isso, digamos, daquele modo mais prático e sugestivo que são as acompanhantes. Elas podem até ser um negócio divertido, contudo distorcem nossa mente de forma semelhante à pornografia, levando-nos a um imprevisivelmente perigoso cenário mental posterior, o qual incluiria, entre outras consequências, o efeito caçador incontrolável ao qual você se refere. Para não falar, claro, de doenças e até de consciência pesada por ter gastado certo dinheiro com um lazer furtivo e via de regra supérfluo. E eu que prezo muito por me sentir bem comigo mesmo e minha dignidade.

No que concerne às lembranças ruins, tenho passado por cima apesar de me encurralarem por vezes até enquanto tomo banho. Em se tratando do "caso do refeitório", quando dou de cara com a protagonista nos corredores do trabalho, vem-me levemente aquilo que escutei, todavia tenho sido resistente a ponto de cada vez mais vê-la como uma mulher (comprometidíssima, aliás) e cada vez mais perceber aquilo tudo, com relação à minha pessoa, como uma mera fantasia sem sentido face a tudo aquilo que ainda posso conquistar em minha vida.

De resto, vou dando um passo por vez na racionalidade e na esperança de dias melhores mediante meu esforço. Aquilo, minha parte estou fazendo, e de omisso/negligente ninguém pode me acusar.

Intensas saudações!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

11/12/2019, 07:30
Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

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12/12/2019, 05:43
RosseauStrong escreveu:Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

Valeu pela participação no meu diário, Justiceiro. TMJ

E meu obrigado, nobre boinador. Um passo de cada vez, há que se ter foco e disciplina para alcançar a plenitude.

A respeito de seu caso, puxe mesmo uma brincadeira do tipo com ela. Um cidadão nas suas condições tem tudo para, em agindo assim, só potencializar a empatia entre vocês dois. Esteja certo de que um procedimento adequado nessas horas, bem da maneira como você descreveu, será bem capaz de levá-lo a momentos únicos dali em diante. Percebe-se o quanto garotas gostam dessa espontaneidade e senso de humor por parte de um homem. Só terá a ganhar.

E sim, devo me inspirar em tal quesito quando me surgir alguma oportunidade, digamos, mais evidente com uma menina. Se bem que, questão pessoal que deve compreender se acompanha o meu Diário, valsa é uma coisa da qual tenho certo trauma... Palavra que até hoje me remete a um passado triste, apesar de ser uma lembrança amarga que tenho conseguido deixar para trás.

No mais, de fato percebo que o sexo real ainda é a melhor opção. Venho buscando resistir à ideia de pagar para transar, devido a toda uma série de fatores relacionados e que podem me levar a muitas complicações. Embora se fale que as mulheres aqui da cidade são indigestas, estou vendo se alguma forasteira ou exceção me dá, nos próximos tempos, alguma condição a que estejamos bem próximos. Por aqui, mulheres que realmente prestam são raras, as poucas ou estão comprometidas ou têm personalidade intragável. Alguns chegam a dizer que por aqui só as putas mesmo. Mas sigo lutando.

E vamos juntos.

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12/12/2019, 08:07
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

Valeu pela participação no meu diário, Justiceiro. TMJ

E meu obrigado, nobre boinador. Um passo de cada vez, há que se ter foco e disciplina para alcançar a plenitude.

A respeito de seu caso, puxe mesmo uma brincadeira do tipo com ela. Um cidadão nas suas condições tem tudo para, em agindo assim, só potencializar a empatia entre vocês dois. Esteja certo de que um procedimento adequado nessas horas, bem da maneira como você descreveu, será bem capaz de levá-lo a momentos únicos dali em diante. Percebe-se o quanto garotas gostam dessa espontaneidade e senso de humor por parte de um homem. Só terá a ganhar.

E sim, devo me inspirar em tal quesito quando me surgir alguma oportunidade, digamos, mais evidente com uma menina. Se bem que, questão pessoal que deve compreender se acompanha o meu Diário, valsa é uma coisa da qual tenho certo trauma... Palavra que até hoje me remete a um passado triste, apesar de ser uma lembrança amarga que tenho conseguido deixar para trás.

No mais, de fato percebo que o sexo real ainda é a melhor opção. Venho buscando resistir à ideia de pagar para transar, devido a toda uma série de fatores relacionados e que podem me levar a muitas complicações. Embora se fale que as mulheres aqui da cidade são indigestas, estou vendo se alguma forasteira ou exceção me dá, nos próximos tempos, alguma condição a que estejamos bem próximos. Por aqui, mulheres que realmente prestam são raras, as poucas ou estão comprometidas ou têm personalidade intragável. Alguns chegam a dizer que por aqui só as putas mesmo. Mas sigo lutando.

E vamos juntos.

Seu nível de resistência é admirável, Justiceiro.

Não é qualquer um que mantem-se firme durante os 400 dias de Reboot. Imagino o gás sexual expresso dentro de você! Mesmo não tendo contato com as garotas de programa, tu procuras outros meios para não quebrar a cabeça.

Agora a questão de GP continua vindo a tona. Lembro do BrCoyote da seção 20-24 anos que, por sua vez, necessitava das acompanhantes para analisar seu rendimento durante o sexo.

Eu fico pensando aqui, Justiceiro. Como as mulheres do teu bairro são comprometidas e têm personalidade intragável, como seria para você socializar? Pois, no mundo existe muitas mulheres, e deixar esse gás acumulando não é uma boa. Cadê aquelas moças de trabalho que sempre conversa contigo? Em sua demanda há belas boinadoras exemplares pelo que eu lia.

Não sei se indo para as acompanhantes será uma boa alternativa. O CoyoteStrong fazia isso constantemente e, segundo ele obtinha bons durante o ato, tinha momentos que sofria DE mas era uma analise.

No mais, um forte abraço, meu camarada. TMJ
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

12/12/2019, 18:23
RosseauStrong escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

Valeu pela participação no meu diário, Justiceiro. TMJ

E meu obrigado, nobre boinador. Um passo de cada vez, há que se ter foco e disciplina para alcançar a plenitude.

A respeito de seu caso, puxe mesmo uma brincadeira do tipo com ela. Um cidadão nas suas condições tem tudo para, em agindo assim, só potencializar a empatia entre vocês dois. Esteja certo de que um procedimento adequado nessas horas, bem da maneira como você descreveu, será bem capaz de levá-lo a momentos únicos dali em diante. Percebe-se o quanto garotas gostam dessa espontaneidade e senso de humor por parte de um homem. Só terá a ganhar.

E sim, devo me inspirar em tal quesito quando me surgir alguma oportunidade, digamos, mais evidente com uma menina. Se bem que, questão pessoal que deve compreender se acompanha o meu Diário, valsa é uma coisa da qual tenho certo trauma... Palavra que até hoje me remete a um passado triste, apesar de ser uma lembrança amarga que tenho conseguido deixar para trás.

