Diário - Vierkenes

vierkenes escreveu:Caro Léo, sei que sua intenção é boa,mas provavelmente você não leu meu diário. Vou esclarecer coisas sobre isso aí que você falou, e sobre o porque isso não se aplicar ao meu caso.

Veja bem. A um tempo atrás estava desabafando com um amigo alguma dessas coisas. Ele disse que eu devia "focar em outra coisa". Depois esse mesmo cara disse que estava a mais de 1 ano sem ficar com ninguém,  e que isso deixava ele nervoso e frustrado.

Nesse momento, eu ri muito. Sabe, e se esse cara passasse não 1 ano, mas 10 anos sem ficar com ninguém? O que ele ia fazer? Matar alguém? Acho que o mínimo que iria acontecer seria ele ficar viciado em pornografia ou em prostituição. Coisa pior até.

Eu fico chateado, porque o que percebo é que 90% das pessoas que me criticam quando falo essas coisas, são pessoas que não tem a mínima noção do que é isso. Nenhuma noção. Não chegaram nem perto. 1 ano sem ficar com ninguém? 2 anos? 3? Isso não é nada pra mim, que passei a vida inteira 100% bloqueado sexualmente. Eu perdi a virgindade aos 29 anos, chapa. Passar 4, 5 anos sem ficar com absolutamente ninguém pra mim é brincadeira de criança.

Veja minha história. Adolescente, eu ia pra cinema com um amigo e mais 2 meninas, o esquema certo. Quem disse que eu consegui ficar com a menina? E desde a mais tenra idade, me tornando mestre em segurar vela. Ouvindo os outros se beijarem ou fazerem sexo. Enquanto eu não fico com ninguém. Algumas festas nesse período. Adolescentes se pegando. Sabe aquele papo de hormônio a flor da pele? Pra mim isso nunca existiu. O bloqueio psicológico foi mais forte do que qualquer hormônio que me levasse naturalmente ao sexo oposto.

Até os 29 anos, que foi quando eu perdi a virgindade, eu nunca procurei saber coisas básicas sobre educação sexual. Sobre camisinha, menstruação, etc. Essas coisas são pra quem faz sexo. Quem não faz sexo, não precisa de camisinha. Pra que comprar ou ter comigo, se não uso? Acho que com uns 16 anos eu já pensava assim. Não é questão de não ser prevenido. É a total e absoluta falta de necessidade. Se eu não uso? Pra que vou ter? Pra mim camisinha não serve pra nada. A única menina que eu fiquei achou um absurdo eu não saber do ciclo menstrual, eu não saber que se transar logo após a menstruação, não tem risco de gravidez. É uma imbecil. Se tivesse raciocinado um pouco, saberia que só sabe esse tipo de coisa quem tem uma vida sexual. Eu sendo um homem, que não tem relação íntima com mulher, pra que porra eu quero saber de menstruação? Eu não menstruo, não tenho namorada, não transo. Pra que essa informação vai servir na minha vida?

Sabe, ainda na adolescência, passei situações vexatórias. Vocês não tem a mínima noção do tipo de situação altamente constrangedora envolvendo sexo,que eu passei. E, claro, nenhuma delas transando. Porque sexo não existe pra mim. Só existe através de uma tela. Se não fosse a pornografia, eu não saberia de algumas coisas básicas e simples. A pornografia é basicamente o único meio de contato com sexo que eu tenho. E isso é triste, porque supostamente o sexo faz parte da vida. Da vida dos outros. Da minha, nunca fez parte. Só em 0,1% da minha vida, o que infelizmente não foi suficiente pra eu reverter todas as coisas que estou falando nesse post.

