Desabafo de um experimento
- henrique__
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Desabafo de um experimento
Eu comecei com a M ali pelos 7/8 anos depois de frequentes abusos que eu sofri, com o P foi mais tarde, ali pelos 10/11. Hoje eu tenho 20 anos.
Tudo começou com um daqueles "clássicos", um DVD do meu pai, escondido. Mas aos poucos as coisas foram aumentando de "nivel", as coisas ficaram mais hard e várias delas me fizeram experimentar coisas que eu jamais entenderei como fiz isso comigo. Eu explorei sensações que me fizeram sentir uma culpa absurda, vergonha, falta de confiança e tudo aquilo que eu acredito que você já leu. Recentemente eu me vi numa encruzilhada: eu passava horas refém do P gay em diversas formas e experimentações, coisas que me causaram uma confusão mental e fisica extrema. Passei a ter crises de ansiedade, desejo de acabar com tudo e com toda certeza DE impulsionada pelo vicio.
A poucos anos eu mudei para um internato e tudo ficou pior por lá, todas as minhas fantasias estavam servidas em um banquete para mim, o contato com o vicio se tornou muito pior e todos os sentimentos ruins invadiram minha vida de uma forma muito mais poderosa e invasiva. Eu estava cansado de mim e então num suspiro de socorro escrevi para um de meus amigos (mais velho) um desabafo, mais detalhado do que esse e ele passou a ser meu porto seguro, meu amigo. Ele passou a me ajudar de uma forma intensa e incansável para que eu controlasse meus impulsos, meu tempo e tudo mais... mas a culpa e a vergonha me fizeram cair muitas e muitas vezes. Eu me formei e ele continuou tentando me ajudar. Recentemente eu experimentei o sexo real e por algumas vezes foi um "fracasso", causado por DE. Foram nas situações de sexo real que eu percebi o quão preso eu estava ao vicio e as coisas que eu via na tela. Sozinho eu funcionava abastecido pela gasolina do P, mas no real eu era desamarrado das cordas e percebia que eu não sei dirigir.
Fazem quase 2 meses que eu não pratico sx real, mas apenas 2 dias que eu parei com a P e M. Eu realmente não sei de onde encontrarei forças, mas agradeço a essa rede de fortalecimento.
- resumo maior e atual:
- henrique__ escreveu:
Amigos, como mencionei antes, decidi, junto com minha psicóloga que escreveria aqui um pouco mais de toda a minha trajetória.
Estou meio distraído agora e com mil coisas na cabeça, então o texto, para quem ler, não será dos melhores.
Vamos do começo.
Meu contato com a sexualidade, especialmente masturbação, começou quando eu tinha uns 7/8 anos. Na epoca, eu estava sofrendo uma série de molestações do melhor amigo do meu irmão, nosso vizinho. Não consigo lembrar de inumeros detalhes, minha memoria deste periodo foi toda apagada, mas sei que foram mais de duas vezes e que, inocentemente, eu gostava daquilo. Gostei tanto que procurei meios de conseguir replicar aquelas sensações sozinho e foi ai que eu comecei. Lembro de fazer sozinho quando meus pais iam dormir ou quando estava no chuveiro. Mais tarde, quando ficava sozinho em casa, fazia em todo lugar, sem consciência e controle nenhum.
Quando eu tinha 9 anos, meus pais se separam e eu mudei de estado junto com minha mãe. Fiz novos amigos, em uma nova vizinhança e uma nova escola. Fiz um amigo que contribuiu muito para que eu me afundasse ainda mais. Nós brincavamos de estarmos casados com outras pessoas e tinhamos noites de sexo e festa, na casa dele eu tive minha primeira ejaculação.
Durante as férias eu viaja para a casa do meu pai e passava os dois meses lá. Na casa dele encontrei um DVD com filme adulto e assisti, sem entender muito do que se tratava, mas eu sabia que tinha gostado, que era errado e que eu queria mais daquilo. Não lembro exatamente se nas mesmas férias ou em outra, mas tinha uma vizinha dele que tinha uma filha um pouco mais velha que eu, tenho a lembrança de deitarmos na sala para assistir ao filme do meu pai e brincar com nossos corpos, cada um no seu canto.
Ainda na casa do meu pai eu descobri oque era o filme adulto homossexual.
