24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

14/1/2020, 19:55
Lúcido e vigilante como sempre!

Dá gosto de ler seus relatos, meu caro! Um forte abraço!

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15/1/2020, 19:09
Mike escreveu:Lúcido e vigilante como sempre!

Dá gosto de ler seus relatos, meu caro! Um forte abraço!

Obrigado, insigne Mike! Vencer ou vencer. Receba minhas saudações.

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17/1/2020, 19:35
Tentarei ser rápido e ao mesmo tempo incisivo. Dia complicado.

De madrugada, três avassaladoras poluções, naquele esquema de sempre ("clássicos" pesadelos que sempre tenho): a primeira sonhando com podolatria (uma de minhas piores fantasias, que venho a certo custo mandando ao inferno, ainda ficando um pouco excitado quando vejo pés femininos), a segunda que era abusado por minha mãe (de cuja origem desconfio e talvez qualquer hora explique) e a terceira aleatória, nesse caso me masturbando após prestar um concurso público e sentir ter ido mal, coisa que jamais faria. Enxurrei a cueca, o colchão e o lençol, tendo ido tomar banho quase chorando, por volta já das 5:30. Minha mãe está desconfiada.

No trabalho, mais um dia de grande movimento. Apesar de não me ver acometido de devaneios mais violentos, continuo fugindo bravamente de qualquer estímulo, tendo sido capaz de tocar minhas tarefas cotidianas com relativa correção. Venho sentindo apenas um pouco de carência, a qual me dá alguns princípios de excitação, mediante alguma lembrança, durante o dia, o que me faz por vezes, sobretudo após as palavras de minha mãe hoje, querer procurar uma GP, não por conta do sexo em si, mas para viver alguma experiência da qual pareço sentir falta. Venho resistindo à vontade.

Devo confessar, e novamente naquela toada da melhor percepção de nossos próprios desejos e fantasias causada pelo Reboot, que basicamente a pornografia entrou em minha vida como consequência de frustrações as quais eu mesmo me provoquei. Por vezes vejo garotas e sinto certa tristeza, se me entendem... Não quero me prolongar muito, só me resta seguir lutando.

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17/1/2020, 20:25
Justiceiro do Sertão escreveu: Tentarei ser rápido e ao mesmo tempo incisivo. Dia complicado.

De madrugada, três avassaladoras poluções, naquele esquema de sempre ("clássicos" pesadelos que sempre tenho): a primeira sonhando com podolatria (uma de minhas piores fantasias, que venho a certo custo mandando ao inferno, ainda ficando um pouco excitado quando vejo pés femininos), a segunda que era abusado por minha mãe (de cuja origem desconfio e talvez qualquer hora explique) e a terceira aleatória, nesse caso me masturbando após prestar um concurso público e sentir ter ido mal, coisa que jamais faria. Enxurrei a cueca, o colchão e o lençol, tendo ido tomar banho quase chorando, por volta já das 5:30. Minha mãe está desconfiada.

No trabalho, mais um dia de grande movimento. Apesar de não me ver acometido de devaneios mais violentos, continuo fugindo bravamente de qualquer estímulo, tendo sido capaz de tocar minhas tarefas cotidianas com relativa correção. Venho sentindo apenas um pouco de carência, a qual me dá alguns princípios de excitação, mediante alguma lembrança, durante o dia, o que me faz por vezes, sobretudo após as palavras de minha mãe hoje, querer procurar uma GP, não por conta do sexo em si, mas para viver alguma experiência da qual pareço sentir falta. Venho resistindo à vontade.

Devo confessar, e novamente naquela toada da melhor percepção de nossos próprios desejos e fantasias causada pelo Reboot, que basicamente a pornografia entrou em minha vida como consequência de frustrações as quais eu mesmo me provoquei. Por vezes vejo garotas e sinto certa tristeza, se me entendem... Não quero me prolongar muito, só me resta seguir lutando.

Grande Justiceiro!

Hoje foi um dia de pura bravura e resistência, mas claro, sempre mantendo a costumeira lucidez.

Lhe desejo um ótimo fim de semana e bom descanso!

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18/1/2020, 18:26
Mike escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Tentarei ser rápido e ao mesmo tempo incisivo. Dia complicado.

De madrugada, três avassaladoras poluções, naquele esquema de sempre ("clássicos" pesadelos que sempre tenho): a primeira sonhando com podolatria (uma de minhas piores fantasias, que venho a certo custo mandando ao inferno, ainda ficando um pouco excitado quando vejo pés femininos), a segunda que era abusado por minha mãe (de cuja origem desconfio e talvez qualquer hora explique) e a terceira aleatória, nesse caso me masturbando após prestar um concurso público e sentir ter ido mal, coisa que jamais faria. Enxurrei a cueca, o colchão e o lençol, tendo ido tomar banho quase chorando, por volta já das 5:30. Minha mãe está desconfiada.

No trabalho, mais um dia de grande movimento. Apesar de não me ver acometido de devaneios mais violentos, continuo fugindo bravamente de qualquer estímulo, tendo sido capaz de tocar minhas tarefas cotidianas com relativa correção. Venho sentindo apenas um pouco de carência, a qual me dá alguns princípios de excitação, mediante alguma lembrança, durante o dia, o que me faz por vezes, sobretudo após as palavras de minha mãe hoje, querer procurar uma GP, não por conta do sexo em si, mas para viver alguma experiência da qual pareço sentir falta. Venho resistindo à vontade.

