24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

5/5/2021, 20:30
Justiceiro do Sertão escreveu:Meus últimos dias vêm sendo tocados com alguma harmonia, porém sem jamais descuidar, da pandemia ou de eventuais recaídas.

Andei falando, com o devido respeito, com um colega de serviço acerca do vício. Ele sabe um pouco do meu caso, e hoje debatemos um pouco acerca do assunto, tendo sido ele capaz (coisa difícil) de compreender minha tese sobre criarmos em nossa mente uma realidade paralela (fantasias, diga-se) dotada de "coisas" que jamais se concretizarão no mundo real. Ele tem alguma erudição e refinamento, por isso vez ou outra é bom dialogar com tal tipo de pessoa. Falei com ele sobre o trabalho de cientistas como o Dr. Gary Wilson, expandindo da melhor maneira essa causa para a qual a humanidade tem, aos poucos, aberto os olhos.

Meu convívio social está razoável. Ando sendo inesperadamente elogiado por mulheres no meu trabalho, e não aquelas de sempre ("velhotas"): cidadãs deveras jovens, de outros setores, que não vêm se cansando de tecer intensos elogios à minha aparência física. Fico na minha, agradeço, sei ter postura nessas horas. E, nos últimos dias, tenho sepultado um dos últimos demônios, senão o último, do campo da minha socialização, qual seja, o outrora tão presente "abobalhamento" diante de mulheres atraentes. No meu trabalho dou destaque para duas, com as quais há até pouco mal conseguia falar. HOje, já me sinto capaz, se preciso for, de dialogar naturalmente com elas, como aliás já veio acontecendo com uma (parece estar comprometida, porém é como diz minha mãe: "Conversar não tira pedaço"; a outra, para mim a mulher mais bela do recinto, eu respeito inclusive e sobretudo porque ouvi boatos de seu recente casamento).

Faço bem em entrar pouco nas redes sociais. Recebi uma solicitação de "amizade" de um tio divorciado para logo depois exclui-lo de meus contatos. Em matéria de redes sociais, sou assim. Não bloqueio, não silencio, excluo mesmo. Foi assim com um primo distante que postava militância extremista e discurso de ódio contra certos grupos, foi assim com um outro parente que tumultuava a timeline com bobagens desnecessárias sobre sua vida pessoal, foi assim com uma colega que passou a se expor de maneira exagerada... com esse meu tio, que inclusive viria tendo problemas com bebida e outras drogas, não seria diferente. Isso porque ele todos os dias postava em sua página imagens sugestivas de mulheres e piadas muito sem graça. Estereótipos de tiozão tarado à parte, aquilo para mim não é caráter. Meus contatos são muito selecionados e é assim que eu me sinto bem. Noto que devo me cercar de boas influências pessoais se quiser progredir como ser humano.

Não sofro poluções noturnas desde segunda-feira passada (26/04). Que esse meu velho problema desapareça para sempre. Minha parte estou fazendo.

De resto, por enquanto é só. Bom Reboot a todos.


Como sempre, muito sensato, nobre Justiceiro.

Sobre seu relato, 3 coisas me chamaram a atenção: a forma como você recebe os elogios, sua visão simples e objetiva a respeito das redes sociais e sobre ser seletivo com às pessoas que você tem contato.

Sobre os elogios, acredito fortemente que a forma como nós reagimos a eles (criticas também), dizem muito sobre nosso caráter e estado emocional. Uma pessoa que não controla seu ego, pode tornar um elogio como algo obrigatório. Já alguém com a autoestima em frangalhos, pode acabar por isolar-se com uma simples crítica construtiva por exemplo. No seu caso não. Vejo que você se mantém reservado e ao mesmo tempo educado, retribui a gentileza de forma polida. Isso eu gosto muito.

Agora, a respeito das redes sociais, você faz bem em não ''poluir'' muito o ambiente. É importante mesmo quem fica e quem sai. Redes sociais, se utilizadas de forma errada, podem render bons momentos de estresse. Sou suspeito para falar. Uma pessoa que enche seu perfil com discursos extremistas, bom, não podemos afirmar que ela está em seu juízo perfeito.

Por fim, no que concerne ao ser seletivo com seus contatos, tenho passado por um momento assim também. Abrindo espaço para um rápido relato, cheguei a fazer amizade com um indivíduo que tinha alguns hábitos como: frequentar sempre prostíbulos, ganhar a vida vendendo produtos de procedência duvidosa, manter o discurso de que ter carro, apartamento e mulheres é determina a grandeza de um homem. Agora, por mais que ele até seja um cara divertido e carismático, infelizmente, cultua maus hábitos; pelo menos na minha minha concepção. E essas coisas incomodam, logo, preferi evitá-lo. Não creio que seja alguém confiável para se conviver. Então, você faz muito bem em ser observador e procurar se distanciar de pessoas que não lhe agregam.

No mais, parabéns pelos 900 dias limpo. Que marca. Destaque também para mais um combate vencido: poluções noturnas. Você vinha combatendo isso com força e agora, eis que o vence. Parabéns!

Um abraço e bons combates.

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5/5/2021, 21:21
Nobre Justiceiro.

Você é um exemplo para muitos aqui no fórum, inclusive para mim.

Seus relatos são profundamente honestos consigo mesmo e repleto de humildade, sendo que por mais que tenha passado de anos longe da PMO, consegue nos trazer para próximo de você, consegue, vamos dizer, falar de igual para igual com nós "meros mortais".

Continue na sua batalha meu amigo, logo logo chegará à 1k de dias.

Forte abraço!

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5/5/2021, 21:57
Mike escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:Meus últimos dias vêm sendo tocados com alguma harmonia, porém sem jamais descuidar, da pandemia ou de eventuais recaídas.