Meu irmão sempre teve problema com isso também, mas no caso dele, devido a seus problemas neurológicos, a coisa era um pouco pior. Eu não lembro a idade que eu tinha, mas ele me levou na locadora para procurarmos filmes (coisa que era tradição) e entrou na salinha escura, pegou um filme gay e quando voltamos colocou na TV. Eu sempre fui muito curioso e de certa forma usei da vulnerabilidade dele para conseguir matar minha curiosidade. Até hoje eu lembro das cenas que eu vi.
Em casa, com minha mãe, era logico que eu iria procurar por mais daquilo assim que pudesse.
Eu mal sabia usar o computador e o modem de internet, mas procurava, por aquilo que vocês imaginam. Como eu já tinha mergulhado fundo na casa do meu pai, oque eu via na minha casa e nas imagens que meus colegas de sala mostravam, não tinha graça mais. Eu precisava de mais e mais e fui escalando, ainda muito novinho.
Minha mãe trabalhava o dia todo e quando eu ficava sozinho passava o dia na sala me tocando. Sempre fui astuto então ela nunca soube.
Mais tarde eu ganhei meu notebook e tinhamos wifi em casa. A coisa só afundou. Nessa epoca eu passava o dia pensando nas categorias que eu queria pesquisar, montava playlists e guardava links.
Foi ai que a confusão sexual começou na minha cabeça.
Como eu havia escalado muito rápido de generos e aprendi a utilizar pornografia homossexual para me satisfazer eu não via graça mais em menina nenhuma, coisa que foi facilitada por ter sido criado pela minha mãe e as amigas dela. Todo tipo de homem que eu via na rede, eu queria ver na vida real e isso foi ficando pior quando entrei no ensino médio.
Minha mãe e eu sempre fomos muito ligados a religião, então imaginem o ciclo de culpa que eu vivia. Consumo=culpa=sofrimento=consumo=alivio=consumo=repetição.
No inicio do meu ensino médio conheci a igreja que frequento hoje e cada vez que eu me permitia estudar sobre ela e sobre Cristo, mais culpa eu sentia e mais afundado eu ficava. Até que, eu decidi estudar em um colégio interno que minha igreja mantem.
Definitivamente foi lá que eu me afundei ainda mais na culpa e no vicio (que fique claro, eu ainda não entendia o sacrificio de Cristo da forma como entendo hoje, por isso tanta culpa). Neste colégio, com todos os colegas de quarto, banheiro coletivo, corredores e adolescentes, eu tinha um prato cheio para me afundar. Sempre fui muito contido, mais timido, mas sempre ficava de olho em tudo e todos oque me proporcionava momento de queda constantes quando ficava sozinho ou no meu quarto. Nessa epoca, por todo o medo que eu tinha de ser pego eu costumava ser muito rápido, então desenvolvi ainda mais a D.E.
Perto da epoca de formatura eu decidi pedir socorro.
E talvez tenha sido a pior coisa da minha vida.
Chegou um professor novo, no meu ultimo semestre, que se propos a ajudar os alunos em suas dificuldades. Desesperado, sozinho e culpado eu decidi escrever uma carta para ele onde eu contava tudo. Todo o meu passado, meu vicio e minhas duvidas com a minha sexualidade. Vou chamar ele de PA. Uns dias depois PA começou a conversar comigo, me aconselhar, me monitorar e se dispos a me ajudar a ser melhor. Até ai tudo bem, eu estava feliz porque tinha alguém que me ajudava. Nas horas de desespero eu mandava mensagem para ele, ficava rodando o colégio com ele e assim foi até o final daquele ano.
No ano seguinte, o pessoal do colégio me chamou para continuar ali como um funcionário e eu topei. Acabei virando vizinho de PA. O ano foi passando, em meio de quedas e tropeços eu estava sobrevivendo, a culpa era menor por que um dos topicos era esse.
Nessa mesma epoca, decidi começar a fazer terapia, mas tinha vergonha de tocar no assunto.
Ainda nesse ano eu comecei um namoro, um namoro horrivel, muito ruim, que me fez muito mal. Eu tinha uma amiga que estava no colégio ainda, um dia conversamos e pensamos juntos: pq não?, ai começamos a namorar. Eu estava incomodado por que dias antes havia surgido uma história de que eu era gay e queria me livrar disso. Anos depois soube que PA colocou essa história pro pessoal porque ele queria me testar.