Devo confessar, e novamente naquela toada da melhor percepção de nossos próprios desejos e fantasias causada pelo Reboot, que basicamente a pornografia entrou em minha vida como consequência de frustrações as quais eu mesmo me provoquei. Por vezes vejo garotas e sinto certa tristeza, se me entendem... Não quero me prolongar muito, só me resta seguir lutando.

Grande Justiceiro!

Hoje foi um dia de pura bravura e resistência, mas claro, sempre mantendo a costumeira lucidez.

Lhe desejo um ótimo fim de semana e bom descanso!

Meu obrigado, Mike. Que todos lutemos por dias dignos.

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18/1/2020, 19:47
E aí meu amigo Justiceiro!

Ando meio ausente nas postagens de maneira geral, mas sigo acompanhando meus colegas de batalha!
Não tem sido fácil esse início de ano, mas ninguém disse que seria.

Poluções são coisas esquisitas, difíceis de entender. Quando eu mais precisava de uma, após muitas semanas sem nenhuma, ela não veio. Logo após recair, num misto de frustração, solidão e extrema sensibilidade, em menos de 4 dias ela veio, sem mais nem menos. Resta apenas aceitar o fato de que isso, vez ou outra, irá acontecer e nos deixar a sua mercê.

Entendo a frustração mas evite ficar triste. Meus sonhos eróticos que resultaram em poluções também não são motivo de orgulho, mas quem somos nós para controlar nosso cérebro trabalhando o inconsciente? Agora a forma que reagimos a isso sim diz muito mais sobre quem nós somos de fato.
Se te conforta um pouco, podolatria também é um dos meus pontos fracos... rs

Siga firme e forte! Sigo torcendo daqui!

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Every day it gets a little easier.
But you gotta do it every day.
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19/1/2020, 10:47
Bolovo escreveu:E aí meu amigo Justiceiro!

Ando meio ausente nas postagens de maneira geral, mas sigo acompanhando meus colegas de batalha!
Não tem sido fácil esse início de ano, mas ninguém disse que seria.

Poluções são coisas esquisitas, difíceis de entender. Quando eu mais precisava de uma, após muitas semanas sem nenhuma, ela não veio. Logo após recair, num misto de frustração, solidão e extrema sensibilidade, em menos de 4 dias ela veio, sem mais nem menos. Resta apenas aceitar o fato de que isso, vez ou outra, irá acontecer e nos deixar a sua mercê.

Entendo a frustração mas evite ficar triste. Meus sonhos eróticos que resultaram em poluções também não são motivo de orgulho, mas quem somos nós para controlar nosso cérebro trabalhando o inconsciente? Agora a forma que reagimos a isso sim diz muito mais sobre quem nós somos de fato.
Se te conforta um pouco, podolatria também é um dos meus pontos fracos... rs

Siga firme e forte! Sigo torcendo daqui!

Meus cumprimentos, ilustre Bolovo!

Não é e nunca será fácil, eis a vida real, por trás das fantasias. Aquilo que sempre digo: daquele jeito que nos condicionamos a sonhar, se me entende, é virtualmente impossível. São fantasias, o próprio nome já diz.

Tenho sonhado com sexo, de um jeito ou outro, praticamente todas as noites, o negócio nessas horas é ser forte, mesmo, tocar a vida com punhos de aço, não há saída. Disciplina, disciplina e disciplina.

E de fato, a forma como conduzimos nossos atos é tudo, é o que fica para a posteridade. E também de fato, tenho um histórico dos mais deploráveis com podolatria... Para tocar no assunto, usarei asteriscos: quando menino, criança mesmo, já ficava (*) e, quando mais velho, acometido de uma tentação avassaladora, quase (*), não tendo coragem de ir até o fim, saindo correndo por medo de ser flagrado. Duas histórias, convenhamos, pesadas demais para detalhar, já quase as trouxe em palavras ao meu Diário, entretanto não tive coragem. Eu estava, eu era simplesmente louco.

Meu forte abraço e força na luta!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

19/1/2020, 18:32
Fala aí magnificentíssimo Justiceiro do Sertão !

Cara, não sei o que dizer sobre poluções noturnas. Imagino o quão difícil é para um rebooter passar por momentos assim, com certeza atrapalha o sono e deixa a luta muito mais difícil.

Quanta a carência, a solução é socializar mais haha, acho que não tem como fugir. Sei que tem a questão do local onde você mora, que é complicado achar alguém bacana, mas acho que pela redondeza a fora deve ter uma alma gentil lhe aguardando.

Grande abraço.

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19/1/2020, 21:28
Peter Parker escreveu:Fala aí magnificentíssimo Justiceiro do Sertão !

Cara, não sei o que dizer sobre poluções noturnas. Imagino o quão difícil é para um rebooter passar por momentos assim, com certeza atrapalha o sono e deixa a luta muito mais difícil.

