diário da minha vitória

Hoje completam-se dois anos que eu comecei o maior período de abstinência que conquistei, que foram 43 dias.
Eu havia acabado de conhecer o fórum e começar a falar sobre a minha luta.
Ontem até que a prova do concurso foi legal, pra mim foi só uma experiência e com o tempo quero estar mais preparado para passar em alguma coisa.
Sigo aqui com dois dias de abstinência e tentando driblar a minha carência.
Tmj amigos.

Tracei uma meta para buscar cumprir certos hábitos que me farão evoluir, durante esse tempo eu estarei focado em aprimorar meu conhecimento em algumas áreas, também sobre redes sociais para projetos futuros. Aprimorar meu inglês, ler os livros que tenho na fila, rezar o Terço todos os dias, ir à academia e treinar pesado.

Quando começo a focar nos bons hábitos não há tempo pra pensar besteira, hoje foi relativamente bom para um terceiro dia de abstinência, apenas vacilei em alguns momentos quando pensei em não pensar, mas os pensamentos não podem ser combatidos e sim mudados. Tive um sonho muito erótico mas estou melhor quanto a isso. Treinei forte na academia e senti uma sensação muito boa, de dever cumprido. De resto segui focado nos meus trabalhos e estudos.

A meta que eu tracei de cumprir esses hábitos foi necessária porque eu estava me sentindo sem propósito e estancado na vida. Então eu desenvolvi uma série de atividades até o fim do mês que vem, nas quais se eu estiver focado eu estou caminhando na direção da minha evolução, removendo esta preocupação da minha mente até o fim da meta, para depois fazer mais propósitos, conforme o contexto futuro me pedir.

Espero não estar sendo confuso.

Tmj amigos.

Drew escreveu:Tracei uma meta para buscar cumprir certos hábitos que me farão evoluir, durante esse tempo eu estarei focado em aprimorar meu conhecimento em algumas áreas, também sobre redes sociais para projetos futuros. Aprimorar meu inglês, ler os livros que tenho na fila, rezar o Terço todos os dias, ir à academia e treinar pesado.

Quando começo a focar nos bons hábitos não há tempo pra pensar besteira, hoje foi relativamente bom para um terceiro dia de abstinência, apenas vacilei em alguns momentos quando pensei em não pensar, mas os pensamentos não podem ser combatidos e sim mudados. Tive um sonho muito erótico mas estou melhor quanto a isso. Treinei forte na academia e senti uma sensação muito boa, de dever cumprido. De resto segui focado nos meus trabalhos e estudos.

A meta que eu tracei de cumprir esses hábitos foi necessária porque eu estava me sentindo sem propósito e estancado na vida. Então eu desenvolvi uma série de atividades até o fim do mês que vem, nas quais se eu estiver focado eu estou caminhando na direção da minha evolução, removendo esta preocupação da minha mente até o fim da meta, para depois fazer mais propósitos, conforme o contexto futuro me pedir.

Espero não estar sendo confuso.

Tmj amigos.

Drew, congratulações por estar traçando tais objetivos com o intuito de fazer da tua vida algo melhor. Continue firme nesse propósito. Procure manter-se motivado.

Que legal meu irmão! Parabéns por ter feito isso.

As metas são importantes, pois nos mostram onde pra estamos indo, os problemas podem abalar, mas com as metas sabemos que estamos no caminho.

Um abraço

Obrigado pela presença, amigos.

Hoje não foi o melhor dos dias, amanheci com o stress alto e não tive muito ânimo nos meus estudos, mas não deixei de estudar.

Não fui à academia pois tive que fazer outra coisa, mas no fundo eu sei que poderia ter feito as duas coisas.

Tive pensamentos eróticos em algumas partes do dia, mas nada continuado.

Ao meio-dia, mais ou menos, meu note travou (nada demais) e não pude fazer a pesquisa que tinha que fazer, aproveitei para limpar minha mesa e outros móveis, ouvindo umas músicas pra ver se o meu sentimento mudava.

