Gardenzio - Sim, nós podemos.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

10/6/2022, 19:32
Gardenzio escreveu:Obrigado pela passagem, meu nobre Kaneki!

Boa noite, senhores. Tudo na paz, na tranquilidade?

Nada de excepcional para compartilhar.

Ainda sinto uma certa confusão mental e/ou emocional, mas algo muito interior, de modo que quem olhe pode pensar que está tudo bem. Não sei se talvez "tudo bem", mas pelo menos que não tem coisas de muito complexas passando pela cabeça.

Algo que tenho notado, porém, é uma maior percepção das coisas e das pessoas. O e-book fala que é normal sentir essa melhora na percepção das interações sociais. A autoestima começa a se equilibrar, mas ainda há de ser melhorada.

Hoje estive mais motivado para estudar e consegui melhorar o foco e concentração nos estudos. Engraçado realmente nossa mente pode nos sabotar; uma mudança besta de percepção e já consegui estudar um pouco melhor.  

Tenho acompanhado a psicóloga Pamela Magalhães no Youtube, e que bom que a encontrei, afinal é for free, gratis. Tem me ajudado a entender alguns processos sobre relacionamentos e a cuidar melhor de alguns processos emocionais internos particulares.

Tenho estado afastado dos gatilhos, e mantido firme assim. Tenho percebido que estar longe das redes sociais me faz muito bem, mais bem do que quando eu estou a ela conectado. Aliás, a sensação que me dá é que as redes sociais me fazem meu, bicho, e não bem... kk Vejo alguns vídeos sobre algumas pessoas que recomendam deixar as redes sociais. Ontem ou anteontem passei um dia inteiro nem pegar no digníssimo celular e não senti nenhuma falta, graças a Deus. Não quero condenar as redes sociais, sei do seu papel positivo em muitas coisas (afinal, se não fossem as redes sociais, por exemplo, eu não teria conhecido essa psicóloga que vos citei mais acima).

No mais, sigo. Estou buscando fazer a minha parte estudando, e poder dar o meu melhor com as condições que eu tenho no momento. Aos poucos vou melhorando as condições e, assim, podendo dar ainda mais o meu melhor, que é o que eu pretendo.

Vejo que posso estudar mais, mas o que mais me sabota mesmo, como falei anteriormente, é a mente, que fica bloqueando a sequência dos estudos.

Seguirei com meu reboot, e os demais questionamentos da vida irei sanando durante a caminhada. Sinto que preciso abrir-me ao novo ao mesmo tempo que preciso me dedicar a uma rotina mais concentrada aos estudos.

Na esperança de um amanhã melhor, vou seguindo. A estrada parece mesmo ser assim; quem quer conquistar algo na vida precisa entender que é preciso abdicar de algumas coisas para poder usufruir de outras maiores, e isso serve tão bem para o reboot quanto para a vida.

C'est la vie. Comunque, como dizia um amigo meu, Jacksnildo: " a vida é bela, irmão". E vou procurando lembrar-me das belezas da vida.

Quero lembrar-me que, não obstante nossa vida pareça obscura hoje, isso não quer dizer de forma alguma que será assim para o resto da vida. É preciso fazer nossa parte, porém. Mas me pergunto: como, Jesus? Calma, Ele lhe mostrará o caminho, mas faça sua parte. Não há magia negra; é preciso seguir seu caminho.

Como dizia Dory: "continue a nadar".

C'est ça pour aujourd'hui.

Alla prossima. Flws!
Bora pra frente amigo, continue focado;
Há sempre dois lados sobre uma coisa, podem ser coisas boas e ruins, temos smp que indo equilibrando isso, abçs.

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10/6/2022, 20:06
Saudações, nobre Gardenzio.

Desejo a você foco e disposição para lutar cada vez mais. Admiro sua figura determinada, cheia de vontade de se superar. Busque o que é bom e coisas boas virão, sem dúvidas de que isso é coisa verdadeira.

Meu abraço a você.

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11/6/2022, 10:49
Kaneki escreveu:
Bora pra frente amigo, continue focado;
Há sempre dois lados sobre uma coisa, podem ser coisas boas e ruins, temos smp que indo equilibrando isso, abçs.

Valeu meu bom! Sim, concordo que há sempre dois lados sobre uma coisa: o lado bom e o lado do aprendizado. Há sempre algum aprendizado mesmo nas coisas que tendemos a ver como negativas nas nossas vidas. Assim penso Wink

Abs bro.

Justiceiro do Sertão escreveu: Saudações, nobre Gardenzio.

Desejo a você foco e disposição para lutar cada vez mais. Admiro sua figura determinada, cheia de vontade de se superar. Busque o que é bom e coisas boas virão, sem dúvidas de que isso é coisa verdadeira.

Meu abraço a você.

Valeu pela força, meu nobre Justiceiro! Obrigado pelas palavras e recebo teus incentivos. A cada dia que passa vamos dando um passo rumo na direção que desejamos. Abs!

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11/6/2022, 10:50
"De fato, eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam."

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12/6/2022, 16:18
Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 1f4a2

12.06.2022, 15h08.

E aí, senhores. Belezinha?

Resolvi passar aqui essa hora para poder colocar alguns pensamentos em dia e atualizar meu diário.

Tenho buscado fazer o que deve ser feito no que tange o reboot. Posso dizer que estou limpo de gatilhos e buscando cada vez mais usar menos o Instagram.

Tenho refletido sobre a necessidade de passar aqui com mais frequência, nem que seja apenas para atualizar o diário, pois faz muito bem compartilhar um pouco do dia a dia aqui. De uns 2 dias para cá sinto como se estivesse com um turbilhão de ideias na cabeça, e se não as coloco para fora, elas ficam matutando na minha cabeça e não tomam um rumo apropriado, seja para irem embora ou então para se concretizarem em algo prático para minha vida.

Não sei dizer se tem relação com o reboot, mas esses últimos 2 dias dormi mais tarde do que o normal. Da sexta para sábado fui dormir por volta das 1h30 da manhã; fiquei tocando violão até tarde, sem, no entanto, perturbar os vizinhos haha Aliás, faz 1 semana + ou - que voltei a tocar violão e é algo que tem me feito muito bem, sabe... Acho que essa sensação de sentir que o violão está me fazendo bem é até fruto dos dias que estou limpo da PMO, uma vez que o cérebro começa a se adaptar e voltar a sentir prazer com as coisas naturais do dia a dia... Às vezes paro um pouco, pego o violão, vou tocar umas músicas que gosto, e isso me faz bem demais; é uma das atividades de religação que estou fazendo. Só tem um problema e é que quando eu começo eu não sei parar... kk Pois é; fico "só essa e basta", aí toco e vem outra música na cabeça; digo "só mais essa", e nessa brincadeira devo ter tocado umas 6 músicas distintas. É bom? É. O único lado "negativo" é que toma muito tempo e, feliz ou infelizmente, a música, por enquanto, não me sustenta (quem sabe num futuro?! Não sei...).

Tenho procrastinado um pouco, mas nada que um ajuste de calibragem, trocar as pastilhas de freio e regular a marcha não endireitem o caminho. Tudo é possível.


Sobre relacionamentos. Notas pessoais.

Tenho percebido alguns processos emocionais que precisam ser melhor entendidos e, preferencialmente, curados.

É engraçado como que antes eu estava um pouco mais imerso naquela "concepção" redpill da vida e até tomando alguma simpatia com o movimento MGTOW.

Antes de tecer considerações sobre, devo dizer que não os acho por total inúteis ou mesmo erradas; tu faz o que tu quiser de tua vida e problema é teu cada um sabe o que é melhor para si e é livre para se encaixar naquilo que achar mais adequado para si. Acho até, aliás, que a redpill para relacionamentos pode ser útil em alguns casos, mas não vou abrir muitos parênteses.

O fato é que, ao ter contato com alguns canais que caras que se dizem MGTOW, eu percebi inconscientemente que eles - também no inconsciente - tinham alguma frustração com o sexo oposto, fruto de algumas experiências passadas. Ao ouvir um pouco sobre suas histórias de vida, entendia o porquê deles terem escolhido se afastar do mundo dos relacionamentos e seguirem (para sempre ou momentaneamente) suas vidas a sós: (1) tinham escolhido mal a parceira, que era uma interesseira, ficou arrastando o relacionamento com a barriga e acabaram terminando a relação (ela se apaixonou por outro cara); (2) dizem que a monogamia não serve para eles, entrou num relacionamento "estável" com uma mulher, não aguentou o fogo no rabo e foi se envolver com outras mulheres (consequência: terminaram a relação); (3) não conseguiu focar na parceira que tinha (fruto de acreditar que a monogamia não é para si), não investiu no relacionamento, pensou que só a mulher tinha que fazer a parte dela, e o relacionamento não se sustenta.

Bom, pensei em alguns possíveis casos. Existem outros, é o óbvio ulutante, as hipóteses chegam ao infinito, mas para resumir citei esses 3. Reitero: cada um faz o que quiser de sua vida
e não estou incitando que se deixe de ser X, Y ou Z; esses apontamentos são fruto de reflexões particulares, e não me acho o dono da verdade.

De todos, percebo que o erro central que nós podemos cometer - e que é o que mais à frente pode culminar num corazón partío (igual àquela canção de Alejandro Sanz, conoces?) - é o fato de não saber escolher bem o companheiro. Não no sentido de ter uma lista infindável de características, como um check list, que o outro tenha que atender, mas no sentido básico de saber perceber se temos mínimas afinidades e, em tendo, saber ponderar sobre se os outros hábitos que a pessoa possui é para mim tolerável ou não.

Cito-vos um exemplo. No meu mundo ideal, gostaria de ter alguém que gostasse de esportes tanto quanto eu. Ninguém, porém, é obrigado a gostar, e isso muito menos é um termômetro para saber se uma relação durará ou não; é apenas uma afinidade. Pois bem, suponhamos que eu encontrei alguém que não pratique exercícios, e que os deteste; bom, nesse caso talvez seja difícil conciliar as rotinas, pois quando eu quiser sair para correr ou pedalar, ela vai querer ficar dormindo ou em casa (nada contra beleza?! São APENAS questões de gosto); mas suponha outra situação semelhante na qual um outra pessoa não faz exercícios, mas viu em você uma oportunidade de começar a fazer e começar a gostar...; bom, talvez nesse caso vocês possam ter mais coisas em comum.

Ou então suponha uma situação totalmente diferente. No meu mundo ideal, gostaria de ter alguém que gostasse de livros, cinema, museus e música clássica tanto quanto eu. Ninguém, porém, é obrigado a gostar também, e isso muito menos é um termômetro para saber se uma relação durará ou não; é apenas uma afinidade. Pois bem, suponhamos que eu encontrei alguém que é super ativo, que gosta de fazer exercícios físico o todos os dias, que curte passeios out-door, trekking, camping e coisas do gênero, e que eu não não tenha interesse algum nessas coisas, que eu seja um cara caseiro, que gosta de discutir sobre crítica literária, tocar piano, debater sobre sociologia, cinema clássico e livros, e que o roteiro ideal de domingo é ir ao museu para admirar obras de grandes pintores brasileiros; bom, nesse caso talvez seja difícil conciliar os dois mundos, ainda que ela seja uma pessoa super gente fina, mas as afinidades parecem ser muito distintas.

Saindo dessas situações hipotéticas, talvez o mundo real nos apresente outras situações, ou pouco mais palpáveis, até porque é menos provável que pessoas com afinidades muito distintas (em perfis que citei no parágrafo anterior, por exemplo) possam se interessar uma pela outra.

O fato é que o mundo vai nos apresentar pessoas que tem um leque mínimo de afinidades em comum comigo. Pode ser, por ex, em algum ministério da igreja católica, logo a pessoa tem alguma inclinação com o cristianismo e um conjunto de valores semelhantes ao meu; pode ser que eu encontre alguém num grupo de estudos, logo a pessoa tem alguma inclinação para o lado intelectual, e possivelmente um conjunto de ideias semelhantes às minhas; pode ser que encontre alguém no clube da natação, logo a pessoa gosta de esportes e possivelmente tem hábitos semelhantes ao seu... Enfim, as possibilidades tendem ao infinito, mas para citar algumas...

E o fato é: e aquelas coisas que nós não temos em comum, são contornáveis ou para mim são incontornáveis? Será que se eu sou um cara totalmente esportista, e conheço uma que não joga nem pedra na casa dos outros, pode dar certo? Será que ela não faz porque ninguém lhe mostrou e posso ser eu quem lhe mostrarei ou será que realmente os nossos mundos são totalmente distintos? Será que os nossos hábitos diferentes podem se encontrar ou eles são totalmente antagônicos, do tipo eu não abro mão de minha cerveja aos finais de semana e ela é totalmente natureba? Há de se verificar.

E a recíproca é totalmente verdadeira. Será que eu estou aberto a saber perder e aprender outras coisas com ela, seja aprender mais sobre cultura do mundo, sobre cozinhar, sobre coisas que eu não sei, ou até mesmo ser ela uma pessoa que talvez não tenha os mesmos gostos que o seu mas que pode te ensinar tantas coisas sobre a vida, que talvez você nem tenha se dado conta?

Outro fato é: estou eu aberto ao novo? Como saberei se não me arriscar? Como saberei se dará ou não certo se eu não estou aberto? É impossível, não é mesmo?

Como vou saber se vai dar certo ou não se, antes mesmo de começar, eu já acredito que não dará certo por conta de X, Y ou Z que você notou na pessoa a ACHA que por isso não dará certo?

Não é sobre ficar com qualquer um, muito menos estar à espera da alma gêmea idêntica à mim (como se fosse uma agulha num palheiro).

