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Blackbbird
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Um resumo da situação Empty Um resumo da situação

28/8/2015, 22:33
Pessoal, um resumo da minha situação: Por razões que não cabem aqui e até pro texto não ficar muito longo, dos 15 aos 22 anos fiquei em completa abstinência de PMO por puro trauma. Passei muito mal com determinada experiência e fui parar em psiquiatras. Desenvolvi Pânico, Fobia Social e mergulhei nas trevas. Minha adolescência foi diferente e foi uma merda. Tomei doses cavalares de remédio e, em doses bem menores, tomo até hoje! Tenho 32. Dos 15 aos 22 anos reprimi isso da minha vida por medo e trauma.

No entanto, com 22 anos, assistindo um filme (não pornográfico), sozinho em casa, fui me tocando impulsivamente e acabei, depois de 7 anos, me masturbando. Foi uma mistura de prazer e medo que ainda não havia sido completamente sanado naquele momento. Neste dia o orgasmo veio acompanhado de uma tremedeira, um frio e um medo. Tudo ao mesmo tempo. Mas à partir deste dia redescobri a M e a internet banda larga trouxe junto o inferno. O medo foi diminuindo e a vontade de sentir aquilo que havia reprimido por 7 anos completos foi voltando aos poucos. Foi ai que mergulhei em outro buraco, a P. Hoje tenho 32, e nesses 10 anos só fiquei sem P durante duas semanas. Isso há 4 anos atrás. Fui de um extremo a outro. De um buraco a outro.

Já faz alguns anos que tento parar sem muito sucesso. Há pouco tempo conheci este fórum. Li vários relatos,  vi os vídeos, me interei do assunto e me identifiquei em alguns momentos. Faz 6 dias que estou tentando o Reboot, mas talvez eu esteja me enganando. Não entrei efetivamente em nenhum site de P durante esses dias, isso em sí já é um pequeno sucesso (se levar em conta o ritmo em que eu estava) mas nesse período me masturbei 4 vezes no banho, mas sem vídeo foto ou nada. Durante essa semana, acabei vendo por segundos algumas imagens no facebook/twitter. É uma espécie de luta, queda de braço comigo mesmo. Meus instintos me fizeram abrir as fotos e meu racional me mandou fechar. Foram segundos, mas vi. Estas redes sociais têm sido meu ponto fraco. Bloqueei tudo, mas elas não posso bloquear. Meu trabalho envolve elas. Estou me esforçando, mas pelo jeito preciso tirar mais forças ainda de algum lugar.

E é um transtorno completamente solitário. Um caminho solitário. Vocês sabem disso. Não tenho coragem nem de falar para o meu psiquiatra sobre a questão, porque, depois de 12 anos ininterruptos, estou quase livre da medicação que tomo por causa da Síndrome do Pânico que desenvolvi anos atrás. No início eram fórmulas com doses cavalares, hoje são só dois comprimidos diários (perto do que tomei isso não é quase nada) tenho receio de falar sobre o vício e ele me encher de novos remédios tudo de novo, e eu não quero mais isso de novo na minha vida. E, além de tudo isso, talvez eu tenha desenvolvido o HOCD. Minha sexualidade está uma bagunça, nem sei direito mais quem sou.  Sou bem tímido minha auto-estima é péssima, mas estou ai. É a primeira vez que divido isso com outras pessoas, embora virtualmente. Comentários são bem vindos, amigos. Obrigado desde já.


Última edição por Blackbbird em 28/8/2015, 23:15, editado 1 vez(es)

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28/8/2015, 23:11
Blackbbird escreveu:Pessoal, um resumo da minha situação: Por razões que não cabem aqui e até pro texto não ficar muito longo, dos 15 aos 22 anos fiquei em completa abstinência de PMO por puro trauma. Passei muito mal com determinada experiência e fui parar em psiquiatras. Desenvolvi Pânico, Fobia Social e mergulhei nas trevas. Minha adolescência foi diferente e foi uma merda. Tomei doses cavalares de remédio e, em doses bem menores, tomo até hoje! Tenho 32. Dos 15 aos 22 anos reprimi isso da minha vida por medo e trauma.