Vi vários relacionamentos começarem e terminarem. Vi todos os meus amigos e conhecidos com alguém, pelo menos uma vez na vida. Fui adolescente e jovem, então já participei de muita festa. Sabe aquele papo de "acabar a festa no 0 a 0"? Agora imagine isso se aplicando a 100% das situações. Não existe o 1, só existe o 0. Vocês não tem noção da quantidade de vezes que já fui pra essas festas. Claro, tem dias que não tá pra peixe, realmente. Ou que é melhor só curtir. Mas não ter NENHUMA recordação de sucesso com o sexo oposto, em lugares cheios de pessoas atraentes? Vi todos os meus amigos, todos, com alguém em algum momento. Seja namorada, seja ficante, seja uma mulher numa festa. E em 100% do tempo, eu estava só. Ninguém nunca me viu com uma mulher.

A universidade foi a mesma coisa. Vi amigos transando na minha cama, quando eu mesmo nunca tinha feito sexo nela. E isso já com 25 anos. Sabe, eu me formei numa federal. O ambiente perfeito pra festas, mulheres bonitas, etc. Eu já presenciei muita coisa nessas festas. Muito jovem querendo transar. E a galera transava mesmo, porque isso é uma coisa comum e natural na vida - para os outros. Pra mim isso nunca foi comum e natural na vida. Sexo pra mim é que nem caviar. Nunca vi nem ouvi, só ouço falar. Foram 6 anos na universidade. Já participei de eventos que era pura pegação. Todo mundo transando a rodo. E eu estava 100% desse tempo e dessas situações totalmente sozinho. Sem direito a beijo na boca nem cafuné. Sem nenhum toque feminino. Que dirá sexo.

Eu já fugi, em pânico, porque uma mulher queria transar comigo. E olha que eu era apaixonado por ela! De modo que até possíveis namoradas eu já perdi nisso, sem um mísero beijo na boca. Eu já tive que ouvir uma mulher que eu era apaixonado transar com outro cara, porque eu não consegui encostar um dedo nela. Eu já vi mulheres absurdamente atraentes tentando em vao me seduzir, e eu ficar 100% paralisado. E isso é rotina pra mim. É o normal. É o que vivi a vida inteira. Bloqueio. Não tem fluxo. Não é natural. Não "acontece". Sempre "não" e nunca "sim". De acordo com essa lógica, não existiria relacionamento no mundo, e sem dúvidas tudo seria mais triste. Seria o mundo onde a pornografia iria prosperar. "Não quero e não preciso do outro. Vou consumir porn". É mais ou menos por aí, com a diferença de que eu não escolhi conscientemente isso. Acredito ser vítima de algum problema psicológico, alguma trava, um trauma, algo, e que eu ainda não descobri o que é ou como resolver.

E como eu disse. Não vivi 1 ano assim, nem 2 anos, mas uma vida inteira. Bote pelo menos uns 10 anos nessa, por baixo. Bem mais do que isso, na verdade. Acho que com uns 14 anos eu já tinha esse problema.

Vou ainda mais longe, pra ver se você me entende bem.

Ultimamente quando assisto porn, tenho reparado em coisas não usuais. Por exemplo, ao ver uma cena: como é estar sentado numa cama com uma mulher? Olha, ele tá tocando o corpo dela. Como é isso? E tirar uma roupa? Etc.

Pra você, isso pode parecer estupido e sem sentido, porque você tem uma vida sexual. Você sabe o que são essas coisas. Essas coisas são óbvias e evidentes pra você. É lógico e evidente. Mas não pra mim, chapa. Pra mim essas coisas são misterio. São coisas impossíveis. Coisas que não fizeram parte de minha vida.

Será que agora você entendeu?

Claro, eu perdi a virgindade. Mas o problema é: 1) eu achei que depois dela, depois deu experimentar a coisa, eu ia ver que não tem mistério e ia desbloquear. Mas isso NAO aconteceu. 2) faz mais de 3 anos que eu fiquei com ela e eu não fiquei com mais ninguém. Foi muito marcante, mas toda a experiência, a sensação, me parecem como um fantasma. Eu estou esquecendo de tudo, por falta de prática. Não lembro direito de como é beijar na boca ou transar. S cada dia que passa, tudo isso se dissipa e se desvanece na minha memória.

