Lidando com a sensação de ser insuficiente pra ele

Eu havia escrito toda a minha história e apaguei achando que tinha postado no lugar errado.
Mas isso me deixou claro uma coisa: dá pra ser mais breve do que eu havia sido.
Tenho 22, meu namorado 21. Fomos namorados na pré adolescência (14 anos) e nos reencontramos em 2020. Pouco tempo depois do começo do namoro ele desabafou comigo sobre o vício em PMO que ele estava lutando contra há quase 1 ano e me explicou que tinha sequelas: disfunção erétil, falta de libido por semanas, e às vezes crises de abstinência. Meses depois ele chegou a contar que o maior fetiche que teve foi em trans e que já tinha tentado na vida real uma vez mas não funcionou (o p** não subiu). Meses depois ele desabafou que na verdade tentou 3x com trans na vida real. Mas que era totalmente diferente do virtual e que só o virtual mexia com a cabeça dele, que ele não tem atração mas o cérebro dele colocou trans como ''o maior prazer possivel que ele pode atingir'' e ele se sente nojento, sujo e doente por isso.
Enfim, isso acabou comigo psicologicamente, meu ego feminino foi ferido de forma brutal. Pra mim era como um decreto de que 1- eu seria traída um dia; 2- eu nunca seria o que ele ''deseja''. Minha depressão piorou. Um dia bebemos e eu acabei dizendo tudo o que sentia pra ele (o que foi horrivel da minha parte, e egoísta também, mas eu estava num estado muito alterado. Só sei das coisas que disse pq ele me contou). E ele terminou comigo no dia seguinte. Isso fim de Junho/2021.
Fui pra casa da minha mãe, comecei a cuidar da minha saúde mental e isso me deu muita base pra estar aqui agora.
2 semanas depois do termino ele recaiu com PMO, na mesma semana ele saiu com uma trans e me mandou mensagem depois dizendo que acabou com a vida dele, que tinha medo de ela contar pra alguém, descobrirem etc blabla, que mais uma vez o p** não subiu e ele se sentia doente e indigno de viver etc..
Separados eu vi que eu amo ele num nível além do meu ego feminino
Decidi que ajudaria ele.
Conversamos, fui na casa dele, ele infelizmente deu investidas querendo transar oq não foi muito legal. Ele parecia disposto a mudar.
Desde então ele buscou ajuda no budismo e foi se curando. Cortamos contado e 2 meses depois voltamos a nos falar.
Voltamos a nos ver e ele parecia uma nova pessoa. Você sentia a liberdade dele só de estar do lado e isso tudo me deixou muito feliz, afinal, eu também estava melhor e parecia que finalmente poderiamos ter um relacionamento saudável.
O problema começou há 2 dias atrás. Estavamos vendo um anime e uma cena específica com umapeça de roupa japonesa engatilhou ele. Ele não me disse nada. Ontem acordou me tratando muito mal e mantendo distância de mim. Depois de muita insistência e tentativas falhas de conversar ele se trancou no banheiro por uns 40min e eu entrei em desespero porque não tinha o que eu pudesse fazer pra ajudar ou tirar ele de lá e pra mim era certeza de que ele tava recaindo.
Quando ele saiu ele disse que sim, tava com vontade, sim, quase recaiu e que tava se sentindo um lixo doente e nojento etc..
Eu só consegui chorar. Ele disse que meu choro fazia ele se sentir pior e sentir mais vontade de recair e então eu busquei força dentro de mim e comecei a tentar conversar muito sério sobre isso com ele, peguei na mão dele e ele começou a falar. Tudo. Falar coisas muito extremas e violentas e me mostrar como isso excitava o corpo dele ao mesmo tempo que dizia que não era ele que queria sentir esse ''tesão'' por essas coisas é como um vírus no cérebro.. Enfim. Depois de horas de conversa transamos e eu senti que foi meio forçado no começo, mas tudo bem. No fim ele ficou mal e me disse que ''fantasiou'' com (é muito pesado gente mas já da pra imaginar por ter sido forçado/violento) e quase chorou. Pediu ajuda pra eu não deixar isso se tornar 'normal' etc. Eu disse que o ajudaria, que o amo... Dormimos.
Hoje de manhã ele veio me acordando com carinhos e tava tudo bem, até que ele suissurrou ''estou fantasiando com a gente transando vendo P" e eu neguei e ele disse " mas com você não é errado" e eu neguei de novo. Percebi que a mente dele ta procurando um subterfúgio pra consumir isso sem sentir culpa (ou sei la, sentir menos). Ele broxou, se afastou de mim e ficou bravo e depois triste e não queria me tocar. Ficou olhando pro celular apático, vendo feed de rede social. Eu fiquei olhando pra ele.. Parece que aquilo que sussurrou pra mim não era ele.. Sei lá gente.
Ele foi trabalhar e há pouco mandou mensagem dizendo que ta se sentindo mal e que não queria ter esses pensamentos nem ser uma pessoa assim.
Eu disse que iríamos dar um jeito juntos mas eu de verdade não sei o que fazer, então POR FAVOR se alguém puder me dar uma luz de como começar.. De por onde começar...
Eu tenho medo de ele trocar a recompensa da MO pela recompensa do sexo e estragar nosso relacionamento na mente dele.
De fantansiar em 'me usar' ao invés da mão. Entendem?
Eu to tentando com todas as forças, procurando na internet situações similares, pessoas.. Sei lá, qualquer ajuda vai me deixar extremamente grata.