No entanto, com 22 anos, assistindo um filme (não pornográfico), sozinho em casa, fui me tocando impulsivamente e acabei, depois de 7 anos, me masturbando. Foi uma mistura de prazer e medo que ainda não havia sido completamente sanado naquele momento. Neste dia o orgasmo veio acompanhado de uma tremedeira, um frio e um medo. Tudo ao mesmo tempo. Mas à partir deste dia redescobri a M e a internet banda larga trouxe junto o inferno. O medo foi diminuindo e a vontade de sentir aquilo que havia reprimido por 7 anos completos foi voltando aos poucos. Foi ai que mergulhei em outro buraco, a P. Hoje tenho 32, e nesses 10 anos só fiquei sem P durante duas semanas. Isso há 4 anos atrás. Fui de um extremo a outro. De um buraco a outro.

Já faz alguns anos que tento parar sem muito sucesso. Há pouco tempo conheci este fórum. Li vários relatos,  vi os vídeos, me interei do assunto e me identifiquei em alguns momentos. Faz 6 dias que estou tentando o Reboot, mas talvez eu esteja me enganando. Não entrei efetivamente em nenhum site de P durante esses dias, isso em sí já é um pequeno sucesso (se levar em conta o ritmo em que eu estava) mas nesse período me masturbei 4 vezes no banho, mas sem vídeo foto ou nada. Durante essa semana, acabei vendo por segundos algumas imagens no facebook/twitter. É uma espécie de luta, queda de braço comigo mesmo. Meus instintos me fizeram abrir as fotos e meu racional me mandou fechar. Foram segundos, mas vi. Estas redes sociais têm sido meu ponto fraco. Bloqueei tudo, mas elas não posso bloquear. Meu trabalho envolve elas. Estou me esforçando, mas pelo jeito preciso tirar mais forças ainda de algum lugar.

E é um transtorno completamente solitário. Um caminho solitário. Vocês sabem disso. Não tenho coragem nem de falar para o meu psiquiatra sobre a questão, porque, depois de 12 anos ininterruptos, estou quase livre da medicação que tomo por causa da Síndrome do Pânico que desenvolvi anos atrás. No início eram fórmulas com doses cavalares, hoje são só dois comprimidos diários (perto do que tomei isso não é quase nada) tenho receio de falar sobre o vício e ele me encher de novos remédios tudo de novo, e eu não quero mais isso de novo na minha vida. E, além de tudo isso, talvez eu tenha desenvolvido o HOCD. Minha sexualidade está uma bagunça, nem sei direito mais quem sou.  Sou bem tímido minha auto-estima é péssima, mas estou ai...

Seja bem vindo,
todos em maior ou menor grau, aqui são dependentes de si mesmos, e precisam encontrar o foco novamente de ficar limpo da M, seja com P ou não.
Sugiro que você além do psiquiatra busque um psicólogo(a) que você possa trabalhar esses comportamentos, pois a medicação ela regula a sua quimica cerebral, e não os comportamentos. Até lá, e enquanto estiver, continue aqui conosco, e parta para o 7 dia. já que chegou ao 6.
Se livre da M também, sei muito bem o que é isso.
abraços

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29/8/2015, 01:28
Valeu. De qualquer forma resolvi resetar o contador. Neutral

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Um resumo da situação Empty Vencendo o Pânico

30/8/2015, 12:55
Blackbbird escreveu:
E é um transtorno completamente solitário. Um caminho solitário. Vocês sabem disso. Não tenho coragem nem de falar para o meu psiquiatra sobre a questão, porque, depois de 12 anos ininterruptos, estou quase livre da medicação que tomo por causa da Síndrome do Pânico que desenvolvi anos atrás. No início eram fórmulas com doses cavalares, hoje são só dois comprimidos diários (perto do que tomei isso não é quase nada) tenho receio de falar sobre o vício e ele me encher de novos remédios tudo de novo, e eu não quero mais isso de novo na minha vida. E, além de tudo isso, talvez eu tenha desenvolvido o HOCD. Minha sexualidade está uma bagunça, nem sei direito mais quem sou.  Sou bem tímido minha auto-estima é péssima, mas estou ai. É a primeira vez que divido isso com outras pessoas, embora virtualmente. Comentários são bem vindos, amigos. Obrigado desde já.