O fim do dia foi bem em modo standy-by, assisti vídeos de frivolidades no Youtube, nada sexual mas nem relevante.

Mas bola pra frente que nem todo dia vai ser perfeito mas tô fazendo as coisas que tenho que fazer.
Amanhã é outro dia que tentarei viver intensamente e fazendo o que devo.

Pra cima!

Como vai Drew. Realmente amigo, dias virão em que situações além do nosso controle irão atrapalhar nossa rotina. Mas se não for possível realizar aquilo que planejamos, devemos ao menos fazer algo de útil (como dar uma geral em um móvel da casa, como você fez) ou ao menos não fazer algo que iremos nos arrepender depois.
Não depende de nós ter um dia perfeito, mas sim ter o melhor dia possível.

Forte abraço amigo.

O texto a seguir contém uma reflexão profunda que visa buscar no meu interior o que está errado, é também um desabafo, creio que vai ajudar a todos, por isso leiam com calma.

Como eu disse anteriormente, nós não aceitamos em sã consciência cair no vício, mas aceitamos uma série de ações que nos encaminham de volta a ele, num ciclo vicioso sem fim.

Eu tenho aceitado alguns pensamentos sexuais, eles são tão bons na hora que é difícil dizer não, ainda mais que eu acabo me convencendo daquele engano: “Pelo menos não tô fazendo o ato”.

Mas de que adianta não estar ainda fazendo o ato se eu estou trilhando o mesmo caminho que sempre volta a ele?

Esses não tem sido pensamentos automáticos e incontrolados, foram pensamentos que eu quis ter mesmo. Talvez isso explique porque eles não são contínuos, ou seja, não estão me perseguindo por horas a fio ao longo do dia, mas tem acontecido quando eu quero. (Embora eu não ignore a possibilidade um gatilho não notado, afinal, por que comecei a pensar neste momento e não antes ou depois? Nada é por acaso.)

Daí preciso me questionar, qual a necessidade desses pensamentos? Ela vem de minhas frustrações e experiências que eu queria ter tido, de mulheres que me abalaram emocionalmente e com quem eu queria muito ter me envolvido. De momentos em que só depois eu entendi que estava tendo uma chance mas dando bobeira, enquanto acreditava na crença de ser incapaz de conquistar uma mulher ou querer ir sempre pelo caminho mais difícil ao invés de simplificar.

Hoje antes de levantar estive pensando em uma garota com quem eu tive muita proximidade lá pelos meus 17 a 18 anos, e que praticamente se jogava em cima de mim e eu nem me dava conta, hoje eu queria ter aproveitado a oportunidade com ela… Digo num sentido puramente carnal, não tive ou tenho sentimentos por ela. Teve outra, quase que na mesma época, que jogou todas as diretas possíveis pra cima de mim, mas nunca percebi, até queria ela mas insistia no caminho mais difícil. Eu puxava conversas sem sentido no whatsapp enquanto deixava de ir pra cima quando deveria pessoalmente.

Nos dois casos, não confundam com timidez, foi lerdeza mesmo. Tinha outra que era uma sem vergonha, eu até tinha alguma intimidade com ela mas nunca fui além, um amigo conseguiu um beijo dela só chegando, numa festa. Mas por que nunca fiz o mesmo? Sendo que no contexto certo eu poderia. Porque eu era lerdo. Sem falar nas que eu gostei de verdade mas como não entendia as mulheres, eu sempre agia do jeito errado.

Hoje em dia meu contexto não me coloca perto de tantas mulheres, ou seja, de oportunidades. Acabo fantasiando casamento com a primeira que converso um pouco, mas não porque ela seja importante, e sim porque ela é só um personagem da minha fantasia.

Os exemplos que eu dei não são nem 1/5 das oportunidades que lembro que perdi.

Mas por que trazer de volta essas histórias? Porque se o “Drew” de hoje ainda tem esse vício é porque (entre outros fatores) muitas frustrações do passado não foram esquecidas, continuam no meu inconsciente, e me fazem uma pessoa carente e necessitada de carinho e atenção. Tudo isso somado ao mecanismo cerebral do vício me mantém num looping no qual eu não consigo passar míseros 3 a 5 dias sem ter pensamentos aleatórios sobre sexo.