Olá sunflower! Em todo processo do reboot, o recomendado é se afastar de todo gatilho possível, eu entendi que o gatilho que mexeu com ele foi uma cena específica de um anime, geralmente alguns animes são muito apelativos, não é uma boa ideia, tolerância zero! Você pode falar para ele baixar algum bloqueador de conteúdo impróprio, eu recomendo o "Bloqueador bulldog" e o "Blocksite" que tem no play store. Nosso cérebro quando está afundado na pornografia, quer prazer a qualquer custo, se a gente não fizer alguma coisa, isso só tende a piorar, e as fantasias ficam cada vez mais bizarras, e você que é namorada dele, precisa saber que se ele não lutar contra isso, isso vai afetar muito vocês dois, o casamento futuro de vocês, o que ele assiste (Que não é real), ele vai querer pôr em prática com você, e isso não vai ser legal. Espero que eu tenha ajudado de alguma forma, fica com Deus e que Ele dê força para nós que lutamos contra essa porcaria.

Sunflower, meu marido está nesse mundo do vicio, sou um ano mais velha que você. Me casei no começo do ano, e descobri isso uns 5 meses depois. Te digo te todo meu coração, se eu tivesse passado por isso no namoro, teria ido embora. Eu entendo que é nobre ajudar quem amamos, mas acredito que é possível ajudar apesar sendo uma boa amiga. Sei que os viciados também sofrem, mas de uma forma ou de outra, o poder de mudar está nas mãos deles mesmo. Já a sua paz e felicidade vai depender da boa vontade de alguém que não é você.
Se você o ama profundamente, e acha que existe uma graande change dele mudar, talvez insistiria mais um pouco. Do contrário, é um sofrimento que infelizmente não vale a pena, principalmente se seu psicológico já não é dos mais fortes.
No meu caso, por exemplo, estou levando a muito custo, choro, penso em morrer, fui do céu ao inferno em poucos dias, e hoje não durmo direito, vivo tendo pesadelo, virei paranóica. Pra piorar, já tive problemas com esse vício, já sofri abuso, e tive depressão antes de conhecer ele. A combinação mais trágica possível. Amo ele mais do que tudo, mas às vezes fico pensando...tenho a vida toda pela frente, já tenho meus próprios complexos pra resolver, será que vale a pena ? No fundo, acho que só fiquei por ter desenvolvido uma dependencia emocional muito grande dele.
Como eu disse, é nobre querer ajudar quem amamos, mas não jogue a possibilidade de ter um futuro feliz e saudável, nas mão de alguém que não pode garatir que fará o possível e o impossível pra terem uma vida tranquila. Ajude ele até onde isso não te prejudique. Tem casos aqui de mulheres que descobriram o vício do companheiro depois de 20, 30 anos de casamento, e já foi um desespero raciocinar ter gasto a vida em uma mentira. Agora imagine você daqui 20 anos, seu companheiro ainda lutando contra o vicio, e pensar que você perdeu os melhores anos na sua vida nesse ciclo de sofrimento.
Desejo mesmo que fique tudo bem pra você e pra ele, independente de como vão seguir. Se precisar de algum apoio, estamos aqui pra te ajudar. Como eu disse, ajude enquanto der, mas precisamos nos conhecer, pra entender qual hora chegamos ao limite, e partir.
Abraços, fique bem !!