De toda forma, é preciso estar aberto. Ao invés de ficar pensando "que triste que não tenho ninguém para passar o domingo a noite vendo um filme romântico", porque não pensar que esse é um momento e uma oportunidade que eu tenho para me aperfeiçoar enquanto pessoa, crescer enquanto ser humano, e no decorrer do baile, talvez apareça alguém tão interessante quanto eu e que poderemos nos conhecer e quem sabe ter algo mais?

É muito massa compartilhar a vida com alguém, mas se não estou vivendo uma fase dessas, porque não ser feliz comigo mesmo? Até porque se eu ficar pensando que só quando eu conhecer alguém que minha vida será melhor, ou que eu serei feliz quando tiver uma companheira, ou quando fizer aquela viagem, ou quando tiver um filho, eu não vou ser feliz de verdade, e chances são que quando eu conhecer um tal alguém, eu não seja feliz, pois estava com uma expectativa sobre relacionamentos totalmente desconexa da realidade.

Vivamos. E vida é bela, sempre. Cada coisa tem seu tempo: há o tempo de plantar, há o tempo de colher; há o tempo de adubar o terreno, há o tempo de descansar o terreno.

E segue o baile! Está sempre seguindo.


Última edição por Gardenzio em 6/8/2022, 21:50, editado 1 vez(es)

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13/6/2022, 11:21
Gardenzio escreveu:12.06.2022, 15h08.

E aí, senhores. Belezinha?

Resolvi passar aqui essa hora para poder colocar alguns pensamentos em dia e atualizar meu diário.

Tenho buscado fazer o que deve ser feito no que tange o reboot. Posso dizer que estou limpo de gatilhos e buscando cada vez mais usar menos o Instagram.

Tenho refletido sobre a necessidade de passar aqui com mais frequência, nem que seja apenas para atualizar o diário, pois faz muito bem compartilhar um pouco do dia a dia aqui. De uns 2 dias para cá sinto como se estivesse com um turbilhão de ideias na cabeça, e se não as coloco para fora, elas ficam matutando na minha cabeça e não tomam um rumo apropriado, seja para irem embora ou então para se concretizarem em algo prático para minha vida.

Não sei dizer se tem relação com o reboot, mas esses últimos 2 dias dormi mais tarde do que o normal. Da sexta para sábado fui dormir por volta das 1h30 da manhã; fiquei tocando violão até tarde, sem, no entanto, perturbar os vizinhos haha Aliás, faz 1 semana + ou - que voltei a tocar violão e é algo que tem me feito muito bem, sabe... Acho que essa sensação de sentir que o violão está me fazendo bem é até fruto dos dias que estou limpo da PMO, uma vez que o cérebro começa a se adaptar e voltar a sentir prazer com as coisas naturais do dia a dia... Às vezes paro um pouco, pego o violão, vou tocar umas músicas que gosto, e isso me faz bem demais; é uma das atividades de religação que estou fazendo. Só tem um problema e é que quando eu começo eu não sei parar... kk Pois é; fico "só essa e basta", aí toco e vem outra música na cabeça; digo "só mais essa", e nessa brincadeira devo ter tocado umas 6 músicas distintas. É bom? É. O único lado "negativo" é que toma muito tempo e, feliz ou infelizmente, a música, por enquanto, não me sustenta (quem sabe num futuro?! Não sei...).

Tenho procrastinado um pouco, mas nada que um ajuste de calibragem, trocar as pastilhas de freio e regular a marcha não endireitem o caminho. Tudo é possível.


Sobre relacionamentos. Notas pessoais.

Tenho percebido alguns processos emocionais que precisam ser melhor entendidos e, preferencialmente, curados.

É engraçado como que antes eu estava um pouco mais imerso naquela "concepção" redpill da vida e até tomando alguma simpatia com o movimento MGTOW.

Antes de tecer considerações sobre, devo dizer que não os acho por total inúteis ou mesmo erradas; tu faz o que tu quiser de tua vida e problema é teu cada um sabe o que é melhor para si e é livre para se encaixar naquilo que achar mais adequado para si. Acho até, aliás, que a redpill para relacionamentos pode ser útil em alguns casos, mas não vou abrir muitos parênteses.

O fato é que, ao ter contato com alguns canais que caras que se dizem MGTOW, eu percebi inconscientemente que eles - também no inconsciente - tinham alguma frustração com o sexo oposto, fruto de algumas experiências passadas. Ao ouvir um pouco sobre suas histórias de vida, entendia o porquê deles terem escolhido se afastar do mundo dos relacionamentos e seguirem (para sempre ou momentaneamente) suas vidas a sós: (1) tinham escolhido mal a parceira, que era uma interesseira, ficou arrastando o relacionamento com a barriga e acabaram terminando a relação (ela se apaixonou por outro cara); (2) dizem que a monogamia não serve para eles, entrou num relacionamento "estável" com uma mulher, não aguentou o fogo no rabo e foi se envolver com outras mulheres (consequência: terminaram a relação); (3) não conseguiu focar na parceira que tinha (fruto de acreditar que a monogamia não é para si), não investiu no relacionamento, pensou que só a mulher tinha que fazer a parte dela, e o relacionamento não se sustenta.

Bom, pensei em alguns possíveis casos. Existem outros, é o óbvio ulutante, as hipóteses chegam ao infinito, mas para resumir citei esses 3. Reitero: cada um faz o que quiser de sua vida
e não estou incitando que se deixe de ser X, Y ou Z; esses apontamentos são fruto de reflexões particulares, e não me acho o dono da verdade.

De todos, percebo que o erro central que nós podemos cometer - e que é o que mais à frente pode culminar num corazón partío (igual àquela canção de Alejandro Sanz, conoces?) - é o fato de não saber escolher bem o companheiro. Não no sentido de ter uma lista infindável de características, como um check list, que o outro tenha que atender, mas no sentido básico de saber perceber se temos mínimas afinidades e, em tendo, saber ponderar sobre se os outros hábitos que a pessoa possui é para mim tolerável ou não.

Cito-vos um exemplo. No meu mundo ideal, gostaria de ter alguém que gostasse de esportes tanto quanto eu. Ninguém, porém, é obrigado a gostar, e isso muito menos é um termômetro para saber se uma relação durará ou não; é apenas uma afinidade. Pois bem, suponhamos que eu encontrei alguém que não pratique exercícios, e que os deteste; bom, nesse caso talvez seja difícil conciliar as rotinas, pois quando eu quiser sair para correr ou pedalar, ela vai querer ficar dormindo ou em casa (nada contra beleza?! São APENAS questões de gosto); mas suponha outra situação semelhante na qual um outra pessoa não faz exercícios, mas viu em você uma oportunidade de começar a fazer e começar a gostar...; bom, talvez nesse caso vocês possam ter mais coisas em comum.

Ou então suponha uma situação totalmente diferente. No meu mundo ideal, gostaria de ter alguém que gostasse de livros, cinema, museus e música clássica tanto quanto eu. Ninguém, porém, é obrigado a gostar também, e isso muito menos é um termômetro para saber se uma relação durará ou não; é apenas uma afinidade. Pois bem, suponhamos que eu encontrei alguém que é super ativo, que gosta de fazer exercícios físico o todos os dias, que curte passeios out-door, trekking, camping e coisas do gênero, e que eu não não tenha interesse algum nessas coisas, que eu seja um cara caseiro, que gosta de discutir sobre crítica literária, tocar piano, debater sobre sociologia, cinema clássico e livros, e que o roteiro ideal de domingo é ir ao museu para admirar obras de grandes pintores brasileiros; bom, nesse caso talvez seja difícil conciliar os dois mundos, ainda que ela seja uma pessoa super gente fina, mas as afinidades parecem ser muito distintas.

Saindo dessas situações hipotéticas, talvez o mundo real nos apresente outras situações, ou pouco mais palpáveis, até porque é menos provável que pessoas com afinidades muito distintas (em perfis que citei no parágrafo anterior, por exemplo) possam se interessar uma pela outra.

O fato é que o mundo vai nos apresentar pessoas que tem um leque mínimo de afinidades em comum comigo. Pode ser, por ex, em algum ministério da igreja católica, logo a pessoa tem alguma inclinação com o cristianismo e um conjunto de valores semelhantes ao meu; pode ser que eu encontre alguém num grupo de estudos, logo a pessoa tem alguma inclinação para o lado intelectual, e possivelmente um conjunto de ideias semelhantes às minhas; pode ser que encontre alguém no clube da natação, logo a pessoa gosta de esportes e possivelmente tem hábitos semelhantes ao seu... Enfim, as possibilidades tendem ao infinito, mas para citar algumas...

E o fato é: e aquelas coisas que nós não temos em comum, são contornáveis ou para mim são incontornáveis? Será que se eu sou um cara totalmente esportista, e conheço uma que não joga nem pedra na casa dos outros, pode dar certo? Será que ela não faz porque ninguém lhe mostrou e posso ser eu quem lhe mostrarei ou será que realmente os nossos mundos são totalmente distintos? Será que os nossos hábitos diferentes podem se encontrar ou eles são totalmente antagônicos, do tipo eu não abro mão de minha cerveja aos finais de semana e ela é totalmente natureba? Há de se verificar.

E a recíproca é totalmente verdadeira. Será que eu estou aberto a saber perder e aprender outras coisas com ela, seja aprender mais sobre cultura do mundo, sobre cozinhar, sobre coisas que eu não sei, ou até mesmo ser ela uma pessoa que talvez não tenha os mesmos gostos que o seu mas que pode te ensinar tantas coisas sobre a vida, que talvez você nem tenha se dado conta?

Outro fato é: estou eu aberto ao novo? Como saberei se não me arriscar? Como saberei se dará ou não certo se eu não estou aberto? É impossível, não é mesmo?

Como vou saber se vai dar certo ou não se, antes mesmo de começar, eu já acredito que não dará certo por conta de X, Y ou Z que você notou na pessoa a ACHA que por isso não dará certo?

Não é sobre ficar com qualquer um, muito menos estar à espera da alma gêmea idêntica à mim (como se fosse uma agulha num palheiro).

De toda forma, é preciso estar aberto. Ao invés de ficar pensando "que triste que não tenho ninguém para passar o domingo a noite vendo um filme romântico", porque não pensar que esse é um momento e uma oportunidade que eu tenho para me aperfeiçoar enquanto pessoa, crescer enquanto ser humano, e no decorrer do baile, talvez apareça alguém tão interessante quanto eu e que poderemos nos conhecer e quem sabe ter algo mais?

É muito massa compartilhar a vida com alguém, mas se não estou vivendo uma fase dessas, porque não ser feliz comigo mesmo? Até porque se eu ficar pensando que só quando eu conhecer alguém que minha vida será melhor, ou que eu serei feliz quando tiver uma companheira, ou quando fizer aquela viagem, ou quando tiver um filho, eu não vou ser feliz de verdade, e chances são que quando eu conhecer um tal alguém, eu não seja feliz, pois estava com uma expectativa sobre relacionamentos totalmente desconexa da realidade.

Vivamos. E vida é bela, sempre. Cada coisa tem seu tempo: há o tempo de plantar, há o tempo de colher; há o tempo de adubar o terreno, há o tempo de descansar o terreno.

E segue o baile! Está sempre seguindo.
Bora pra frente amigo, com o tempo tu vai melhorando nessa questão do foco, hobbies ajudam muito no reboot, mas tome cuidado com o tempo gasto e com o horário que tu dorme, abçs. Parabéns pelos dias conquistados ... Rumo À vitória.

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13/6/2022, 13:50
Kaneki escreveu:Bora pra frente amigo, com o tempo tu vai melhorando nessa questão do foco, hobbies ajudam muito no reboot, mas tome cuidado com o tempo gasto e com o horário que tu dorme, abçs. Parabéns pelos dias conquistados ... Rumo À vitória.

Valeu pela força, bro. Vou me policiar quanto aos horários de dormir, pois faz bem manter uma rotina mais estável ao longo da semana. E os hobbies são muito bons para o reboot mesmo.

Abs!

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13/6/2022, 13:55
13.06.2022, 13h51.

Muy buenas, compañeros.

Muy dificil para mi hoy empezar a estudiar.

Só quero ficar suonando la chitarra, e non ce la faccio smettere.

Intanto, o bom é que reencontrei na voz e violão algo para me produzir dopamina natural. Porque parece que é algo muito viciante. Acho que vou tirar o violão de casa, porque não consigo... Dá uma agonia, vontade de pegar o violão e tocar, e se começo não consigo parar... tá foda. E o bom é que dá mais vontade de tocar violão do que de pensar em ficar navegando à esmo por conteúdos impróprios...

Mas vamos dar uma jeito nisso aí.

Seguo. Aí depois me vem essa pazzia de querer ficar falando em outros idiomas, e olhe que eu não bebi esse final de semana... kk Brincs, eu não bebo nunca mesmo... Só água mineral (e é sério).

Aparentemente de acordo com minhas análises, estou são mentalmente. São só euforias quando estou feliz.

Segue o baile.

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14/6/2022, 12:02
Salve, Stallone.

Ilustre boinador. Sempre com grandes relatos detalhados e cheio de conteúdos.

A respeito dos estudos, cara. Também vejo que precisamos deixar as distrações de lado para focar no que é essencial; aprendizado. Haja vista que a tecnologia (usada de forma a esmo) faz você perder o tempo precioso. É por isso que procuro estudar em outro local fora de casa porque nos sentimos mais disposto e concentrado. É só ver várias estantes cheias de livros ou um grupo de pessoas estudando - isso se torna uma energia para si, e é algo muito bom.

Prefiro mil vezes tocar um instrumento ou lavar uma roupa do que ficar mexendo na porra do celular porque, namoral, só tem distração po. É só clicar na barra de pesquisa do Instagram que você fica grudado, se deixar vai até as 2 da manhã... 

Tu trouxe uma visão bastante significativa a respeito da redphill, inclusive já havia refletido a um bom tempo analisando os canais de MGTOW e podcast's.