No mais, de fato percebo que o sexo real ainda é a melhor opção. Venho buscando resistir à ideia de pagar para transar, devido a toda uma série de fatores relacionados e que podem me levar a muitas complicações. Embora se fale que as mulheres aqui da cidade são indigestas, estou vendo se alguma forasteira ou exceção me dá, nos próximos tempos, alguma condição a que estejamos bem próximos. Por aqui, mulheres que realmente prestam são raras, as poucas ou estão comprometidas ou têm personalidade intragável. Alguns chegam a dizer que por aqui só as putas mesmo. Mas sigo lutando.

E vamos juntos.

Seu nível de resistência é admirável, Justiceiro.

Não é qualquer um que mantem-se firme durante os 400 dias de Reboot. Imagino o gás sexual expresso dentro de você! Mesmo não tendo contato com as garotas de programa, tu procuras outros meios para não quebrar a cabeça.

Agora a questão de GP continua vindo a tona. Lembro do BrCoyote da seção 20-24 anos que, por sua vez, necessitava das acompanhantes para analisar seu rendimento durante o sexo.

Eu fico pensando aqui, Justiceiro. Como as mulheres do teu bairro são comprometidas e têm personalidade intragável, como seria para você socializar? Pois, no mundo existe muitas mulheres, e deixar esse gás acumulando não é uma boa. Cadê aquelas moças de trabalho que sempre conversa contigo? Em sua demanda há belas boinadoras exemplares pelo que eu lia.

Não sei se indo para as acompanhantes será uma boa alternativa. O CoyoteStrong fazia isso constantemente e, segundo ele obtinha bons durante o ato, tinha momentos que sofria DE mas era uma analise.

No mais, um forte abraço, meu camarada. TMJ

Boinador, mais uma vez obrigado pelas saudações e digo a você: com efeito, tem sido bastante difícil para mim me socializar nos últimos tempos. Eu que já sou chato, ainda dei de vir parar não num bairro, mas numa cidade de mulheres em sua grande maioria sem maiores condições de se engatar um romance. Alguém já deve ter dito que por aqui o espaço mais democrático e discreto é o prostíbulo, inclusive tenho colegas que de certo modo o defendem. Chego a pensar que permanecerei solteiro, o que não me é de todo mau, visto que aprendi a dar, na vida, prioridades para coisas muito importantes, como desenvolvimento pessoal-profissional, tendo o restante como consequência.

De todo jeito, face a um considerável vigor de traquejo com mulheres que venho acumulando, tenho buscado bravamente alternativas onde elas parecem surgir. No meu trabalho, por exemplo, converso (e tenho algum coleguismo) com certas garotas que não parecem comprometidas, e até tenho travado diálogos razoáveis com as mesmas, não descartando algo a mais em algum futuro. No clube que frequento, um dos espaços mais intelectualmente refinados da cidade, há umas meninas boas de conversa também (e muito bonitas), com as quais danço e consigo tecer alguns colóquios mais ou menos dotados de conteúdo.

É bem difícil, porém não me resta senão arriscar tudo para descolar alguma mina (trocadilhos à parte) em meio a um território tão hostil. Não posso mais perder tempo na vida, nem nos momentos de lazer. Percebo que tenho necessidade de praticar convivência com o sexo oposto, mais cedo ou mais tarde podem me ocorrer oportunidades semelhantes àquelas que deploravelmente desperdicei num passado recente.

Receba meu abraço.

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12/12/2019, 19:53
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

Valeu pela participação no meu diário, Justiceiro. TMJ

E meu obrigado, nobre boinador. Um passo de cada vez, há que se ter foco e disciplina para alcançar a plenitude.

A respeito de seu caso, puxe mesmo uma brincadeira do tipo com ela. Um cidadão nas suas condições tem tudo para, em agindo assim, só potencializar a empatia entre vocês dois. Esteja certo de que um procedimento adequado nessas horas, bem da maneira como você descreveu, será bem capaz de levá-lo a momentos únicos dali em diante. Percebe-se o quanto garotas gostam dessa espontaneidade e senso de humor por parte de um homem. Só terá a ganhar.

E sim, devo me inspirar em tal quesito quando me surgir alguma oportunidade, digamos, mais evidente com uma menina. Se bem que, questão pessoal que deve compreender se acompanha o meu Diário, valsa é uma coisa da qual tenho certo trauma... Palavra que até hoje me remete a um passado triste, apesar de ser uma lembrança amarga que tenho conseguido deixar para trás.

No mais, de fato percebo que o sexo real ainda é a melhor opção. Venho buscando resistir à ideia de pagar para transar, devido a toda uma série de fatores relacionados e que podem me levar a muitas complicações. Embora se fale que as mulheres aqui da cidade são indigestas, estou vendo se alguma forasteira ou exceção me dá, nos próximos tempos, alguma condição a que estejamos bem próximos. Por aqui, mulheres que realmente prestam são raras, as poucas ou estão comprometidas ou têm personalidade intragável. Alguns chegam a dizer que por aqui só as putas mesmo. Mas sigo lutando.

E vamos juntos.

Seu nível de resistência é admirável, Justiceiro.

Não é qualquer um que mantem-se firme durante os 400 dias de Reboot. Imagino o gás sexual expresso dentro de você! Mesmo não tendo contato com as garotas de programa, tu procuras outros meios para não quebrar a cabeça.

Agora a questão de GP continua vindo a tona. Lembro do BrCoyote da seção 20-24 anos que, por sua vez, necessitava das acompanhantes para analisar seu rendimento durante o sexo.

Eu fico pensando aqui, Justiceiro. Como as mulheres do teu bairro são comprometidas e têm personalidade intragável, como seria para você socializar? Pois, no mundo existe muitas mulheres, e deixar esse gás acumulando não é uma boa. Cadê aquelas moças de trabalho que sempre conversa contigo? Em sua demanda há belas boinadoras exemplares pelo que eu lia.

Não sei se indo para as acompanhantes será uma boa alternativa. O CoyoteStrong fazia isso constantemente e, segundo ele obtinha bons durante o ato, tinha momentos que sofria DE mas era uma analise.

No mais, um forte abraço, meu camarada. TMJ

Boinador, mais uma vez obrigado pelas saudações e digo a você: com efeito, tem sido bastante difícil para mim me socializar nos últimos tempos. Eu que já sou chato, ainda dei de vir parar não num bairro, mas numa cidade de mulheres em sua grande maioria sem maiores condições de se engatar um romance. Alguém já deve ter dito que por aqui o espaço mais democrático e discreto é o prostíbulo, inclusive tenho colegas que de certo modo o defendem. Chego a pensar que permanecerei solteiro, o que não me é de todo mau, visto que aprendi a dar, na vida, prioridades para coisas muito importantes, como desenvolvimento pessoal-profissional, tendo o restante como consequência.

De todo jeito, face a um considerável vigor de traquejo com mulheres que venho acumulando, tenho buscado bravamente alternativas onde elas parecem surgir. No meu trabalho, por exemplo, converso (e tenho algum coleguismo) com certas garotas que não parecem comprometidas, e até tenho travado diálogos razoáveis com as mesmas, não descartando algo a mais em algum futuro. No clube que frequento, um dos espaços mais intelectualmente refinados da cidade, há umas meninas boas de conversa também (e muito bonitas), com as quais danço e consigo tecer alguns colóquios mais ou menos dotados de conteúdo.