Quanta a carência, a solução é socializar mais haha, acho que não tem como fugir. Sei que tem a questão do local onde você mora, que é complicado achar alguém bacana, mas acho que pela redondeza a fora deve ter uma alma gentil lhe aguardando.

Grande abraço.

Magnificentíssimo és tu, nobre Peter Parker! Sempre uma honra recebê-lo em meu Diário.

Pois é... As poluções noturnas me atormentam desde quando comecei com o vício, lá aos 14 anos, e o máximo que já consegui ficar sem elas, com muito sacrifício, trabalho mental intenso mesmo, foram cerca de 30 dias. Atrapalham meu sono, me deixam mais estressado do que por natureza já sou, geram constrangimento pessoal e em casa, acabam com meu dia. Por vezes cumpri minhas tarefas me arrastando mesmo, física e mentalmente. Contudo, não paro de lutar. Já me forcei (quase sempre sem sucesso) a ficar acordado de cerca de meia-noite até o amanhecer depois dos incidentes, já chorei praguejando após ocorrências, já tive mais de uma vez vontade de matar minha mãe após os costumeiros pesadelos nos quais sou molestado por ela, sem ter coragem de olhá-la nos olhos direito ao longo do dia... Mas não paro de lutar.

E quanto à carência, realmente aqui é aquilo que digo mesmo. Vou ter de dar um jeito em breve, aqui já sei que não há a menor condição de achar alguém interessante. A saída seria algo que não quero, pagar uma GP de luxo, dessas que fazem "temporadas" de cidade em cidade e por vezes aportam por aqui. Ou "dar uma escapada" para eventos que há em cidades vizinhas (40-45 km de distância), mais badaladas e menos alvo de piadas do que aqui onde moro (esta cidade, além de tudo, é culturalmente estigmatizada, sendo lembrada quase exclusivamente em piadas; esses nativos além de tudo hipócritas, que quando no lugar se acham donos de tudo e têm um ego exosférico, quando estão fora quase nunca dizem de onde são com medo de serem reconhecidos e "zoados" pelo sotaque, e os que saem da terra comumente não voltam e têm vergonha). Também estive pensando em trocar ideias com "contatinhos" por meios virtuais, entretanto, ponho-me ciente de quão delicada é a aventura, devendo pensar mais um pouco se levo a tal prática a cabo ou não.

E receba meu grande abraço!

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20/1/2020, 02:11
Fala, Bolovo!
Entendo esses pensamentos de carência que passam pela cabeça. Tive muito desse pensamento quando eu estava solteiro. Isso vai melhorar, mano. Tenho fé. Garota de programa não vai resolver esse problema.
Forte abraço.

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20/1/2020, 18:59
rlutador escreveu:Fala, Bolovo!
Entendo esses pensamentos de carência que passam pela cabeça. Tive muito desse pensamento quando eu estava solteiro. Isso vai melhorar, mano. Tenho fé. Garota de programa não vai resolver esse problema.
Forte abraço.

Fala, rlutador. Você me chamou de Bolovo, mas tudo bem. Comigo acontece sempre, talvez coisas do vício...

Enfim, com todas as forças estou evitando garotas de programa, apesar de me parecerem a única solução no presente em termos de relacionamentos. Vamos ver o que será nos próximos dias.

Minhas saudações.

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20/1/2020, 19:25
Segunda-feira na qual estou prestes a tomar medidas drásticas. Estou usando o Facebook para confirmar a suposta morte de um colega do meu pai, tendo também pensado em aderir a um grupo de namoro, ideia a qual estou deixando de lado, sei bem o que costuma ocorrer nesses ambientes... Entretanto, o mais impactante é que aquela cidadã já referida, colega minha e ex-condiscípula na faculdade, parece ter recolocado "aquelas" fotos na página.

No perfil, aquela fotografia de que já falei. Um monte de atualizações de status. Já posso imaginar o que deve estar lá. Ela me chama a atenção até hoje, ainda se parece bastante com aquela época, só não é minha predileção completa por ser meio baixa e musculosa, características que não admiro em mulheres, eis um dos elementos da situação que me instigam a fugir, um dos outros é o fato de ela ser aqui da terra, ainda que um pouco mais refinada, e, logicamente, estar noiva.

Lá na época, não cheguei nem a ficar com ela, todavia reconheço que tive alguma chance, o que agora quero mais é esquecer. Chega de conversa, permitam-me arrumar minha vida. Para excluir aquela figura de meus contatos será um pulo.

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22/1/2020, 19:51
Fala Justiceiro do Sertão,

Passando só para desejar força nessa batalha.

Vlw,
Abraços.

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22/1/2020, 21:07
Rottweiler escreveu:Fala Justiceiro do Sertão,

Passando só para desejar força nessa batalha.

Vlw,
Abraços.

Obrigado, Rottweiler. Receba meu abraço.

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22/1/2020, 21:12
Mais uma polução noturna. Milagre que desta vez foi só uma, ando tendo duas ou três por noite. Após sonhar que abraçava uma conhecida do trabalho, aconteceu e me segurei firmemente para dormir, ter uma noite razoável de sono e não quase surtar. Felizmente consegui ter um sono considerável, sonhando e tudo, inclusive com fantasias, só não ejaculando novamente, creio, devido a algum cansaço de meus genitais, afinal venho nas últimas semanas de uma série de poluções vigorosas e tão constrangedoras quanto (lençol sujo, colchão sujo, até camiseta suja, imaginem; acho que deve ter pingado até no chão do meu quarto).