Pois bem, o tempo passou e eu seguia namorando essa menina e conversando com PA. A pandemia chegou, muita coisa tava rolando que nem vale contar, mas eu estava tendo quedas e mais quedas. Decidi contar para minha psicologa todo esse lance de pornografia e iniciamos junto um experimento para parar e sair do vicio.
PA também queria me ajudar, mas de outra forma.
Para PA, a solução era sexo real, uma vez que pra ele foi oque deu certo. Eu tinha principios solidos, até então, e não iria fazer nada com minha namorada. Até porque, eu não queria contar nada para ele. Nessa epoca, no inicio da pandemia, ele se ofereceu para isso. Eu disse não e tal, me senti horrivel por tudo, mas ele continuou insistindo. A culpa já era um fardo que estava passando porque ele me incentivou a me livrar dela de um jeito errado. Ele tinha um numero de telefone estrangeiro, no qual, por coincidência, ou não, tinhamos um grupo de figurinhas hot em comum. Em determinado momento ele se revelou e começamos a trocar figuras nesse numero dele. Minha culpa em relação a isso foi diminuindo e então eu topei a proposta dele. Quando eu ficava com vontade, a gente dava um jeito e fazia, isso durou um ano mais ou menos, nesse meio eu terminei meu namoro e criei uma dependencia muito forte dele.
Resumindo, anos mais tarde, eu enxerguei que nada foi util, ele queria me usar de step, assim como estava fazendo com outros meninos (que descobri mais tarde), eu fui pegando nojo dele antes mesmo de saber de tudo isso, fui me afastando e consegui me livrar disso. (nunca contei isso pra minha terapeuta).
Minha relação com a pornografia e masturbação não diminiu, mas tomou outro formato. Eu comecei com o forum, ainda no inicio dessa relação, comecei a ler muitos artigos, me inscrevi no programa revert, fiz a leitura de muitos livros e artigos e comecei a caminhar mais longe e com mais vontade.
Consegui ficar longos periodos sem pornografia, longos sem masturbação até que no ano passado eu me afundei um pouco mais fundo.
Me mudei de estado no começo do ano e a ansiedade e instabilidade disso bateram na porta e eu cai com tudo.
Pertinho do NOFap September entrei em alguns grupos de whatsapp sobre o tema, decidi que iria compartilhar disso com outras pessoas. Mal sabia que isso seria uma baita armadilha. Nesse grupo fui sendo levado por alguns membros para um caminho de safadeza e brotheragem, e me entreguei. De setembro a dezembro eu caminhava entrando e saindo de grupos de brotheragem no whatsapp e no telegram, conheci termos e tipos de pessoas que nunca esperava, mergulhei em um universo de veneração ao estilo de vida doentio da pornografia e não conseguia me ver longe dali. Viajei de férias nesse periodo e durante a viagem perdi horas de sono, quase bati meu carro pensando nisso, meus drives e meu celular ficaram lotados e eu não via mais nada além daquilo.
Graças a Deus eu cai em mim e decidi contar para minha terapeuta, em janeiro voltei com tudo ao reboot e hoje estou aqui.
Acho que é isso.
Obrigado se leu até aqui.
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- Barão Vermelho
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Re: Desabafo de um experimento
Fiquei interessado pela história, sua psicologa vai acompanhar o processo de reboot? Quero ter mais notícias sobre isso! O que ela fala sobre o vício? Você que apresentou tudo isso a ela?
Eu sempre quis fazer terapia, porém, não tenho coragem para pedir aos meus pais e não tenho condições de bancar, na minha universidade tem uma, esse ano eu disse que iria começar a ir, porém veio a pandemia e etc.
Bom, que legal que você entendeu que precisa mudar e veio em busca de ajuda, estou no mesmo barco que você, também comecei cedo na P e M, e já tive D.E e outros problemas.
Te desejo sorte e força Henrique, abraços.
- henrique__
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Re: Desabafo de um experimento
Barão Vermelho escreveu:Olá meu amigo Henrique!
Fiquei interessado pela história, sua psicologa vai acompanhar o processo de reboot? Quero ter mais notícias sobre isso! O que ela fala sobre o vício? Você que apresentou tudo isso a ela?
Eu sempre quis fazer terapia, porém, não tenho coragem para pedir aos meus pais e não tenho condições de bancar, na minha universidade tem uma, esse ano eu disse que iria começar a ir, porém veio a pandemia e etc.