É bem difícil, porém não me resta senão arriscar tudo para descolar alguma mina (trocadilhos à parte) em meio a um território tão hostil. Não posso mais perder tempo na vida, nem nos momentos de lazer. Percebo que tenho necessidade de praticar convivência com o sexo oposto, mais cedo ou mais tarde podem me ocorrer oportunidades semelhantes àquelas que deploravelmente desperdicei num passado recente.

Receba meu abraço.

Fala, Justiceiro!

Fico impressionado quando leio seu diário. Você realmente já passou por muita coisa e já está com mais de 400 dias de Reboot. Muito bom !

Depois de acompanhar seus últimos relatos, decidi que vou deixar a M de lado também. Acredito que nossa energia sexual deva ser usada no momento certo e com a pessoa certa. Ficar trancafiado num quarto e recorrer à M, mesmo que sem P, não vale à pena. Agradeço imensamente por esse incentivo, mesmo que trnha sido de forma indireta.

Um forte abraço, meu caro. Que continues nessa melhora incrível e que você, caso queira, consiga engatar um relacionamento cheio de boas energias !

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Oração da Serenidade: "Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras".


"Aquele que tem um porque para viver, pode enfrentar quase todos os comos."( Nietzsche)
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

12/12/2019, 20:34
Vitrola escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:
RosseauStrong escreveu:Nobre Justiceiro do Sertão, minhas saudações, boinador.

Como sempre, devo parabenizá-lo pelo linguajar eloquente manuseado em seu diário e sua determinação longe da PMO.

Você falando de dançar forró, me lembrei de algo que estava pensando.. A tal garota da faculdade possui uma intimidade imensa quando esta comigo, nesse sentido, vou aproveitar algum momento para dançarmos valsa - apenas por brincadeira - para liberar uma grande quantidade de dopamina.

Por incrível que pareça, cara. Essas atividades estimulam nosso sistema de recompensa e, ainda, dar muita confiança a pessoa que está ao seu lado, sendo divertido, carismático, alegre e demonstrando uma boa presença.

Por isso que é bom, em um determinado momento surpreso, pegar na cintura da moça e falar com muita autoridade: "agora vamos dançar", mesmo sendo uma brincadeira, mas sei que será uma ótima diversão.

Uma recomendação minha: é necessário aproveitar um sexo real com uma garota que você conheceu e conquistou. Pagar para transar não é uma das melhores soluções, mesmo estando em nível avançado no Reboot.

Ainda tem as questões de DST's, como você mencionou. Fuder com uma morena que tu não conhece é frustrante..

Valeu pela participação no meu diário, Justiceiro. TMJ

E meu obrigado, nobre boinador. Um passo de cada vez, há que se ter foco e disciplina para alcançar a plenitude.

A respeito de seu caso, puxe mesmo uma brincadeira do tipo com ela. Um cidadão nas suas condições tem tudo para, em agindo assim, só potencializar a empatia entre vocês dois. Esteja certo de que um procedimento adequado nessas horas, bem da maneira como você descreveu, será bem capaz de levá-lo a momentos únicos dali em diante. Percebe-se o quanto garotas gostam dessa espontaneidade e senso de humor por parte de um homem. Só terá a ganhar.

E sim, devo me inspirar em tal quesito quando me surgir alguma oportunidade, digamos, mais evidente com uma menina. Se bem que, questão pessoal que deve compreender se acompanha o meu Diário, valsa é uma coisa da qual tenho certo trauma... Palavra que até hoje me remete a um passado triste, apesar de ser uma lembrança amarga que tenho conseguido deixar para trás.

No mais, de fato percebo que o sexo real ainda é a melhor opção. Venho buscando resistir à ideia de pagar para transar, devido a toda uma série de fatores relacionados e que podem me levar a muitas complicações. Embora se fale que as mulheres aqui da cidade são indigestas, estou vendo se alguma forasteira ou exceção me dá, nos próximos tempos, alguma condição a que estejamos bem próximos. Por aqui, mulheres que realmente prestam são raras, as poucas ou estão comprometidas ou têm personalidade intragável. Alguns chegam a dizer que por aqui só as putas mesmo. Mas sigo lutando.

E vamos juntos.

Seu nível de resistência é admirável, Justiceiro.

Não é qualquer um que mantem-se firme durante os 400 dias de Reboot. Imagino o gás sexual expresso dentro de você! Mesmo não tendo contato com as garotas de programa, tu procuras outros meios para não quebrar a cabeça.

Agora a questão de GP continua vindo a tona. Lembro do BrCoyote da seção 20-24 anos que, por sua vez, necessitava das acompanhantes para analisar seu rendimento durante o sexo.

Eu fico pensando aqui, Justiceiro. Como as mulheres do teu bairro são comprometidas e têm personalidade intragável, como seria para você socializar? Pois, no mundo existe muitas mulheres, e deixar esse gás acumulando não é uma boa. Cadê aquelas moças de trabalho que sempre conversa contigo? Em sua demanda há belas boinadoras exemplares pelo que eu lia.

Não sei se indo para as acompanhantes será uma boa alternativa. O CoyoteStrong fazia isso constantemente e, segundo ele obtinha bons durante o ato, tinha momentos que sofria DE mas era uma analise.

No mais, um forte abraço, meu camarada. TMJ

Boinador, mais uma vez obrigado pelas saudações e digo a você: com efeito, tem sido bastante difícil para mim me socializar nos últimos tempos. Eu que já sou chato, ainda dei de vir parar não num bairro, mas numa cidade de mulheres em sua grande maioria sem maiores condições de se engatar um romance. Alguém já deve ter dito que por aqui o espaço mais democrático e discreto é o prostíbulo, inclusive tenho colegas que de certo modo o defendem. Chego a pensar que permanecerei solteiro, o que não me é de todo mau, visto que aprendi a dar, na vida, prioridades para coisas muito importantes, como desenvolvimento pessoal-profissional, tendo o restante como consequência.

De todo jeito, face a um considerável vigor de traquejo com mulheres que venho acumulando, tenho buscado bravamente alternativas onde elas parecem surgir. No meu trabalho, por exemplo, converso (e tenho algum coleguismo) com certas garotas que não parecem comprometidas, e até tenho travado diálogos razoáveis com as mesmas, não descartando algo a mais em algum futuro. No clube que frequento, um dos espaços mais intelectualmente refinados da cidade, há umas meninas boas de conversa também (e muito bonitas), com as quais danço e consigo tecer alguns colóquios mais ou menos dotados de conteúdo.

É bem difícil, porém não me resta senão arriscar tudo para descolar alguma mina (trocadilhos à parte) em meio a um território tão hostil. Não posso mais perder tempo na vida, nem nos momentos de lazer. Percebo que tenho necessidade de praticar convivência com o sexo oposto, mais cedo ou mais tarde podem me ocorrer oportunidades semelhantes àquelas que deploravelmente desperdicei num passado recente.

Receba meu abraço.

Fala, Justiceiro!

Fico impressionado quando leio seu diário. Você realmente já passou por muita coisa e já está com mais de 400 dias de Reboot. Muito bom !