E só respondendo melhor sua pergunta, do por onde começar. Talvez o nível de intimidade e relacionamento de vocês não permita, mas aqui em casa, tem diversos bloqueadores no celular e no PC. Ele não fica sozinho, banheiro de porta aberta, tenho todas senhas dele, celular e PC detectam imagem e, dependendo do teor, me enviam alerta, tudo que ele digita fica registrado. Celular só tem um, que a localização fica ativa sempre. Lembrando que isso é um vício, não faça pra ficar vigiando ele, mas sim pra ele ter algo que o impeça diretamente de ver esse conteúdo quando ele não tiver forças (é igual vicio em drogas, tudo que a pessoa faz precisa ser controlado, pro próprio bem da pessoa.
Ideal também incentir ele a ter hobbies saudáveis, fazer terapia, passarem mais tempo de qualidade com ele (conversando, sem celular na volta, saindo com amigos que agregem) - lembrando que o vício tira a sensibilidade humana da pessoa, então isso é importante pra devolver o senso de humanidade, empatia, carinho pelo próximo.
Qualquer tipo de crença em um ser superior já ajuda: meditação, oração, fé...seja em quer for, a crença em si traz mais paz de espirito e preenche certos vazios que carregamos.
No mais, uma dica, o vício normalmente não é o problema em si, mas a forma como a pessoa encontrou pra lidar com o real problema. Tente conversar com ele aos poucos sobre infância, passado, auto imagem, sonhos, traumas. Talvez verá que existe um problema (que às vezes nem ele tem consciência que exista), que o levou a esse vicio. Por isso a terapia também é importante.

Olá Sunflower, bem-vinda ao fórum.

Primeiramente, considerando o título do seu tópico, queria te tranquilizar. Não se trata de você ser ou não suficiente para ele. Eu quero muito que você compreenda como o vício em pornografia atua no cérebro do homem, pois somente assim você não terá sua autoestima afetada. E assim poderá ajudar seu namorado na luta contra o vício. É muito importante você entender isso para você não ser atingida pelo vício do seu namorado. Vamos lá?

Você sabe que, biologicamente, a função do homem é reproduzir-se. Na nossa evolução, chegamos a um patamar em que estamos sempre prontos para nos reproduzir, para cumprir a nossa missão como espécie. Como incentivo a nos manter sempre prontos para reprodução, toda vez que praticamos sexo, o nosso cérebro nos dá em troca uma bela descarga de dopamina, o hormônio do prazer e aquela sensação do orgasmo.

Agora pense um homem, na tela de um computador, num site pornográfico. No conforto de sua cama, ele não precisa se preocupar com sua aparência, com o tamanho do pênis, não precisa ter medo de rejeição, não há traumas que possam lhe afetar naquele momento. E, pra piorar, veja que nosso cérebro não consegue diferenciar quando estamos fazendo sexo real ou virtual. Ele apenas vai identificar que estamos cara a cara com cenas extremamente excitantes, aquelas que nunca vamos ter a chance de vivenciar na vida real e que estamos prontos para deixar um dependente. Veja que o cardápio de um site pornô é vasto, tem vídeo pra tudo quanto é gosto e intensidade. O usuário pode selecionar o tipo de cena que mais atrai o seu cérebro, que recompensará com uma bela descarga de dopamina.