Se eu ainda não tive aquele gatilho difícil de controlar, coisa que eu estava tendo em todas as ocasiões anteriores, eu deveria aproveitar a oportunidade para seguir em frente.

Hoje tive a tentação de ir ver fotos da garota que eu tava pensando, mas da última vez que recaí eu compreendi que esse é o último estágio para eu perder o controle, ou seja, o gatilho visual tende a ser o que vai me levar até a queda. Por isso eu não fui ver.

5 dias, tranquilos comparados com a média, talvez a experiência de ter feito o concurso tenha sido forte emocionalmente o bastante para manter minha mente focada no que importa, além disso meu foco nos objetivos que tracei e a evitação de buscar estímulos visuais ajudou. Outro fato é que estou evitando tocar meu órgão sexual quando vem um pensamento inadequado, esse é um hábito que temos muito até sem perceber.

Deixar o vício, para mim pode significar deixar uma vida inteira de frustrações, muitas que hoje eu vejo que foram provocadas por mim mesmo. Não mais me humilhar com a M. pensando numa mulher que nem me respondeu no whats e hoje está casada, nem na que eu gostava tanto que não consegui lidar com a notícia de que ela teve relações com outro cara, me remoendo por meses com esse sentimento ruim a ponto de nem conseguir assistir as aulas da faculdade direito e de procurar ajuda psicológica, nem da que me apaixonei sabendo que ela falava que gostava de mim por aí, mas que depois se afastou, me deixando numa fossa tremenda.

Por que eu deixei mulheres me dominarem assim emocionalmente?

Parei um pouco depois de escrever sobre essas coisas, lembrar disso me abala emocionalmente, mas de um jeito positivo, porque me estimula a passar por cima de tudo isso e vencer o vício.

Talvez a função do mal no mundo é nos fazer buscar o bem, uma vez que vendo o que é mal nós nos sentimos estimulados a buscar o que é bom.

A dor é um estímulo para buscar o alívio, a fome é um estímulo para buscar alimento, a sede é um estímulo para beber água, a baixa auto-estima é um estímulo para treinar pesado na academia, um mal relacionamento com os pais é um estímulo à independência. O inferno é um estímulo para querermos o Céu.

Enfim, amigos, o mal é um estímulo para buscarmos o bem.

Vamos em frente.

Vlw amigos.

Eu quero parar com este vício?

Se eu quisesse não ficaria me forçando a pensamentos contrários aos meus objetivos.

Será que no fundo eu quero cair?!

Ou talvez eu queira alguma outra coisa, eu quero sexo, quero experiências com mulheres, só que por uma vida inteira de MO. eu sempre associo mulher a M.

Tento me convencer de que fantasia não é realidade, mas é tão real para o cérebro.

Odeio viver assim.

O desejo que o homem tem pela mulher vem do seu instinto reprodutor, ao ser estimulado visualmente por uma mulher, o homem sente uma forte atração.

Por sua vez, a mulher se sente bem provocando os instintos do homem. Afinal, sentir-se desejada infla o ego feminino.

O que acontece hoje em dia em plataformas como Tik Tok, Instagram, Only Fans e etc. (ou até mesmo na rua), é que mulheres estão todos os dias atiçando o desejo sexual dos homens para se sentirem desejadas e elevar o seu ego, desejo este que não necessariamente elas estão preocupadas em satisfazer, mas somente em provocar.

Um homem consciente desse joguinho, o que deve fazer? Continuar “betando” essas biscoiteiras e fazendo o que elas querem? Ou valorizarem-se como homens e não dar atenção a esse tipo de coisa?

Vocês decidem.

Nesta sexta-feira eu estive um pouco melhor, eu senti que se eu quisesse eu poderia manter meus desejos sob controle. Mas quem disse que eu quero? Me deleitei em alguns pensamentos sexuais, mas continuo sem cair no vício na prática.