Depois de acompanhar seus últimos relatos, decidi que vou deixar a M de lado também. Acredito que nossa energia sexual deva ser usada no momento certo e com a pessoa certa. Ficar trancafiado num quarto e recorrer à M, mesmo que sem P, não vale à pena. Agradeço imensamente por esse incentivo, mesmo que trnha sido de forma indireta.

Um forte abraço, meu caro. Que continues nessa melhora incrível e que você, caso queira, consiga engatar um relacionamento cheio de boas energias !

Obrigado, honrado Vitrola! Caso eu inspire alguém, sinto-me honrado. Fique sabendo que faz excelente escolha em largar a masturbação. Estará condicionando por completo sua mente a uma vida digna.

Meu grande abraço!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

12/12/2019, 20:35
Transpondo tão interessante barreira de 400 dias, venho falar de meus últimos. Movimentados, meio turbulentos, sendo superados.

Tenho passado, admito, por um período um pouco exigente de cuidado. Minha libido está muito alta, a ponto de ter ereções espontâneas várias vezes ao dia com pensamentos idiotas e ao ver de relance mulheres atraentes nos lugares onde estou. Nem preciso dizer que tenho evitado Internet, TV e mídias em geral. Na presente semana já tive umas 4 poluções noturnas, que quase me fizeram chorar mais de uma vez, não obstante meu processo de condicionamento mental exija de mim uma disciplina bastante racional e compenetrada. Boa parte dos estímulos se devem ao que contarei a seguir.

No trabalho, além do costumeiro cenário de gente de todo tipo e mulheres que muito me chamam a atenção, tenho cada vez mais dialogado com colegas de outros departamento, inclusive do sexo oposto, com um traquejo que talvez jamais tive em meus 27 anos. Um dos tais casos detalharei daqui a pouco, diz respeito ao dia de hoje. Ontem fui a mais um evento de dança no clube, encontrando-me com o pessoal que lá frequenta e dançando (ou pelo menos tentando) vários ritmos, com alguns dos quais tendo eu prática quase inexistente. Todavia, arrisquei. Passei uns apuros com uma garota arrogante e debochada, que me depenou acintosamente diante de minha falta de prática com samba (do qual fiz poucas aulas, pouco exercitei e não é lá muito minha preferência), o que não me abalou, tendo logo na sequência ido atrás de outra, com a qual consegui melhorar razoavelmente meus passos. Não me cheirou bem nem mal com seu jeito indiferente, típico das moças do lugar, para mim nada a ver.

Enfileirei mais uma série de danças ou tentativas com umas dez mulheres diferentes: forró, bolero, algo que parecia sertanejo... Com algumas consegui uns momentos bastante divertidos com esse meu estilo "atrapalhado e esforçado", tendo sido bem mais compreensivas do que aquela citada. Dancei com garotas lindíssimas, algumas já conhecidas minhas. Uma delas, que com seu perfil quase me arrepiava ao estar junto de mim, me foi uma simpatia só em pessoa; durante os passos, busquei puxar alguma conversa e ela se entregava em lindos sorrisos de empatia, lindos como ela. O único senão é que eu a acho muito parecida com uma GP com a qual saí, e não descarto a possibilidade de ser ela mesma, no mínimo é uma sósia. Procuro irrelevar a situação, com todo o respeito há lá no grupo algumas mulheres com ares de garota de programa, mas que cada um cuide de sua vida. Importante é que vivi com aquela beldade uma experiência de convívio e tanto.

Como disse, não foi a única, e muitas de notável grau de beleza a respeito daquilo que a considero. Houve uma alta e esbelta, meio sem jeito mas muito bela e gentil (se querem que eu falo, serei direto: tipo modelo), uma outra também conhecida minha com um estilo físico e comportamental a muito me atrair e com a qual convivi minutos sensacionais de dança, umas outras mais ou menos no mesmo teor... Caso seja para dizer, direi: tops mesmo. Criaturas com as quais talvez eu jamais teria qualquer chance de aproximação há até pouco tempo. O único momento de certo imprevisto durante o baile (nem mesmo aquela que citei lá atrás) foi quando eu me encontrava em par com uma outra elegante conhecida e um cidadão embrigado começou a nos provocar, dizendo que a garota não parava de chutá-lo. Percebi que ele estava com ciumes de ver uma mulher daquelas dançando com outro e começou a apelar. Assustada, a jovem pediu para parar de dançar um pouco e ir ao banheiro, percebi que estava quase chorando. Enquanto isso, o outro dizia coisas desconexas num grupo de rapazes, ao mesmo tempo praguejando e rindo. Quando ela voltou, arrisquei-me a consolá-la rapidamente antes de me dirigir para dançar com outras, mesmo sabendo que o dito-cujo estava ali na mesa ao lado. Não sou chegado em brigas, entretanto me vi na obrigação de me defender da melhor forma caso algum maior distúrbio ocorresse. Felizmente não foi preciso.

Creio que poucas vezes na minha vida interagi com tantas beldades. Devo ter dançado com as mais belas do ambiente, numa experiência muito marcante. Só não tirei para dançar uma morena alta e encorpada que estava toda empolgada com todos que a tiravam porque, com o devido respeito, desconfiei, pelo tipo físico relativamente avantajado, que se tratava de uma trans ou travesti, nas quais, volto a dizer, com o devido respeito, sem qualquer preconceito, não sou chegado.

Na saída, meu pai ficou de me buscar de carro e, enquanto aguardava, a garota da "dança do medo" (por sinal uma dança sensacional) me saudou com um "tchau" muito elegante na saída do clube, e justo após o ébrio passar com sua turma, transtornado como sempre. Retribuí a saudação, confesso, temeroso de que algo ocorresse dali a alguns minutos. "Ah, mas o cara tava bêbado..." Sinceramente, nessas horas todo cuidado é pouco. A respeito da tal garota, devo confessar que a tenho utilizado como "trampolim" para chegar a uma outra. Explico, e já dei mais ou menos conta disso aqui no meu Diário. Há alguns meses, durante uma das aulas no clube, ela, a quem mais ou menos eu já conhecia, surgiu com uma colega muito linda, parecida com ela porém mais jovem e mais magra, desconfio que sejam até parentes. Apesar de certas beleza e simpatia da primeira, a segunda sim vem a ser um daqueles meus "sonhos de consumo". Conversei um pouco com a tal, a qual não pareceu me dar muita abertura, sendo que a outra acabou por ser alguém a mais interagir comigo ao longo do tempo. Em suma, nada impede que eu vá para algo a mais com a mais conhecida, entretanto minha primeira opção, através desta, é aquela outra, a mais nova, que fez meus olhos brilharem e quase me emocionou enquanto, naquela única vez em que nos vimos, dançamos.