Andei falando, com o devido respeito, com um colega de serviço acerca do vício. Ele sabe um pouco do meu caso, e hoje debatemos um pouco acerca do assunto, tendo sido ele capaz (coisa difícil) de compreender minha tese sobre criarmos em nossa mente uma realidade paralela (fantasias, diga-se) dotada de "coisas" que jamais se concretizarão no mundo real. Ele tem alguma erudição e refinamento, por isso vez ou outra é bom dialogar com tal tipo de pessoa. Falei com ele sobre o trabalho de cientistas como o Dr. Gary Wilson, expandindo da melhor maneira essa causa para a qual a humanidade tem, aos poucos, aberto os olhos.

Meu convívio social está razoável. Ando sendo inesperadamente elogiado por mulheres no meu trabalho, e não aquelas de sempre ("velhotas"): cidadãs deveras jovens, de outros setores, que não vêm se cansando de tecer intensos elogios à minha aparência física. Fico na minha, agradeço, sei ter postura nessas horas. E, nos últimos dias, tenho sepultado um dos últimos demônios, senão o último, do campo da minha socialização, qual seja, o outrora tão presente "abobalhamento" diante de mulheres atraentes. No meu trabalho dou destaque para duas, com as quais há até pouco mal conseguia falar. HOje, já me sinto capaz, se preciso for, de dialogar naturalmente com elas, como aliás já veio acontecendo com uma (parece estar comprometida, porém é como diz minha mãe: "Conversar não tira pedaço"; a outra, para mim a mulher mais bela do recinto, eu respeito inclusive e sobretudo porque ouvi boatos de seu recente casamento).

Faço bem em entrar pouco nas redes sociais. Recebi uma solicitação de "amizade" de um tio divorciado para logo depois exclui-lo de meus contatos. Em matéria de redes sociais, sou assim. Não bloqueio, não silencio, excluo mesmo. Foi assim com um primo distante que postava militância extremista e discurso de ódio contra certos grupos, foi assim com um outro parente que tumultuava a timeline com bobagens desnecessárias sobre sua vida pessoal, foi assim com uma colega que passou a se expor de maneira exagerada... com esse meu tio, que inclusive viria tendo problemas com bebida e outras drogas, não seria diferente. Isso porque ele todos os dias postava em sua página imagens sugestivas de mulheres e piadas muito sem graça. Estereótipos de tiozão tarado à parte, aquilo para mim não é caráter. Meus contatos são muito selecionados e é assim que eu me sinto bem. Noto que devo me cercar de boas influências pessoais se quiser progredir como ser humano.

Não sofro poluções noturnas desde segunda-feira passada (26/04). Que esse meu velho problema desapareça para sempre. Minha parte estou fazendo.

De resto, por enquanto é só. Bom Reboot a todos.


Como sempre, muito sensato, nobre Justiceiro.

Sobre seu relato, 3 coisas me chamaram a atenção: a forma como você recebe os elogios, sua visão simples e objetiva a respeito das redes sociais e sobre ser seletivo com às pessoas que você tem contato.

Sobre os elogios, acredito fortemente que a forma como nós reagimos a eles (criticas também), dizem muito sobre nosso caráter e estado emocional. Uma pessoa que não controla seu ego, pode tornar um elogio como algo obrigatório. Já alguém com a autoestima em frangalhos, pode acabar por isolar-se com uma simples crítica construtiva por exemplo. No seu caso não. Vejo que você se mantém reservado e ao mesmo tempo educado, retribui a gentileza de forma polida. Isso eu gosto muito.

Agora, a respeito das redes sociais, você faz bem em não ''poluir'' muito o ambiente. É importante mesmo quem fica e quem sai. Redes sociais, se utilizadas de forma errada, podem render bons momentos de estresse. Sou suspeito para falar. Uma pessoa que enche seu perfil com discursos extremistas, bom, não podemos afirmar que ela está em seu juízo perfeito.

Por fim, no que concerne ao ser seletivo com seus contatos, tenho passado por um momento assim também. Abrindo espaço para um rápido relato, cheguei a fazer amizade com um indivíduo que tinha alguns hábitos como: frequentar sempre prostíbulos, ganhar a vida vendendo produtos de procedência duvidosa, manter o discurso de que ter carro, apartamento e mulheres é determina a grandeza de um homem. Agora, por mais que ele até seja um cara divertido e carismático, infelizmente, cultua maus hábitos; pelo menos na minha minha concepção. E essas coisas incomodam, logo, preferi evitá-lo. Não creio que seja alguém confiável para se conviver. Então, você faz muito bem em ser observador e procurar se distanciar de pessoas que não lhe agregam.

No mais, parabéns pelos 900 dias limpo. Que marca. Destaque também para mais um combate vencido: poluções noturnas. Você vinha combatendo isso com força e agora, eis que o vence. Parabéns!

Um abraço e bons combates.

Obrigado, caro Mike. Sejamos todos nós capazes de nos superar em nossos desafios contra este vício desgraçado.

A prevenção contra qualquer coisa que possa nos levar a cair é crucial o tempo tempo. Fugir do que tiver que se fugir. As poluções noturnas ainda não superei por completo, contudo luta que segue.

Meu abraço e bons combates a você.

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6/5/2021, 20:22
Mais um dia cheio de tarefas para o corpo e para a mente, dentro e fora de casa. Vamos que vamos.

