Diário do Moita

Moita escreveu:Bom dia, nobres Guerreiros,

Semana começando e muita coisa para fazer mais ainda não consegui me organizar nos pensamentos. Esta semana estou só com minha esposa. As pequenas estão na casa da avó passando a semana de férias. Estão desde sexta já. Aliás sexta aconteceu de termos uma relação sexual. Confesso que estava bem nervoso. Algo muito estranho. Pois nunca tinha feito sexo com tanto tempo de abstinência de PMO. Estava até com medo de dar alguma coisa errada. Senti-me como se fosse a primeira vez. No fim consegui manter ereção normal, não tive efetivamente uma EP, porém não consegui me sentir no comando da situação, parecia que eu não poderia ser muito lento que algo poderia evoluir para uma DE. Sensibilidade ainda também não foi boa. Consegui apenas sentir com mais intensidade algo que talvez até a PMO tenha me tirado que era a sensação de dor. Pude perceber pela primeira vez que talvez eu tenha um problema que vou precisar verificar com algum médico. Acredito que eu tenha o frênulo do pênis curto, já que durante o ato pela primeira vez senti bastante dor e isso ficou bem evidente que durante a ereção ela causa uma dor forte na região.
Agora o ponto central de tudo isso que ficou é como tem algo de muito estranho na minha relação com minha esposa. Não duvido que seja até reflexo do vício em PMO, já que como sempre ia para uma relação como se estivesse vendo P, fantasiava e pouco sentia. Ela não parece ter vontade nenhuma. E olha que estou falando de quase um ano sem sexo. Assistimos um filme juntos, eu fui tomar um banho pois tinha me exercitado um pouco enquanto ela estava na faculdade e aí deitamos. Ela como de costume ficou mexendo no celular, navegando no IG (mas como já comentei, fuçando muito nos históricos dela não encontro absolutamente nada ligado a sexo ou de algo de outro cara). Daí desligou de repente o celular e virou para o meu lado. Como que esperando eu começar a acariciar, mas o máximo que fez foi colocar o braço por cima de mim e de vez um quando um beijo no rosto. Eu a beijava no rosto, pescoço e nas vezes que tentei beijar na boca ela parecia logo querer parar. Nem beijo de língua rolou. Aí queria sentir mais o corpo dela, beijar algo a mais, mas ela parece querer resumir tudo, não querer preliminares nenhuma. Não aceita mais nem ficar sem sutiã - como já falei aqui ela tem muita vergonha das mamas dela por que são grandes e depois que amamentou se tornaram também terreno sagrado que eu não posso mais usufruir. Fiquei sobre ela, porém ela já percebendo que eu estava com o membro ereto não quis prolongar muito as preliminares e já foi tirando a calça e calcinha e dali para frente se comportou totalmente apática. Cheguei ao O, ela acredito que tenha chegado perto e não digo nem que foi por EP. É que ela já parecia estar apenas cumprindo um roteiro pronto. Senti como se fosse uma boneca inflável. Fui dormir meio estranho. Até pensei em ter uma conversa com ela sobre o assunto para ver se ela expunha os motivos. Mas pensando melhor achei que isso ia gerar um conflito. Ela, como a raciocínio muito feminista que tem, provavelmente ia entender que eu estaria cobrando um comportamento dela durante o ato. Como teremos mais alguns dias vamos ver se acontece algo diferente. Estou muito desiludido.


n

Bom dia meu irmão, tudo bem?

Como estão as coisas?

Li seu relato, procure entender as atitudes dela, observe mais ela, tenha percebido que mulheres adoram ser agradadas, isso abre elas para o que buscamos, ato sexual;

Procure entende-la sentimentalmente, emocionalmente, que as portas irão se abrir, e sobre a postura dela, penso que você poderia dar indiretas, conversar sobre, talvez ela precise de um estimulo, ou de uma reposição hormonal, tanto a mulher quando o homem depois dos filhos, já foi comprovado que o nível de testosterona baixa.

Mais não se assuste, como ficamos muito tempo viciados em PMO, acabamos esperando aquela mesma performance e a vida real não é assim, observe mais como ela se comporta na hora H, se gosta de cheiro no pescoço, se gosta do toque macio, se gosta de ver você com prazer, procure observar os sinais dela também;

E sobre seu problema, sugiro que busque um médico, não é normal sentir dor no ato sexual;

Grande abraço, e fique firme na desintoxicação de PMO, a longo prazo, lhe trará coisas maravilhosas!!!