Cheguei a quase me emocionar em estando perto dela. Como costumo dizer, todavia, não estou apaixonado. Aliás, é uma coisa que odeio. Ando aprendendo a administrar certos desejos com maturidade, sem ficar alimentando expectativas, outra coisa que muito veio prejudicando minha vida. Trocadilhos à parte (e que trocadilhos), se der, deu, se não der, vida que segue. Vale salientar que, quando realmente se nutre algo em termos positivos por uma mulher, a última coisa em que se pensa é fantasiar com ela, ficar se masturbando, imaginando-a em situações sugestivas... Poupa-se para os melhores momentos possíveis. Até mesmo eu, em alguns instantes de lucidez durante o vício, fui ao me ver fascinado por esta ou aquela menina, recusava-me a fantasiar com ela ou ia, para saciar meu desejo maldito, imaginar situações com garotas parecidas, por exemplo, assistindo vídeos de mulheres do tipo delas. Olhem, melhor nem falar muito mais.

E hoje, durante o horário de almoço do trabalho, peguei-me conversando com uma elegante cidadã de outro departamento, com a qual nunca havia trocado diálogos assim mais afiados! Bonita e de aparente inteligência, a ponto de mais ou menos chamar minha atenção, conseguimos trocar umas ideias descompromissadas e ao mesmo tempo enriquecedoras, de modo que sinto ter angariado sensível experiência de vida para meus dias. Obviamente que não vou me empolgar, talvez ela seja comprometida (algo me diz que não), contudo sei que caberão novas interações nos próximos tempos, até em nome do incremento de minhas condições de convivência com o sexo oposto, historicamente tão deploráveis.

Vem bem a se coadunar com o que ando falando, percebo que me vem aparecendo a necessidade de ter uma parceira, conforme já comentei com o colega RosseauStrong. Penso em aproveitar que não estou com a agenda tão cheia de compromissos mais prioritários por estes dias e, da melhor forma, procurar investir em alguma companhia feminina. Claro que com todas as ressalvas, entre as quais fugir do desejo que me persegue de ir de encontro a uma GP. Já disse e repito: sinto que seria uma coisa que não me faria bem, que me levaria a um posterior intenso arrependimento, fantasias e consequente vontade de recorrer ao inferno da pornografia. Além do mais, lembro-me de que, das últimas vezes em que transei (até hoje só transei com acompanhantes), tive que fazer enorme esforço para que não se configurassem ejaculações precoces, um negócio que, conforme sinto analisando meu corpo e minhas tendências sensoriais, só bem recentemente pareço estar em condições de dizer que me livrei. Da mesma forma e em mesma toada é que acredito que uma aventura excessivamente furtiva, como aquela com uma garota de programa, poderia reativar meu complexo neural de viciado de contundente forma, também no que toca a ter EP novamente e desequilibrar por completo minha harmonia sexual, levando-me bem sabem ao quê. Uma coisa que talvez não ocorresse nem mesmo se eu tivesse chance de sexo sem compromisso logo de cara com alguma "civil" encontrada por aí (negócio que, embora meio sugestivo, pode ocorrer). Portanto, sigo fugindo o quanto posso das tais "profissionais".

Quanto àquela "amizade colorida" que firmei em uma viagem há cerca de um ano, não travamos mais contato, embora não descarte revê-la em breve. Ela mesma, que se autoconsidera uma pessoa "gelada", mas cujas mãos inexplicavelmente esquentavam quando de minha presença. Tenho o contato dela no Whatsapp, porém quase não mexo (assim como quase não mexo no Facebook, onde sequer devo tê-la, ou em outras redes sociais, que sequer uso), dado que sei dos sugestionamentos a que ela se submete em seus perfis, talvez até para me chamar a atenção. Ela, dotada de certa presença física, é toda carismática e fotogênica, já tendo feito alguns trabalhos como modelo amadora, inclusive um ensaio sensual do qual heroicamente me esquivei certa vez nas redes sociais. Além, seu intelecto é um pouco controverso, sendo excessivamente dada a festas e a manifestações hipócritas atinentes a uma vida sem lá muito compromisso, sendo difícil dialogar com ela a respeito de assuntos mais aprofundados, o que a faz perder pontos comigo. Ela, ainda, que me apresentou aquela colega que, conforme história contada no meu Diário, da pior forma me fez buscar a dança... E mais, minha família não gosta dela, sobretudo minha mãe, que vê os dela com muitas ressalvas, de modo que um relacionamento entre nós poderia estremecer sobremaneira o ambiente aqui dentro de casa e as próprias relações minhas com meus pais.

E para arrematar a respeito da tal, ela até hoje lamenta nas redes sociais a morte de um "grande amigo" num acidente de moto há cerca de dois anos, um sujeito pelo que soube dado a farras como ela, que supostamente estava pilotando embriagado e que, não duvido nada, teria sido dela mais que uma amizade colorida. Tanto que se refere a ele até o presente por um apelido carinhoso. Mesmo diante de mim, andou falando nele e me mostrando fotos do dia do desastre. Vejam bem, de bate-pronto não parece dar grandes lucros um relacionamento com uma pessoa que, além de tudo o que já foi dito, queixa-se até o presente à luz do citado contexto. A mim mesmo, portanto, apesar de nada nessas horas ser impossível, peço cautela. Antes de tudo, cautela.

Sinto mais pela amiga dela do que por ela, devido à oportunidade absurdamente incinerada por minha pessoa. Além do que, a outra era ainda mais bonita, simpática e inteligente.

Mas vida que segue.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

13/12/2019, 19:24
Mais uma polução noturna. Mais uma polução noturna. Aliás, devem ter sido mais umas duas.

Estou com uma libido muito alta, a despeito de fugir feito um psicopata de qualquer fantasia ou circunstância relacionada. Penso em certas coisas de maneira compenetrada, mesmo assim não adianta. Nesta semana que é talvez a mais molhada de minha vida, meu corpo e minha mente estão implorando desesperadamente por algum contato com uma mulher. Procuro enxergar isso como algo até certo ponto normal, no entanto é notavelmente difícil administrar a situação. É quase uma fissura mais comportada, se me entendem. Parece que meu corpo pede, diz que é hora, todavia não há como não enxergar isso como mais uma tentativa de autossabotagem de minha mente.

A todo momento vem à minha mente a ideia de procurar uma GP. Não sinto vontade de ver P nem de me masturbar, contudo meu ser parece implorar por sexo ou pelo menos algum contato com uma mulher. Chego a ter violentas ereções durante o dia, além de alguns tremores e respiração ofegante. Não estou fantasiando, não fico alimentando nenhum pensamento, que fique claro. Parece uma carência mesmo, não sei de onde pode estar vindo isso, não posso afirmar que seja abstinência. Estou me superando, estou sendo forte e conseguindo dar conta de minhas tarefas diárias, apesar de alguma incômoda dificuldade. Hoje no trabalho mais uma jornada louvável apesar do incômodo físico e mental, além de diversos tipos para atendimento (incluindo-se uma jovem negra muito linda e toda perfumada, que me envolveu com sorrisos e uma inesperada carismática conversa face à burocracia, e juntamente com umas colegas tão belas quanto que a esperavam ao fundo), consegui almoçar no refeitório de frente para uma das beldades do serviço finalmente sem maiores acanhamentos, uma das comprometidas às quais já me referi no meu Diário. É incrível, não custa reiterar, como o vício nos faz perder o jeito para estar frente a frente com certas mulheres. Apesar de ela falar pouco, considero-me vitorioso de conseguir vez ou outra encará-la e trocar algum cumprimento, mesmo diante da impressão que ela me causa e do sugestivo caso a respeito dela do qual fiquei sabendo. Não vi hoje aquela com quem tive divertido diálogo ontem. Uma outra bonitona não se fez mais presente, deve estar de férias ou saído, não importa.