De fato. Maioria dos caras pela qual tiveram um mal relacionamento, foi traído por alguma ex-parceira ou que levou uma baita rejeição de alguma moça entram para redphill e acabam "generalizando" pensando que toda mulher aderi esses tipos de comportamento e a consequência disso? Perdem a confiança no ser feminino e preferem não se relacionar com mais ninguém, cara... concorda comigo que isso é problema? Afirmo que é importante conhecer a natureza da mulher, claro, mas os caras devem entender que, da mesma forma que existe moças aproveitadores também existem homens que não prestam, a responsabilidade não está atrelada somente na mulher. 

Se você não confiar na sua parceira "achando" que ela vai te trair a qualquer momento então, por que inicia um relacionamento? Se dar iniciativa a um namoro precisa confiar na sua mulher. Se você escolheu uma mina bosta que só gosta de ficar ai é problema seu, meu amigo. Você precisa amar uma pessoa que realmente mereça e não uma vagabunda (é oque eu acho sobre a redphill). 

Defendo que o cara precisa focar em si logo de imediato antes de assumir algum compromisso. Focar no desenvolvimento pessoal (estudos, físico, alma, emocional, financeiro) pois terá condições suficientes de sair com sua parceira e, além disso, caso esteja solteiro, terá oportunidades de conhecer alguém melhor. 

Essa sua frase baseada no trecho do livro do R.Salomão resume tudo oque pretendo dizer. 

"Vivamos. E vida é bela, sempre. Cada coisa tem seu tempo: há o tempo de plantar, há o tempo de colher; há o tempo de adubar o terreno, há o tempo de descansar o terreno."


Um forte abraço, meu camarada. 


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15/6/2022, 09:13
15.06.2022, 09h05.

Salve, meu boinador. Obrigado pela passagem por aqui e pelas reflexões. Já te respondo complementando tuas colocações, e concordo com o que dizes.

Bom dia, senhores.

Bom, tenho notado que realmente o violão tem sido a melhor atividade de religação do momento. Engraçado que eu havia parado de tocar violão há uns 6 meses, mas agora que voltei parece que a relação com a música mudou. Curioso isso: sempre toquei violão (amadoramente, porém, pois não entendo nada de teoria musical ou coisas do tipo... kk), mas parece que agora a atividade de tocar violão e cantar um pouco tem me trazido tanto ou mais prazer do que as dopaminas artificiais que às vezes eu buscava. Pode ser que eu esteja esquecido, mas não me lembro de algum momento anterior que eu me sentia tão bem ao parar e tocar umas músicas para mim mesmo. Parece que as emoções das músicas tocam o coração de uma forma diferente, tlgd?!

Enfim... Ainda estou fazendo as aulas de dança também, só aos sábados, e tocando violão. Rotina de exercícios sempre presente: segunda fui ao parque treinar um pouco, ontem correr, hoje irei fazer calistenia, amanhã irei correr, e por aí vai... Deus permitindo, assim continuarei.

Só preciso reservar um horário do dia específico para tocar violão, do contrário fico pegando em momentos aleatórios do dia e isso acaba tirando meu foco. Não faz bem que eu faça isso. Destarte, é importante que eu reserve a noite, por 1h, para tocar violão. Acho que é factível e que não interfere nos estudos e na rotina.

Vou me organizar para dormir mais cedo hoje, pois ultimamente estou dormindo as 23h, e preferiria acordar-me às 6h, mas dormindo esse horário eu acordo cansado. Devo dormir às 22h. Acho que dá sem problemas, basta só se organizar...

No mais, é isso. Voltarei depois para completar alguns relatos que por ventura faltaram.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

15/6/2022, 09:29
OImperialismo escreveu:Salve, Stallone.

Ilustre boinador. Sempre com grandes relatos detalhados e cheio de conteúdos.

A respeito dos estudos, cara. Também vejo que precisamos deixar as distrações de lado para focar no que é essencial; aprendizado. Haja vista que a tecnologia (usada de forma a esmo) faz você perder o tempo precioso. É por isso que procuro estudar em outro local fora de casa porque nos sentimos mais disposto e concentrado. É só ver várias estantes cheias de livros ou um grupo de pessoas estudando - isso se torna uma energia para si, e é algo muito bom.

Prefiro mil vezes tocar um instrumento ou lavar uma roupa do que ficar mexendo na porra do celular porque, namoral, só tem distração po. É só clicar na barra de pesquisa do Instagram que você fica grudado, se deixar vai até as 2 da manhã... 

Tu trouxe uma visão bastante significativa a respeito da redphill, inclusive já havia refletido a um bom tempo analisando os canais de MGTOW e podcast's.

De fato. Maioria dos caras pela qual tiveram um mal relacionamento, foi traído por alguma ex-parceira ou que levou uma baita rejeição de alguma moça entram para redphill e acabam "generalizando" pensando que toda mulher aderi esses tipos de comportamento e a consequência disso? Perdem a confiança no ser feminino e preferem não se relacionar com mais ninguém, cara... concorda comigo que isso é problema? Afirmo que é importante conhecer a natureza da mulher, claro, mas os caras devem entender que, da mesma forma que existe moças aproveitadores também existem homens que não prestam, a responsabilidade não está atrelada somente na mulher. 

Se você não confiar na sua parceira "achando" que ela vai te trair a qualquer momento então, por que inicia um relacionamento? Se dar iniciativa a um namoro precisa confiar na sua mulher. Se você escolheu uma mina bosta que só gosta de ficar ai é problema seu, meu amigo. Você precisa amar uma pessoa que realmente mereça e não uma vagabunda (é oque eu acho sobre a redphill). 

Defendo que o cara precisa focar em si logo de imediato antes de assumir algum compromisso. Focar no desenvolvimento pessoal (estudos, físico, alma, emocional, financeiro) pois terá condições suficientes de sair com sua parceira e, além disso, caso esteja solteiro, terá oportunidades de conhecer alguém melhor. 

Essa sua frase baseada no trecho do livro do R.Salomão resume tudo oque pretendo dizer. 

"Vivamos. E vida é bela, sempre. Cada coisa tem seu tempo: há o tempo de plantar, há o tempo de colher; há o tempo de adubar o terreno, há o tempo de descansar o terreno."


Um forte abraço, meu camarada. 


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"De fato. Maioria dos caras pela qual tiveram um mal relacionamento, foi traído por alguma ex-parceira ou que levou uma baita rejeição de alguma moça entram para redphill e acabam "generalizando" pensando que toda mulher aderi esses tipos de comportamento e a consequência disso? Perdem a confiança no ser feminino e preferem não se relacionar com mais ninguém, cara... concorda comigo que isso é problema? Afirmo que é importante conhecer a natureza da mulher, claro, mas os caras devem entender que, da mesma forma que existe moças aproveitadores também existem homens que não prestam, a responsabilidade não está atrelada somente na mulher."

Sim, isso é um problema. Não acho que a redpill traz exemplos que não existam, mas vejo que é um problema você só falar de mulheres que são interesseiras, como se em todo conjunto real de mulheres só houvesse mulheres desse tipo, o que é completamente mentira; e acaba que você cria uma realidade paralela, alimentada pelos próprios conteúdos de mulheres interesseiras que o sujeito consome, que faz acreditar que as mulheres são assim mesmo e pronto, o que não é verdade.

Existem mulheres interesseiras? Sim, e acho que a redpill é boa pra alertar o cara nesse sentindo, e não fazê-lo se envolver com qualquer uma. Mas da mesma forma existe também um monte de mulher legal que está querendo se relacionar com um cara legal também... Se pá, é até a maioria, e não a minoria. Só que tudo depende do "mundo" em que um sujeito está inserido; se esse sujeito está inserido num mundo cuja concepção sobre o feminino é que não presta, que é interesseiro, que não se pode confiar, aí é um problema, e não é por acaso que um sujeito só se envolva com pessoas com esse perfil (era isso que queria dizer).

"mas os caras devem entender que, da mesma forma que existe moças aproveitadores também existem homens que não prestam, a responsabilidade não está atrelada somente na mulher."

Claro claro claro, jow. Com certeza. No caso eu falo de homem em relação a mulher por que sou homem, mas, infelizmente, tem mulheres legais que às vezes se envolvem com caras que não têm nada a ver com elas, e elas acabam saindo mais "frustradas" dessa relação. Mas enfim, sua frase aí acima descreve tudo mesmo  Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 1f44f

"Se você não confiar na sua parceira "achando" que ela vai te trair a qualquer momento então, por que inicia um relacionamento? Se dar iniciativa a um namoro precisa confiar na sua mulher. Se você escolheu uma mina bosta que só gosta de ficar ai é problema seu, meu amigo. Você precisa amar uma pessoa que realmente mereça e não uma vagabunda (é oque eu acho sobre a redphill)."

Concordo ... kk Po, entendo que a confiança é o pilar base de todo relacionamento: se não confia na pessoa, não vale a pena nem manter, nem mesmo iniciar.

Enfim, jow. É isso aí.

Abs, meu bom!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

16/6/2022, 18:06
Gardenzio escreveu:15.06.2022, 09h05.

Salve, meu boinador. Obrigado pela passagem por aqui e pelas reflexões. Já te respondo complementando tuas colocações, e concordo com o que dizes.

Bom dia, senhores.

Bom, tenho notado que realmente o violão tem sido a melhor atividade de religação do momento. Engraçado que eu havia parado de tocar violão há uns 6 meses, mas agora que voltei parece que a relação com a música mudou. Curioso isso: sempre toquei violão (amadoramente, porém, pois não entendo nada de teoria musical ou coisas do tipo... kk), mas parece que agora a atividade de tocar violão e cantar um pouco tem me trazido tanto ou mais prazer do que as dopaminas artificiais que às vezes eu buscava. Pode ser que eu esteja esquecido, mas não me lembro de algum momento anterior que eu me sentia tão bem ao parar e tocar umas músicas para mim mesmo. Parece que as emoções das músicas tocam o coração de uma forma diferente, tlgd?!

Enfim... Ainda estou fazendo as aulas de dança também, só aos sábados, e tocando violão. Rotina de exercícios sempre presente: segunda fui ao parque treinar um pouco, ontem correr, hoje irei fazer calistenia, amanhã irei correr, e por aí vai... Deus permitindo, assim continuarei.

Só preciso reservar um horário do dia específico para tocar violão, do contrário fico pegando em momentos aleatórios do dia e isso acaba tirando meu foco. Não faz bem que eu faça isso. Destarte, é importante que eu reserve a noite, por 1h, para tocar violão. Acho que é factível e que não interfere nos estudos e na rotina.

Vou me organizar para dormir mais cedo hoje, pois ultimamente estou dormindo as 23h, e preferiria acordar-me às 6h, mas dormindo esse horário eu acordo cansado. Devo dormir às 22h. Acho que dá sem problemas, basta só se organizar...

No mais, é isso. Voltarei depois para completar alguns relatos que por ventura faltaram.
Bora pra frente amigo, parabéns pela disciplina e pelo tanto de atividade de religação que anda implementando em sua vida, abçs.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Reset.

17/6/2022, 17:16
Boa tarde, senhores.

Obrigado pela força, meu nobre Kaneki. Abs!

Infelizmente resetei.

Não vou buscar racionalizações para massagear meu ego, porque vejo que o reset só se explica por uma falha minha pessoal. Mas tudo bem, me perdoo. Não fico contente, mas vou procurar  aprender com esses 24 dias, procurar ver o que posso fazer de melhor e já voltar para os trilhos o mais rápido possível.

Procurei dar o meu melhor com as condições que eu tinha no momento, e aprendi. Vou me reerguer.

Consigo observar que um pequeno vacilo com um gatilho, talvez há 5 dias atrás, me desconcertou e sorrateiramente foi escalando até aqui. Confesso que não soube ser forte o suficiente hoje, mas também confesso que consegui ser forte em outras situações durante esses 24 dias. Tanto é que no início foi difícil pra caralho pegar nos estudos, mas mesmo assim estudei, mesmo com dificuldades enormes de concentração (creio eu em virtude do vício). Enfim, não posso dizer que não houve progresso, mas com isso também não quero me dar por satisfeito, abaixar as rédeas e largar o foda-se para o reboot esses dias. A merda já está feita, mas voltarei aos trilhos. Me dedicarei como estava me dedicando esses dias.

Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Nesse jornada percebi que não adianta eu só fazer o reboot, afastar-me da PMO. Tem algumas coisas que preciso entender melhor sobre mim, buscar um pouco mais de autoconhecimento, e um canal da psicóloga Pâmela Magalhães tem me ajudado muito. Foi uma benção eu ter encontrado esse canal. O canal dela é o seu nome, pra quem quiser procurar...

Percebi que dá pra eu fazer da leitura do e-book um compromisso diário, de domingo a domingo, independentemente da vontade, pois isso me faz bem. E quase sempre mudar envolve sair da zona de conforto, sobretudo quando estamos empenhados em mudar para melhor. Há que se fazer o que não se fazia.

Percebi também que ainda que minhas práticas espirituais estejam bem fracas, renovar - à minha [falha] maneira - a minha fé e o entendimento de que Deus me deu as ferramentas que eu preciso para superar aquilo que sempre pedi à Ele me deixa um pouco mais confortável. Agora a parada não é mais com Ele, mas sim comigo. Não vou mais "discutir" com Ele no sentido de "po Deus, sempre te pedi essas paradas, não tem como dar uma forcinha não?!", e sim entender que Ele já me deu as ferramentas, agora Ele me fez livre o suficiente para escolher qual caminho eu quero seguir. Hoje eu falhei, mas não quer dizer que será assim.