Boa tarde, nobres Guerreiros,

Dificílimo agora. Veio uma vontade de repente. Coisa absurda. Eu que nunca cogitei sexo com GP estou louco para chamar uma. Não sei o que fazer.

Cai,galera. Não foi na P, mas fiz MO.
Recomeçar. Logo atualizo meu contador.

Uma queda minha nunca é única. Então depois relato melhor o que aconteceu. Ainda sem ânimo para nada. Sensação muito ruim. Achei que agora estivesse no rumo certo e sem percalços mas não deu

Só sei que estou me sentindo um lixo. Minhas filhas não merecem o pai que tem.

Olá Moita.
Não está nada acabado, você vai sair dessa.
Continue lutando, a Vitória vai chegar.
Você é o melhor pai pra suas filhas, nos estamos lutando pra sair desse vício, somos heróis.
Fica com Deus irmão.

Meu caro amigo.

Tu fala como se perdesse a esperança.

Cair não é bom, fato, mas perder as esperanças é pior e mais terrível.

Tente recompor-se.

Que tal uma nova forma de encarar o vício, adotando ainda o método reboot?

Para cada caída, uma ação de caridade.

Não como uma forma de punição, mas sim de penitência e para encher-lhe de esperanças e reflexões.

Compre pães, salchicas e saia distribuindo à cada recaída que tu tiver.

Doar roupas.

Desapegar de um conforto.

Banho gelado por um mês após uma caída.

Visita ao orfanato ou ao lar do idoso.

Não sei. Mas... é uma ideia.

Se tu gostar, ok.
Se não gostar da sugestão, ok também.

Creio que haverá outras formas boas de colher esperanças.

Mas uma coisa é certa... há que acrescentar ao método reboot algo que te fortifique o espírito.

Att. Eustáquio.

Moita escreveu:Só sei que estou me sentindo um lixo. Minhas filhas não merecem o pai que tem.

Levanta a cabeça Moita, e segue em frente.

Pense em como as suas filhas vão se sentir orgulhosas em ver um pai corajoso, que não teve medo de enfrentar esse vício nojento.

A queda não pode te puxar para baixo, é para você se levantar e seguir adiante. Aprenda com os erros, e busque forças em Deus.

Você é capaz, nós somos capazes.

Abraço.

Moita escreveu:Cai,galera. Não foi na P, mas fiz MO.
Recomeçar. Logo atualizo meu contador.

Boa noite meu amigo, tudo bem?


Tenho percebido que nesses momentos de vulnerabilidade, precisamos na hora desviar disso, por exemplo: precisamos acessar o computador, ou celular em um lugar que a gente considere seguro, fuja desses lugares, vá pra rua, troque as ideias, esses momentos de vulnerabilidade e meios pra isso acontecer, também facilitam.


E é aquela coisa, a vontade vem e vai embora...

Segue firme moita, fico triste, estamos com o mesmo numero de dias. Volte pra luta

Bom dia, nobres guerreiros,

Aqui de volta. Ainda sem chão. Sensação meio estranha. Ontem foi um dia muito ruim. Eu acordei bem como acordava nos últimos dias. Libido bem controlada, sem necessidade nenhuma de PMO. Eu tinha assumido que iria fazer a substituição de rejunte nos pisos e azulejos do banheiro, na região do box, porém as coisas não foram acontecendo como programadas, não conseguia dar um bom acabamento e isso foi o gatilho para meu cérebro querer extravasar da forma que todos nós já conhecemos. Agora relembrando até acho ridículo. Mas na hora foi muito forte. Começou até a sugerir pagar uma GP, coisa que não me passava pela cabeça. Cheguei até a de fato entrar em contato com duas e no fim eu entrei num conflito e de imediato caí na arapuca armada. Pois aí ele veio com a verdadeira intenção, mostrando que apenas uma M, que não custa nada, não te expõe a quase risco nenhum de ser descoberto e nem de contrair alguma doença venérea, seria algo muito mais prático. Logo veia a frustração de um mundo de sonhos desabando sobre a minha cabeça. Na sequência acabei caindo outras vezes daí acessando também P. Quando me vi ali caído, novamente como um animal descontrolado, não tinha forças para acreditar novamente. Chorei algumas vezes, gritei de raiva. E agora estou aqui recomeçando. Não sei como será ainda bem direito minha estratégia inicial. Se aparecerei diariamente aqui, ou apenas semanalmente. Mas como já disse uma vez no diário de alguém: um recomeço nunca é igual ao outro. Vamos em frente. Não há outro caminho. Agradeço a todos que se manifestaram em apoio. São palavras que me ajudam a prosseguir.