No momento em que digito estas palavras, para completar, minha mãe está doente, nem tendo aguentado trabalhar muito hoje. Parece estar com uma crise de labirintite e/ou uma gripe forte, talvez vá até para o pronto-socorro mais tarde. Estou preocupado, confesso. Porém, vou tendo forças para conduzir meus dias.

Hoje me vieram à mente mais lembranças do passado, de talvez chances perdidas. Lembrei-me de minha formatura do Ensino Médio, quando dialoguei com algumas meninas mais jovens, que se formavam no nono ano (em meus dezessete anos, uma de uns quatorze-quinze não seria nada mal), e uma delas me surpreendeu com um caloroso abraço, que só recentemente me fez perceber que talvez quisesse algo mais... Na mesma ocasião, lembro-me de que vinha tentando me aproximar de uma outra garota daquela mesma sala, a qual resistiu a todas as minhas investidas e estava deslumbrante naquela festa. Minha mãe fez questão de saber quem era aquela morena alta e charmosa a quem me referia, mostrei-a de longe. Certamente diante de minha ignominiosa condição de então, minha mãe não se furtara de dizer em voz alta, até repetindo depois, que ela era "muita areia para o meu caminhão". Não era para ser, com a expressão no mau sentido.

O passado que agora fique para trás. Vou prosseguindo minha luta rumo à plenitude mental e física. Posso ser e sou mais forte que qualquer devaneio. Até nessas horas cabe dizer que "na prática a teoria é outra" ou, conforme Albert Einstein, "toda teoria acaba, mais cedo ou mais tarde, assassinada pela prática". Digo isto para reiterar algo de que já tratei num post anterior, sobre a dissociação entre as sensações que imaginamos com relação à práticas sexuais quando fantasiamos e aquilo que nos brindará quando de uma experiência real. Mesmo eu reconheço a dificuldade de explicar tal questão, no entanto me vem ela sendo de enorme valia na perseguição de um louvável estado físico e mental.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Mais dias difíceis

17/12/2019, 21:19
Prezados, meus dias seguem difíceis.

Mesmo sem fantasias, sem vontade de ver P ou de me masturbar, com lembranças do passado se esfarelando cada vez mais intensamente, devo dizer a todos que minha libido está altíssima e, embora não seja algo digno de ser chamado de fissura, tem me incomodado muito. Poluções noturnas quase todas as noites, meu cérebro e corpo imploram não exatamente por sexo, mas por algum contato com uma mulher.

Durante o dia, mesmo no trabalho, ereções espontâneas têm consideravelmente atormentado meu expediente, tendo eu sido capaz não sei como de disfarçá-las. Estou bem em linhas gerais, contudo parece ter se apoderado de mim algo semelhante àquilo a que o colega Vierkenes se refere em seu diário. Estando eu não tão atarefado profissionalmente nos últimos dias, sinto que devo ejacular ou senão travar certo contato com o sexo oposto, como se fosse uma carência a qual tenho combatido com dificuldade. Confesso que estou aguentando a custo.

Para piorar, no último fim de semana vi-me numa situação, digamos, delicada. Aviso: o que vem a seguir pode causar gatilhos em alguns Rebooters mais sensíveis.

Estava eu no clube que frequento, arriscando dançar algo num daqueles shows de domingo à tarde, quando, após algumas rodadas de dança, eis que vejo sentada sozinha numa cadeira longe do palco... simplesmente a mulata dos meus sonhos. Expressão séria e refinada, tomava um suco de laranja em estonteante beleza física revestida por um vestido curto. Meu coração acelerou como dificilmente e não pude senão ir falar com ela, a qual, em meio a sorrisos e um estilo todo charmoso, disse não estar à vontade para dançar. Insisti, mesmo assim, ainda que toda simpática, negou-se. Pois bem. Voltei para aonde estavam dançando, em frente ao palco quando, após menos de duas músicas, veio-me à mente uma ideia no melhor estilo "agora ou nunca": eu, que já havia tomado um suco de laranja, fui rapidamente comprar dois pães de queijo (única coisa com queijo que consigo comer sem vomitar). Não me surpreendia a demora na fila, mas a situação de isolada e "dando sopa" daquela beldade totalmente condizente com minhas preferências ali naquela mesa próxima à escadaria. Coração aos pulos, sentei-me com ela.

E não é que me foi toda solícita? Superei-me em meu complicado trato social e, quando demos conta, estávamos em animada conversa sobre assuntos diversos. De repente, começou a me contar sobre sua vida, gostos pessoais, e comecei eu a corresponder, inclusive com alguns toques em seu corpo delicado (cuidado para o que virá a seguir). Devo admitir que poucas vezes em minha vida me dei tão bem e tão rapidamente numa conversa com alguém. Nossos gostos bateram de maneira inesperadamente incrível, com direito a sorrisos e brincadeiras de ambos os lados. Falamos sobre música, cultura geral, preferências em áreas variadas, e nossas ideias não paravam de coincidir. Ofereci um dos pães de queijo a ela, não quis. Ofereci só uma mordida, atendeu-me elegantemente. Comi o restante numa satisfação poucas vezes sentida em meus 27 anos.

Disse-me ela, então, que havia retirado um dos ingressos grátis para a sessão de cinema do fim de tarde no clube, um documentário sobre cultura brasileira, estilo TV Cultura, um negócio em que nossos gostos também se alinharam. Após mais alguns minutos de divertido diálogo, joguei uma carta. Disse que iria rapidamente responder à minha mãe no Whatsapp, aproveitando o melhor sinal do outro piso do clube. Fi-lo, é verdade, dizendo à minha mãe que chegaria mais tarde em casa. Contudo, também fiz questão de retirar meu ingresso, com o qual voltei para diante da garota, que não parava de sorrir um dos sorrisos mais lindos de meus dias.

Cinco horas. Eis nós dois subindo juntos, em inesperada empatia, para a sala de exibição, enquanto continuávamos conversando sobre assuntos vários, num absurdo de coincidências e afinidades entre nossas pessoas. Sim, difícil de acreditar. Brincadeiras à parte, morena por dentro e por fora, conteúdo de sobra como jamais vi numa menina aqui do lugar e em poucas na minha vida. Voltando ao caso, disse que iria ao banheiro rapidamente, ao passo que também fui, aproveitando para melhor ajeitar minhas roupas e respirar fundo, muito satisfeito, com dificuldades para acreditar no que acontecia.