Eu também me superei dessa vez. Sei que vem aquele pensamento "poxa, superou mas eu poderia ter continuado ainda mais a caminhar...", mas não darei corda a eles. Eu me superei; não tinha fé que conseguiria passar dos 18 dias, passei dos 23. Sempre há a possibilidade de fazer mais e melhor, mas vou olhar para o que eu fiz e agradecer. Isso me mostra que eu posso fazer mais.

Esses últimos dias estão sendo difíceis de organizar a rotina. Algumas coisas me preocupam, alguns pensamentos roubam minha paz mental, de modo que faz-se necessário organizar melhor os pensamentos e organizar a vida. Apesar de estar estudando, tem algumas coisas que estou procrastinando há muito tempo, mas buscarei recuperar as rédeas da vida e colocar todas as coisas no devido lugar.

No mais, é isso.

Durante esses últimos 24 dias estive livre de gatilhos a grande parte do tempo; hoje vacilei, 1 x, mas recuperar-nos-emos.

O baile continua seguindo.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

17/6/2022, 18:00
Gardenzio escreveu:Boa tarde, senhores.

Obrigado pela força, meu nobre Kaneki. Abs!

Infelizmente resetei.

Não vou buscar racionalizações para massagear meu ego, porque vejo que o reset só se explica por uma falha minha pessoal. Mas tudo bem, me perdoo. Não fico contente, mas vou procurar  aprender com esses 24 dias, procurar ver o que posso fazer de melhor e já voltar para os trilhos o mais rápido possível.

Procurei dar o meu melhor com as condições que eu tinha no momento, e aprendi. Vou me reerguer.

Consigo observar que um pequeno vacilo com um gatilho, talvez há 5 dias atrás, me desconcertou e sorrateiramente foi escalando até aqui. Confesso que não soube ser forte o suficiente hoje, mas também confesso que consegui ser forte em outras situações durante esses 24 dias. Tanto é que no início foi difícil pra caralho pegar nos estudos, mas mesmo assim estudei, mesmo com dificuldades enormes de concentração (creio eu em virtude do vício). Enfim, não posso dizer que não houve progresso, mas com isso também não quero me dar por satisfeito, abaixar as rédeas e largar o foda-se para o reboot esses dias. A merda já está feita, mas voltarei aos trilhos. Me dedicarei como estava me dedicando esses dias.

Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Nesse jornada percebi que não adianta eu só fazer o reboot, afastar-me da PMO. Tem algumas coisas que preciso entender melhor sobre mim, buscar um pouco mais de autoconhecimento, e um canal da psicóloga Pâmela Magalhães tem me ajudado muito. Foi uma benção eu ter encontrado esse canal. O canal dela é o seu nome, pra quem quiser procurar...

Percebi que dá pra eu fazer da leitura do e-book um compromisso diário, de domingo a domingo, independentemente da vontade, pois isso me faz bem. E quase sempre mudar envolve sair da zona de conforto, sobretudo quando estamos empenhados em mudar para melhor. Há que se fazer o que não se fazia.

Percebi também que ainda que minhas práticas espirituais estejam bem fracas, renovar - à minha [falha] maneira - a minha fé e o entendimento de que Deus me deu as ferramentas que eu preciso para superar aquilo que sempre pedi à Ele me deixa um pouco mais confortável. Agora a parada não é mais com Ele, mas sim comigo. Não vou mais "discutir" com Ele no sentido de "po Deus, sempre te pedi essas paradas, não tem como dar uma forcinha não?!", e sim entender que Ele já me deu as ferramentas, agora Ele me fez livre o suficiente para escolher qual caminho eu quero seguir. Hoje eu falhei, mas não quer dizer que será assim.

Eu também me superei dessa vez. Sei que vem aquele pensamento "poxa, superou mas eu poderia ter continuado ainda mais a caminhar...", mas não darei corda a eles. Eu me superei; não tinha fé que conseguiria passar dos 18 dias, passei dos 23. Sempre há a possibilidade de fazer mais e melhor, mas vou olhar para o que eu fiz e agradecer. Isso me mostra que eu posso fazer mais.

Esses últimos dias estão sendo difíceis de organizar a rotina. Algumas coisas me preocupam, alguns pensamentos roubam minha paz mental, de modo que faz-se necessário organizar melhor os pensamentos e organizar a vida. Apesar de estar estudando, tem algumas coisas que estou procrastinando há muito tempo, mas buscarei recuperar as rédeas da vida e colocar todas as coisas no devido lugar.

No mais, é isso.

Durante esses últimos 24 dias estive livre de gatilhos a grande parte do tempo; hoje vacilei, 1 x, mas recuperar-nos-emos.

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Também recaí hoje, parece que vai demorar tanto pro reboot acabar... A sensação de que eu acabo de jogar esforço no lixo é horrível, agora vou ter que esperar mais e mais denovo... Bom, fazer o que né, amanhã é meu dia do lixo, era pra ser um dia incrível onde eu me recompensaria do esforço que fiz, não só no reboot mas em tudo, mas agora nem vou aproveitar muito por causa dessa sensação de lixo.
Boa sorte pra vc, espero que nossos reboots sejam cada vez mais longos

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17/6/2022, 19:25
Gardenzio escreveu:Boa tarde, senhores.

Obrigado pela força, meu nobre Kaneki. Abs!

Infelizmente resetei.

Não vou buscar racionalizações para massagear meu ego, porque vejo que o reset só se explica por uma falha minha pessoal. Mas tudo bem, me perdoo. Não fico contente, mas vou procurar  aprender com esses 24 dias, procurar ver o que posso fazer de melhor e já voltar para os trilhos o mais rápido possível.

Procurei dar o meu melhor com as condições que eu tinha no momento, e aprendi. Vou me reerguer.

Consigo observar que um pequeno vacilo com um gatilho, talvez há 5 dias atrás, me desconcertou e sorrateiramente foi escalando até aqui. Confesso que não soube ser forte o suficiente hoje, mas também confesso que consegui ser forte em outras situações durante esses 24 dias. Tanto é que no início foi difícil pra caralho pegar nos estudos, mas mesmo assim estudei, mesmo com dificuldades enormes de concentração (creio eu em virtude do vício). Enfim, não posso dizer que não houve progresso, mas com isso também não quero me dar por satisfeito, abaixar as rédeas e largar o foda-se para o reboot esses dias. A merda já está feita, mas voltarei aos trilhos. Me dedicarei como estava me dedicando esses dias.

Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Nesse jornada percebi que não adianta eu só fazer o reboot, afastar-me da PMO. Tem algumas coisas que preciso entender melhor sobre mim, buscar um pouco mais de autoconhecimento, e um canal da psicóloga Pâmela Magalhães tem me ajudado muito. Foi uma benção eu ter encontrado esse canal. O canal dela é o seu nome, pra quem quiser procurar...

Percebi que dá pra eu fazer da leitura do e-book um compromisso diário, de domingo a domingo, independentemente da vontade, pois isso me faz bem. E quase sempre mudar envolve sair da zona de conforto, sobretudo quando estamos empenhados em mudar para melhor. Há que se fazer o que não se fazia.

Percebi também que ainda que minhas práticas espirituais estejam bem fracas, renovar - à minha [falha] maneira - a minha fé e o entendimento de que Deus me deu as ferramentas que eu preciso para superar aquilo que sempre pedi à Ele me deixa um pouco mais confortável. Agora a parada não é mais com Ele, mas sim comigo. Não vou mais "discutir" com Ele no sentido de "po Deus, sempre te pedi essas paradas, não tem como dar uma forcinha não?!", e sim entender que Ele já me deu as ferramentas, agora Ele me fez livre o suficiente para escolher qual caminho eu quero seguir. Hoje eu falhei, mas não quer dizer que será assim.

Eu também me superei dessa vez. Sei que vem aquele pensamento "poxa, superou mas eu poderia ter continuado ainda mais a caminhar...", mas não darei corda a eles. Eu me superei; não tinha fé que conseguiria passar dos 18 dias, passei dos 23. Sempre há a possibilidade de fazer mais e melhor, mas vou olhar para o que eu fiz e agradecer. Isso me mostra que eu posso fazer mais.

Esses últimos dias estão sendo difíceis de organizar a rotina. Algumas coisas me preocupam, alguns pensamentos roubam minha paz mental, de modo que faz-se necessário organizar melhor os pensamentos e organizar a vida. Apesar de estar estudando, tem algumas coisas que estou procrastinando há muito tempo, mas buscarei recuperar as rédeas da vida e colocar todas as coisas no devido lugar.

No mais, é isso.

Durante esses últimos 24 dias estive livre de gatilhos a grande parte do tempo; hoje vacilei, 1 x, mas recuperar-nos-emos.

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Olá amigo, nunca deixe de falar aqui quando ver um gatilho, isso ajuda muito pq quanto mais ignoramos isso pior vai ficando. Uma vez eu tinha citado sobre a possibilidade de continuar o reboot tendo ainda algumas práticas que levam muito reboot a gente, tu foi muito bem, nao se deixe abalar. Continue fechando as brechas e as atividades de religação. Uma coisa que me ajuda muito é tentar um dia ser mais produtivo e outros não tanto, eu sinto que me forçar dms é pior, pq quando eu chego no meu limite parece que eu vou colocar tudo a perder dnv. Bora pra frente, hoje já é outro dia e tudo irá se ajeitar, parabéns por ter ido tão longe, abçs.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

17/6/2022, 19:40
Gardenzio escreveu:Boa tarde, senhores.

Obrigado pela força, meu nobre Kaneki. Abs!

Infelizmente resetei.

Não vou buscar racionalizações para massagear meu ego, porque vejo que o reset só se explica por uma falha minha pessoal. Mas tudo bem, me perdoo. Não fico contente, mas vou procurar  aprender com esses 24 dias, procurar ver o que posso fazer de melhor e já voltar para os trilhos o mais rápido possível.

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Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Nesse jornada percebi que não adianta eu só fazer o reboot, afastar-me da PMO. Tem algumas coisas que preciso entender melhor sobre mim, buscar um pouco mais de autoconhecimento, e um canal da psicóloga Pâmela Magalhães tem me ajudado muito. Foi uma benção eu ter encontrado esse canal. O canal dela é o seu nome, pra quem quiser procurar...

Percebi que dá pra eu fazer da leitura do e-book um compromisso diário, de domingo a domingo, independentemente da vontade, pois isso me faz bem. E quase sempre mudar envolve sair da zona de conforto, sobretudo quando estamos empenhados em mudar para melhor. Há que se fazer o que não se fazia.

Percebi também que ainda que minhas práticas espirituais estejam bem fracas, renovar - à minha [falha] maneira - a minha fé e o entendimento de que Deus me deu as ferramentas que eu preciso para superar aquilo que sempre pedi à Ele me deixa um pouco mais confortável. Agora a parada não é mais com Ele, mas sim comigo. Não vou mais "discutir" com Ele no sentido de "po Deus, sempre te pedi essas paradas, não tem como dar uma forcinha não?!", e sim entender que Ele já me deu as ferramentas, agora Ele me fez livre o suficiente para escolher qual caminho eu quero seguir. Hoje eu falhei, mas não quer dizer que será assim.

Eu também me superei dessa vez. Sei que vem aquele pensamento "poxa, superou mas eu poderia ter continuado ainda mais a caminhar...", mas não darei corda a eles. Eu me superei; não tinha fé que conseguiria passar dos 18 dias, passei dos 23. Sempre há a possibilidade de fazer mais e melhor, mas vou olhar para o que eu fiz e agradecer. Isso me mostra que eu posso fazer mais.

Esses últimos dias estão sendo difíceis de organizar a rotina. Algumas coisas me preocupam, alguns pensamentos roubam minha paz mental, de modo que faz-se necessário organizar melhor os pensamentos e organizar a vida. Apesar de estar estudando, tem algumas coisas que estou procrastinando há muito tempo, mas buscarei recuperar as rédeas da vida e colocar todas as coisas no devido lugar.

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Saudações, nobre Gardenzio.

Lamento pelo seu reset, entretanto eis que o parabenizo pela dignidade em se levantar e reorganizar sua rotina rumo ao livramento do vício. Tem todo o meu apoio.

Vá fundo. Na disciplina e na dedicação. Forte abraço, estou aqui torcendo por você.

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17/6/2022, 20:05
Cara, uma coisa que tem me ajudado muito no reboot e na vida em geral foi acompanhar o Eslen Delanogare no instagram e pelo canal de assinatura dele RD (vídeos semanais focado em desenvolvimento pessoal/profissional). Ele é um psicólogo com foque em neurociência que da vários insights sobre como mudar sua rotina e como manter consistência nas atividades utilizando uma abordagem cientifica, de como é importante o ambiente nas nossas decisões e na forma como nos sentimos. Recomento fortemente que acompanhe ele, veja as caixinhas que ele responde no instagram diariamente, depois caso se interessa mais assine o plano mensal para ver os vídeos dele (apenas R$ 30,00). Digo isso porque ele me deu um gás para tentar mudar a situação que me encontro, mas também tem milhares de pessoal estão seguindo ele e que estão colhendo bons resultados.
Gardenzio escreveu:
Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Eu não entendi muito bem o que você quis dizer aqui. Realmente é uma pena que tenha recaído, conheço o sentimento e é uma merda ver a streak ir por água a baixo em questão de minutos, fazendo com que sentimos culpados. Acho o primeiro passo você já deu, que é se perdoar e não ficar com esse sentimento de culpa na cabeça, mas não concordo em não se cobrar demais no próximo reboot. Pornografia é um vício que carregamos por anos nas nossas vidas e demora mais uns anos para que possamos, pra quem sabe, nos livrarmos dessa nojeira que tanto nos envergonhamos. Acredito que temos, sim, que nos cobrar para sair desse vício a todo o custo, pois sem essa cobrança fica muito fácil cair em tentações de novo, principalmente logo após uma recaída. E não digo que esse tipo de cobrança tenha que ser algo que beira a psicopatia, de ficar pensando em 24h em não realizar o PMO, mas algo mais gentil, que você possa se comprometer o máximo o suficiente com o reboot para dar o melhor de si, respeitando seus limites e valores. Acima de tudo, não confunda esse "não me cobrarei demais" com complacência perante o vício, pois ai é ladeira a baixo.