No mais, dia mais ou menos dentro dos parâmetros esperados. No trabalho, logo no primeiro atendimento do dia fui reparado em minha condição de migrante(aqui às vezes eles reconhecem só pelo olhar, deve ser porque não encaro ninguém, odioso costume deles) por uma senhora que aparentou simpatia, masque não devia passar, conforme conversa que tive com meu pai, de mais um hipócrita da terra. Aqui,ó.

Também vivi um momento um tanto constrangedor esses dias, voltando do trabalho. Sem preconceitos, com todo o respeito, fui cantado por um grupo de gays que passou por mim na calçada. É uma esquina na qual passo todos os dias, próxima à sauna mais conhecida da cidade, portanto é relativamente fácil encontrá-los por ali, às vezes com bastante "festa", se me entendem. Tenho relevado, apesar de não gostar dessas coisas. Já fui mais chato nesse sentido.

"Heterossexualmente falando", amanhã devo enfim dar aquele "rapa" no Facebook ao qual me referi. Livrar-me de vez de qualquer mais perigosa influência.

De resto, nada mais a declarar. Lutar até vencer ou até morrer.

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24/1/2020, 19:18
Depois de uns dois dias bastante movimentados e sem Internet, aqui estou eu para falar de como anda minha vida de Rebooter. Segue.

Continuo tendo sonhos eróticos praticamente todas as noites, embora nem sempre com minhas clássicas fantasias ou poluções noturnas. Após outra vexatória enchente ontem (já foram umas dez só neste mês), novamente sonhei com situação sugestiva na última noite, ejaculando pouco, quase só lubrificando a cueca, tão exaustos estão meus genitais. Estou um pouco estressado (embora sem o que poderia ser considerado fissuras), minha pele está oleosa e dolorida de tantas espinhas... porém a batalha continua. Até a vitória ou até a morte.

No trabalho um ou outro inconveniente, uma ou outra situação mais ou menos digna de atenção, entretanto tudo deveras sob controle. Pessoas notando meu jeito de falar, mais de uma logo de cara invasivamente perguntando: "Você não é daqui, né? Que sotaque é esse?", encarando meu crachá (nossos crachás têm nome e sobrenome, e outro costume aqui da cidade é ficar reparando sobrenomes), reconhecendo-me de longe sendo que sou péssimo para reconhecer pessoas e sou muito discreto a ponto de detestar ser encarado... E o pessoal aqui da cidade além de tudo é obcecado em ficar encarando os outros!... Também vejo mulheres atraentes todos os dias, contudo pouco interajo com elas; coincidentemente, as poucas que aparecem para serem atendidas no meu setor costumam cair quase todas na mesa de atendimento de um determinado colega, que inclusive é casado. O que para mim soa muito como um alívio.

Todavia, meu instante mais emblemático da semana se deu ontem, quando, numa edificante conversa sobre assuntos polidos diversos com a única mulher do meu departamento, calhou de eu contar a ela sobre minha condição. 25 anos, beleza mediana, inteligente e de aparente caráter, passamos juntos no concurso e nutrimos certo coleguismo um pelo outro. Solteira e sem filhos, não dá mostras de querer se envolver em algo a mais por ora, coisa que muito respeito (minha mãe vive me incentivando a tentar investir nela). Aliás, é uma das meninas mais inteligentes e discretas que já conheci, diferente da grande maioria de suas conterrâneas, com um temperamento por vezes até meio arredio, mas em linhas gerais digno de alguma nota. Já me ensinou muita coisa, possuindo um relativamente robusto background pessoal-profissional e desenvolvendo atividades cotidianas diversas, como cantar na igreja evangélica que frequenta. Não me lembro de já ter fantasiado com ela, apesar de sua aparência física me chamar um pouco a atenção, e ser considerada bela, pois reclama de já ter sido assediada mais de uma vez nas ruas, inclusive recebendo flertes violentos aqui e viajando (ela que tem inclusive um intercâmbio no currículo).

Enfim, da mais adequada e respeitosa maneira tocamos em como a pornografia tem destruído vidas, e numa dessas a conversa chegou num ponto em que falei um pouco sobre mim e meu caso, o que ela ouviu solícita, surpresa e até um pouco emocionada. Admito que tive medo de me abrir a tal ponto, entretanto foi um processo que me foi (e nos foi, acredito) muito saudável, até dando uma lapidada em meu desde sempre combalido traquejo social. Devo admitir que tirei um peso das costas, trata-se da primeira mulher com a qual conversei com o meu vício. Nem com minha mãe, GPs ou qualquer outra havia chegado a tal ponto.

Ainda não fiz o prometido "rapa" no Facebook, porém não tarda. Um dia após o outro, enfim, vou (re)construindo minha vida. Certo estou de que sou capaz.

Vou saindo porque está de chuva e aqui na cidade, já sabem. Quando é assim, a Internet só volta na manhã seguinte e se o tempo abrir. Tomara que não dê a lógica.

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25/1/2020, 12:38
Olá ilustríssimo Justiceiro do Sertão !