Eis nós dois na sala de cinema, lado a lado. A despeito de se tratar de um documentário até meio dramático, novamente entre nós um coleguismo inusitado e incrível. Quando percebemos, estávamos trocando sorrisos e cochichos bem próximos um do outro. Notei que ela estava bastante empolgada, querendo que eu tomasse a iniciativa. Tanto que chegamos a ser repreendidos por uma cidadã sentada próxima a nós, que se incomodou com a voz dela, que por vezes se empolgava ao me dirigir a palavra. Assistimos ao filme em notável sincronia de sentimentos, e tive que contemplar refinada e discretamente seu corpo e seu lindo rosto. Acabamos trocando carícias, principalmente de minha parte, pois percebi que ela estava querendo. Fiz carinho em seu cabelo, braços e mãos, estas fixas às minhas durante um bom tempo. Beijei-as, não me pude. Notei que ela estava satisfeita, entretanto mantinha-se refinadamente compenetrada. Enfim, fiz ali meu jogo, fiz minha parte. 84 minutos dos mais surpreendentes de minha vida.

Ao fim da sessão, saímos da sala, ainda sob sol. Conversamos numa área verde em frente ao clube por cerca de meia hora, tendo ela declarado, radiante, que gostara de minha pessoa, e que poderíamos ser grandes amigos. Animei-me, ciente dos jogos de certas mulheres, vendo ali possibilidade de algo a mais num futuro próximo. Trocamos mais alguns carinhos, conversamos sobre outras tantas coisas e, dizendo ela morar uns três quilômetros para frente de minha casa, acabei propondo, em vez de gastar com ônibus, que me acompanhasse, já que minha casa é caminho para a dela. Ela topou, e estranhei, até um pouco arrependido da proposta, uma vez que anoitecia e poderia ser perigoso para ela enfrentar aquele trajeto sozinha. Ela disse que não havia problema, e seguimos na direção de minha casa conversando animadamente sempre sobre aquela mesma intensa empatia e coincidência de preferências. Sobre tudo que ela falava, eu discorria e ela se surpreendia. E vice-versa. Música, cultura, costumes, política, sociedade... Despedimo-nos numa esquina próxima à minha casa com longos abraços e beijos no rosto, ficando eu de mandar a ela uma mensagem rápida no Whatsapp quando chegasse em casa e ela de responder (para verem, já havíamos até trocado números).

Aprendi muito com ela. Em cerca de três horas juntos, além da beleza, falamos sobre tantas e tão interessantes coisas que cheguei em casa sem nem ter o que falar direito com meus pais, que não sabem da história nem devem saber (já saberão o porquê). Sua mente madura e dedicada me surpreendeu, pouquíssimas vezes conheci meninas assim tão abertas ao diálogo e tão dignas de tocar em certos assuntos. Pois bem.

Agora começa a parte complicada da coisa.

Trocamos rápidas mensagens no Whatsapp na noite de domingo e na manhã de segunda-feira, quando seguíamos para nossos trabalhos, e à tarde, ao chegar, fiz questão, a despeito de certo risco, de levar a cabo meu costume (não sei se lá muito louvável, mas também não totalmente condenável) de, da mais cadenciada e cuidadosa forma possível, pesquisar na Internet dados/informações que remetessem a garotas com que houvera tido alguma situação passível de se converter em algo a mais. E logo de cara, ao buscar o nome dela no Google, mais o nome da cidade, de maneira um tanto despretensiosa, dou de cara com umas notícias antigas relacionadas a ela, as quais li meio assustado e incrédulo, dado que tudo coincidia com aquilo que ela me contara sobre sua vida. E o que importa foi que, em meio a tudo aquilo, acabei chegando a uma conclusão que fez meu corpo se arrepiar e minha respiração ficar ofegante diante daquilo que acabava de adivinhar. Sim, se pensaram, acertaram. Caso estejam preparados, aí vai: se tudo bate com aquilo que andei lendo, ela é uma transexual!

Sim, isso mesmo. Nada contra, abaixo todos os preconceitos, mas vamos por partes. Tenho certa capacidade, e todo homem deve ter, de diferenciar quem é e quem não é. Como com todo o respeito não sou chegado em transexuais (inclusive minha família os detesta, falarei um pouco mais adiante sobre), sempre faço questão de respeitosamente observar os traços da mulher, seus trejeitos e outros elementos físico-comportamentais que possam me levar a determinadas conclusões. E ali, naquele momento, confesso que fui enganado. Ela é muito, muito, muito feminina! Sua pele, seus traços, voz, até o cheiro, tudo, absolutamente tudo, é de uma plena mulher! É que também não me lembro de já haver convivido tão de cara com alguém do tipo, mas até onde sei certas diferenças têm muito a ver com fatores como a época e a situação em que ela começou a tomar hormônios, realizar a transição física, entre outros. Mas vou falar de novo, ela engana. Muito. A única coisa que talvez pudesse levantar alguma suspeita seria aquele sorriso relativamente largo e o vigor físico (altura e corpo daqueles que... bem sabem, muito cantados em verso e prosa), se bem que há por aí muitas morenas "de nascença" com aquela configuração física dela, fevereiro que o diga. Ela inclusive se parece bastante com algumas conhecidas minhas de outros tempos, sendo seu sorriso praticamente idêntico a de uma das minhas decepções amorosas, já referidas em meu diário. Enfim, que enganava, enganava. Ou melhor, na maioria das situações, engana. Outra coisa que pode me comprometer é que posso ter me inebriado daquele tipo dado ser meu tipo predileto de mulher. Há, ainda, aquelas histórias, com certo fundo de preconceito: "Travesti é quase tudo preta, preta lembra travesti", "Se aparecer uma negona do corpão, pode desconfiar, ou é estrangeira ou é traveco", "Quase toda boneca é morena/negra porque negras são quase todas feias e também brasileiro não gosta, repare como é difícil encontrar GPs do tipo anunciando", "No Brasil, se aparecer uma morenona daquelas tipo cantora americana, pode ter certeza do pior, as poucas do tipo bonitas que aparecem por aqui os gringos levam embora", "Passou de 1,70 corre que é cilada"...Mas enfim.

Meu corpo tremeu quando fui "montando as peças do quebra-cabeça". Tremi e quase chorei. Pensei: "Burro! Bom demais para ser verdade que uma morenaça daquelas iria dar sopa sozinha ali no canto", "Não sabe nem diferenciar a porra de uma trans de uma mulher de verdade", "Ainda mais aqui na cidade, onde morenas e negras são disputadas a tapa desde novinhas", "Se fosse uma 'mulher mesmo', uma mulata daquelas já estaria no exterior desde os 13 anos", "Toma, Ronaldo" (essa foi a pior, nem se compara...) e coisas do tipo. Devo dizer que me surpreendi com as fotografias, certamente dela, da época das notícias (tratava de preconceito contra pessoas na situação dela, num portal aqui da cidade). Estava, apesar de ser possível reconhecê-la, bem diferente de hoje. Francamente, com o devido respeito, se fosse naquela época daria para "distinguir" a um quilômetro de distância... À época (2013-14), ela estava com "cara de travesti" mesmo (brincadeiras à parte, até o Ronaldo distinguiria...), dizendo que se preparava para sua cirurgia, estava se tratando e coisa e tal. Digo que com certeza já deve ter concluído todo o processo de transição, porque a quase todos hoje ela engana. E é, digo sinceramente, e até reiterando, uma pessoa muito boa de conversa, que, em poucas horas comigo, apesar de não termos ido mais além do que de excelentes diálogos e alguns carinhos, me ensinou muita, muita coisa. Quebrando preconceitos de minha parte e de muitos por aí.