Pela manhã, infelizmente, intensa ejaculação noturna, após sonhar com mulheres aleatórias em situação não necessariamente sexual. Ontem fui dormir tarde resolvendo uma porrada de problemas, não sei se teve relação com algum estresse do corpo e/ou do cérebro. Hoje devo dormir mais cedo, sinto que será bom para mim em vários aspectos. Voltando ao caso, meu sono era tão profundo que acabei dormindo novamente, acordando por volta das 6 horas enquanto minha mãe já se preparava para ir trabalhar. Levantei-me junto para, constrangido e cheirando forte, ir tomar banho. Até agora estou com o mesmo moletom, que, não sei como, está seco. Minha mãe não se manifestou muito, contudo, na última polução noturna que tive (26/04), reclamara ao longo do dia de que eu estava estressado e de que eu deveria maneirar, afinal descobrira no cesto de roupa suja que eu havia "mijado" na cueca.

Deve saber da minha condição, não é possível. Ela sempre diz que eu ando "mijando" nas calças, só pode ser eufemismo. Memes/modinhas à parte, "eu que lute".

Para encerrar sobre minha mãe, um rápido apontamento sobre ela. Sempre a achei acelerada, difícil de acompanhar. Ponto de vista. Meu amadurecimento me fez perceber que eu é que era lerdo. Que fique a lição.

Logo após, meu pai me deu carona de carro para o trabalho. Agora sim, concluí acerca das ideias dele. Há um tempo andei falando sobre sua insatisfação com a cidade (da qual de certa forma compartilho), e hoje tive certeza de que ele está mal mesmo. Praguejou intensamente contra os nativos ao longo de todo o percurso, falando em depressão, em justiçar e outros termos agressivos. Pretendo não continuar tocando nesse assunto, favor verificar páginas anteriores do meu Diário se quiserem saber mais. É algo bastante delicado. Tenho pena do meu pai, ele é grandíssima pessoa, no entanto teve uma criação complicada que o fez preconceituoso e intolerante em alguns aspectos. Tento não dar importância, embora seja algo que me faça sofrer, ter ainda mais pena dele.

No mais, trabalhei intensamente para resolver minhas tantas obrigações diárias. Tenho condicionado meu cérebro cada vez mais eficientemente nos "bons sentidos", e isso não tem preço.

Até mais e boa luta a todos. Por hoje é só.

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10/5/2021, 21:21
Grande Justiceiro.

Os problemas que nossos pais passam nem sempre é passado a nós e você teve uma grande abertura, pois não fácil os nossos pais se demonstrarem frágil para com os seus filhos.

Gostaria de tecer algum bom concelho ou palavra a você, mas a única coisa que eu consigo escrever é que continue nessa pegada meu irmão, só tem a agregar coisas boas em sua vida.

Parabéns pelos dias longe da PMO.

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10/5/2021, 21:35
parbat escreveu:Grande Justiceiro.

Os problemas que nossos pais passam nem sempre é passado a nós e você teve uma grande abertura, pois não fácil os nossos pais se demonstrarem frágil para com os seus filhos.

Gostaria de tecer algum bom concelho ou palavra a você, mas a única coisa que eu consigo escrever é que continue nessa pegada meu irmão, só tem a agregar coisas boas em sua vida.

Parabéns pelos dias longe da PMO.

Obrigado, insigne Parbat. Vou me virando como posso, sem jamais fugir à luta. Meu pai é um quase-depressivo, porém ou somos fortes ou nada.

Grande abraço.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

11/5/2021, 16:35
Grande Justiceiro! Legal ver sempre seus relatos de luta, perseverança, dramas, porém, jamais entrega, jamais rendição.  

Com ou sem polução, siga firme parceiro! Forte abraço!
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11/5/2021, 21:06
Guerreiro de longa data escreveu:Grande Justiceiro! Legal ver sempre seus relatos de luta, perseverança, dramas, porém, jamais entrega, jamais rendição.  

Com ou sem polução, siga firme parceiro! Forte abraço!

Obrigado pelo apoio, parceiro de lutas. Aguento-me como posso, outra saída não há.

E forte abraço!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Dia tenso

13/5/2021, 20:10
Hoje, um daqueles dias para pensar o que fazer dos nossos dias. Apenas para começar, logo ao amanhecer, polução noturna.

Uma daquelas para esquecer. Já estava quase na hora de acordar para me arrumar rumo ao trabalho quando comecei a sonhar com uma situação bastante constrangedora, a qual prefiro não descrever, envolvendo uma colega de trabalho. Até onde sei ela não é comprometida, entretanto é uma pessoa a quem respeito por seu nível intelectual razoável e por estarmos já há alguns anos trabalhando juntos e em harmonia; além do que, não tem um "tipo" que sexualmente me atrairia. Enfim, ejaculei discretamente, porém tendo a certeza, acordando a seguir, de que tinha ejaculado. Daquele jeito de sempre: com o perdão da expressão, gozada de pau mole, típica de viciado ou ex-viciado. Acho que meu corpo já está tão acostumado com as ejaculações involuntárias que eu nem senti direito que estava molhado. Escaldado que sou, porém, tive certeza. Como já estava amanhecendo, já pulei da cama e fui resolver alguns problemas antes de tomar um banho e, depois, o café.