O nosso cérebro vai gostar daquilo e vai pedir mais, mais e mais. É muito cômodo, rápido e fácil - o cérebro do homem identifica que a qualquer hora ele pode estar se reproduzindo, e estará sempre recompensando com um prazer irreal. E esse prazer irreal fará com que o cérebro da pessoa se acostume e se interesse apenas por esse tipo de estímulo sexual.

E a partir disso, um viciado em pornografia passa a ter desinteresse pelo sexo real. A sua libido diminui e, com o tempo, esse homem fica incapaz de praticar sexo real da mesma forma que ele faria se não fosse viciado. Como o sexo real passa a ser desinteressante, aparecem as disfunções eréteis, a ejaculação precoce ou retardada. Na vida pessoal, surgem outros sintomas comuns: baixa autoestima, procrastinação, dificuldade em manter relações interpessoais, introspecção, depressão.

Enquanto isso, no mundo fantasioso da pornografia, o cérebro passa a pedir mais. Aquela cena de uma mulher sexy dançando não é mais suficiente, aquela cena de um casal fazendo sexo "comportado" também deixa de suficiente. É como qualquer droga e por isso estamos falando de vício. Então, o nível vai aumentando e, quando o viciado percebe, está consumindo conteúdos pornográficos pesados e extremos, aquele tipo de coisa bizarra que vai fazer com que ele sinta nojo de si mesmo. Não é incomum que o viciado passe a ter dúvidas sobre a sua sexualidade (no caso do heterossexual), pois começa a consumir vídeos envolvendo gays e travestis. Também não é incomum que o viciado procure satisfazer aqueles fetiches extremos na sua vida real.

E é nesse contexto que o seu namorado está agora, e ele precisa de ajuda para se desintoxicar da pornografia. E para isso ele precisa aderir ao reboot, entender do que se trata. Ele tem que perceber como a vida dele e de vocês está sendo afetada e tem que encontrar a força de vontade necessária para voltar a normalidade. Você pode ajudá-lo com isso, tenho certeza pelo seu relato.

Entenda um pouco mais sobre a pornografia lendo esse texto do Rafael Trabasso, um ex viciado em pornografia:
https://www.papodehomem.com.br/pornografia-vicio-como-parar-reboot-nofap

Com isso, acho que você terá a tranquilidade necessária para ajudar seu namorado a vencer essa batalha.

Vamos conversando.

TheTrooper escreveu:Olá Sunflower, bem-vinda ao fórum.

Primeiramente, considerando o título do seu tópico, queria te tranquilizar. Não se trata de você ser ou não suficiente para ele. Eu quero muito que você compreenda como o vício em pornografia atua no cérebro do homem, pois somente assim você não terá sua autoestima afetada. E assim poderá ajudar seu namorado na luta contra o vício. É muito importante você entender isso para você não ser atingida pelo vício do seu namorado. Vamos lá?

Você sabe que, biologicamente, a função do homem é reproduzir-se. Na nossa evolução, chegamos a um patamar em que estamos sempre prontos para nos reproduzir, para cumprir a nossa missão como espécie. Como incentivo a nos manter sempre prontos para reprodução, toda vez que praticamos sexo, o nosso cérebro nos dá em troca uma bela descarga de dopamina, o hormônio do prazer e aquela sensação do orgasmo.