Bom, que legal que você entendeu que precisa mudar e veio em busca de ajuda, estou no mesmo barco que você, também comecei cedo na P e M, e já tive D.E e outros problemas.
Te desejo sorte e força Henrique, abraços.
Barão! Sim, ela vai acompanhar, para falar a verdade ela que trouxe todo o conteúdo do reboot. Eu iniciei a terapia por alguns outros motivos incluindo o uso de P e de como eu percebia que isso me afetava e afetava meus relacionamentos. Ela identificou a situação e a ocorrência do vicio e conversamos sobre tentar o reboot.
Eu vou ser sincero, o terapeuta vai seguir aquilo que tu decidir apresentar para ele. Eu apresentei o uso da P e que eu queria parar meses atrás, mas foi tudo muito singelo, muito simples, eu monitorava a frequência e etc... mas nada profundo... até que levando outras coisas da vida para ela e comentando mais sobre o uso e dependência dos videos identificamos o vicio e iniciamos o reboot.
Sei que se eu não tivesse apresentado algumas coisas eu ainda estaria na mesma, tratando outros problemas (muitos causados por vicio) mas ainda sim tratando a P de forma muito superficial.
Eu estou fazendo as consultas todas a distancia, óbvio que não é a mesma coisa, mas ainda sim tem uma imensa contribuição positiva em minha vida. Tem muitos profissionais atendendo desta forma...
Iniciei um diário que levarei para as consultas semanais, temos uma meta progressiva (inicialmente de 10 dias...), compartilhamos um com o outro por whats alguns videos e conteúdos que encontramos pelo caminho e ela se dispôs a deixar suas redes disponíveis para situações de emergência (busca por P a tempo de não assistir, alguma situação que possivelmente me fará perder o controle e etc..).
Quanto as finanças, confesso que precisei apertar bem minhas contas, mas é um mal necessário agora, e com o tempo conquistei a liberdade de poder pagar com atraso, parcelar uma consulta ou outra...
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- Harvey
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Re: Desabafo de um experimento
Confira algumas orientações, caso já esteja adotando algumas delas, parabéns!
- Conheça a legislação do Fórum: Regras de Participação, Orientações Básicas e Proibições.
- Veja como gerenciar seu diário em Como criar um diário no Fórum.
- Conheça o Guia Introdutório e aprenda o básico sobre o processo de reversão do vício ou adquira o Curso Online Programa Revert (Super Recomendado) para ter acesso a informações mais completas.
- Confira o arsenal tecnológico para te auxiliar na proteção contra o vício: Configuração do Clean Browsing; Bloqueamento via Hosts; Inter App Control Pro (Pago); Blok Supreme (Pago); Download do Qustodio (A versão gratuita já é suficiente). Para maiores informações e/ou encontrar outras opções acesse a Seção Ferramentas e Bloqueadores.
- Conheça os navegadores (para smartphone) que já vem com proteção contra o vício e escolha um: Spin, Kids Safe Browser (Pago) e Mobicip. Instale o NetAngel para bloquear a pornografia em seu smartphone, bem como o AppLock que pode ser utilizado para bloquear o serviço de distribuição de aplicativos, as configurações do smarthpone, dentre outras coisas. Para maiores informações e/ou encontrar outras opções para Android, iOS ou Windows Phone acesse a Seção Ferramentas e Bloqueadores.
- Dica: Cadastre um e-mail temporário descartável em seus softwares, pois, assim, você evita uma possível recuperação da senha. Utilize também um método de ocultação de senha, para evitar que você desative os bloqueadores em um momento de fissura. Acesse: Método para esconder a senha.
- Instale um contador de dias: Tutorial Contador de Dias, para te situar em sua jornada.
Avalie também a necessidade de abandono de outros vícios que podem de alguma forma te atrapalhar no processo, como masturbação, álcool, outras drogas lícitas e ilícitas, games, comidas e outros. - Priorize as atividades de religação, tais como: socialização, trabalho voluntário, trabalho manual prazeroso, leitura de livros, mindfulness, meditação, yoga, musculação, natação, ciclismo, pilates, hidroginástica, crossfit, boxe, lutas diversas, dança, caminhada, corrida, zumba, voleibol, futebol e muitas outras. Não foque muito em quantidade, mas na qualidade.
- Não desperdice o seu tempo em redes sociais, pois muitas delas atuam como verdadeiras "playboys digitais", tais como: facebook, instagram, twitter, pinterest e outras. Evite também a navegação a esmo.