Foi quando a situação se complicou. Minha mãe, que preparava o café, ao perceber que eu estava indo tomar banho, começou a me questionar se eu havia de novo "mijado" na cama, aquilo que eu desconfio ser um eufemismo. Devem saber do meu drama, não é possível. Tanto ela quanto meu pai devem saber. Ele que por várias vezes, infelizmente me lembro, vinha me dizer coisas como "Tá tudo bem aí?" ou "Para com isso, rapaz", aparentemente olhando com discrição pela porta sobre a qual eu jogava toda minha distração enquanto consumia a droga. E depois me lançava um monte de indiretas sugestivas. Os dois devem saber. Voltando ao dia de hoje, depois do banho os questionamentos da minha mãe continuaram, cada vez mais incisivos ("Responde, mijou na cama de novo? Responde!"), de modo que não pude segurar um ríspido "Sim", ao que iniciou um tenso discurso dizendo que iria marcar um médico para mim, que isso não é normal, que eu tenho que fazer alguma coisa... Até agora há pouco continuava discursando, e eu tenso com medo de ela admitir que aquilo não era "mijo". Volto a dizer: não deve ser eufemismo. Ela que fez faxina em todo o meu quarto, passou lustra-móveis em tudo e trocou todas as peças de cama, após haver perguntado, pela manhã, se o lençol e/ou o colchão não estavam sujo e, à tarde, queixar-se de que trocou até a capa do colchão. Coitada, tenho pena dela em meio ao sugestivo cheiro impregnado em tudo. Constrangimento, constrangimento.

Enfim, fui trabalhar e felizmente consegui coexistir em paz com a colega, pela qual nunca nutri o que se poderia chamar de algum interesse mais intenso. Não, todavia, sem algum desconforto com as peças tão ardilosamente pregadas por este meu cérebro de ex-adicto. Chego a sentir pena das mulheres que involuntariamente aparecem nos meus sonhos, mas vida que segue.

Minha mãe, porém, continua irritada. E com razão. É daqueles momentos nos quais me vejo obrigado a repensar meus atos, sob circunstâncias que demandariam aqui um texto ainda mais longo do que este.

Vida que segue. Sigo lutando.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Tensão continua

14/5/2021, 20:50
Mais um dia complicado em casa. Reflexo das tensões de ontem.

Felizmente, hoje não tive poluções noturnas. Entretanto, minha mãe se irritou novamente hoje cedo comigo a respeito das cuecas sujas, dizendo que deve procurar um médico para mim, que homem não faz isso, que não aguenta mais o mau cheiro e a sujeira no meu quarto (já deve ter percebido as manchas no colchão, das quais me lembrei agora), que eu já deveria ter percebido ela ter jogado umas cuecas minhas no lixo, elas que de fato chegam a ficar corroídas pelo esperma devido à frequência e intensidade (já cheguei a eu mesmo lavá-las, inclusive durante o banho, mas minha mãe é "esquentada" e para ela nada adianta, vai lá e lava novamente só de raiva) e por aí vai.

Devo ser verdadeiro e admitir que o clima aqui em casa continua deveras pesado por conta da questão. Estou convicto de que ela sabe que aquilo não é "mijo", de que ela usa tal expressão como eufemismo e de que alguma providência tem que ser tomada para que isso cesse logo. Este, que é um dos meus maiores desafios no que tange à libertação do vício, agora exige ainda mais de mim. Eu, que costumo ter, com muito esforço, cerca de uma polução noturna a cada 7-10 dias, às vezes duas na mesma semana e às vezes conseguindo cravar streaks modéstia à parte heroicos de cerca de 20-30 dias (pouquíssimas vezes, com enorme sacrifício), agora terei de apelar para a estratégia mais agressiva possível. Tolerância zero mesmo.

Dedicar o quanto puder de mim para que, com o perdão da expressão, essa (literalmente) porra nunca mais aconteça. É pelo meu bem e pela harmonia aqui em casa. Já não basta eu me sentir sujo pelos pesadelos eróticos e sua consequência concreta, agora está na cara que meus pais sabem do meu problema. Terei de tomar providências enérgicas lutando ainda mais arduamente do que já luto há anos pela minha libertação total. Muitas das minhas estratégias de mindset, as quais prefiro não detalhar inclusive por serem de bastante difícil compreensão, falharam; todavia, estou com novas engatilhadas por aqui e quem suou sangue até agora não vai correr de mais este desafio.

Ocorre, apesar de tudo, que um certo pensamento vem me acudindo e torço para que ele não seja autossabotagem por parte de minha mente. Falo sobre ele, tentando não quebrar o ritmo da temática desta postagem e do desafio de vida ao qual me vejo obrigado.

Tenho levantado a hipótese de essa enxurrada (literalmente) decorrer do fato de eu não transar com regularidade. Não sou adepto da masturbação, não pratico sob circunstância alguma por tudo o que já fez comigo, e não transo há 2 anos e 7 meses, ocasião ocorrida 1 mês antes de eu iniciar o presente Reboot e que foi a última (em todos os sentidos) vez que saí com uma GP, sendo que todas as minhas transas até hoje foram com elas, das quais quero distância. Chego por vezes a pensar que só serei capaz de expurgar para sempre esta última sequela do vício se arranjar uma parceira fixa, nem que seja um "rolo" e/ou sem sexo o tempo todo. Admito que não sinto propriamente carência, contudo não se deve deixar de lado que meu instinto íntimo estaria se manifestando, e não necessariamente mais como abstinência do pornô (do qual não sinto absolutamente mais qualquer vontade, assim como tenho dia após dia sufocado eventuais fantasias de outrora), mas como desejo de cérebro e alma curados (?) e necessitados da satisfação da necessidade de se estar junto com alguém deveras intimamente. Abre-se aí, não nos esqueçamos, a possiblidade de as poluções noturnas significarem que eu não estaria ainda 100% curado devido a tantos anos trabalhando mal a mente e/ou à subsistência desta ou daquela fantasia, que teimaria em se manifestar, de um modo ou outro, em meu subconsciente enquanto durmo. Ou não, até por conta de meus sonhos não serem costumeiramente com mulheres que me atrairiam, dando mote à possibilidade de eu de fato estar necessitando de uma parceira; ou sim, pelo fato de que o subconsciente poderia converter desejos para uma linguagem não correspondente à realidade e aos nossos gostos reais... Enfim, a discussão é intensa. Inclusive porque arranjar uma parceira já seria complicado para mim. Afinal, além da pandemia, não quero mais sair com GPs e não vou muito com a cara das garotas aqui da cidade; no final do ano terei férias e vamos ver o que decido até lá.