Ela, que é uma pessoa normal nesse sentido, já deve ter ficado com várias pessoas. Mal deve pensar em mim. E eu, que 3 anos depois não experimentei isso de novo, com outras pessoas?

Portanto, Léo, não venha me dizer que eu não preciso de sexo, ou que não é esse o meu problema. Claro, eu entendo perfeitamente o que você falou. Mas o meu caso é peculiar. O que você falou não se aplica.

Eu tenho certeza absoluta que se você soubesse o que é essa situação,você iria concordar comigo.

Portanto, sim, eu preciso fazer sexo, e isso é mais importante do que o reboot, para mim. Só discuto isso com quem já passou no mínimo 5 anos sem sexo. Com quem entende do assunto. Quem não sabe o que é isso e vier falar sobre, eu vou ignorar. Muito fácil alguém casado, com namorada,com vários relacionamentos nas costas, com amantes, com sexo regular, vir aqui e dizer que "não é esse o meu problema". Eu queria ver se, caso 99% das situações de desejo sexual fossem pura e total frustração, se pensaria igual. Sabe aquela menina que você beijou em uma festa, ou então aquela amiga que você transou algumas vezes? Ate mesmo sua noiva. E se ao invés de ter beijado ela, você tivesse ido correndo consumir pornografia,por não suportar a incapacidade de tocar um dedo na mulher que você ama? Entendeu a situação? Isso pra mim foi rotina, meu amigo. Eu costumo dizer que meu caso é pior que DE. Pelo menos, a DE o reboot resolve. E eu,que mesmo com 200 dias de reboot ia permanecer assim? Se passasem pela mesma situação que eu, muitos já teriam desistido completamente do reboot e estariam entregues ao porn, totalmente! Não suportariam nem 1 décimo do que eu passei, sem cair!

Bom, eu posso ter sido um pouco grosseiro, e peço desculpas. Não foi meu intuito agredir ninguém. Mas esse assunto me dói muito. E eu fico com raiva quando vejo alguém que claramente não entende a situação, falar sobre isso.

Eu não tenho nenhuma dúvida da minha situação. Preciso me liberar. Isso é o que mais importa. Impossível continuar a viver a vida com um bloqueio tão grande. Tem que resolver essa porra. E quem acha que meu problema não é esse... só lamento. Não vou discutir mais isso aqui. Quero que se foda quem discorda de mim. Depois de tudo o que eu falei, eu só posso achar que é algum tipo má fé ou algo do tipo. Acredito que um mínimo de empatia ou sensibilidade já seja suficiente pra imaginar o que é viver desse jeito.

Obrigado pelo comentário, Leo. Sua intenção é boa, e é isso que conta. Valeu pelo apoio!

vierkenes escreveu:Darkslayer: ótimo conselho.

Mas fica aqui a minha dúvida? É possível bloquear o smartfone ou esse bug impede completamente? Sabem, não é que o bloqueador iria me assegurar o sucesso, mas pela minha experiência, eu tenho certeza de que estaria alcançando metas maiores com bloqueador. É uma excelente ferramenta.

Bom, nem sei quando foi a última queda, mas deve te sido a poucos dias atrás.

Bebi nós últimos 3 dias. Acaba que valeu a pena no início, porque socualizei e tive bons momentos. Mas depois a coisa foi pra outro rumo. Vou interromper isso. As vezes entro num ciclo de ficar bebendo vários dias seguidos, e aí fica ruim.

Refletindo ontem, eu tive a certeza que eu não quero a pornografia na minha vida. Com ou sem sexo. Rico ou pobre. Feliz ou infeliz. Seja lá qual for minha condição, eu não quero a pornografia na minha vida.

Claro, também não posso consumir isso. Sabem, se pornografia não fosse viciante, não seria tão ruim. Mas como 1 vez pode se tornar 10 ou 100, a tolerância tem que ser zero. É complicado.

No momento, estou me sentindo muito fraco. A vontade esta lá embaixo. Alguns pensamentos me levando pra P. O vício mesmo, se manifestando.