Após eu passar por essa situação de polução noturna, eu pesquisei sobre o porquê isso acontecer conosco que estamos no Reboot. Enquanto fazia a pesquisa, eu lembrei que você enfrenta problemas com esse tipo de sonho e acredito que lhe dizer algumas coisas que aprendi pode ser útil. Primeiramente, eu não sou muito de ter sonhos molhados, na verdade, tive apenas 1 ou 2 desses durante este meu Reboot. Pude ver que diversos fatores influenciam para que tenhamos esse tipo de sonho. São eles: não liberar a energia acumulada, ter fantasias antes de dormir, mexer no celular antes de dormir, beber muita água antes de dormir, má alimentação, sedentarismo, etc. Como eu comecei a praticar atividades físicas toda semana, me alimentar melhor e evitar fantasias, por isso é raro eu ter alguma polução noturna. Porém como vejo que isso tem lhe incomodado, recomendo que reveja sua rotina para ver o que pode ser feito para você liberar essa tensão acumulada ou outra coisa do tipo.

Fico feliz que esteja se dando bem com essa moça aí, como você descreveu, ela parece ser alguém que vale a pena investir. Espero que tudo vá bem entre vocês.

Grande abraço.

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Minha História de Sucesso

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/1/2020, 17:49
Peter Parker escreveu:Olá ilustríssimo Justiceiro do Sertão !

Após eu passar por essa situação de polução noturna, eu pesquisei sobre o porquê isso acontecer conosco que estamos no Reboot. Enquanto fazia a pesquisa, eu lembrei que você enfrenta problemas com esse tipo de sonho e acredito que lhe dizer algumas coisas que aprendi pode ser útil. Primeiramente, eu não sou muito de ter sonhos molhados, na verdade, tive apenas 1 ou 2 desses durante este meu Reboot. Pude ver que diversos fatores influenciam para que tenhamos esse tipo de sonho. São eles: não liberar a energia acumulada, ter fantasias antes de dormir, mexer no celular antes de dormir, beber muita água antes de dormir, má alimentação, sedentarismo, etc. Como eu comecei a praticar atividades físicas toda semana, me alimentar melhor e evitar fantasias, por isso é raro eu ter alguma polução noturna. Porém como vejo que isso tem lhe incomodado, recomendo que reveja sua rotina para ver o que pode ser feito para você liberar essa tensão acumulada ou outra coisa do tipo.

Fico feliz que esteja se dando bem com essa moça aí, como você descreveu, ela parece ser alguém que vale a pena investir. Espero que tudo vá bem entre vocês.

Grande abraço.

Muito obrigado, honrado Peter Parker! Cumprimentos.

Com efeito, já pesquisei tudo quanto foram coisas a respeito de como evitar poluções noturnas, e encontrei alternativas um tanto dotadas de sentido, dentre tais essas que você citou, tendo adotado todas e outras com algum resultado. Entretanto, trata-se de mexer com o subconsciente, por isso a dificuldade em extirpar de vez este mal de nossas vidas, o calvário pelo qual há anos passo.

De qualquer modo, sei que realmente estou precisando me socializar, e isto conta muito a respeito. Há semanas não danço ou interajo mais contundentemente com garotas, estou pensando em dar uma saída por esses dias, porém se a cidade aqui já é um marasmo, nessa época pior ainda. Não desanimarei, entretanto. Sob nenhum ponto de vista.

Quanto à garota, realmente ela é um pouco diferenciada da média das do lugar, todavia não sei se daria certo tentar algo mais com ela. Discordamos em muito, ela parece ter uma personalidade a qual, a longo prazo, caso namorássemos, viria muito de encontro à minha em vários aspectos. Complicado explicar assim de bate-pronto. Não obstante, veremos o que será daqui para frente.

Abraço e bons votos.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/1/2020, 17:50
E outra noite molhada. Parece que o colega está se confundindo e lendo posts meus anteriores, mas não. Umas três poluções, maratona de sonhos eróticos, com assistindo P no smartphone, dando amassos violentos com conhecidas comprometidas do trabalho... Vou ver se acho tempo para lavar minhas roupas, pois minha mãe, workaholic como eu que é, quando menos percebo já está carregando tudo que é pano da casa para a máquina de lavar depois que compramos uma, e percebo a desconfiança dela a respeito da enorme quantidade de cuecas minhas no cesto...

... não me esquecendo, obviamente, da batalha para cortar o problema pela raiz.

Dois dias em casa, tenho-os tirado para algum descanso, do qual sei que necessito. Minha inquietação mental está em alta, a ponto de quase ter passado mal no trabalho na semana que termina. Até meu braço voltou a doer, estando praticamente curado agora do incômodo nos nervos e músculos causado certamente por excesso de desforço com trabalho e estudos. Descobri que sou daquelas pessoas que precisam de uma boa quantidade de horas de sono por noite, revigoro-me consideravelmente quando as consigo. Já disse, preciso dar uma respirada para retomar com toda a força meus projetos pessoais, lá para semana que vem, ou perderei o tão importante foco.