Devo pensar com certa calma no assunto. Acho que é cedo para ter certeza a respeito. Quem passou 12 anos viciado não pode brincar nem um pouco numa hora dessas, é muito arriscado efetuar qualquer afirmação. Buscarei ser o mais maduro e realista possível para não cair em mais uma armadilha mental, mais do que as tantas nas quais já caí.

Enfim, ponderação nessas horas é tudo. Amanhã (Sábado, 15) faço aniversário, e tomara que consiga da melhor maneira sair de qualquer labirinto que ainda me reste para que eu seja capaz de conseguir aquilo de bom e honesto que desejo. Farei minha parte, e isso muito importa.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

15/5/2021, 08:13
Fala Justiceiro, feliz aniversário meu amigo! Passando para deixar minhas felicitações...e dizer que muito tem me inspiradora, apesar dos sucessivos deslizes aos quais tenho me submetido, sua história é fonte de esperança e determinação.  

Rezo para que Deus possa colocar uma menina boa, do coração bom, que te ame e queira construir uma vida a dois contigo...e que esse relacionamento seja fecundo...e que futuramente venham alguns "justiceirozinhos"...

Abraço! Persevere! Muito mais eu preciso e vou perseverar também!
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15/5/2021, 13:51
Blz Justiceiro do Sertão, parabéns pelo aniversário e os dias alcançados. Desculpa perguntar, mas você não teria condições de morar só, mesmo que seja próximo do seus pais caso eles necessitem de vc? Isso era algo que antes não me encomodava. Hoje não vejo a hora de ter meu espaço.

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15/5/2021, 19:35
Guerreiro de longa data escreveu:Fala Justiceiro, feliz aniversário meu amigo! Passando para deixar minhas felicitações...e dizer que muito tem me inspiradora, apesar dos sucessivos deslizes aos quais tenho me submetido, sua história é fonte de esperança e determinação.  

Rezo para que Deus possa colocar uma menina boa, do coração bom, que te ame e queira construir uma vida a dois contigo...e que esse relacionamento seja fecundo...e que futuramente venham alguns "justiceirozinhos"...

Abraço! Persevere! Muito mais eu preciso e vou perseverar também!

Honrado colega, muito obrigado pelas felicitações e que você seja forte para lutar e se superar. É sempre bom recebê-lo em meu Diário, admiro seu estilo de luta.

E se for para acontecer de uma garota de caráter surgir em minha vida, será ótimo. Bonito desejo o seu, pelo qual agradeço também. Confesso que sou um tanto chato para conviver, todavia nada é impossível nesse sentido.

E o negócio é perseverar mesmo. Abraço!

Rottweiler escreveu:Blz Justiceiro do Sertão, parabéns pelo aniversário e os dias alcançados. Desculpa perguntar, mas você não teria condições de morar só, mesmo que seja próximo do seus pais caso eles necessitem de vc? Isso era algo que antes não me encomodava. Hoje não vejo a hora de ter meu espaço.

Grande Rottweiler, obrigado pelas saudações. Meus desejos de que também seja forte para lutar sem cessar e superar o vício permanentemente.

A respeito de sua pergunta: já andei, sim, pensando em morar só, para me ver mais independente em todos os aspectos enquanto ser humano. Porém, meus atuais projetos pessoais exigem de mim contenção de gastos, o que me impede, por enquanto, de tomar alguma decisão do tipo. No entanto, não é impossível que isso se concretize num futuro deveras próximo.

Meu abraço e força na luta.

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16/5/2021, 19:38
Fala Justiceiro!

Grande batalha sua, só nos mostra que mesmo após anos longe do vício, sequer podemos abaixar a guarda e falar que estamos curados. Muito pelo contrario, é ai que entra mesmo a disciplina.

Iria fazer a mesma pergunta que o Rott citou, justamente para lhe trazer esta ideia de independência. Hoje eu já moro sozinho e falo que a vida é totalmente outra, não há qualquer comparação. Estou de pouco em pouco mobiliando meu singelo AP, mas só de "sair de baixo da asa" para mim, que tenho um histórico muito triste com o meu pai, foi de longe da melhor coisa que eu fiz na minha vida.

Mas como já houve a sua resposta, talvez esteja na hora de você se impor um pouco mais e realmente começar a lavar mais a sua roupa, mas lavar com gosto mesmo e ainda de certa forma colocando um freio na preocupação da sua mãe abrindo o jogo com ela. Falar abertamente que você tem poluções noturnas e que aqui não é urina como ela "pensa" que é.

Fala para sua mãe que é um processo normal que você está passando por conta da idade e dos hormônios e que a partir de agora você irá lavar as suas roupas.

São apenas alguma ideias que veio a minha cabeça. Peço que Deus continue sempre te abençoando nesta dura batalha!

Abraços!!

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17/5/2021, 19:36
parbat escreveu:Fala Justiceiro!

Grande batalha sua, só nos mostra que mesmo após anos longe do vício, sequer podemos abaixar a guarda e falar que estamos curados. Muito pelo contrario, é ai que entra mesmo a disciplina.

Iria fazer a mesma pergunta que o Rott citou, justamente para lhe trazer esta ideia de independência. Hoje eu já moro sozinho e falo que a vida é totalmente outra, não há qualquer comparação. Estou de pouco em pouco mobiliando meu singelo AP, mas só de "sair de baixo da asa" para mim, que tenho um histórico muito triste com o meu pai, foi de longe da melhor coisa que eu fiz na minha vida.