Preciso renunciar a essas coisas se eu quiser realmente evoluir e ser um homem de alto valor, ainda mais sem esse vício maldito.

Vou para este final de semana sabendo que tenho que ter um propósito firme e que sugestões devem ser tratadas com naturalidade pois elas são de fato naturais.

Foco.

Vlw.

Caro Drew, estive lendo seus últimos posts, e como sempre, várias coisas me chamaram a atenção.

Eu devo dizer que me identifico totalmente com você, no que diz respeito à frustração sexual. Posso falar algumas coisas sobre isso.

1 - O consumo de porn AUMENTA a frustração. Se isso é verdade, não se engane com o extremo oposto: um reboot completo não vai necessariamente acabar com a frustração. Vai diminuir MUITO, mas acabar totalmente, é certo que não.

2 - Você me parece ter uma clareza razoável sobre seus processos, mas devo dizer que para resolver realmente esse problema, deve continuar o trabalho de reflexão sobre essas questões. Talvez seja a única forma de resolver o problema. Não é nada fácil, porém, é possível. E se levar muito tempo, não tem problema; lembremos que esses padrões as vezes vem de uma vida inteira.

3 - É fundamental OLHAR PRA FRENTE. Lógico, é fácil falar, e muito mais difícil sentir na pele essa perspectiva, de que o jogo continua, de que tem muita água pra rolar. E que se não deu pra aproveitar as oportunidades antes, vai aproveitar as próximas. Creio ser esse um passo vital. Vamos ter muitas oportunidades, Drew. Não duvide disso. Ainda virão muitas mulheres que vão se jogar nos seus braços. Você ainda está longe de estar na sua melhor forma (isso é um chute). Enfim, devemos combater esses pensamentos sobre oportunidades perdidas. Ou melhor, devemos deixar eles passarem suavemente pela nossa mente, e tentar realmente olhar pra frente mesmo.

Sobre os posts dessa página.

Realmente acho que você tem grandes feridas nessa parte sexual (assim como eu também tenho, nisso eu realmente me identifico com você). E sobre isso também posso falar algumas coisas.

A primeira coisa é pra você manter a tentativa do reboot, acima de todas as coisas. Isso é realmente da maior importância.

Segundo, continuar no reboot sabendo que o reboot não faz milagres, e que você pode não virar um garanhão só porque está com 90 dias longe de porn. É fundamental tirar essas expectativas falsas sobre o reboot.

Terceiro, saber que se você quiser fazer um processo realmente sólido, muito possivelmente vai ter que resolver essas questões emocionais. Assim como passar por uma mudança de hábitos.

Quarto, que sua visão e seu entendimento sobre sexo se encontra DETURPADO por anos e mais anos de consumo massivo de pornografia.

A meu ver, é muito claro que suas concepções foram realmente "contaminadas" pelo modo "pornô" de ver o mundo. Algo que é natural, afinal de contas, a pornografia ajudou a nos formar enquanto pessoas, de fato. Pro bem ou pro mal (como você bem falou em um de seus posts, o mal é um estímulo para o bem).

Acho que o único modo de corrigir essa distorção é se afastando de P. Mas talvez isso não seja o suficiente. É preciso se desvencilhar de discursos análogos, de formas de pensar que reforçam a lógica pornográfica. (nesse ponto, admito que estou dando a minha opinião pessoal, vê se é útil pra você).

Eu não concordo quando você diz que "as mulheres estão todos os dias atiçando o desejo sexual dos homens para se sentirem desejadas e elevar seu ego". Não estou dizendo que as mulheres são santas - assim também como nós, homens, não somos santos. Mas o que quero dizer é que o problema (na minha humilde opinião) está muito mais em um cara que enche a cuca de pornografia, e não tem controle nenhum sobre os pensamentos, ou sobre o seu olhar, do que em uma mulher que se veste de modo provocante.

Com o tempo de reboot, essas coisas tendem a diminuir. O olhar, por exemplo, fica muito mais controlado, quando estamos longe de pornografia.

Por fim, me parece que você tem dificuldades com os pensamentos.