Talvez amanhã faça uma viagem rápida a alguma mais agitada e prestigiada cidade vizinha, como andei me propondo, logicamente na maior descrição, pois aqui na cidade só de você falar que vai para outro lugar, na verdade só de você ser visto por um conhecido na rodoviária, já são capazes de começar com gracinhas: "Ih, vai fazer o quê em São Paulo? A Parada Gay não é agora, não...", "Vai passear na Avenida Paulista, sua bicha! Vai pra Rua Augusta!...", "Vai fazer o quê na Paulista, hein?..." A cidade me é tóxica de todo jeito, não adianta. Tenho trauma até de certos lugares. Por isso eu que já sou discreto me reservo ainda mais (sobre discrição, já deixei mais de uma vez de ir por aqui a eventos nos quais estava muito interessado por receio de ser reconhecido e ficar "falado"). Numa cidade na qual já fui xingado na rua de "go-go boy de boate gay" por na hora do almoço do trabalho sair rapidamente, uniformizado e tudo (gravata), para resolver um problema do meu pai, francamente devo estar pronto para tudo. Evito até ter pressa, adiantando tudo, afinal por aqui até se você anda rápido na rua as pessoas ficam olhando, rindo e você corre até o risco de ser tido como suspeito. Chega.

A respeito de mulheres, permaneço resistindo à vontade de buscar uma acompanhante, por questões de economia financeira e de aquela voz lá no íntimo continuar me sussurando: "Não vai te fazer bem, não vai te fazer bem, pelo menos não agora, ou nunca...". Quando penso num lazer rápido em São Paulo, costuma me vir à mente seguir na direção dos Jardins ou de Moema... Quem conhece a aniversariante do dia entenderá. Confesso que estou um pouco carente, com vontade de uma companhia feminina nem que fosse para um "papo cabeça" (aquela companheira do trabalho não me parece uma amizade plena, dicordamos em muito e muito nela me desagrada), meus sonhos inundados (literalmente) de romantismo hardcore demonstram isso. Um viva à administração da mente.

Finalmente fiz o devido "rapa" no Facebook, excluindo de contatos a fotos, de postagens antigas a marcações, fazendo algo que sei que me fará bem. Deixei apenas alguns poucos contatos mais importantes, como parentes e outras pessoas bem próximas, com a qual tenho contato pessoal e que parecem dignas de minha confiança. Facebook no qual, entre outras coisas, vez ou outra dou de cara com uma de minhas decepções do passado, mulata jambo da qual quero me esquecer e tenho conseguido. É que causa certo impacto aquela imagem e aquele sorriso dela, que ainda se parece muito com aquela época na escola, quando se ofereceu para... chega. Aquela, enfim, que teria sido minha primeira (e maravilhosa) oportunidade, que minha situação, além de tudo a acarretar uma autoestima digna de um rato de esgoto, me fez achar que fosse "zoeira"; ela sobre a qual sempre me pairaram suspeitas, já ouvi até boatos, de ser ou de ter sido GP de luxo (e parece muito, sendo sincero). Perdoem-me os palavrões que virão a seguir, foda-se o passado. Que fiquem para lá ela, o marido rico e bonito, herdeiro conhecido na cidade, e a filha, que, só para (tentar) ferir meu orgulho, saiu loirinha de olhos azuis, a cara do pai.

Penso cada besteira nessas horas, voltam-me cada devaneio besta dos tempos de vício, por isso aplico a arte de administrar a mente. Para vocês aqui eu conto, com o devido respeito: fico pensando, e buscando não pensar, em arranjar uma mulata daquelas dos meus sonhos desde garoto para, além de tudo, esfregar na cara da cidade, ostentar diante deles mesmo, esses cretinos, já que negras também são o sonho dos homens daqui (e vejo infelizmente boas doses de racismo e sexismo nisso, famoso "só pra foder"), ganhando de disputas de beleza de todo tipo (de musa de time de futebol a rainha, princesas e embaixadora de tudo que é festa-de-não-sei-o-quê, "só dão elas", já vi um vídeo da década de 1980 com a cidade elegendo uma miss negra, num tempo em que... acho melhor nem falar muito) a destaque ao lado de "peixões" da cidade em colunas sociais. O ano inteiro, before it was cool. Inclusive meu pai conhece um empresário respeitado aqui que é casado com uma, e elas dificilmente ficam com negros. Até as loiras, maioria aqui, costumam escurecer o cabelo e fazer bronzeamento artificial com inveja, diante do que digo que aqui é a capital das "morenas de farmácia". Enfim, no meu antigo trabalho, e vem daí outra maluquice a qual venho exorcizando, frequentava uma, linda, provavelmente uma das primeiras cacheadas da cidade, ao lado de um descendente de orientais com jeito de nerd. Elegantes e impondo respeito, deviam ser recém-casados. Todos admiravam o jovem e "contrastante" casal, com o qual não me lembro de já ter trocado palavras mais importantes. Com o passar do tempo, ela parecia estar grávida. Acreditam que quando vi aquilo, além de inveja daquele "japonês sortudo", pensava na filha que deveria existir dali a uns dezoito anos? Fiquei maluco mesmo, pensando: "Vai ser a coisa mais linda do mundo, pai japonês e mãe negra, a moreninha dos meus desejos... Ah, se o tempo passasse... Não peguei a mãe, mas um dia pego a filha, já estou vendo a beleza dela". Olhem o ponto aonde minha cabeça me leva se eu não for um homem sério. Olhem o ponto ao qual o vício me levou.