Adicionando um pensamento e talvez já mostrando que não conseguirei me afastar daqui por muito tempo, eu consigo ver nitidamente que o ponto que preciso aprender a lidar é com a frustração e a ansiedade. A partir do momento que fico frente a frente com um problema que não consigo vislumbrar uma solução, imediatamente tenho vontades de buscar a PMO.

Bom dia meu amigo!!!
Como estão as coisas, sei o que você passou/passa, pois minhas situações são bem parecidas; e tudo depende do nosso momento, por exemplo, felicidade ou tristeza não são permanentes.
Nesse momento de extrema ansiedade, precisamos arrumar forma, de sair pra rua, ou fugir de lugares que nos tragam oportunidade de praticar PMO.
E outra reflexão que tive aqui agora, devemos pensar como nós sentimos pós PMO, antes mesmo de praticar.
Afinal, são alguns minutos de benefício, pra dias de sofrimentos, inclusive de prejuízos ocasionados em decorrência dos minutos de “benefícios”, sempre são momentos pra refletir…

Siga firma, seja forte, grande abraço;

eduxx escreveu:Bom dia meu amigo!!!
Como estão as coisas, sei o que você passou/passa, pois minhas situações são bem parecidas; e tudo depende do nosso momento, por exemplo, felicidade ou tristeza não são permanentes.
Nesse momento de extrema ansiedade, precisamos arrumar forma, de sair pra rua, ou fugir de lugares que nos tragam oportunidade de praticar PMO.
E outra reflexão que tive aqui agora, devemos pensar como nós sentimos pós PMO, antes mesmo de praticar.
Afinal, são alguns minutos de benefício, pra dias de sofrimentos, inclusive de prejuízos ocasionados em decorrência dos minutos de “benefícios”, sempre são momentos pra refletir…

Siga firma, seja forte, grande abraço;

Valeu, eduxx,

Agradeço as palavras de apoio. Realmente tenho que aprender com esta queda. Estava conseguindo ultimamente lidar com frustrações comuns do dia a dia. Porém esta como era de uma situação que foi me causando um nervosismo acima do normal, em que parecia estar a cada momento se complicando mais me causou a reação automática de recorrer à PMO de forma mais intensa. É tão louco que não sei o que passa direito na cabeça. Eu costumava muitas vezes usar a técnica do "carteiraço" como apelidei, trazendo imagens ligadas à P desagradáveis a mente. Porém ultimamente estava tão tranquilo, que nem cogitei ser pego assim desprevenido. A velha queda por excesso de confiança.

Boa tarde, nobres Guerreiros,

Aqui ainda juntando os cacos, mas pelo menos se estou aqui é porque não desisti. Assim como tudo na vida não adiantará eu ficar olhando o dia de ontem com pesar e lamentação. Apenas aprender ainda mais. A real é que minha vida está bem caótica e não sei PMO é causa ou efeito. Acredito que sejam as duas coisas. Este é o primeiro passo e fará parte de um longa jornada. Obrigado, Deus por mais uma chance.

Moita escreveu:Boa tarde, nobres Guerreiros,

Aqui ainda juntando os cacos, mas pelo menos se estou aqui é porque não desisti. Assim como tudo na vida não adiantará eu ficar olhando o dia de ontem com pesar e lamentação. Apenas aprender ainda mais. A real é que minha vida está bem caótica e não sei PMO é causa ou efeito. Acredito que sejam as duas coisas. Este é o primeiro passo e fará parte de um longa jornada. Obrigado, Deus por mais uma chance.