- Não abandone o fórum, atualize constantemente o seu diário. Certifique-se de ter relatado toda a sua história de envolvimento com a PMO, para que, assim, possamos ajudá-lo(a) da melhor forma. Iremos empenhar todos os nossos esforços para te assistir, e sempre que puder ajude outros aqui também.
Sinta-se abraçado pelo Harv.
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No PMO since March 20th, 2024.
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Re: Desabafo de um experimento
FIM DO DIA: Definitivamente, não foi fácil, muita ansiedade e falta de concentração em tudo. Consegui me livrar de ficar sozinho no trabalho e fui fazer a correira da cidade para me distrair. Com certeza a abstinencia tem tido efeito comigo: fantasias ao longo do caminho, no mercado, um desejo absurdo de me tocar e sem falar na vontade de chegar em casa e descarregar o cansaço fazendo oque eu fazia dias atrás. Tenho medo que esse pico de motivação se esvaia e eu perca a vontade de continuar no reboot. O dia não acabou, ainda tenho algumas horas de aula em frente ao computador.
18:50:15
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- Drew
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Re: Desabafo de um experimento
Que bom que encontrou uma profissional séria e disposta a resolver o seu problema, e não um "progressista" safado que ia te induzir a "liberar geral" e dizer que masturbação e pornografia faz bem.
Cara, toda a pretensa liberdade que a sociedade de hoje busca na libertinagem sexual só leva À escravidão, ou seja, é justamente o caminho contrário.
Fique com Deus.
Tmj!
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Re: Desabafo de um experimento
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Re: Desabafo de um experimento
Foram 4 dias já!
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Re: Desabafo de um experimento
henrique__ escreveu:Resistência as folgas foi o desafio de hoje. Eu ganhei uma folga do trabalho hoje, foi algo muito legal, consegui aproveitar a tarde para arrumar as coisas da minha casa, lavar roupa e tal... mas confesso que diversas vezes o pensamento de me sentar no sofá e deslizar o dedo atrás de P veio. Não foi fácil resistir. Decidi dormir algumas horas antes da aula que eu tenho a noite, mas levei muito tempo para cair no sono e finalmente dormir. A má noticia do dia: a aula vai terminar mais cedo hoje. haja força para resistir!
Foram 4 dias já!
Que nada amigo, você consegue, muita força, acredito em você.
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- Drew
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Re: Desabafo de um experimento
Querer significa nem passar pela sua cabeça a possibilidade de cair.
Muita força bro!!
Tmj!!!
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Re: Desabafo de um experimento
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Re: Desabafo de um experimento
henrique__ escreveu:Hoje é sexta, eu comecei na segunda! Hoje eu me lembrei de uma das vezes que eu tentei sozinho, fiquei 17 dias sem PMO, o contexto que me fez cair foi muito profundo. Eu sabia na época que eu já estava tomado pelo descontrole e foi por ele que eu cai, por descontroles que eu cometi por ser viciado em P. Depois de um tempo eu fiquei quase 20 dias de novo, mas novamente, o contexto complicado criado pelo vicio me fez cair, foi uma queda mais profunda, de mais descobertas sobre mim e sobre o mal que eu estava causando a mim mesmo com o vicio. Fiquei meses na queda, tentando levantar e nada tinha acontecido até agora, os desafios parecem os mesmos, mas agora todo o resto é diferente, muito mais força, muito mais motivação.... não que tenha se tornado mais fácil, mas o levantamento se tornou mais forte, as cordas ficaram mais grossas...
Boa noite mano,
Achei sua história bem interessante e fiquei bem feliz em saber, que tem uma psicologa identificando e ajudando a tratar essa problema, como foi dito pelo Drew, geralmente esses profissionais tem preceitos duvidosos sobre a "liberdade sexual".
Enfim, eu também nunca consegui passar muito tempo longe do vicio, por duas vezes passei mais de 20 dias, porém após o 20º dia me vejo fraco, mas sei exatamente porque, eu começo a vacilar após um tempo e então me vejo encurralado por conta de diversos deslizes, então o que posso te dizer, é para nunca abaixar a guarda, nunca mesmo, a desmotivação vai vir, mas sua mente tem que estar focada no objetivo final, sempre lembre de como esse vicio está destruindo a sua vida.7
Seguirei te acompanhando. Abraços!