Mas como já houve a sua resposta, talvez esteja na hora de você se impor um pouco mais e realmente começar a lavar mais a sua roupa, mas lavar com gosto mesmo e ainda de certa forma colocando um freio na preocupação da sua mãe abrindo o jogo com ela. Falar abertamente que você tem poluções noturnas e que aqui não é urina como ela "pensa" que é.

Fala para sua mãe que é um processo normal que você está passando por conta da idade e dos hormônios e que a partir de agora você irá lavar as suas roupas.

São apenas alguma ideias que veio a minha cabeça. Peço que Deus continue sempre te abençoando nesta dura batalha!

Abraços!!

Ilustre Parbat, muito obrigado pelo apoio. Porque a situação, como se vê, não é fácil. Em nenhum sentido, nem no que diz respeito à questão dos meus conflitos com minha mãe.

Digo isto porque ainda estou, digamos, me planejando a respeito de como abrir o jogo com meus pais sobre o vício e as poluções noturnas. Nunca tive coragem de contar a respeito por medo da reação deles, pessoas muito simples, deveras conservadoras e até hoje um tanto magoadas (sobretudo minha mãe) com as "burradas" que aprontei ao longo da minha vida, as quais foram, ao mesmo tempo, causa e consequência do vício, para sentir a dimensão da praga. Espero um momento oportuno para tratar do assunto por não ter ideia do que eles podem pensar.

Estou falando sério, não é uma tarefa fácil, meus pais são bem complicados em certo aspecto. Não quero que isto se pareça com um desabafo juvenil, mas reconheço que, além da simplicidade deles, eu só fiz, ao longo da minha vida, piorar o quadro. Agora para consertar a "encrenca" é uma odisseia de minha parte. Sobre discutir com minha mãe, já sei que não adianta. A personalidade dela é complicada e cheia de sutilezas, é um jogo todos os dias. O seu "pensa" entre aspas foi sugestivo: com certeza ela já deve saber que aquilo não é urina, a diferença é notável. E, do jeito que ela é, é perigoso saber que não é urina e, só de eu confessar, tomar alguma atitude drástica, como cortar relações comigo, sabotar meu dia com chantagens... Com todo o respeito, minha mãe é terrível. Falo sério. Uma mulher incrível, todavia de personalidade difícil, dada a desafiar, a fazer jogos e que sei que nunca me perdoou por quem eu era quando mais novo. Ou me perdoou só por dentro, fazendo jogo por fora para me testar, sei lá.

Já cheguei a ter medo de namorar, imaginando (desculpe-me novamente se a frase soar adolescente): "Se minha mãe é assim, imagine namorada".

Devo esperar o momento certo, enfim. Vejamos o que será.

Abraços a você!

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20/5/2021, 19:23
De novo polução noturna. De novo polução noturna.

O mesmo discurso, sinto muito. Acontece que esse sou eu. Novamente sonhando que era molestado por uma mulher madura (coisa que me dá nojo), novamente mediante uma repetitivo modus operandi na história... Tudo como sempre.

Dormi mal, a droga da ejaculação me acordou por volta das 2 da manhã, acredito, e me recuso a dormir quando é assim. Acho pior. Deixa meu cérebro num estado ainda mais letárgico, isso quando não me leva a novos pesadelos e enxurradas. Não adianta: quando é assim, recuso-me a dormir. Já chegou a acontecer coisa de 23:55 e eu passar a madrugada inteira acordado. Não importa. Hoje, deve ter sido por volta das 2 horas, um frio horroroso aqui na cidade (e costumo ser teimoso com frio), mas improvisei uma meditação na cama e não me permiti dormir. Senti que seria pior.

Quando amanheceu, minha mãe saindo para o trabalho, lá fui eu novamente em minha saga de tomar banho, sonolento a ponto de me esquecer de levar a cueca suja para lavar no chuveiro, deixando-a no cesto do quarto mesmo. Mais discussão em casa, mais críticas dos meus pais... Tudo como sempre. Para constar, depois minha mãe disse que lavou tudo, comigo desconversando para evitar maiores constrangimentos, afinal sei a hora de quando talvez toque no assunto.

No trabalho, foi o dia todo com sono e cansaço, tendo até princípio de dor de garganta, por ora um tanto aliviada com própolis com mel ao chegar em casa, com os olhos pegando fogo, o corpo e a mente implorando por descanso. E isso porque sou chato, porque me desafio mesmo, de corpo e mente. Entretanto, admito que estou precisando de algum descanso por estes dias. Devo diminuir o ritmo de minhas atividades diárias, inclusive porque as discussões aqui em casa se acirraram devido aos banhos de manhã e a meu jeito estourado.

Confesso que ando estressado, sendo a pandemia de certa forma só um detalhe, pois eis que me cuido muito quanto a ela. O problema é comigo mesmo, com colocar as coisas no lugar do jeito certo. Voltei a ouvir ditos espirituosos da minha mãe, me chamando de "velho", dando a entender que não devo conseguir mais muita coisa na vida por ter acordado tarde, que não vai dar tempo... Deve ser o velho jeitinho dela de me incentivar.

Enfim, hoje devo dormir cedo e vejamos o que será daqui para frente.