Recomendo que reflita sobre isso, ou até busque alguma ferramenta que possa ajudar a colocar seus pensamentos em ordem. Seria muito bom pro seu processo.

No mais, excelente reboot, Drew!

Caro amigo, muito obrigado por investir seu tempo e energia em me dar uma resposta tão profunda sobre o meu problema, é por isso que é bom a gente ter este fórum.

vierkenes escreveu:

1 - O consumo de porn AUMENTA a frustração. Se isso é verdade, não se engane com o extremo oposto: um reboot completo não vai necessariamente acabar com a frustração. Vai diminuir MUITO, mas acabar totalmente, é certo que não.

2 - Você me parece ter uma clareza razoável sobre seus processos, mas devo dizer que para resolver realmente esse problema, deve continuar o trabalho de reflexão sobre essas questões. Talvez seja a única forma de resolver o problema. Não é nada fácil, porém, é possível. E se levar muito tempo, não tem problema; lembremos que esses padrões as vezes vem de uma vida inteira.

3 - É fundamental OLHAR PRA FRENTE. Lógico, é fácil falar, e muito mais difícil sentir na pele essa perspectiva, de que o jogo continua, de que tem muita água pra rolar. E que se não deu pra aproveitar as oportunidades antes, vai aproveitar as próximas. Creio ser esse um passo vital. Vamos ter muitas oportunidades, Drew. Não duvide disso. Ainda virão muitas mulheres que vão se jogar nos seus braços. Você ainda está longe de estar na sua melhor forma (isso é um chute). Enfim, devemos combater esses pensamentos sobre oportunidades perdidas. Ou melhor, devemos deixar eles passarem suavemente pela nossa mente, e tentar realmente olhar pra frente mesmo.

Sim, como eu também venho dizendo e pensando, ainda mais depois que vi o Copini falando sobre isso, é que o que a galera chama de "benefícios do no fap" pode ser na verdade a ausência dos malefícios da PMO.

Imagine duas pessoas caminhando, não tem nada demais em caminhar, a não ser por um detalhe, uma daquelas pessoas sofreu um acidente de moto e passou os últimos 8 meses com a perna quebrada. O caminhar é o mesmo para os dois? Andar é tão banal para um como é para o outro?

Assim como o cara que se recuperou do acidente, o rebooter recuperado dos efeitos nocivos do vício ganha uma vida melhor, muito acima do que estava antes.

Acho que esse é o ponto.

Sobre os posts dessa página.

Realmente acho que você tem grandes feridas nessa parte sexual (assim como eu também tenho, nisso eu realmente me identifico com você). E sobre isso também posso falar algumas coisas.

A primeira coisa é pra você manter a tentativa do reboot, acima de todas as coisas. Isso é realmente da maior importância.

Segundo, continuar no reboot sabendo que o reboot não faz milagres, e que você pode não virar um garanhão só porque está com 90 dias longe de porn. É fundamental tirar essas expectativas falsas sobre o reboot.

vierkenes escreveu:
Terceiro, saber que se você quiser fazer um processo realmente sólido, muito possivelmente vai ter que resolver essas questões emocionais. Assim como passar por uma mudança de hábitos.

Sim, eu já estou pondo isso em prática.

vierkenes escreveu:
Quarto, que sua visão e seu entendimento sobre sexo se encontra DETURPADO por anos e mais anos de consumo massivo de pornografia.

A meu ver, é muito claro que suas concepções foram realmente "contaminadas" pelo modo "pornô" de ver o mundo. Algo que é natural, afinal de contas, a pornografia ajudou a nos formar enquanto pessoas, de fato. Pro bem ou pro mal (como você bem falou em um de seus posts, o mal é um estímulo para o bem).

Acho que o único modo de corrigir essa distorção é se afastando de P. Mas talvez isso não seja o suficiente. É preciso se desvencilhar de discursos análogos, de formas de pensar que reforçam a lógica pornográfica. (nesse ponto, admito que estou dando a minha opinião pessoal, vê se é útil pra você).