Agora, bora pra cima. tmjj

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

19/6/2022, 21:35
19.06.2022, 21h36.

Boa noite, senhores. Responder-vos-ei logo menos, mas desde já agradeço-vos pelos comentários pertinentes. Li todos com muita atenção e agradeço a força.

Cabe a mim expor com sinceridade as coisas, é verdade.

O ruim de resetar depois de uma streak é a tendência de largar o foda-se, e foi isso que fiz hoje.

Às vezes penso ser inútil relatar coisas aqui porque parece que está tudo do mesmo jeito.

Mas se tem uma coisa que eu posso dizer que é verdade é que eu não perco minhas esperanças de jeito nenhum'. Não foi ainda? Blz, mas tenho certeza absoluta que está mais perto do que longe.

Ainda estou batendo a cabeça na parede, estou tentando escalar esse muro e estou caindo, mas eu conseguirei, porque estou vendo outras pessoas escalando o mesmo muro e estão ultrapassando. Porque que comigo vai ser diferente? Negativo, 01. Eu conseguirei. Pode não ter sido dessa vez, mas minha vez chegará.

Pode parecer um motivacional vazio, mas eu vejo como renovação das esperanças. Sou brasileiro e como diz o ditado clichê: brasileiro nunca desiste. E voilà, se ser brasileiro é nunca desistir das coisas, então eu sou brasileiro pra carvalho...

Eu errei na streak de 24 dias por ceder. É verdade. Errei. Falhei.

Engraçado como sou humano e erro, não é verdade? Mas que bom que pelo menos agora eu não me cobro e não me martirizo por ter resetado. Não me cobro no sentido de não ficar com pensamentos do tipo "sou um bosta, sou um merda, eu nunca dou certo, etc...", mas sim devo me cobrar para ter resultados diferentes no reboot e voltar para os trilhos mais uma vez.

Acho que olhar para mim com um pouco mais de compaixão tira um peso de minhas costas. Pois bem, eu sou humano, eu erro, mas eu consigo mudar também.

Hoje eu refletia brevemente sobre sermos responsáveis por nós mesmos. É um outro tema manjado, mas que é verdadeiro. Eu pensei: as coisas não estavam assim antes, uns 3 anos atrás; há 3 anos, eu me sentia muito bem comigo; só que eu deixei de regar e cuidar de mim, de minha mente, fui deixando isso em segundo plano e aqui estamos nós. Relembrar da autorresponsabilidade e vivê-la na concretude da vida ajuda.

Eu vacilei comigo mesmo ao deixar de cuidar de minha vida, de minha rotina, de meus hábitos, de gerir minhas emoções, e aqui estamos. Deus não tem nada a ver com isso, nem o governo, nem a Lua, nem o Sol, nem meus cachorros, nem meus pais, nem ninguém. Fui eu quem me trouxe aqui, só eu sairei, e só eu serei responsável por, aos poucos, ir construindo um tijolo sobre a base de minha vida.

Uma metáfora que me vem em mente agora é a seguinte: antes do reboot eu vivia desabrigado, não sabia o que fazer da vida e era um andarilho; ao conhecer o método como parar, o e-book, o Fórum e o reboot, eu descobri que eu poderia morar numa casa, mas não numa casa qualquer, nunca casa bonita, com jardim, 2 carros, garagem, 3 cães de guarda, uma mulher que me ama, com piscina e tudo mais. Quando eu comecei a fazer o reboot eu estava construindo a minha casa, primeiro a base, depois a construção propriamente dita (não entendo de engenharia civil... kk); e eu consegui finalizar minha casa; estava bonita, linda, tinha tudo que eu sonhava. Mas infelizmente um tsunami veio e demoliu toda a minha casa, e agora estou eu desabrigado novamente, tendo que reconstruir minha casa. E aprendendo que onde eu construí minha primeira casa acontecem tsunamis, eu devo agora construir minha casa em outro local, onde não tenham tsunamis, nem terremotos, nem vendavais; talvez eu precise reforçar algumas estruturas de minha casa, para que ela fique mais resistente; talvez colocar umas câmeras de proteção, voltar com os 3 cachorros que eu tinha e quem sabe um caseiro de confiança para vigiar os intrusos; não é fácil ter que reconstruir uma casa do zero, mas tendo a experiência de já ter construído uma casa antes, essa segunda vez será ainda melhor, pois terei mais experiência; fico abalado, triste e frustrado por ter perdido minha casa de repente por um tsunami, e isso meche comigo; não tem jeito, eu sou um ser humano; mas é preciso recuperar os cacos que ficaram no caminho e colocar a mão na massa novamente.

Pois bem, só uma metáfora para ilustrar um pouco a situação.  

Pois bem, eu não perco as esperanças nunca. Enquanto Deus me permitir estar aqui, eu terei esperanças. Não desisto e não vou ficar alimentando minha frustração.

Apesar de tudo, hoje fui ao parque, e conversei com um senhor simpático que veio puxar assunto. Preferi me abrir ao invés de fechar a cara e bloquear uma conversa; enfim, serei mais assim. Estive só um pouco mais alegre, e notei que ser simpático com um desconhecido é gratificante. Eu me lembro das vezes que eu estava pesado emocionalmente, e que um simples sorriso de alguém recuperou meu dia. Pois é isso. E a vida retribui. Pode ser que nem sempre você encontre pessoas de bem com a vida, mas você faz a sua parte. Não me acho que eu esteja 100% de bem com a vida, acho que ainda tenho muito a melhorar, mas já estou engatinhando...

Levei a cadela para o parque, e ela correu mais que Usain Bolt em prova de 400m rasos. Está na flor da idade a digníssima, tem mais que correr mesmo. E me deixa alegre poder cuidar um pouco descentemente de minha cadela.

Faça um experimento: prenda seu cachorro e sua mãe na mala do carro, deixe esperando por 10 minutinhos, e veja quem vai ao final lhe ver e ficar feliz ao lhe ver e que vai sair correndo pra pular em você...  

Sei que tem gente que pensa diferente, e está tudo bem. Não é questão de ser certo ou errado, mas apenas de perspectiva. Eu escolho acreditar que a vida é bela, que vale a pena viver, e que por mais insignificante que eu seja, eu posso fazer a diferença no mundo, enquanto eu viver. Então assim seguirei. Quanto mais pessoas pensarem assim, melhor o mundo vai se tornar...

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

20/6/2022, 19:57
Gardenzio escreveu:19.06.2022, 21h36.

Boa noite, senhores. Responder-vos-ei logo menos, mas desde já agradeço-vos pelos comentários pertinentes. Li todos com muita atenção e agradeço a força.

Cabe a mim expor com sinceridade as coisas, é verdade.

O ruim de resetar depois de uma streak é a tendência de largar o foda-se, e foi isso que fiz hoje.

Às vezes penso ser inútil relatar coisas aqui porque parece que está tudo do mesmo jeito.

Mas se tem uma coisa que eu posso dizer que é verdade é que eu não perco minhas esperanças de jeito nenhum'. Não foi ainda? Blz, mas tenho certeza absoluta que está mais perto do que longe.

Ainda estou batendo a cabeça na parede, estou tentando escalar esse muro e estou caindo, mas eu conseguirei, porque estou vendo outras pessoas escalando o mesmo muro e estão ultrapassando. Porque que comigo vai ser diferente? Negativo, 01. Eu conseguirei. Pode não ter sido dessa vez, mas minha vez chegará.

Pode parecer um motivacional vazio, mas eu vejo como renovação das esperanças. Sou brasileiro e como diz o ditado clichê: brasileiro nunca desiste. E voilà, se ser brasileiro é nunca desistir das coisas, então eu sou brasileiro pra carvalho...

Eu errei na streak de 24 dias por ceder. É verdade. Errei. Falhei.

Engraçado como sou humano e erro, não é verdade? Mas que bom que pelo menos agora eu não me cobro e não me martirizo por ter resetado. Não me cobro no sentido de não ficar com pensamentos do tipo "sou um bosta, sou um merda, eu nunca dou certo, etc...", mas sim devo me cobrar para ter resultados diferentes no reboot e voltar para os trilhos mais uma vez.

Acho que olhar para mim com um pouco mais de compaixão tira um peso de minhas costas. Pois bem, eu sou humano, eu erro, mas eu consigo mudar também.

Hoje eu refletia brevemente sobre sermos responsáveis por nós mesmos. É um outro tema manjado, mas que é verdadeiro. Eu pensei: as coisas não estavam assim antes, uns 3 anos atrás; há 3 anos, eu me sentia muito bem comigo; só que eu deixei de regar e cuidar de mim, de minha mente, fui deixando isso em segundo plano e aqui estamos nós. Relembrar da autorresponsabilidade e vivê-la na concretude da vida ajuda.

Eu vacilei comigo mesmo ao deixar de cuidar de minha vida, de minha rotina, de meus hábitos, de gerir minhas emoções, e aqui estamos. Deus não tem nada a ver com isso, nem o governo, nem a Lua, nem o Sol, nem meus cachorros, nem meus pais, nem ninguém. Fui eu quem me trouxe aqui, só eu sairei, e só eu serei responsável por, aos poucos, ir construindo um tijolo sobre a base de minha vida.

Uma metáfora que me vem em mente agora é a seguinte: antes do reboot eu vivia desabrigado, não sabia o que fazer da vida e era um andarilho; ao conhecer o método como parar, o e-book, o Fórum e o reboot, eu descobri que eu poderia morar numa casa, mas não numa casa qualquer, nunca casa bonita, com jardim, 2 carros, garagem, 3 cães de guarda, uma mulher que me ama, com piscina e tudo mais. Quando eu comecei a fazer o reboot eu estava construindo a minha casa, primeiro a base, depois a construção propriamente dita (não entendo de engenharia civil... kk); e eu consegui finalizar minha casa; estava bonita, linda, tinha tudo que eu sonhava. Mas infelizmente um tsunami veio e demoliu toda a minha casa, e agora estou eu desabrigado novamente, tendo que reconstruir minha casa. E aprendendo que onde eu construí minha primeira casa acontecem tsunamis, eu devo agora construir minha casa em outro local, onde não tenham tsunamis, nem terremotos, nem vendavais; talvez eu precise reforçar algumas estruturas de minha casa, para que ela fique mais resistente; talvez colocar umas câmeras de proteção, voltar com os 3 cachorros que eu tinha e quem sabe um caseiro de confiança para vigiar os intrusos; não é fácil ter que reconstruir uma casa do zero, mas tendo a experiência de já ter construído uma casa antes, essa segunda vez será ainda melhor, pois terei mais experiência; fico abalado, triste e frustrado por ter perdido minha casa de repente por um tsunami, e isso meche comigo; não tem jeito, eu sou um ser humano; mas é preciso recuperar os cacos que ficaram no caminho e colocar a mão na massa novamente.

Pois bem, só uma metáfora para ilustrar um pouco a situação.  

Pois bem, eu não perco as esperanças nunca. Enquanto Deus me permitir estar aqui, eu terei esperanças. Não desisto e não vou ficar alimentando minha frustração.

Apesar de tudo, hoje fui ao parque, e conversei com um senhor simpático que veio puxar assunto. Preferi me abrir ao invés de fechar a cara e bloquear uma conversa; enfim, serei mais assim. Estive só um pouco mais alegre, e notei que ser simpático com um desconhecido é gratificante. Eu me lembro das vezes que eu estava pesado emocionalmente, e que um simples sorriso de alguém recuperou meu dia. Pois é isso. E a vida retribui. Pode ser que nem sempre você encontre pessoas de bem com a vida, mas você faz a sua parte. Não me acho que eu esteja 100% de bem com a vida, acho que ainda tenho muito a melhorar, mas já estou engatinhando...

Levei a cadela para o parque, e ela correu mais que Usain Bolt em prova de 400m rasos. Está na flor da idade a digníssima, tem mais que correr mesmo. E me deixa alegre poder cuidar um pouco descentemente de minha cadela.

Faça um experimento: prenda seu cachorro e sua mãe na mala do carro, deixe esperando por 10 minutinhos, e veja quem vai ao final lhe ver e ficar feliz ao lhe ver e que vai sair correndo pra pular em você...  

Sei que tem gente que pensa diferente, e está tudo bem. Não é questão de ser certo ou errado, mas apenas de perspectiva. Eu escolho acreditar que a vida é bela, que vale a pena viver, e que por mais insignificante que eu seja, eu posso fazer a diferença no mundo, enquanto eu viver. Então assim seguirei. Quanto mais pessoas pensarem assim, melhor o mundo vai se tornar...
bora pra frente amigo, vamo continuar vendo o lado positivo das coisas, abçs.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

22/6/2022, 09:06
Mateus Fonseca escreveu:
Também recaí hoje, parece que vai demorar tanto pro reboot acabar... A sensação de que eu acabo de jogar esforço no lixo é horrível, agora vou ter que esperar mais e mais denovo... Bom, fazer o que né, amanhã é meu dia do lixo, era pra ser um dia incrível onde eu me recompensaria do esforço que fiz, não só no reboot mas em tudo, mas agora nem vou aproveitar muito por causa dessa sensação de lixo.
Boa sorte pra vc, espero que nossos reboots sejam cada vez mais longos

Obrigado pela força, meu nobre Mateus. Precisamos recuperar nossas forças e esperanças, e assim seguir em frente. Ao cair 8x, nos levantamos 9. Abs!