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22/5/2021, 08:53
Justiceiro, tudo bem?
Te acompanho há algum tempo e fico apreensivo como você vai se comportar na parte sexual depois de tanto tempo na abstinência..
Mas eu queria te pedir uma opinião, aproveitando seu lado intelectual e talvez de vivência..
O que tem me atrapalhado bastante pra seguir o nofap são os problemas secundários à pornografia...eu tenho 26 anos e sou praticamente virgem, mas a aparência física é o ápice disso...
Todas as vezes que eu tento me levantar e seguir o nofap, ao acontecer um zoação, uma brincadeira com o meu tamanho( sou baixinho), aparência ( sou careca, narigão..) eu acabo indo pra casa e fico pensando: pra que este esforço se não vou arrumar ninguém?
Confesso que já tive neurose sobre tamanho de pênis ( que não é aquela coisa), mas mesmo não comprovando real no sexo, eu meio que aceitei que não tenho o que fazer sobre isso..
O que você pode falar sobre isso? Essas questões também te atrapalha?

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22/5/2021, 11:55
FSgtLima escreveu:Justiceiro, tudo bem?
Te acompanho há algum tempo e fico apreensivo como você vai se comportar na parte sexual depois de tanto tempo na abstinência..
Mas eu queria te pedir uma opinião, aproveitando seu lado intelectual e talvez de vivência..
O que tem me atrapalhado bastante pra seguir o nofap são os problemas secundários à pornografia...eu tenho 26 anos e sou praticamente virgem, mas a aparência física é o ápice disso...
Todas as vezes que eu tento me levantar e seguir o nofap, ao acontecer um zoação, uma brincadeira com o meu tamanho( sou baixinho), aparência ( sou careca, narigão..) eu acabo indo pra casa e fico pensando: pra que este esforço se não vou arrumar ninguém?
Confesso que já tive neurose sobre tamanho de pênis ( que não é aquela coisa), mas mesmo não comprovando real no sexo, eu meio que aceitei que não tenho o que fazer sobre isso..
O que você pode falar sobre isso? Essas questões também te atrapalha?

Bom dia, FSgtLima. Espero que esteja bem com seu Reboot.

No meu caso, já sofri sim um bocado com isso, devido ao fato de não ser aquele tipo considerado "bonito", apesar de algum elogio já ter recebido. Também sou baixinho, com tendência à calvície, quando mais jovem sofri bullying na escola e até em casa porque era baixo, gordinho (hoje sou magro), filho de nordestinos e com cabelo cacheado (que acredito só eu na família ter) e nos dias de hoje o que já andou me incomodando foi minha cara de mais novo, que teria sido a responsável, creio, e não querendo suscitar estereótipos, por fazer com que eu sempre seja cortejado por mulheres do tipo, digamos, maduras, coisa da qual, com todo o respeito, não gosto. Entretanto, consegui superar tudo isso e, no geral, não dou importância ao aspecto físico, creio que, muitas vezes, mulheres não ligarão para esse quesito se você for um sujeito dotado de conteúdo e bom de conversa. Talvez nem precise ser falastrão/popular, eu mesmo sou bem o oposto disso, caseiro e reservado por natureza, sendo muito seletivo com minhas companhias e mesmo assim já chamei a atenção de algumas mulheres (ainda que, por vezes, não fossem aquelas que costumam me chamar a atenção).

Enfim, tente esquecer isso e ser você mesmo, também já tive alguma neurose semelhante e vi que não leva a lugar nenhum. A depender do seu estilo de se socializar (o meu aquele bem restrito e desconfiado), arrisque. Arriscar tira um peso enorme das costas. Até hoje nunca namorei sério, tive uns começos de ficada e só transei com GPs (com as quais não devo mais sair), no entanto confesso que me arriscar em sendo ocasião, muito embora eu tivesse fracassado até hoje em todas, fez muito bem para meu amadurecimento não só no campo afetivo, mas em termos dos desafios da vida como um todo. Já fui, por exemplo, humilhado ao tentar dançar com uma garota, ridicularizado em voz alta por outras duas (uma dessas histórias seria, aliás, bastante traumática para muitos), rejeitado por uma GP, chamado de gay no extinto Orkut por meu comportamento numa festa e, certa vez, fui ao cinema e troquei carícias com uma garota linda no cinema, até lanchamos juntos, para descobrir por terceiros, quando combinávamos um novo encontro, que ela era uma trans (não tenho preconceito, apenas não sou chegado), que, admito, "enganava" muito.  Apesar de tudo isso, confesso que senti minha consciência leve e pronta para novas empreitadas.

Boa sorte e bom Reboot a você.

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22/5/2021, 12:14
Mais uma droga de polução noturna. Mais uma crise aqui em casa.

Vida que segue, sigo para resolver alguns problemas pessoais neste sábado de folga do trabalho, não saindo antes de dizer que fui surpreendido pela notícia do falecimento do Dr. Gary Wilson, neurocientista responsável por dar base ao método de desintoxicação da pornografia utilizado por nós aqui no Fórum e que só tem salvado vidas mundo afora.

Vida que segue.

#RIPGaryWilson


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23/5/2021, 21:11
Nobre Justiceiro.

Sei o quanto é difícil ter pais assim, de fazer jogos mentais como se fosse um psicopata social. Já passei por isso e sei o quanto é doloroso. Nada de falar que isso se pareça com um desabafo juvenil, pelo contrário, só nós sabemos o quanto o sapato aperta e dói, o outro por ter apenas uma noção, não se diminua por isto. Espero que um dia você tenha sabedoria suficiente para abrir o jogo com seus pais e que eles possam te compreender.

Estou acompanhando sua jornada e rezando por você.

Abraços.

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24/5/2021, 20:10
parbat escreveu:Nobre Justiceiro.

Sei o quanto é difícil ter pais assim, de fazer jogos mentais como se fosse um psicopata social. Já passei por isso e sei o quanto é doloroso. Nada de falar que isso se pareça com um desabafo juvenil, pelo contrário, só nós sabemos o quanto o sapato aperta e dói, o outro por ter apenas uma noção, não se diminua por isto. Espero que um dia você tenha sabedoria suficiente para abrir o jogo com seus pais e que eles possam te compreender.