Olá Blackbird,

Percebi que você tem um certo medo de medicamentos, não se preocupe, esses medicamentos são descritos como controlados, pois precisam de acompanhamento adequado dos efeitos positivos e negativos com um psiquiatra competente. Popularmente, as pessoas se referem a estes remédios com aversão igual ou pior que uma droga pesada e incapacitante como crack. Não é bem assim, eu acabei descobrindo o meu vício, tratando ansiedade e comportamentos compulsivos, com um psiquiatra, a minha compulsão por PMO foi embora junto, foi como um "efeito positivo" não intencional, pois eu não busquei o psiquiatra por isso. Você já teve um histórico de síndrome do pânico, eu já tive ataques de pânico que evoluiu para uma agorafobia, e a psicoterapia foi fundamental para acertar os comportamentos. Como foi falado aqui, a medicação serve para equilibrar a química do cérebro, muitas delas agem no circuito da dopamina, aquele responsável pelo vício. Na minha época de psicoterapia, a terapia cognitivo comportamental foi fundamental, e tem sido a técnica mais eficaz para o tratamento de pânico, conheci pessoas que estavam mais de 7 anos de sair de casa com medo de ter uma crise de pânico que com pouco tempo de terapia, acertou os comportamentos e reduziu muito as crises. Vou postar um vídeo bem didático,que na época que fazia terapia foi muito útil para esclarecer todas as minhas dúvidas. Esse vídeo é ate utilizado em treinamento de profissionais. Pra mim a Terapia Cognitivo comportamental fui muito útil, e os medicamentos que tomei na época, foram apenas para tornar o processo "menos sofrido", pois as vezes sem medicamentos, fica muito difícil a pessoa fazer os exercícios, talvez o vídeo seja muito útil para você também.






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"E o que é esforço correto? Alguém gera desejo para que não surjam estados ruins e prejudiciais que ainda não surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça. Ele gera desejo em abandonar estados ruins e prejudiciais que já surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça... A isto se denomina esforço correto." Sidarta Gautama -- SN XLV.8

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30/8/2015, 23:41
Então, em relação aos remédios não é medo o que sinto. Como disse, ainda tomo dois antidepressivos para o pânico e fobia social, mas nesses 12 anos tomei os mais variados medicamentos que você possa imaginar. Eram vários em fórmulas manipuladas. Então gostaria de "virar essa página" na minha vida. E vou ao psiquiatra a cada três meses só pra manutenção, nem tenho muito o que falar sobre o pânico para o médico. Ele está tirando os remédios a cada visita. Foram muitos anos ininterruptos de medicação. Quero ver como "funciono" sem eles. Embora ainda faça, vez ou outra, uso do Rivotril, mas é raro.

Quanto à terapia, fiz nos 5 primeiros anos sem parar. Mas hoje vejo que não me adiantou pra muita coisa. Já estava meio sofrido e ao mesmo tempo não tinha maturidade suficiente pra avaliar se estava trazendo benefícios. E estava meio no "sossega leão" com os remédios. Nem me lembro direito. Meus pais também não se atentaram. Acho que era uma linha que não tinha muito a ver com a necessidade da época. Hoje, com distanciamento, percebo isso.

Há dois anos atrás comecei a terapia cognitiva. Fiz por quatro meses. Foi bom, mas não é exatamente isto que estou buscando no momento, pois hoje estou praticamente curado do pânico. A terapia cognitiva é bem prática, né? Pra gente lidar com as situações do momento. Acho que se fosse pra fazer teria que ser pra resolver questões mais antigas.

Mas meu foco agora é me livrar desse vício. Preciso vencer, pois sinto que estou patinando nisso há um bom tempo. Abraço.

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31/8/2015, 07:21
Bom dia amigo. Já pesquisaste algo sobre mindfulness (mbpr) e terapia de aceitação e compromisso? Testes recente documentam a eficácia destas técnicas no processo de eliminação de um vicio, e na sua manutenção no longo prazo. Não se trata de evitar as sensações do corpo, mas de as compreender. Se mindfulness envolvesse medicamentos e médicos, sería a maior sensação do momento para acabar com a ansiedade e os vícios, mas como não implica < comprar o peixe, mas aprender a pescar> É isso não é negócio de milhões, não se difunde muito.