Isso.
Quando eu fico paranóico achando que uma certa mulher vai me dar uma experiência sexual que nenhuma outra dará, eu estou 100% no mundo da fantasia, mas no mundo real o sexo com essa mulher talvez não fosse isso tudo.

Todo meu desejo é baseado em fantasias e a realidade é bem diferente.

vierkenes escreveu:
Eu não concordo quando você diz que "as mulheres estão todos os dias atiçando o desejo sexual dos homens para se sentirem desejadas e elevar seu ego". Não estou dizendo que as mulheres são santas - assim também como nós, homens, não somos santos. Mas o que quero dizer é que o problema (na minha humilde opinião) está muito mais em um cara que enche a cuca de pornografia, e não tem controle nenhum sobre os pensamentos, ou sobre o seu olhar, do que em uma mulher que se veste de modo provocante.

Cada um de nós tem uma visão baseada no que viu. Eu penso dessa forma porque foi isso que eu vi, você pensa de outra forma porque foi isso que você viu.

Mas te digo que é exatamente assim que funciona o mundo de hoje, ainda que de modo inconsciente é assim que as pessoas agem e é assim que é a mecânica dos dias de hoje em que o desejo masculino é usado como brinquedo pelas indústrias e pelas mulheres.

Eu só busquei abordar a situação sob uma perspectiva filosófica que eu acho que muitas vezes não paramos pra pensar. E posso garantir que isso me ajuda com o reboot porque me faz querer parar de ser uma peça nesse joguinho feminino e passar a ser um homem imune a esses encantos.

Te recomendo que assista ao canal do Copini e do Platinho, se não conhecer.

vierkenes escreveu:
Por fim, me parece que você tem dificuldades com os pensamentos.

Recomendo que reflita sobre isso, ou até busque alguma ferramenta que possa ajudar a colocar seus pensamentos em ordem. Seria muito bom pro seu processo.

No mais, excelente reboot, Drew!

Meus pensamentos são fortes porque discuto com eles e busco racionalizar. É impressionante como eu sou sempre o cara que tem consciência do que é certo e fico sempre fazendo o que é errado. Mas a cada dia procuro me distrair das sugestões da minha mente.

Valeu.

Kaneki escreveu:

Drew escreveu:Nesta sexta-feira eu estive um pouco melhor, eu senti que se eu quisesse eu poderia manter meus desejos sob controle. Mas quem disse que eu quero? Me deleitei em alguns pensamentos sexuais, mas continuo sem cair no vício na prática.

Preciso renunciar a essas coisas se eu quiser realmente evoluir e ser um homem de alto valor, ainda mais sem esse vício maldito.

Vou para este final de semana sabendo que tenho que ter um propósito firme e que sugestões devem ser tratadas com naturalidade pois elas são de fato naturais.

Foco.

Vlw.

Você tem toda razão amigo, sobre como hoje é moldado a sociedade. Se a gente continuar surfando nessa onda o que acontece é uma somatória de gatilhos até chegar ao ápice. Bora pra frente fazer novas escolhas e alcançar nossos objetivos. Abraços.

Vamos nadar contra a correnteza.

Ontem eu estava com uma sensação de que estava com mais dias de reboot, pela dificuldade que estava tendo, parecia que eu já tinha caminhado bem mais do que só seis dias.
Agora com sete dias eu sinto que não tive nenhum estímulo involuntário durante todo esse tempo, somente pensamentos que eu de fato quis ter.

Os gatilhos involuntários são os que mais me ferram porque eles vêm sem o meu controle e me derrubam totalmente.

Dessa forma, a minha sequência boa de dias acontece de forma aleatória, quando por algum motivo desconhecido os gatilhos não mais aparecem.

O lado bom é que aproveito bem quando o acaso me beneficia.

Hoje tive alguns pensamentos e quis ter alguém comigo, mas logo pensei que não adianta eu ficar alimentando uma mera fantasia, que nada daquilo existe na realidade e que não vale a pena.

Tenho que virar a chave, se quiser sobreviver aos próximos sete dias não posso tolerar pensamentos e ações contrárias ao meu objetivo.