Fala Moita, Mano, sei bem como é essa "bad" da recaída. Mas junta os cacos e vem pra cima. Tmj. Força guerreiro

Boa tarde, Nobres Guerreiros,

Voltando aqui depois de, acredito que , 2 meses. Neste tempo andei praticamente todo por baixo. Apenas tomei duas medidas diferentes, que há muito tempo postergava. Comecei a frequentar há um semana um psicoterapeuta e já logo de cara descarreguei este meu problema. Ainda é muito precoce para ter uma noção de como vai ser a abordagem dele em relação a isso, foram apenas 2 sessões e na primeira eu enfatizei realmente o vício em PMO. Na segunda sessão andamos por outros caminhos e abordando outros outros problemas. Outra medida que tomei foi a de tentar aprender a tocar violão. A primeira vez que "tentei" foi quando estava com uns 22, 23 anos e nem digo que tentei de fato. Meu pai me comprou o violão, com ajuda de um vizinho (hoje até já falecido), que era músico, e até mesmo tinha combinado com ele de me dar umas aulas, mas o meu orgulho não me deixou na época aproveitar a grande oportunidade. Daí ficava de maneira autodidata, com material ruim, tentando aprender algo. Desisti rapidamente. Aí em 2019, me veio de novo a vontade e até adquiri um curso online baratinho, porém sem novamente me empenhar no propósito. Agora tenho me esforçado mais pelo menos. Algumas vezes tenho acordado cedo e até treinado no carro para não incomodar ninguém com as primeiras batidas e dedilhados repetitivos. Estou até aproveitando o curso que adquirira lá em 2019 pois é vitalício. Pelo menos isso.

Outra informação que gostaria de deixar aqui registrado. Esta de forma nenhuma positiva. Ontem mesmo eu fiz algo que no momento de racionalidade eu me arrependo muito. Até por que deixa portas abertas para futuras quedas. Eu criara tempos atrás um perfil fake no IG para mandar mensagens para a minha cunhada. Até de fato mandara, mas acho que as apaguei antes de que lesse. Ontem resgatei o acesso. Minha cunhada não é nada de mais, fisicamente falando. Não tem corpo bem cuidado, é mais velha, e com certeza minha esposa é muito mais atraente do que ela. Porém percebo um interesse muito maior por sexo. E a mente de um viciado fica atrás destes sinais o tempo todo. Seja para fantasiar como já fiz milhares de vezes pensando nela, como para tentar alguma investida concreta. Enfim, mandei uma mensagem para ela de manhã cedo do tipo: "pena que estas casadinha (casou no civil este ano), pois sinto muito T por ti e gostaria de te experimentar um pouco, nem que fosse uma única vez...". Ela mordeu a isca. Falou algo do tipo: "Só um pouco?". E aí começou a queres saber quem era. Se ela me conhecia. De onde. Eu fui falando coisas bem genéricas para não deixar muitas pistas e numa destas ser desmascarado. Ela até perguntou por que de tento suspense, mas nem falar que eu era casado quis dizer, com medo de ficar mais fácil ser identificado. Em determinado momento quis fazer uma brincadeira em que ela falasse o nome de caras que ela curtiria ter algo e se meu nome estivesse eu revelaria. Ali ela se sentiu acuada e acho que até tenha imaginado que fosse algo para testar a fidelidade dela e disse que o marido dela a satisfazia em todos os sentidos, que a minha maré estava ruim por ficar dando em cima de mulher casada em redes sociais... Graças a Deus baixei minha bola. Pois com certeza isso ia dar muito ruim. Ou aconteceria algo e levaria isso para o resto de minha vida ou ela me entregaria para todos, acabando de vez com o meu casamento, minha família.

Fico por aqui. Na sequência vou atualizar meu contador.

Meu nobre... sobre o episódio com sua cunhada: claramente é os resquícios da pornografia...

É o cérebro caçando por recompensas e nos deixa irracionais.

No meio diário salientei ter passado por situação semelhante, onde dava em cima de mulheres casadas e com namorados.... e logo me vinha um arrependimento tremendo... pois eu percebia que estava ali para saciar meu ego carente de pornografia.

Mas, por um lado, vc se alertou para isso, com claro sentimento de arrependimento.

Fica firme, meu nobre... e tome cuidado com as nuances do vício... que nos pregam peças.

Abraços.

Boa tarde, nobres guerreiros,

Alguns parceiros de caminhada novos, que ainda não conheço e outros que já acompanhei em outras jornadas. Estou voltando aqui. O tempo voa. Isso causa angústia, eu sei. Ainda assim volto aqui. Não quero fracassar pela desistência. Posso até perder esta guerra, mas vou morrer lutando. Até mais. Hoje fico por aqui. Talvez entre em outro momento para me alimentar um pouco de depoimentos de combatentes.