E do qual tenho saído. Desculpem-me o post longo, achei por bem dar uma ambientada em certas situações. Para encerrar, vou falar mais uma vez: foda-se o passado.

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25/1/2020, 18:51
Li o diário e achei as vezes para bem da nossa sanidade mental há que ligar o modo fodasse mesmo. Também deixei para trás as redes sociais todas, desde Facebook, Instagram, WhatsApp, sites de encontros, Tinder e sinto-me mais livre. A vida dos outros já não é assim tão relevante. Desde há 1 semana que não vou a estás redes sociais. Só venho aqui ao fórum e vejo o email ou pesquiso modos de atuação contra o vício em pmo. Hoje removi a minha conta num site de encontros. Decidi levar este reboot a sério. De facto o Facebook condiciona as pessoas apresentam a melhor versão de si e é tudo uma grande ilusão. Eu não passava um dia sem cuscar a vida das pessoas do meu passado. Parecia que vivia obececada com isso. Agora já me sinto livre e já não me faz diferença se estão aqui ou acolá ou com quem estão. O passado já não se pode mudar só podemos contar com o momento presente. Chega de pornografia que só nos atormenta e distorce a nossa realidade, destrói tudo em nós. Muita força e estarei a acompanhar o teu diário, um abraço! Tens bloqueadores? São essenciais!
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25/1/2020, 21:30
soumulherviciadaemporn escreveu:Li o diário e achei as vezes para bem da nossa sanidade mental há que ligar o modo fodasse mesmo. Também deixei para trás as redes sociais todas, desde Facebook, Instagram, WhatsApp, sites de encontros, Tinder e sinto-me mais livre. A vida dos outros já não é assim tão relevante. Desde há 1 semana que não vou a estás redes sociais. Só venho aqui ao fórum e vejo o email ou pesquiso modos de atuação contra o vício em pmo. Hoje removi a minha conta num site de encontros. Decidi levar este reboot a sério. De facto o Facebook condiciona as pessoas apresentam a melhor versão de si e é tudo uma grande ilusão. Eu não passava um dia sem cuscar a vida das pessoas do meu passado. Parecia que vivia obececada com isso. Agora já me sinto livre e já não me faz diferença se estão aqui ou acolá ou com quem estão. O passado já não se pode mudar só podemos contar com o momento presente. Chega de pornografia que só nos atormenta e distorce a nossa realidade, destrói tudo em nós. Muita força e estarei a acompanhar o teu diário, um abraço! Tens bloqueadores? São essenciais!

Meu muito obrigado, cara colega de lutas, pelo incentivo prestado.

Apesar das diferenças entre os sexos, parece perceptível que os malefícios da pornografia são democráticos da pior forma, não segregando indivíduos sob qualquer critério que seja. Com sexos não seria diferente.

Sobre sites de encontros, nunca os usei, embora já tivesse tido interesse; valores mais nobres felizmente falaram mais alto. Quanto às redes sociais "clássicas", utilizo esporadicamente o Facebook para entrar em contato com familiares e alguns poucos próximos. E sim, via de regra é toda aquela podridão mesmo, aquela falsidade, nojenta guerra de egos desprovidos de massa intelectual. Também era obcecado em saber como andava esta ou aquela cidadã, atrás de alguma chance que penosamente sabia jamais ter condições de ocorrer, numas dessas me envolvendo em episódios verdadeiramente traumáticos e decepcionantes para minha pessoa, como o da "fantasma" a que me refiro no meu Diário.

Quanto aos bloqueadores, recentemente tive que removê-los por conta da dificuldade de desempenhar tarefas profissionais em meu computador. Minha sorte é que, modéstia à parte, praticamente perdi qualquer vontade de acessar a Internet para coisas sem valor, se me entende, o que não me exime de, nos próximos dias, elaborar alguma estratégia de bloqueio para aquelas situações, digamos, emergenciais.

No mais, meu grande abraço e incentivo à luta!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

27/1/2020, 19:28
Chego felizmente ao segundo dia consecutivo sem sonhos molhados. Depois de um domingo de descanso e algumas tarefas caseiras um tanto amenas, tive uma segunda-feira relativamente boa, que até alguma esperança com relação ao futuro me pareceu dar. Movimento no trabalho, gente feia, gente bonita, como sempre coroas me secando... Tenho me acostumado.

No final de semana, fiquei sabendo por minha mãe que mais uma conhecida está "na net", se me entendem. Só não investi nela há um tempo porque, além das condições nas quais me encontrava, acreditei que estivesse comprometida, quando na verdade acredito que ela é GP ou "periguete" mesmo. Embora já tivéssemos conversado um pouco, tentarei manter distância dela, dado que, pelo que ouvi, apesar de linda ela é uma garota bastante promíscua e mal-falada; para ser direto, perdoem-me a expressão, dá para todo mundo.

Constou-me por minha mãe, sendo nossas famílias um tanto próximas há anos, que o comportamento da citada é dos mais deploráveis, a ponto de nos WhatsApp da vida circularem imagens dela nua e não duvido de que não seja só isso. Linda, linda, linda... e tão vulgar quanto. Melhor manter distância. Talvez até no Facebook o estrago esteja feito.