Kaneki escreveu:
Olá amigo, nunca deixe de falar aqui quando ver um gatilho, isso ajuda muito pq quanto mais ignoramos isso pior vai ficando. Uma vez eu tinha citado sobre a possibilidade de continuar o reboot tendo ainda algumas práticas que levam muito reboot a gente, tu foi muito bem, nao se deixe abalar. Continue fechando as brechas e as atividades de religação. Uma coisa que me ajuda muito é tentar um dia ser mais produtivo e outros não tanto, eu sinto que me forçar dms é pior, pq quando eu chego no meu limite parece que eu vou colocar tudo a perder dnv. Bora pra frente, hoje já é outro dia e tudo irá se ajeitar, parabéns por ter ido tão longe, abçs.

Obrigado pela força, meu nobre Kaneki. Cara, é verdade, o ideal é eu passar mais aqui no Fórum, estou pecando nesse quesito, mas vou fazer melhor. Ter um dia produtivo é importante mesmo e, apesar de eu não estar sendo produtivo, vou aos poucos buscar a solução para essas questões. Mas nunca desistirei. Abs!

Justiceiro do Sertão escreveu:
Saudações, nobre Gardenzio.

Lamento pelo seu reset, entretanto eis que o parabenizo pela dignidade em se levantar e reorganizar sua rotina rumo ao livramento do vício. Tem todo o meu apoio.

Vá fundo. Na disciplina e na dedicação. Forte abraço, estou aqui torcendo por você.

Obrigado pela força, meu nobre Justiceiro. De fato, esse última streak consegui me superar, e continuarei trilhando meu caminho para viver uma vida livre, longe das amarras. Abs!

Cavalo Alado escreveu:
Cara, uma coisa que tem me ajudado muito no reboot e na vida em geral foi acompanhar o Eslen Delanogare no instagram e pelo canal de assinatura dele RD (vídeos semanais focado em desenvolvimento pessoal/profissional). Ele é um psicólogo com foque em neurociência que da vários insights sobre como mudar sua rotina e como manter consistência nas atividades utilizando uma abordagem cientifica, de como é importante o ambiente nas nossas decisões e na forma como nos sentimos. Recomento fortemente que acompanhe ele, veja as caixinhas que ele responde no instagram diariamente, depois caso se interessa mais assine o plano mensal para ver os vídeos dele (apenas R$ 30,00). Digo isso porque ele me deu um gás para tentar mudar a situação que me encontro, mas também tem milhares de pessoal estão seguindo ele e que estão colhendo bons resultados.
Gardenzio escreveu:
Não me cobrarei demais nesse próximo reboot, mas vejo que eu posso me dedicar um pouco mais ao reboot. Não no sentido de fazer um reboot perfeito, mas sim no sentido de realmente me dedicar ao reboot.

Eu não entendi muito bem o que você quis dizer aqui. Realmente é uma pena que tenha recaído, conheço o sentimento e é uma merda ver a streak ir por água a baixo em questão de minutos, fazendo com que sentimos culpados. Acho o primeiro passo você já deu, que é se perdoar e não ficar com esse sentimento de culpa na cabeça, mas não concordo em não se cobrar demais no próximo reboot. Pornografia é um vício que carregamos por anos nas nossas vidas e demora mais uns anos para que possamos, pra quem sabe, nos livrarmos dessa nojeira que tanto nos envergonhamos. Acredito que temos, sim, que nos cobrar para sair desse vício a todo o custo, pois sem essa cobrança fica muito fácil cair em tentações de novo, principalmente logo após uma recaída. E não digo que esse tipo de cobrança tenha que ser algo que beira a psicopatia, de ficar pensando em 24h em não realizar o PMO, mas algo mais gentil, que você possa se comprometer o máximo o suficiente com o reboot para dar o melhor de si, respeitando seus limites e valores. Acima de tudo, não confunda esse "não me cobrarei demais" com complacência perante o vício, pois ai é ladeira a baixo.

Agora, bora pra cima. tmjj

Obrigado pelas dicas, meu nobre Cavalo Alado. Cara, já surgiram algumas recomendações desse cara no meu Youtube, mas nunca cheguei a ver os vídeos dele. Depois que você me recomendou e falou sobre o que ele faz, fiquei curioso e fui escutar um podcast dele no Inteligência LTDA, e achei muito interessante. Vou passar a acompanhar esse cara. Eu já tinha visto uns vídeos dele sobre rotina, e pensei que ele fosse atleta, porque ele postava coisas sobre alimentação e treino; isso deve fazer um ou dois anos; depois pelo que ouvi do podcast, se não me falha a memória, ele também é formado em nutrição... Mas vou acompanhá-lo.

Show, entendi perfeitamente sua posição sobre "cobrar-se ou não se cobrar", e tens razão. Acho que a cobrança deve sim existir exatamente nos moldes como você colocou, sem chegar em neuroses, mas a cobrança no sentido natural.

"Acima de tudo, não confunda esse "não me cobrarei demais" com complacência perante o vício, pois ai é ladeira a baixo". Concordo 100%, a pegada é essa.

No mais, valeu pela força. Abs!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

23/6/2022, 21:41
23.06.2022, 21h02

Boa noite, senhores.

Engraçado perceber que em algum momento nos desconectamos de nós mesmos e não percebemos. O piloto automático da vida é acionado e o bem mais precioso e importante que somos nós mesmos é deixado de lado em nome de um trabalho que nos remunere bem, de um futuro promissor em algum trabalho, em nome de uma preparação para alguma importante prova ou em nome de qualquer outra coisa. E eu não estou dizendo em nenhum momento que nos não devemos querer o que queremos nas nossas vidas, ou que não podemos/devemos querer coisas grandiosas, que não podemos/devemos nos desafiar, que não podemos/devemos sonhar grande; eu mesmo sou um enorme defensor de que devemos sim sonhar grande e vislumbrar um grande futuro, sempre com os pés no chão e fazendo o que deve ser feito.

Mas é aqui que entramos no ponto central. Não conquistaremos grandes coisas abdicando de nós mesmos. Ou até poderemos conquistar grandes coisas (sei lá, um trabalho que remunere bem, o emprego dos sonhos, a sua empresa crescendo e aumentando de lucro, etc...), mas se em algum momento abdicarmos de nós mesmos é bem provável que nossas conquistas estejam vazias e sem sentido; ou teremos conquistado isso e aquilo outro, mas estamos infelizes, ou estamos sem saúde, ou estamos sozinhos...

Mais uma vez, não estou dizendo para deixarmos de sonhar grande e de correr atrás dos nossos projetos e sonhos. O que eu estou dizendo é que nós não podemos só correr atrás de nossos sonhos e deixarmos nosso mundo interior em segundo plano.

Bom, é verdade que a sociedade líquida contemporânea - talvez retirada do capitalismo industrial e transplantada na concepção do indivíduo como um ser - nos fez olhar para o homem como uma mercadoria, mas talvez adotar a concepção de que eu, enquanto ser, sou a empresa mais importante na qual eu devo investir meu tempo, recursos e cuidados, seja didático à cargo de exemplo. Pois não existe bem mais precioso do que eu mesmo enquanto indivíduo, estando ciente de que qualquer espécie de mudança que eu vislumbre no macro e microcosmo deve passar primeiramente por minha mudança interior, e não pela mudança dos outros, do governo, da conjuntura global, do alinhamento dos astros ou de qualquer outra coisa. Retorno à compreensão que aprendi com Leandro Karnal, e que não sei se é de sua autoria ou de outrem, de que "eu sou o sócio majoritário de minha existência" e, embora eu não controle tudo na minha vida, eu tenho poder para controlar un bel po' di cose que acontecem ao meu redor; tudo não, mas consigo sim controlar um bocadinho de coisas.

Em sendo sócios majoritários da nossa própria existência, não podemos abdicar de nós mesmos, pois a nossa empresa poderá falir algum dia. E se não cuidarmos, a probabilidade disso acontecer é grande. E o cuidado é constante e permanente.

Bom, é verdade que às vezes, por situações da vida, concentramos boa parte de nossa energia em planos específicos, mas isso não deve significar negligência com o autocuidado. Vinicius de Moraes, em Para Viver um Grande Amor, escreveu muito bem que é "preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente", e devemos ter essa atenção para conosco.

Escrevo isso pois eu quero que eu e você recuperemos o leme do barco de nossas vidas, esqueçamos de dar desculpas e de fato partamos para mudar o que tem nos incomodado. Belas palavras podem inspirar, mas são ações que transformam. Preciso que lembremos que por mais que o barco possa estar desgovernado, sou o capitão da minha alma e senhor do meu destino, e além disso sou o sócio majoritário de minha vida. Devo portanto investir na minha principal empresa que sou eu mesmo.

Ler, estudar, cuidar da inteligência emocional, cuidar dos pensamentos... Aliás, cuidar dos pensamentos é uma das coisas mais importantes que podemos fazer por nós mesmos, pois os pensamentos são poderosíssimos.

Quando Jesus Christ disse que a fé pode mover montanhas, Ele não estava falando isso no sentido literal de deslocar uma montanha X do ponto A para o ponto B; a mente é poderosíssima, nossos pensamentos são poderosos, mas só precisamos nos atentar para não confundir 'poder do pensamento' com 'magia negra' ou 'bruxaria' (os dois últimos num sentido bem grosseiro dos termos, num sentido de que com o poder do pensamento começarei a levitar em 3, 2, 1...).

Pois bem, que nos lembremos disso: somos sócios majoritários da nossa existência; somente eu tenho o poder de mudar a minha vida, mais ninguém. EU sou o capitão da minha alma e senhor do meu destino; NÃO HÁ NADA que me impeça de conquistar o que eu desejo A NÃO SER EU MESMO.

Protegido da noite que me encobre,
Escura como o vão entre os mastros,
Eu agradeço a quaisquer deuses que acaso existam
Por minha alma inconquistável.

Nas garras das circunstâncias,
Não estremeci ou chorei em voz alta.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas não curvada.

Além deste lugar de ira e lágrimas,
Agiganta-se o horror das sombras,
E, ainda assim, a ameaça dos anos
Me encontra, e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito seja o portão,
Quão cheio de punições o pergaminho,
Eu sou o mestre do meu destino,
Eu sou o capitão da minha alma.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

27/6/2022, 21:18
27.06.2022, 18h37.

Boa noite, senhores.

Final de semana foi ok, à exceção do reset que tive. Consegui socializar bem numa festa, e percebi o quanto a socialização é um musculo. Não sei os aspectos técnicos cerebrais sobre a socialização, mas creio que, como qualquer habilidade, é algo que quanto mais praticamos, mais nosso cérebro vai ficando acostumado. Digo isso pois me lembro o quanto eu era tímido...

Cara, eu me lembro tão bem quanto hoje que na primeira aula de dança, se o professor pedisse pra eu ir no centro de uma rodinha mostrar o passo aprendido da aula, eu ficava com uma cara de sem graça, coração a 210 bpm e tremendo na base... kkkkk Eeeh, hoje é fácil eu me lembrar e achar graça, mas na época aquilo era eu começando a engatinhar para melhorar minha socialização... Posteriormente, quando viajei, as aulas de dança depois me ajudaram no quesito socialização, pois querendo ou não, por mais que eu ainda fosse tímido, ajudaram a que eu me soltasse um pouco mais...

Pois bem, o interessante disso tudo é a conclusão que eu tiro: tudo é treinável. Eu não me incomodo pelo fato de ser introspectivo, até porque introspecção é uma coisa completamente contornável (do tipo, a pessoa é introspectiva mas pode ser sociável...), mas a timidez sim me incomodava, pois ao mesmo tempo que eu queria fazer determinadas coisas eu mesmo me impedia de fazer aquilo que eu queria, como por exemplo, chamar uma menina para dançar...

Cara, me lembro que só de ouvi o professor falar "cavalheiro, convida uma dama", eu já tremia... kkk

Eu faço questão de me lembrar dessas coisas por alguns motivos: (1) poucos falam sobre suas dificuldades e bastidores, (2) que qualquer coisa que queiramos mudar, nós conseguiremos, desde que empregando um esforço para isso.

É semelhante quando ouvirmos o depoimento de alguém que passa num concurso concorrido ou que é um empreendedor de sucesso. A gente vê aquela pessoa ali, com suas conquistas realizadas, com sucesso, ganhando dinheiro, e tendemos a nos esquecer dos percalços que ela passou, dos negócios que ela faliu, das noites que ela não dormiu com dívidas para pagar, das brigas que teve com a família ou esposa/namorada por estar sem dinheiro, ou mesmo da briga interna consigo mesmo para sair da condição que ele se encontrava.

É muito bonito ter a honestidade para se lembrar de como eu era um dia, e ver como eu sou hoje, e se orgulhar das mudanças que tive. Mas das vezes que eu falo em primeira pessoa do singular nem sempre eu me refiro somente a eu mesmo; às vezes é para que você leia como se estivesse lendo isso para você mesmo.

Isso pra dizer que qualquer coisa que queiramos aprender, nós aprenderemos. Não existem limites para uma mente que quer se expandir.

Eu faço questão de me lembrar dessas coisas para que eu possa ver realmente o quanto que eu mudei... algumas coisas evidentemente ainda precisam ser melhoradas, à exemplo do reboot, mas consegui melhorar algumas coisas...

Eu não pensei duas vezes em me levantar para convidar uma dama para dançar, e isso para mim é um progresso sim, pois eu me lembro muito bem que antigamente eu não era assim. Simplesmente passou pela minha cabeça a vontade, fui lá e fiz.

No fundo no fundo, apesar de nunca ter externado isso ao pessoal da dança, mas de fato a dança me tornou um ser humano um pouquinho melhor, embora eu saiba que eu ainda tenha muuuuuuuita coisa para melhorar... Eu sabia que ir às aulas de dança me ajudariam naquilo que eu queria melhorar em mim, que era a timidez, e de fato melhorou bastante...