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31/8/2015, 09:40
Blackbbird escreveu:Então, em relação aos remédios não é medo o que sinto. Como disse, ainda tomo dois antidepressivos para o pânico e fobia social, mas nesses 12 anos tomei os mais variados medicamentos que você possa imaginar. Eram vários em fórmulas manipuladas. Então gostaria de "virar essa página" na minha vida. E vou ao psiquiatra a cada três meses só pra manutenção, nem tenho muito o que falar sobre o pânico para o médico. Ele está tirando os remédios a cada visita. Foram muitos anos ininterruptos de medicação. Quero ver como "funciono" sem eles. Embora ainda faça, vez ou outra, uso do Rivotril, mas é raro.

Sobre isto, pode ficar tranquilo, para ansiedade e pânico, os tratamentos não são "eternos", como para esquizofrenia por exemplo. E este médico está fazendo o protocolo padrão, de reduzir a dose, pois com o tempo sendo medicado, o cérebro faz também um "reboot" com os medicamentos, e depois, se eles forem descontinuados lentamente, chega um momento, que não precisa mais. Entendo a sua queixa de querer virar a página, eu já fui muito resistente a tratamento medicamentoso, mas com um profissional consciente te acompanhando, ele pode acertar a dose correta, nada de "sossega leão", alguns medicamentos, são até estimulantes do circuito de recompensa, ao ponto de você não sentir a fissura do vício.

Blackbbird escreveu:
Quanto à terapia, fiz nos 5 primeiros anos sem parar. Mas hoje vejo que não me adiantou pra muita coisa. Já estava meio sofrido e ao mesmo tempo não tinha maturidade suficiente pra avaliar se estava trazendo benefícios. E estava meio no "sossega leão" com os remédios. Nem me lembro direito. Meus pais também não se atentaram. Acho que era uma linha que não tinha muito a ver com a necessidade da época. Hoje, com distanciamento, percebo isso.

Problemas como ansiedade aguda são também muito fisiológicos, e alguns tipos de "papoterapia" como a psicanálise, por exemplo, são mais adequadas para auto conhecimento e questões mais subjetivas e suaves. Quando o problema é muito agudo uma abordagem prática com auxílio de medicamentos (algo difícil de se conseguir), é muito boa e menos sofrida.

Blackbbird escreveu:
Há dois anos atrás comecei a terapia cognitiva. Fiz por quatro meses. Foi bom, mas não é exatamente isto que estou buscando no momento, pois hoje estou praticamente curado do pânico. A terapia cognitiva é bem prática, né? Pra gente lidar com as situações do momento. Acho que se fosse pra fazer teria que ser pra resolver questões mais antigas.
Mas meu foco agora é me livrar desse vício. Preciso vencer, pois sinto que estou patinando nisso há um bom tempo. Abraço.

A terapia cognitiva comportamental é efetiva justamente por isso, ela é prática, não fica discutindo "questões existenciais" ou "traumas de infância" como a solução para todos os problemas, até por que a nossa memória não é tão boa como imaginamos, e quem garante que descobrindo a "causa" automaticamente "resolveu" o problema? Se está sendo muito sofrido o vício, e você considera que isto está prejudicando a sua vida, é fundamental o seu psiquiatra saber disso, assim ele pode tentar te ajudar, mesmo que seja com outro medicamento, é melhor do que ficar sofrendo por medo de falar com ele, e isto cria mais um "peso" para você carregar. Eu comecei um tratamento para alguns comportamentos obsessivos e ansiedade, minha fissura por PMO foi diminuindo a cada ajuste de dose, se você falar que está viciado em pornografia dificilmente o psiquiatra vai acreditar, pois isso é muito novo, mas se ele perceber que este hábito está compulsivo, e com prejuízos pro seu dia a dia, o normal é ele tentar te ajudar, como aconteceu comigo. Ele não considerou como um Vício, mas como um TOC com ritual de masturbação. Algumas pessoas com muita ansiedade acabam desenvolvendo rituais para tentar "aliviar a agonia", como uma automedicação, mas alguns destes rituais são muito disfuncionais, PMO então acarreta todos os danos que já sabemos aqui. Minddulness, como citado acima tem sido uma ferramenta muito utilizada para lidar com compulsões e aceitação de sensações. Pesquise no youtube que existem muitas praticas guiadas.