Agora pense um homem, na tela de um computador, num site pornográfico. No conforto de sua cama, ele não precisa se preocupar com sua aparência, com o tamanho do pênis, não precisa ter medo de rejeição, não há traumas que possam lhe afetar naquele momento. E, pra piorar, veja que nosso cérebro não consegue diferenciar quando estamos fazendo sexo real ou virtual.  Ele apenas vai identificar que estamos cara a cara com cenas extremamente excitantes, aquelas que nunca vamos ter a chance de vivenciar na vida real e que estamos prontos para deixar um dependente. Veja que o cardápio de um site pornô é vasto, tem vídeo pra tudo quanto é gosto e intensidade. O usuário pode selecionar o tipo de cena que mais atrai o seu cérebro, que recompensará com uma bela descarga de dopamina.

O nosso cérebro vai gostar daquilo e vai pedir mais, mais e mais. É muito cômodo, rápido e fácil - o cérebro do homem identifica que a qualquer hora ele pode estar se reproduzindo, e estará sempre recompensando com um prazer irreal. E esse prazer irreal fará com que o cérebro da pessoa se acostume e se interesse apenas por esse tipo de estímulo sexual.

E a partir disso, um viciado em pornografia passa a ter desinteresse pelo sexo real. A sua libido diminui e, com o tempo, esse homem fica incapaz de praticar sexo real da mesma forma que ele faria se não fosse viciado. Como o sexo real passa a ser desinteressante, aparecem as disfunções eréteis, a ejaculação precoce ou retardada. Na vida pessoal, surgem outros sintomas comuns: baixa autoestima, procrastinação, dificuldade em manter relações interpessoais, introspecção, depressão.

Enquanto isso, no mundo fantasioso da pornografia, o cérebro passa a pedir mais. Aquela cena de uma mulher sexy dançando não é mais suficiente, aquela cena de um casal fazendo sexo "comportado" também deixa de suficiente. É como qualquer droga e por isso estamos falando de vício. Então, o nível vai aumentando e, quando o viciado percebe, está consumindo conteúdos pornográficos pesados e extremos, aquele tipo de coisa bizarra que vai fazer com que ele sinta nojo de si mesmo. Não é incomum que o viciado passe a ter dúvidas sobre a sua sexualidade (no caso do heterossexual), pois começa a consumir vídeos envolvendo gays e travestis. Também não é incomum que o viciado procure satisfazer aqueles fetiches extremos na sua vida real.

E é nesse contexto que o seu namorado está agora, e ele precisa de ajuda para se desintoxicar da pornografia. E para isso ele precisa aderir ao reboot, entender do que se trata. Ele tem que perceber como a vida dele e de vocês está sendo afetada e tem que encontrar a força de vontade necessária para voltar a normalidade. Você pode ajudá-lo com isso, tenho certeza pelo seu relato.

Entenda um pouco mais sobre a pornografia lendo esse texto do Rafael Trabasso, um ex viciado em pornografia:
https://www.papodehomem.com.br/pornografia-vicio-como-parar-reboot-nofap

Com isso, acho que você terá a tranquilidade necessária para ajudar seu namorado a vencer essa batalha.

Vamos conversando.

Obrigada pela resposta. Sim, eu tenho esse conhecimento (não tão amplo quanto o de vocês) fiz muitas pesquisas e li muitos relatos no período separada dele. Inclusive ele tinha um diário aqui. Todas as vezes que recaiu antigamente, ele se levantou sozinho mas dessa vez estou com ele.
Infelizmente eu cedi a transar vendo hentai com ele, posteriormente ele chegou a conseguir me fazer ver porn, porém, serviu de aprendizado. O clima ficou horrível, eu me senti muito mal depois e ele também, tivemos uma conversa de horas e ele percebeu que não era algo que podíamos fazer, que ele não tem condições de suportar. Além de que poderia a longo prazo destruir nossa vida sexual. Dessa forma ele contou como uma recaída e reiniciou a contagem dele desde esse ponto que viu comigo. Não leva mais o celular pro banheiro e sempre que tem uma vontade ele me conta e buscamos ocupar a cabeça, jogar, ver filmes etc
Passamos uma semana meio estranha, mas na segunda (depois do ocorrido) nossa vida voltou a fluir. Tudo segue bem até agora. Espero que continue assim.