Continuo com a terapia, afim de resolver os problemas que falei no meu post anterior. Vou evitar falar disso aqui, pois vejo que não sou bem compreedido e sempre aparece alguém pra dizer que "eu foco demais nisso". Só eu sei o quanto isso me pesa.

Uma vez o Coragem falou que estar no presente é estar em paz. São palavras simples, mas muito verdadeiras. Talvez o bem estar não esteja longe do nosso alcance.

Estou com planos pra começar a escrever. Isso vai ser fundamental pra mim, pois gasto energia nisso. Qualquer coisa que represente um investimento energetico é bom pro reboot.

Infelizmente, preciso também me descondicionar do celular. Já estou viciado nisso de novo. E sinto falta do youtube (assistia coisas boas lá).

Qualquer dia,vou pro mato acampar. Muito bom pra varrer isso tudo da mente. Já estou com o equipamento de camping.

Tem uma menina aqui que me atrai muito. Já falei dela antes. Preciso dar um jeito de falar com ela...mas não sei o que falar. É complicado. Porém, estou disposto a tudo. Se der errado, vai ser só um não. Sabem, eu não posso continuar no mesmo lugar em que estive na maior parte da minha vida. O meu sentimento e percepção me diz que esse padrão tem que mudar, ou então as coisas não vão dar certo.

Hoje tá ruim.Vontade grande de me drogar. De nao fazer nada. O jeito é esquecer o celular, dar um pulo no rio, arrumar a casa. Não vou ceder pra prostração.

Por hoje é só. Até a próxima!

vierkenes escreveu:Caro Van Gogh, eu não te conheço, mas pra mim, você é como um amigo.

Nota-se que você é altamente sensível, e portanto, tenho certeza de que captou todas as sutilezas do que eu escrevi.

Resumindo em poucas palavras minha situação: eu recebo o chamado da aventura, da vida que vale a pena, da excitação, dos desafios. Mas recuso sempre. E o custo da recusa é muito alto. Se drogar e se chapar até morrer. Uma situação insustentável, evidentemente. E que pode se aplicar a uma grande paixão, evidentemente, mas não só a isso. Acho que em relação a esse lance do sexo, o mais complicado é a auto repressão absurda e extrema envolvida em negar o prazer. O nível de tensão e estresse é tal alto, que é completamente natural procurar aliviar isso com drogas. Eu não sou de ferro. E tenho certeza que muitos aqui iriam se desesperar, se estivessem sempre em negação dos seus instintos mais básicos.

Eu admito que muitas vezes, a dor torna a gente cego. Nem sempre o que os outros escrevem aqui é útil pra mim. Ao contrário, pode ser algo inútil e até nocivo, mesmo que bem intencionado. Mas como a dor nos torna cegos, eu tenho a tendência em confiar em alguns comentários aqui.

Por favor, continue postando no meu diário. Suas palavras pra mim são valiosas.

Ainda em relação a isso de sexo, perceba. Eu nem ao menos quero um relacionamento. Um relacionamento é muito bom, claro. Mas sei que, como tem a parte boa, tem a parte ruim também. Um relacionamento pode ser extremamente desafiante. Pode trazer um estresse absurdo. Pode até ser traumático. Pior ainda se um dos dois for uma pessoa muito problemática. Com muitas feridas e traumas. Nesse sentido, admiro sua ideia de se trabalhar pra ser uma pessoa mais madura. Sem dúvidas, seu esforço vai te poupar de muita dor de cabeça no futuro. Mas eu nem falo de relacionamento. Eu falo de uma abertura física mesmo. Eu preciso de uma amante. Alguém pra transar um pouco sabe. Preciso descobrir o corpo. Meu corpo foi submetido a tal repressão e violência que isso me soa como uma necessidade básica. Passei a vida inteira com meu corpo acorrentado, sem dar prazer a ele, mantendo ele isolado. E isso pra mim, tem tudo a ver com pornografia. É por isso que eu digo que, no meu caso em particular, isso tem tudo a ver com o vício. Claro, não é o caso de todos, porque somos diferentes, temos desafios diferentes. Mas pra mim, fazer sexo seria me libertar da escravidão do corpo, e me libertando da escravidão do corpo e do desejo, eu ia começar a entender o que é viver. O que é ter prazer. O que é perder o medo. O que é perder a vergonha de ser quem eu sou. Eu basicamente me fechei pro mundo, por medo e vergonha. Então, expor minha intimidade pra outro ser humano significa uma verdadeira revolução. Tudo o que eu devia ter feito e nunca fiz.