Tudo é um processo. Ninguém nasce sabendo fazer nada; tudo na vida é fruto de aprendizados que desenvolvemos.

Falei um pouco de alguns exemplos de minha vida porque sei que não sou diferente de você em absolutamente nada. É muito fácil eu parar hoje para falar sobre isso, mas algumas dessas coisas que vos falei me incomodavam muito, sobretudo a timidez... E estou aqui; melhorei. Eu ainda vejo que posso melhorar, e que como qualquer outra habilidade, é possível desenvolvê-la. Eu gosto de ser mais assim, um pouco mais sociável, pois a timidez me impedia de ser quem eu realmente era...

Talvez você saiba muito mais coisas do que eu em determinada área, tão certo quanto eu possivelmente saiba de mais coisas do que você em outras determinadas áreas. E essa é a vida; assim trocamos experiências e podemos aprender uns com os outros. Não somos melhores ou piores do que ninguém, é isso que quero que tenhamos em mente.

É legal ver que de alguma forma conseguimos progredir na vida, tlgd... Ainda tenho muito a melhorar, mas é isso...

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

28/6/2022, 21:00
Gardenzio escreveu:27.06.2022, 18h37.

Boa noite, senhores.

Final de semana foi ok, à exceção do reset que tive. Consegui socializar bem numa festa, e percebi o quanto a socialização é um musculo. Não sei os aspectos técnicos cerebrais sobre a socialização, mas creio que, como qualquer habilidade, é algo que quanto mais praticamos, mais nosso cérebro vai ficando acostumado. Digo isso pois me lembro o quanto eu era tímido...

Cara, eu me lembro tão bem quanto hoje que na primeira aula de dança, se o professor pedisse pra eu ir no centro de uma rodinha mostrar o passo aprendido da aula, eu ficava com uma cara de sem graça, coração a 210 bpm e tremendo na base... kkkkk Eeeh, hoje é fácil eu me lembrar e achar graça, mas na época aquilo era eu começando a engatinhar para melhorar minha socialização... Posteriormente, quando viajei, as aulas de dança depois me ajudaram no quesito socialização, pois querendo ou não, por mais que eu ainda fosse tímido, ajudaram a que eu me soltasse um pouco mais...

Pois bem, o interessante disso tudo é a conclusão que eu tiro: tudo é treinável. Eu não me incomodo pelo fato de ser introspectivo, até porque introspecção é uma coisa completamente contornável (do tipo, a pessoa é introspectiva mas pode ser sociável...), mas a timidez sim me incomodava, pois ao mesmo tempo que eu queria fazer determinadas coisas eu mesmo me impedia de fazer aquilo que eu queria, como por exemplo, chamar uma menina para dançar...

Cara, me lembro que só de ouvi o professor falar "cavalheiro, convida uma dama", eu já tremia... kkk

Eu faço questão de me lembrar dessas coisas por alguns motivos: (1) poucos falam sobre suas dificuldades e bastidores, (2) que qualquer coisa que queiramos mudar, nós conseguiremos, desde que empregando um esforço para isso.

É semelhante quando ouvirmos o depoimento de alguém que passa num concurso concorrido ou que é um empreendedor de sucesso. A gente vê aquela pessoa ali, com suas conquistas realizadas, com sucesso, ganhando dinheiro, e tendemos a nos esquecer dos percalços que ela passou, dos negócios que ela faliu, das noites que ela não dormiu com dívidas para pagar, das brigas que teve com a família ou esposa/namorada por estar sem dinheiro, ou mesmo da briga interna consigo mesmo para sair da condição que ele se encontrava.

É muito bonito ter a honestidade para se lembrar de como eu era um dia, e ver como eu sou hoje, e se orgulhar das mudanças que tive. Mas das vezes que eu falo em primeira pessoa do singular nem sempre eu me refiro somente a eu mesmo; às vezes é para que você leia como se estivesse lendo isso para você mesmo.

Isso pra dizer que qualquer coisa que queiramos aprender, nós aprenderemos. Não existem limites para uma mente que quer se expandir.

Eu faço questão de me lembrar dessas coisas para que eu possa ver realmente o quanto que eu mudei... algumas coisas evidentemente ainda precisam ser melhoradas, à exemplo do reboot, mas consegui melhorar algumas coisas...

Eu não pensei duas vezes em me levantar para convidar uma dama para dançar, e isso para mim é um progresso sim, pois eu me lembro muito bem que antigamente eu não era assim. Simplesmente passou pela minha cabeça a vontade, fui lá e fiz.

No fundo no fundo, apesar de nunca ter externado isso ao pessoal da dança, mas de fato a dança me tornou um ser humano um pouquinho melhor, embora eu saiba que eu ainda tenha muuuuuuuita coisa para melhorar... Eu sabia que ir às aulas de dança me ajudariam naquilo que eu queria melhorar em mim, que era a timidez, e de fato melhorou bastante...

Tudo é um processo. Ninguém nasce sabendo fazer nada; tudo na vida é fruto de aprendizados que desenvolvemos.

Falei um pouco de alguns exemplos de minha vida porque sei que não sou diferente de você em absolutamente nada. É muito fácil eu parar hoje para falar sobre isso, mas algumas dessas coisas que vos falei me incomodavam muito, sobretudo a timidez... E estou aqui; melhorei. Eu ainda vejo que posso melhorar, e que como qualquer outra habilidade, é possível desenvolvê-la. Eu gosto de ser mais assim, um pouco mais sociável, pois a timidez me impedia de ser quem eu realmente era...

Talvez você saiba muito mais coisas do que eu em determinada área, tão certo quanto eu possivelmente saiba de mais coisas do que você em outras determinadas áreas. E essa é a vida; assim trocamos experiências e podemos aprender uns com os outros. Não somos melhores ou piores do que ninguém, é isso que quero que tenhamos em mente.

É legal ver que de alguma forma conseguimos progredir na vida, tlgd... Ainda tenho muito a melhorar, mas é isso...
Olá amigo, primeiro de tudo eu tenho que pedir desculpas a vocês por não estar tão ativo aqui no seu diário, eu sei que eu posso que lidar com muitas coisas ao mesmo tempo. Sinto que quando não apareço por aqui ou estou perdendo tempo com algo ou que não estou sabendo planejar o meu dia para que eu posso fazer tudo aquilo que eu quero.
Bem, foi muito bacana ler oq tu falou, inclusive tenho algumas considerações que posso citar até o que estou sentindo no momento. Agora a pouco eu sei que fiz algo errado, como se fosse algo pra me manter ainda sem estar 100% longe da p (não foi nada que envolva a p em si, mas foi tipo um comentário que poderia ser um gatilho, mas enfim) e reação da pessoa foi meio impactante, do tipo para eu pensar: o que estou fazendo? eu não sou mais essa pessoa, pq eu perco tempo ainda com isso, dai que eu me deparo com esse texto tão cheio de vida, algo que só me dá mais garra para nunca mais me assemelhar ao meu antigo eu. Pode ter certeza que irei fazer isso.

Bem o primeiro ponto muito relevante sobre oq tu disse é: tu não poder querer apenas ter o resultado final de uma pessoa, é tipo tu querer ter uma Ferrari igual de uma pessoa ou só pensar em: pq eu não tenho isso? Nossa algo que me vem ajudando muito agora e que eu sentia até estranho de fazer é poder se inspirar em pessoas habilidosas sabe? Tipo muitas pessoas tem limitação, eu sou umas dessas, mas tbm é muito legal eu conseguir ver e entender o que eu estou melhorando e oq eu preciso melhorar.

O segundo é esse ponto sobre timidez mesmo sabe? eu tive momentos difíceis em relação a isso (ainda não estar perfeito irei citar no final), mas consigo ver uma mudança bem grande, principalmente, em relação aos anos que tive sozinho como '19 '20 (na pandemia) e antes disso, quando não estava tendo tanto contando com humanos entre "16 - '18. Então é muito isso que tu citou mesmo, é prática, é conviver com pessoas, é tentar melhorar a fala, é apresentar coisas na frente de todo mundo, algo que já fiz 3 vezes recentemente e irei continuar pois acho importante isso. Uma outra coisa em paralelo é a forma de escrever tbm, uns anos atrás não conseguiria dizer três frases (coerentes) nesta mensagem por exemplo.

Bem por fim, quanto a isso que tu falou sobre a timidez, algo que ainda me pega é: eu não tenho conseguido muito criar novas amizades, tbm não tenho me empenhado ou tentando ser o ponto de partida para isso, tipo quando algo acontece geralmente eu não sou a pessoa que dá o primeiro passo e isso ainda tem me deixado meio insatisfeito acho. Hoje pro exemplo eu falei para uma pessoa que ela deixou cair uma coisa (isso foi algo que demorou um pouco até, sinto que sou muito vergonhoso em atitudes assim); então eu busco ser mais como você e como você descreveu, busco tbm tentar dizer pra mim mesmo que as pessoas mais diferenças e com particularidades são pessoas "corretas". Cara isso não é certo, se a gente aceitar ser de um jeito e nunca tentar ele não tá tudo bem, é isso que tu disso tbm, precisamos (e vamos tomar atitudes para mudar isso), temos que começar de algo e essa inspiração será de exemplos que nos confrontam a ser melhor sabe? Foi bom demais ler isso, assim como, será bom tu ouvir que tu é capaz de mais, não aceite o menos. Tu será alguém ainda maior e melhor quando largar esse vício. Não deixe nada em sua frente te atrapalhando, tire tudo do seu caminho e coloque barreiras para aquilo que quer te levar de voltar ao vício, bora pra frente amigo, abçs.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

29/6/2022, 08:35
Kaneki escreveu: Olá amigo, primeiro de tudo eu tenho que pedir desculpas a vocês por não estar tão ativo aqui no seu diário, eu sei que eu posso que lidar com muitas coisas ao mesmo tempo. Sinto que quando não apareço por aqui ou estou perdendo tempo com algo ou que não estou sabendo planejar o meu dia para que eu posso fazer tudo aquilo que eu quero.
Bem, foi muito bacana ler oq tu falou, inclusive tenho algumas considerações que posso citar até o que estou sentindo no momento. Agora a pouco eu sei que fiz algo errado, como se fosse algo pra me manter ainda sem estar 100% longe da p (não foi nada que envolva a p em si, mas foi tipo um comentário que poderia ser um gatilho, mas enfim) e reação da pessoa foi meio impactante, do tipo para eu pensar: o que estou fazendo? eu não sou mais essa pessoa, pq eu perco tempo ainda com isso, dai que eu me deparo com esse texto tão cheio de vida, algo que só me dá mais garra para nunca mais me assemelhar ao meu antigo eu. Pode ter certeza que irei fazer isso.

Bem o primeiro ponto muito relevante sobre oq tu disse é: tu não poder querer apenas ter o resultado final de uma pessoa, é tipo tu querer ter uma Ferrari igual de uma pessoa ou só pensar em: pq eu não tenho isso? Nossa algo que me vem ajudando muito agora e que eu sentia até estranho de fazer é poder se inspirar em pessoas habilidosas sabe? Tipo muitas pessoas tem limitação, eu sou umas dessas, mas tbm é muito legal eu conseguir ver e entender o que eu estou melhorando e oq eu preciso melhorar.

O segundo é esse ponto sobre timidez mesmo sabe? eu tive momentos difíceis em relação a isso (ainda não estar perfeito irei citar no final), mas consigo ver uma mudança bem grande, principalmente, em relação aos anos que tive sozinho como '19 '20 (na pandemia) e antes disso, quando não estava tendo tanto contando com humanos entre "16 - '18. Então é muito isso que tu citou mesmo, é prática, é conviver com pessoas, é tentar melhorar a fala, é apresentar coisas na frente de todo mundo, algo que já fiz 3 vezes recentemente e irei continuar pois acho importante isso. Uma outra coisa em paralelo é a forma de escrever tbm, uns anos atrás não conseguiria dizer três frases (coerentes) nesta mensagem por exemplo.

Bem por fim, quanto a isso que tu falou sobre a timidez,  algo que ainda me pega é: eu não tenho conseguido muito criar novas amizades, tbm não tenho me empenhado ou tentando ser o ponto de partida para isso, tipo quando algo acontece geralmente eu não sou a pessoa que dá o primeiro passo e isso ainda tem me deixado meio insatisfeito acho. Hoje pro exemplo eu falei para uma pessoa que ela deixou cair uma coisa (isso foi algo que demorou um pouco até, sinto que sou muito vergonhoso em atitudes assim); então eu busco ser mais como você e como você descreveu, busco tbm tentar dizer pra mim mesmo que as pessoas mais diferenças e com particularidades são pessoas "corretas". Cara isso não é certo, se a gente aceitar ser de um jeito e nunca tentar ele não tá tudo bem, é isso que tu disso tbm, precisamos (e vamos tomar atitudes para mudar isso), temos que começar de algo e essa inspiração será de exemplos que nos confrontam a ser melhor sabe? Foi bom demais ler isso, assim como, será bom tu ouvir que tu é capaz de mais, não aceite o menos. Tu será alguém ainda maior e melhor quando largar esse vício. Não deixe nada em sua frente te atrapalhando, tire tudo do seu caminho e coloque barreiras para aquilo que quer te levar de voltar ao vício, bora pra frente amigo, abçs.

Salve salve meu nobre Kaneki. Nem se preocupe quanto à "ausências" hhaaha Você já é muito presente no Fórum e faz um trabalho muito significativo nos apoiando Wink

Pois então, sobre a timidez eu comecei a ter um entendimento - que é pessoal e que talvez deixe de considerar aspectos mais profundos - de que ela é um estado de nossa vida; um 'estado' no sentido de ser uma condição temporária fruto de um estilo de vida.