Força Guerreiro.

Arahant

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31/8/2015, 23:56
Muito obrigado pelas dicas e pela força. Vou pensar em algumas questões e pesquisar sobre Mindfulness. E também vou radicalizar com a internet. Vou desbloquear apenas 1 hora por dia na parte da noite e sumir com a senha. Vou consultar só o que é essencial. Vou zerar pela milésima vez o contador. Valeu.

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1/9/2015, 11:07
Blackbbird escreveu:Muito obrigado pelas dicas e pela força. Vou pensar em algumas questões e pesquisar sobre Mindfulness. E também vou radicalizar com a internet. Vou desbloquear apenas 1 hora por dia na parte da noite e sumir com a senha. Vou consultar só o que é essencial. Vou zerar pela milésima vez o contador. Valeu.

Ótima estratégia. Consultar somente o essencial, ficar de bobeira na net é um gatilho e tanto. Depois de alguns minutos se rumo, o seu cérebro vai querer algo "mais estimulante".


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8/9/2021, 10:41
Arahant escreveu:
Blackbbird escreveu:
E é um transtorno completamente solitário. Um caminho solitário. Vocês sabem disso. Não tenho coragem nem de falar para o meu psiquiatra sobre a questão, porque, depois de 12 anos ininterruptos, estou quase livre da medicação que tomo por causa da Síndrome do Pânico que desenvolvi anos atrás. No início eram fórmulas com doses cavalares, hoje são só dois comprimidos diários (perto do que tomei isso não é quase nada) tenho receio de falar sobre o vício e ele me encher de novos remédios tudo de novo, e eu não quero mais isso de novo na minha vida. E, além de tudo isso, talvez eu tenha desenvolvido o HOCD. Minha sexualidade está uma bagunça, nem sei direito mais quem sou.  Sou bem tímido minha auto-estima é péssima, mas estou ai. É a primeira vez que divido isso com outras pessoas, embora virtualmente. Comentários são bem vindos, amigos. Obrigado desde já.

Olá Blackbird,

Percebi que você tem um certo medo de medicamentos, não se preocupe, esses medicamentos são descritos como controlados, pois precisam de acompanhamento adequado dos efeitos positivos e negativos com um psiquiatra competente. Popularmente, as pessoas se referem a estes remédios com aversão igual ou pior que uma droga pesada e incapacitante como crack. Não é bem assim, eu acabei descobrindo o meu vício, tratando ansiedade e comportamentos compulsivos, com um psiquiatra, a minha compulsão por PMO foi embora junto, foi como um "efeito positivo" não intencional, pois eu não busquei o psiquiatra por isso. Você já teve um histórico de síndrome do pânico, eu já tive ataques de pânico que evoluiu para uma agorafobia, e a psicoterapia foi fundamental para acertar os comportamentos. Como foi falado aqui, a medicação serve para equilibrar a química do cérebro, muitas delas agem no circuito da dopamina, aquele responsável pelo vício. Na minha época de psicoterapia, a terapia cognitivo comportamental foi fundamental, e tem sido a técnica mais eficaz para o tratamento de pânico, conheci pessoas que estavam mais de 7 anos de sair de casa com medo de ter uma crise de pânico que com pouco tempo de terapia, acertou os comportamentos e reduziu muito as crises. Vou postar um vídeo bem didático,que na época que fazia terapia foi muito útil para esclarecer todas as minhas dúvidas. Esse vídeo é ate utilizado em treinamento de profissionais. Pra mim a Terapia Cognitivo comportamental fui muito útil, e os medicamentos que tomei na época, foram apenas para tornar o processo "menos sofrido", pois as vezes sem medicamentos, fica muito difícil a pessoa fazer os exercícios, talvez o vídeo seja muito útil para você também.






Olá amigo. Durante sua abstinência você teve algum sofrimento da mente Tal como ansiedade, pânico ou outra coisa, correto?
Estou passando por isso, e estou aflito, vc procurou algum psicólogo ou psquiátra?
Me ajude por favor....
Poderia me ajudar respondendo meu diário?
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