Vamos em frente, amigos.

Eae, Drew!
Muito bom o modo em que você organiza e expressa seus pensamentos, vejo que se observa bastante e que também já é um veterano nisso, passando só pra ter desejar forças e que fique tranquilo que você vai conseguir alcançar suas metas, tamo junto ae.

Marcos081 escreveu:Eae, Drew!
Muito bom o modo em que você organiza e expressa seus pensamentos, vejo que se observa bastante e que também já é um veterano nisso, passando só pra ter desejar forças e que fique tranquilo que você vai conseguir alcançar suas metas, tamo junto ae.

O que eu mais me frustro é por não explorar o meu potencial.

O medíocre que é medíocre vive a vida dele normal, o cara que sabe que pode ser melhor e é medíocre vive bem pior.

Fala Drew, tudo na paz?

Cara vc tem uma boa perspectiva de auto observação, isso é algo fundamental pois a consciência permite enxergar além e tomar poder e atitudes sobre os erros da PMO que cometemos.
Como vc citou os "gatilhos involuntários" isso pra mim é um mal terrível, parece que quando surgem eu não tenho controle, de forma inconsciente e automatizada eu recaio, depois que acontece que eu volto a realidade. Esses gatilhos são uma pedra maldita no reboot, mas precisamos a cada vez mais criar consciência e não permitir que os instintos animais dominem a gente!

Fica firme, um dia por vez a gente chega lá!
Abraço

Fala Wolf17

Hoje tive menos vontade física e menos pensamentos, consegui começar o dia bem mantendo meu foco e sem pensamentos ruins.
No fim da tarde cheguei a pensar coisas impróprias mas depois parei.
Aquilo que eu falei ontem (a ausência de gatilhos é meio um acaso aleatório e uma sorte) me faz pensar numa coisa, agora que eu cheguei até aqui e estou relativamente de boas, eu não posso retroceder porque eu não terei outra oportunidade tão cedo, não posso pensar em desistir e agora tenho mais uma semana pela frente.

A sensação é de estar na corda bamba e cada dia é uma batalha, preciso ir mantendo o equilíbrio e não posso retroceder, mas para isso preciso ter uma decisão firme para não dar brecha.

Vou fazer minha agenda e buscar manter meus hábitos essa semana.

Vlw.

Tudo acaba sendo uma perspectiva Drew, veja que a pouco comentou que pareciam mais que 6 dias, hoje está indo para o décimo. Com foco as coisas vão se encaminhando!

Fala Drew, acho a minha maior dificuldade atualmente é a mesma que a sua: os pensamentos constantes envolvendo sexo e fantasias sexuais.

Eu particularmente não preciso de bloqueadores de sites P e também não tenho dificuldade em ficar longe das piriguetes virtuais.

Agora os pensamentos, esses a gente fica num beco sem saída. São os gatilhos mais fodas de todos, absolutamente incontroláveis. A gente tenta expulsar, vai fazer outra coisa, pensa em outra coisa, mas passa um pouco e eles retornam. São as fissuras que falei no meu diário.

As vezes estou assistindo uma video aula ou lendo um livro, de repente me vem os pensamentos. Vou alimentando a imaginação, como um diretor da cena de sexo imaginário. Aí caio na real e vejo que se passaram vários minutos da vídeo aula ou várias páginas do livro, as quais evidentemente não prestei atenção em nada.

Como alguém disse aí em cima nosso cérebro está deturpado por anos de consumo de P. Algumas cenas de vídeos P constantemente invadem minha mente e já me deixam em ponto de bala pra M.

E o pior é que, quando paramos para pensar, essas memórias de P que me atordoam, além de envolverem seres humanos abjetos, são totalmente contrárias aos meus valores, ao que eu penso e o que eu quero ser: Homem de verdade, seguro e dono dos meus impulsos.

Eu queria que essas memórias fossem apagadas, pra mim e pra você. Ou que ao menos possamos chegar num patamar em que tais memórias não terão relevância, sendo aos poucos esquecidas.