Bom, digo isso porque essa é hoje a visão que eu tenho sobre como eu era antigamente. Eu também era muito caseiro e, apesar de ter amigos durante o Ensino Médio, o período da faculdade foi bem diferente nesse quesito. Fui para uma universidade grande, cheio de gente desconhecida, e eu tinha saído de um colégio pequeno e bem familiar, onde todos se conheciam, conheciam até os pais dos alunos (até os pais de alunos de outras turmas) e o relacionamento era muito próximo; enfim, isso pra dizer que era um ambiente amistoso e familiar. Tive verdadeiros amigos durante o período do ensino fundamental e médio, alguns dos quais levo até hoje e que pela distância ficou mais adormecido o relacionamento.

Faculdade foi totalmente diferente. Não entendia a razão. Como já devo ter dito várias vezes, não sou um mestre da socialização, totalmente extrovertido ou que conversa com todos abertamente, mas também não sou fechadão... falo de boa com quem é aberto para conversar... Mas na faculdade cheguei a ter 2 colegas (kkk), uma menina (chamaremos de Abigail) e um cara bem mais velho que eu que devia ter uns 35 anos na época (chamaremos de Joanilson) e eu uns 20 (uma criança saindo das fraldas...), mas que pelo menos Joanilson trocava umas ideias comigo e, querendo ou não, preenchia meu tempo em que eu ficaria ali vendo vídeos aleatórios até esperar a aula reiniciar. Achava estranho porque a minha vibe não conseguia se encontrar com a das outras pessoas... achava que o curso que eu escolhi era errado, ou sei lá o que... até hoje não sei o porque que eu não tive mais relacionamentos na faculdade, afinal dizem que é um período que fazem amigos e tals... comigo não foi assim... só sei que a escolha do curso foi acertada e agradeço a Deus por isso, e a mim mesmo por não ter desistido no meio do caminho, porque não foram poucas as vezes que pensei em migrar de curso... kkk

Enfim, pra dizer que a vida social na faculdade era bem parada, com exceção de umas reuniões de um grupo religioso que eu participava, mas que eram quinzenais, e que eu não via os elementos todos os dias. Ou seja, se muito, tinha uns 15% de vida social, creio eu.

Enfim... Escrevi demais para descrever o que eu falei no segundo parágrafo, que era que a minha timidez era fruto do meu estilo de vida... Todos esses causos situam-se entre 2015 e final de 2017.

Então, não sei se no post anterior ficou claro o que eu queria dizer, mas para resumir o que eu queria dizer é que qualquer coisa que queiramos mudar nós mudaremos.

Estaria mentindo ao dizer que eu não acreditava que eu poderia mudar, porque eu acreditava sim que era possível mudar, até porque esse período que inconscientemente decidi que precisaria mudar algumas cosias na minha vida foi posterior à conclusão do meu primeiro reboot, que vi na minha pele que um dos maiores problemas que eu tinha (PMO) poderiam ser revertidos...

Somado a isso, eu lia muito Napoleon Hill, e uma das frases dele que acredito demais é que "Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber a acreditar, a mente do homem pode alcançar". E eu tinha muita certeza disso, depois de ter conseguido sozinho melhorar o meu cachorro, depois de ter superado um reboot e depois de ter realizado alguns poucos sonhos... Eu sabia que ia fazer, e que era uma questão só de tempo; a única coisa que poderia me impedir era se antes, por alguma força superior a minha, eu não estivesse mais aqui, mas que se não fosse isso, eu ia realizar... E assim eu, aos poucos, fui descobrindo que precisava fazer algo novo para melhorar minha socialização; sempre gostei de forró, decidi então fazer aula de dança; e aí fui. Isso era início de 2018.

Setembro do mesmo ano eu viajei, e ao voltar em julho de 2019, eu era uma outra pessoa. Sabia que eu era eu, mas eu tinha mudado. Depois disso acho que nunca mais voltei àquele mesmo eu de antes, por mais que eu não esteja engatando num reboot.

Enfim, sei que falei demais de mim de novo, mas o objetivo é só um: talvez eu não soubesse que poderia mudar, ou estivesse com poucas esperanças, mas conseguimos mudar. Talvez leve um processo, mas é totalmente possível. Eu só citei uns exemplos de minha vida, mas cada um terá o seu.

Talvez com você seja diferente. O que melhorou a minha timidez foram as aulas de dança; mas talvez com vc seja, sei lá, empreender e estar todos os dias em ctto com pessoas diferentes; ou fazer aulas de teatro, ou fazer um curso de oratória...

Mas qualquer coisa que queiras mudar, tu conseguirás. Já destes um enorme salto na sua vida com esse seu reboot, e estás de parabéns. É só uma questão de tempo e paciência para ir ajustando o que precisar, mas tenho certeza que conseguirás, meu bom.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 2 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

29/6/2022, 18:23
Gardenzio escreveu:
Kaneki escreveu: Olá amigo, primeiro de tudo eu tenho que pedir desculpas a vocês por não estar tão ativo aqui no seu diário, eu sei que eu posso que lidar com muitas coisas ao mesmo tempo. Sinto que quando não apareço por aqui ou estou perdendo tempo com algo ou que não estou sabendo planejar o meu dia para que eu posso fazer tudo aquilo que eu quero.
Bem, foi muito bacana ler oq tu falou, inclusive tenho algumas considerações que posso citar até o que estou sentindo no momento. Agora a pouco eu sei que fiz algo errado, como se fosse algo pra me manter ainda sem estar 100% longe da p (não foi nada que envolva a p em si, mas foi tipo um comentário que poderia ser um gatilho, mas enfim) e reação da pessoa foi meio impactante, do tipo para eu pensar: o que estou fazendo? eu não sou mais essa pessoa, pq eu perco tempo ainda com isso, dai que eu me deparo com esse texto tão cheio de vida, algo que só me dá mais garra para nunca mais me assemelhar ao meu antigo eu. Pode ter certeza que irei fazer isso.

Bem o primeiro ponto muito relevante sobre oq tu disse é: tu não poder querer apenas ter o resultado final de uma pessoa, é tipo tu querer ter uma Ferrari igual de uma pessoa ou só pensar em: pq eu não tenho isso? Nossa algo que me vem ajudando muito agora e que eu sentia até estranho de fazer é poder se inspirar em pessoas habilidosas sabe? Tipo muitas pessoas tem limitação, eu sou umas dessas, mas tbm é muito legal eu conseguir ver e entender o que eu estou melhorando e oq eu preciso melhorar.

O segundo é esse ponto sobre timidez mesmo sabe? eu tive momentos difíceis em relação a isso (ainda não estar perfeito irei citar no final), mas consigo ver uma mudança bem grande, principalmente, em relação aos anos que tive sozinho como '19 '20 (na pandemia) e antes disso, quando não estava tendo tanto contando com humanos entre "16 - '18. Então é muito isso que tu citou mesmo, é prática, é conviver com pessoas, é tentar melhorar a fala, é apresentar coisas na frente de todo mundo, algo que já fiz 3 vezes recentemente e irei continuar pois acho importante isso. Uma outra coisa em paralelo é a forma de escrever tbm, uns anos atrás não conseguiria dizer três frases (coerentes) nesta mensagem por exemplo.

Bem por fim, quanto a isso que tu falou sobre a timidez,  algo que ainda me pega é: eu não tenho conseguido muito criar novas amizades, tbm não tenho me empenhado ou tentando ser o ponto de partida para isso, tipo quando algo acontece geralmente eu não sou a pessoa que dá o primeiro passo e isso ainda tem me deixado meio insatisfeito acho. Hoje pro exemplo eu falei para uma pessoa que ela deixou cair uma coisa (isso foi algo que demorou um pouco até, sinto que sou muito vergonhoso em atitudes assim); então eu busco ser mais como você e como você descreveu, busco tbm tentar dizer pra mim mesmo que as pessoas mais diferenças e com particularidades são pessoas "corretas". Cara isso não é certo, se a gente aceitar ser de um jeito e nunca tentar ele não tá tudo bem, é isso que tu disso tbm, precisamos (e vamos tomar atitudes para mudar isso), temos que começar de algo e essa inspiração será de exemplos que nos confrontam a ser melhor sabe? Foi bom demais ler isso, assim como, será bom tu ouvir que tu é capaz de mais, não aceite o menos. Tu será alguém ainda maior e melhor quando largar esse vício. Não deixe nada em sua frente te atrapalhando, tire tudo do seu caminho e coloque barreiras para aquilo que quer te levar de voltar ao vício, bora pra frente amigo, abçs.

Salve salve meu nobre Kaneki. Nem se preocupe quanto à "ausências" hhaaha Você já é muito presente no Fórum e faz um trabalho muito significativo nos apoiando Wink

Pois então, sobre a timidez eu comecei a ter um entendimento - que é pessoal e que talvez deixe de considerar aspectos mais profundos - de que ela é um estado de nossa vida; um 'estado' no sentido de ser uma condição temporária fruto de um estilo de vida.

Bom, digo isso porque essa é hoje a visão que eu tenho sobre como eu era antigamente. Eu também era muito caseiro e, apesar de ter amigos durante o Ensino Médio, o período da faculdade foi bem diferente nesse quesito. Fui para uma universidade grande, cheio de gente desconhecida, e eu tinha saído de um colégio pequeno e bem familiar, onde todos se conheciam, conheciam até os pais dos alunos (até os pais de alunos de outras turmas) e o relacionamento era muito próximo; enfim, isso pra dizer que era um ambiente amistoso e familiar. Tive verdadeiros amigos durante o período do ensino fundamental e médio, alguns dos quais levo até hoje e que pela distância ficou mais adormecido o relacionamento.

Faculdade foi totalmente diferente. Não entendia a razão. Como já devo ter dito várias vezes, não sou um mestre da socialização, totalmente extrovertido ou que conversa com todos abertamente, mas também não sou fechadão... falo de boa com quem é aberto para conversar... Mas na faculdade cheguei a ter 2 colegas (kkk), uma menina (chamaremos de Abigail) e um cara bem mais velho que eu que devia ter uns 35 anos na época (chamaremos de Joanilson) e eu uns 20 (uma criança saindo das fraldas...), mas que pelo menos Joanilson trocava umas ideias comigo e, querendo ou não, preenchia meu tempo em que eu ficaria ali vendo vídeos aleatórios até esperar a aula reiniciar. Achava estranho porque a minha vibe não conseguia se encontrar com a das outras pessoas... achava que o curso que eu escolhi era errado, ou sei lá o que... até hoje não sei o porque que eu não tive mais relacionamentos na faculdade, afinal dizem que é um período que fazem amigos e tals... comigo não foi assim... só sei que a escolha do curso foi acertada e agradeço a Deus por isso, e a mim mesmo por não ter desistido no meio do caminho, porque não foram poucas as vezes que pensei em migrar de curso... kkk

Enfim, pra dizer que a vida social na faculdade era bem parada, com exceção de umas reuniões de um grupo religioso que eu participava, mas que eram quinzenais, e que eu não via os elementos todos os dias. Ou seja, se muito, tinha uns 15% de vida social, creio eu.

Enfim... Escrevi demais para descrever o que eu falei no segundo parágrafo, que era que a minha timidez era fruto do meu estilo de vida... Todos esses causos situam-se entre 2015 e final de 2017.

Então, não sei se no post anterior ficou claro o que eu queria dizer, mas para resumir o que eu queria dizer é que qualquer coisa que queiramos mudar nós mudaremos.

Estaria mentindo ao dizer que eu não acreditava que eu poderia mudar, porque eu acreditava sim que era possível mudar, até porque esse período que inconscientemente decidi que precisaria mudar algumas cosias na minha vida foi posterior à conclusão do meu primeiro reboot, que vi na minha pele que um dos maiores problemas que eu tinha (PMO) poderiam ser revertidos...

Somado a isso, eu lia muito Napoleon Hill, e uma das frases dele que acredito demais é que "Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber a acreditar, a mente do homem pode alcançar". E eu tinha muita certeza disso, depois de ter conseguido sozinho melhorar o meu cachorro, depois de ter superado um reboot e depois de ter realizado alguns poucos sonhos... Eu sabia que ia fazer, e que era uma questão só de tempo; a única coisa que poderia me impedir era se antes, por alguma força superior a minha, eu não estivesse mais aqui, mas que se não fosse isso, eu ia realizar... E assim eu, aos poucos, fui descobrindo que precisava fazer algo novo para melhorar minha socialização; sempre gostei de forró, decidi então fazer aula de dança; e aí fui. Isso era início de 2018.

Setembro do mesmo ano eu viajei, e ao voltar em julho de 2019, eu era uma outra pessoa. Sabia que eu era eu, mas eu tinha mudado. Depois disso acho que nunca mais voltei àquele mesmo eu de antes, por mais que eu não esteja engatando num reboot.

Enfim, sei que falei demais de mim de novo, mas o objetivo é só um: talvez eu não soubesse que poderia mudar, ou estivesse com poucas esperanças, mas conseguimos mudar. Talvez leve um processo, mas é totalmente possível. Eu só citei uns exemplos de minha vida, mas cada um terá o seu.

Talvez com você seja diferente. O que melhorou a minha timidez foram as aulas de dança; mas talvez com vc seja, sei lá, empreender e estar todos os dias em ctto com pessoas diferentes; ou fazer aulas de teatro, ou fazer um curso de oratória...

Mas qualquer coisa que queiras mudar, tu conseguirás. Já destes um enorme salto na sua vida com esse seu reboot, e estás de parabéns. É só uma questão de tempo e paciência para ir ajustando o que precisar, mas tenho certeza que conseguirás, meu bom.

entendi meu caro, estou passando por isso na faculdade tbm, mas vamos equilibrando as coisas conformes podemos, nada como um dia após o outro. Abçs.

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