Ocorre que, como disse, gosto muito de mulatas/negras de traços finos, mas, com todo o respeito, dando toda a preferência às "originais de fábrica". Não é preconceito, isso jamais, porém são valores pessoais mesmo. Já cheguei a disfarçar para não dançar, no clube, com certas mulheres, por desconfiar, pelo "tipão", que se tratavam de travestis/mulheres trans. Se bem que acredito já ter dançado com alguma, e não é impossível que até alguma GP com a qual tenha saído se tratasse de alguma operada que omitia sua condição por receio de perder clientes. Meus pais, se nunca disse aqui aí vai, esses sim são até excessivamente conservadores, preconceituosos mesmo. Noto que minha mãe nunca aceitaria um filho gay, quando criança me repreendia asperamente por algumas manias que eu tinha, alguns trejeitos que se assemelhariam com os de alguns homossexuais conhecidos dela ou públicos. Meu pai critica fervorosamente a maioria dos LGBT, chamando travestis de demônios, daí já se pode perceber o que não ocorreria se eu chegasse com uma namorada trans em casa. São capazes de me espancar e/ou me colocar para morar na rua, não duvido nada. E mais, também são racistas, não gostam muito de negros, salvo exceções. Fazem piadas, e minha mãe não se conforma por eu gostar de pardas/mulatas de traços delicados; já disse para eu "me valorizar", "ficar no meu lugar e deixá-las no delas, na favela"; já disse coisas como "Que coisa feia! Onde já se viu um menino tão lindo como você, um branquinho tão bonito, se rebaixando para uma coisa feia daquelas!... Se deitar com aquilo é se sujar, sujar sua cama e a casa, é o mesmo que se deitar com um bicho...", "Que gosto é esse, menino? Aquela miss que você fala que é bonita, que é linda e não sei o quê, parece um traveco" (e, nota minha, nenhuma era isso que ela diz), "Você tem nível, meu filho, imagine o susto em acordar de noite dando de cara com aquela coisa horrorosa, é a mesma coisa um macaco na sua cama! Aquele cabelo parecendo..." E olhe que meu pai teria namorado negras na juventude e minha mãe é fã de certos artistas afrodescendentes (ela e meu pai sempre ouviram Lionel Richie, Stevie Wonder, Jimmy Cliff, mesmo sem falarem inglês, e o clima em casa fica até pesado quando aparece o Alexandre Pires).

Se tiver a "condição" da citada, então... "Pobre de mim, pobres de nós" (e quem dera se fosse o contexto da música da grande banda, tão mineira quanto ela, 14 Bis).

Porém neste caso, como bem se pode notar, o que mais "pega" não é a cor, é a condição de trans dela mesmo. Mesmo porque, se ela fosse "de fábrica", a essa altura eu já estaria com todo o plano de ataque arquitetado, seria a mulher dos meus sonhos. Vida que segue, entretanto. Para piorar, não nos esqueçamos que estou no interior... A cidade aqui é pequena, extremamente conservadora e provinciana, e tenho até medo de fofocas terem se espalhado só de termos estados juntos por alguns minutos à luz e aos olhos de muitas pessoas lá no clube. Felizmente, isso não parece ter acontecido, de modo que devo ignorar a tal garota (e volto a dizer, qualquer um assim a consideraria de longe), que disse me esperar para o cinema de semana que vem no clube. Talvez eu apareça por lá, como costumo frequentar o tal espaço há anos, porém não deve ser para vê-la. Se encontrá-la, e respeitosamente digo que ela é lindíssima (e "notavelmente mulher"), também se parecendo um pouco com uma certa apresentadora de um programa matinal da TV (da qual sou fã), pode ser que conversemos, entretanto apenas para dever respeito ao agradável coleguismo que parece ter surgido entre nós. Muito embora, que fique claro, minha verdadeira intenção seja, por tudo o que já foi dito, e ainda que da forma mais polida, me afastar dela. Assim como as GPs, das quais estou fugindo ferozmente, tais companhias não parecem me fazer bem em qualquer sentido. Sempre sem preconceitos, tenho ouvido certas "histórias" aqui na cidade, melhor nem detalhá-las. E a cidadã inclusive me disse que pretende sair daqui o quanto antes por não se encaixar nem na cidade onde nasceu. Ainda bem que já não fantasio mais ou circunstâncias relacionadas, senão já estaria maluco, e isso porque sempre evitei P trans, tendo visto algo rapidamente apenas por curiosidade, deixando o vídeo para lá assim que aparecia... Creio que já compreenderam.

Acho que chega. Prolonguei-me muito, ainda que sob necessidade. Devo falar mais um pouco depois, ainda estou deveras perplexo.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

18/12/2019, 00:17
Acompanhando seu diário, mano.
Valeu por ter dado uma comparecida no meu.
Que história, mano. Que doideira. Fiquei só curioso de uma parada. Vc continuou sentindo tesão na mina depois que descobriu que ela era trans? Mó azar, mano. Mas se vc curtiu, acho que vc não devia rejeitá-la por isso, caso a atração tenha continuado. Do contrário provavelmente trata-se de um preconceito velado e medo da família. Queimei de raiva ao saber do racismo da sua família, até pq sou negro e totalmente pró LGBTQ.
Permaneça firma na luta contra P.
Forte abraço!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 7 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

18/12/2019, 05:53
rlutador escreveu:Acompanhando seu diário, mano.
Valeu por ter dado uma comparecida no meu.
Que história, mano. Que doideira. Fiquei só curioso de uma parada. Vc continuou sentindo tesão na mina depois que descobriu que ela era trans? Mó azar, mano. Mas se vc curtiu, acho que vc não devia rejeitá-la por isso, caso a atração tenha continuado. Do contrário provavelmente trata-se de um preconceito velado e medo da família. Queimei de raiva ao saber do racismo da sua família, até pq sou negro e totalmente pró LGBTQ.
Permaneça firma na luta contra P.
Forte abraço!

Cumprimentos, rlutador. Pois é, minha atração por ela foi praticamente a zero depois da descoberta, e hoje o máximo que penso (e mesmo assim às vezes) é: se tiver 110% de certeza de que ela já "finalizou o processo", se me entende, se já não resta absolutamente mais nada de seu antigo "ele", eu ainda irei pensar se tentarei algo com ela. São questões pessoais mesmo, que nada têm a ver com qualquer preconceito.

Já de resto, sem chance. A cidade aqui é um antro de fofoqueiros e tacanhos, quando não as duas coisas e, no caso da minha família, infelizmente é isso mesmo. Convivo bem com eles e tudo, entretanto o ambiente aqui em casa sempre foi assim radical. Força em sua honrada defesa de ideais, muito bem representada pelo avatar do ícone Muhammad Ali, um cara dos que mais admiro na História, não só no esporte como na vida.

Imagino o que um sujeito engajado em tais lutas como você já não deve ter sofrido até hoje. Forte abraço a todos nós e "tenhamos fé em nós mesmos".

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