Sua comparação com a casa foi muito linda!

Agradeço, do fundo do coração, por sua mensagem. Você é bem vindo aqui.

Não sei com quantos dias eu estou, mas seguramente, é menos de 7.

Estou bêbado nesse momento. Estou tendo que lidar com uma dor emocional muito grande. Ou, sendo realmente honesto, estou tendo que lidar com uma negação muito grande.

Sabem, eu sei que tem muitos usuários do fórum que não desejam profundamente a cura. Claro, eles não expressam isso de forma clara. Se não, teria pouca graça. Imaginem, se eu falasse: "vejam, no momento eu não estou disposto a fazer o necessário pra largar o vício. É muito doloroso, da muito trabalho, eu não estou disposto a esse esforço, então vou me conformar com as recaídas ocasionais e postar aqui só por desencargo de consciência". Essa é a situação de muitos aqui. Eles só não dizem isso "na lata", mas eu vejo, nas entrelinhas, que isso é muito comum. Acho que faz parte da caminhada. Acredito ser até algo comum, em todo processo de cura.

Lógico, isso é o adiamento da verdade óbvia e lógica. Somos viciados, iremos colher muito sofrimento caso nossa escolha for permanrcer nessa. O pior de tudo é que é perfeitamente possível viver muitos anos na merda. Vejo como exemplo, certos alcoólatras que eu conheço. Caras velhos - 50, 60 anos de idade - e que mesmo numa idade dessas, optam por não enfrentar seus problemas e viver no mundo paralelo. Onde a dor é muito grande, mas a próxima dose de cachaça irá aliviar tudo, até o dia seguinte, quando a dor vai voltar e uma nova dose será necessária.

Acredito que 90% desse fórum precisa de uma cura profunda. E, felizmente (ou infelizmente, não sei ao certo), a cura é pra quem quer, e nao pra quem precisa. Claro, estar no fórum é um grande passo. Mas não necessariamente significa que realmente assumimos um compromisso com a cura. É perfeitamente possível passar anos aqui se enganando completamente. O fórum é só uma ferramenta. Quem faz o trabalho é você mesmo. Não se enganem quanto a isso. O forum não vai salvar a vida de ninguém. O fórum é só um acréscimo para aqueles que estão convictos e fortes o suficiente pra continuar na luta. O resto, ainda vai permanecer um pouco mais na ilusão. Isso pra não contar os muitos que simplesmente abandonam o fórum.

Amigos, infelizmente minhas contradições sao graves. Diariamente, pago o preço de minha fraqueza e de minha covardia. Das minhas más escolhas. É sofro bastante com isso. Mas sofrer não é suficiente. É preciso adquirir consciência. E espero que eu nao tenha que chegar ao limite - um desejo intenso de suicídio ou uma overdose com drogas - pra finalmente entender que é mais fácil me liberar e ser livre do que permanecer como escravo.

Acho que escrevi o suficiente. Mas afirmo: assumam completamente a responsabilidade por tudo isso. Eu sei que é fácil e simples culpar os outros. Eu também faço isso. Mas isso é uma ilusão estúpida. Melhor ser honesto e entender que não estamos fazendo o necessário pra superar tudo isso. E aqui no fórum tem alguns exemplos espetaculares, de pessoas que, através de um intenso esforço, saíram do fundo do poço pra uma vida digna e razoável.

Por hoje é só. Até a próxima!