Hoje no trabalho, para finalizar, calhou de eu almoçar na mesma mesa em que aquela que considero a mais bela da repartição. Comprometida e polêmica, já falei dela neste espaço.Tremenda conquista para mim conseguir conversar com ela, embora rapidamente, sem ficar abobalhado. Nem preciso falar muito. Quem sabe um dia me surge alguma morena parecida com ela, porém aí já é outra história.

A luta segue.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 10 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

27/1/2020, 23:21
Sempre leio suas postagens, mano. Fico abismado com essa sua cidade aí. Deve ser foda. Fico feliz que os sonhos molhados não estejam incomodando tanto.
Forte abraço.

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28/1/2020, 11:02
E aí meu amigo Justiceiro!

Colocando minha leitura em dia, sempre com uma riqueza enorme nos detalhes, que me levam a diversas idéias e reflexões.
Para não alongar tanto, até porque estou em horário de trabalho (e bem disperso, pra falar a verdade), penso 2 coisas em relação aos últimos acontecimentos:

- A questão de sua colega, na qual você menciona diversas vezes que pensa diferente, entre outras coisas, eu acredito não valer a pena pensar tão adiante assim. Não temos o dom de prever o futuro e tentar acertá-lo, ou ao menos prevê-lo, para nossa maior segurança (totalmente compreensível, afinal, ninguém gosta de errar e muito menos se machucar), geralmente causa um efeito contrário do que esperamos. Deixamos de viver coisas boas, e ruins também, mas que seriam de grande valia para nossa construção humana e desenvolvimento. Não conheço a cidadã e, até por bem, não posso julga-la. Sei que você tem seus valores e os segue fielmente, porém devo dizer que, às vezes, o melhor a ser feito é apenas seguir o curso das coisas e ver onde vai dar. Ter a mente aberta e não perceber, ou fantasiar, tudo como uma possibilidade de relação, de sexo, sei lá. Veja bem, não é por que conversar mais com ela ou, quem sabe, sair pra tomar uns drinks que você está automaticamente obrigado a casar com ela e passar o resto da vida juntos. Por fim, eu não acredito que os opostos se atraem, como bem dizem os populares. Porém, pessoas com mentalidades e vivências diferentes têm MUITO a agregar em nossas vidas, mais do que aquelas que temos diversas afinidades e pontos em comum.
Digo isso por experiência própria, onde posso te afirmar que eu mais cresci em 4 anos de namoro com uma pessoa diferente de mim do que o restante da vida inteira na minha bolha, com os mesmos amigos, o mesmo bairro, as mesmas namoradinhas. Foi uma pessoa que causou tanta disrupção que até hoje fico meio mexido por ela, mas sou muito grato pois vejo como sou uma pessoa extremamente melhor hoje, em relação a caráter e valores, do que se ficasse na minha bolha classe-média-nojenta. Pensa nisso. Afrouxe um pouco e deixe as pessoas te alcançarem.

- Quanto à sua cidade, bem, eu cresci alguns anos da minha vida no interior e sei como é isso. Vez ou outra eu tenho que voltar lá por conta de uma propriedade que tenho e as pessoas, até hoje, me conhecem como "filho do meu pai". Que foi alguém relativamente importante e conhecido na cidade. E eu me importava muito com isso, não gostava desse tipo de reconhecimento, então deixava de fazer algumas coisas também, não gostava de ser visto com outras pessoas que não de meu círculo. Bom, isso gera um gasto de energia física e mental sem tamanho, mesmo não parecendo. Manter as aparências, postura, todas essas máscaras causam desgaste na gente. Só para resumir, porque tá ficando grande, hoje em dia eu cago pra isso, e se alguém comenta alguma coisa ou me olha diferente, eu vou lá e boto na mesa.  "- O que tá acontecendo?". Não necessariamente para constranger, talvez sim para me impor um pouco, mas principalmente para mostrar que eu estou vivo, não sou um morto que se esconde. E eu faço o que quero, deixo que falem e vivo minha vida.
Por conta disso já ouvi comentários de que sou gay pois não namoro há algum tempo, de que sou muito rico pois apareço cada vez com um carro diferente (alugado né...), entre outras coisas.
Enfim, sei que é foda e nem sempre é tão simples quanto falar. O que quero dizer é que você não deve mudar quem você é, ser mais discreto, deixar de fazer coisas, só porque as pessoas falam isso ou aquilo. Hoje eu prefiro fazer tudo que dá na telha e ainda jogar na cara que to fazendo aquilo. Para que as pessoas saibam que eu sou a pessoa que faz, e que não liga que falem.

Teria mais coisas pra falar, inclusive sugestões de conduta, até porque vejo coisas em seus relatos que me lembram e muito em como eu me portava há uns anos atrás.
Mas longe de querer mudar alguma coisa em você, apenas trazer uma outra perspectiva das coisas, quem sabe.

Um abração e sucesso na jornada, meu caro!

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28/1/2020, 16:20
Fala Justiceiro, muito bom voltar aqui e ver que continua firme em seu propósito de viver longe da PMO. Um abraço e sucesso pra você.
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