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- henrique__
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Re: Desabafo de um experimento
Toon escreveu:henrique__ escreveu:Hoje é sexta, eu comecei na segunda! Hoje eu me lembrei de uma das vezes que eu tentei sozinho, fiquei 17 dias sem PMO, o contexto que me fez cair foi muito profundo. Eu sabia na época que eu já estava tomado pelo descontrole e foi por ele que eu cai, por descontroles que eu cometi por ser viciado em P. Depois de um tempo eu fiquei quase 20 dias de novo, mas novamente, o contexto complicado criado pelo vicio me fez cair, foi uma queda mais profunda, de mais descobertas sobre mim e sobre o mal que eu estava causando a mim mesmo com o vicio. Fiquei meses na queda, tentando levantar e nada tinha acontecido até agora, os desafios parecem os mesmos, mas agora todo o resto é diferente, muito mais força, muito mais motivação.... não que tenha se tornado mais fácil, mas o levantamento se tornou mais forte, as cordas ficaram mais grossas...
Boa noite mano,
Achei sua história bem interessante e fiquei bem feliz em saber, que tem uma psicologa identificando e ajudando a tratar essa problema, como foi dito pelo Drew, geralmente esses profissionais tem preceitos duvidosos sobre a "liberdade sexual".
Enfim, eu também nunca consegui passar muito tempo longe do vicio, por duas vezes passei mais de 20 dias, porém após o 20º dia me vejo fraco, mas sei exatamente porque, eu começo a vacilar após um tempo e então me vejo encurralado por conta de diversos deslizes, então o que posso te dizer, é para nunca abaixar a guarda, nunca mesmo, a desmotivação vai vir, mas sua mente tem que estar focada no objetivo final, sempre lembre de como esse vicio está destruindo a sua vida.7
Seguirei te acompanhando. Abraços!
Obrigado pelo apoio Toon!
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Re: Desabafo de um experimento
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Re: Desabafo de um experimento
Você precisa dormir mais cedo, a madrugada é um horário muito perigoso para nós, ainda mas no fim de semana.
Força ae!!
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Re: Desabafo de um experimento
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Re: Desabafo de um experimento
- henrique__
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Re: Desabafo de um experimento
- Como o reboot afetou o relacionamento de vocês? (namoro/casamento...) (não o final, mas sim o processo de reboot)
- Encontraram relação com o humor?
- E o foco?
- Como apresentar o reboot para alguém que precisa e não parecer "metido a curandeiro"?
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- Barão Vermelho
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Re: Desabafo de um experimento
Acho que pra falar disso com alguém, tem que ser sutilmente, toque no assunto da PMO e depois fale sobre os malefícios, se a pessoa acreditar no que você fala, você conta mais, senão deixa pra lá.. Não dá pra ajudar quem não quer ser ajudado.
Grande abraço.
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- Drew
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Re: Desabafo de um experimento
henrique__ escreveu:Amigos eu tenho algumas perguntas:
- Como o reboot afetou o relacionamento de vocês? (namoro/casamento...) (não o final, mas sim o processo de reboot)
- Encontraram relação com o humor?
- E o foco?
- Como apresentar o reboot para alguém que precisa e não parecer "metido a curandeiro"?
Cara
- Eu acho que a PMO fez a minha ex perder atração por mim, sem falar que eu me sentia muito mal por trair ela com o vicio.
- O vicio tem relação direta com o seu humor, porque as coisas do cotidiano deixam de dar prazer e tudo fica mais chato e você fica aborrecido, sem falar na sensação de frustração que será constante enquanto se mantiver esse vicio.
- Enquanto for viciado, seu foco vai ficar no vício, você quer estudar, trabalhar, rezar e vem aqueles pensamentos na cabeça e aquela vontade no corpo.
- Ajude quem quer ajuda.
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Re: Desabafo de um experimento
Sobre ajudar alguém, tenho um amigo que por algumas razões me relatou o vício... uns dois dias depois recebi o material de minha psicóloga e iniciei o reboot... (coincidência? Deuscidência?) Fiquei pensativo, mas tenho um certo receio...
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- henrique__
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Re: Desabafo de um experimento
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- Barão Vermelho
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Re: Desabafo de um experimento
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10 DIAS!
A próxima meta são 15 dias!
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Re: Desabafo de um experimento
Abraços!
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