Estou acompanhando sua jornada e rezando por você.

Abraços.

Franco obrigado, caro Parbat. Em especial, obrigado pelas orações.

Bom saber que posso dar conta de meus dissabores sem soar como um garoto rebelde ou um adulto vitimista. Por mais que entenda que tenha uma parcela de culpa na situação, ter decepcionado meus pais, sei que há um quê de exagero por parte deles, contra o qual venho lutando com todas as minhas forças.

Por melhores dias para todos nós. Meus abraços.

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1/6/2021, 19:00
Venho dar conta de como andam meus dias. Felizmente, uma correria só.

Tenho trabalhado tanto que digito esta postagem com alguma dificuldade, o pulso direito (sou destro) ligeriramente inchado com o que parece ser um pequeno coágulo de sangue. Dói um pouco. Eu não descarto a possibilidade de ser devido a escrever e digitar quase à exaustão nos últimos dias. Vejamos o que será daqui para frente.

Estou há 10 dias sem poluções noturnas, sendo que costumo aguentar mais ou menos isso, ou um pouco mais. Tenho administrado meu cérebro cuidadosamente para evitar novos incidentes e mal-estar em casa. Ando sonhando com sexo, que me masturbo e/ou que vejo pornô, embora não tenha desejo com relação a estes dois últimos e vez em quando me vem à mente algo a respeito do primeiro, o que felizmente tenho controlado bem. O que acho curioso, em meio aos mistérios desta minha turbulenta mente, é que, quando as mulheres com que sonho fazem meu tipo, são aquelas que me atrairiam fisicamente na vida real, não costumo ter ejaculações noturnas. Já cheguei a sonhar que fazia sexo "daquele jeito" com as mesmas, com direito a um balde de fetiches, para não mais (grande coisa, cá entre nós) do que acordar bastante excitado, conseguindo com relativo esforço me acalmar e fulminar a violenta ereção, o que por vezes incluiu ir urinar para aliviar a tensão no pênis. A noite passada mesmo vivi algo parecido. Não que não me exija cuidados, mas acho intrigante.

Isso porque é só eu sonhar, por exemplo, com mulheres que considero feias ou com que (algo lamentavelmente comum) sou abusado por mulheres mais velhas ou mesmo maduras, geralmente incluindo certa situação que não descreverei, que costumo ter intensas poluções. Deve ser porque não sou chegado nesse tipo de mulher, não é possível. Antes da pandemia, eu estava fazendo aulas de dança de salão, e elas eram comuns por lá, por vezes acontecendo de eu formar par com elas. Confesso que fou uma época bastante difícil, as imagens delas se fixaram em minha mente durante longos períodos, levando-me a pesadelos horrorosos. Difícil saber de onde vem isso, mas é melhor esquecer. Também costumo ter poluções noturnas quando sonho com conhecidas, como uma "nota 5" (pelo menos para mim) do meu trabalho. Já ejaculei também sonhando que transava com minhas primas (sensação horrível) e, pior, houve um período, que felizmente parece ter passado, no qual tive repetidos e pavorosos sonhos molhados nos quais era molestado por minha... mãe.

Graças a Deus este último caso há um bom tempo já não me ocorre. Levantei um monte de hipóteses, como não ter tido namoradas na adolescência (e aí caberia um caso relacionado, dramática história pessoal minha que me recuso a contar). Melhor esquecer mesmo.

E acho melhor parar por aqui, para ver se o cérebro não fica inventando besteiras e eu me complique. Até a próxima.

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1/6/2021, 19:43
Justiceiro do Sertão escreveu:Venho dar conta de como andam meus dias. Felizmente, uma correria só.

Tenho trabalhado tanto que digito esta postagem com alguma dificuldade, o pulso direito (sou destro) ligeriramente inchado com o que parece ser um pequeno coágulo de sangue. Dói um pouco. Eu não descarto a possibilidade de ser devido a escrever e digitar quase à exaustão nos últimos dias. Vejamos o que será daqui para frente.

Estou há 10 dias sem poluções noturnas, sendo que costumo aguentar mais ou menos isso, ou um pouco mais. Tenho administrado meu cérebro cuidadosamente para evitar novos incidentes e mal-estar em casa. Ando sonhando com sexo, que me masturbo e/ou que vejo pornô, embora não tenha desejo com relação a estes dois últimos e vez em quando me vem à mente algo a respeito do primeiro, o que felizmente tenho controlado bem. O que acho curioso, em meio aos mistérios desta minha turbulenta mente, é que, quando as mulheres com que sonho fazem meu tipo, são aquelas que me atrairiam fisicamente na vida real, não costumo ter ejaculações noturnas. Já cheguei a sonhar que fazia sexo "daquele jeito" com as mesmas, com direito a um balde de fetiches, para não mais (grande coisa, cá entre nós) do que acordar bastante excitado, conseguindo com relativo esforço me acalmar e fulminar a violenta ereção, o que por vezes incluiu ir urinar para aliviar a tensão no pênis. A noite passada mesmo vivi algo parecido. Não que não me exija cuidados, mas acho intrigante.

Isso porque é só eu sonhar, por exemplo, com mulheres que considero feias ou com que (algo lamentavelmente comum) sou abusado por mulheres mais velhas ou mesmo maduras, geralmente incluindo certa situação que não descreverei, que costumo ter intensas poluções. Deve ser porque não sou chegado nesse tipo de mulher, não é possível. Antes da pandemia, eu estava fazendo aulas de dança de salão, e elas eram comuns por lá, por vezes acontecendo de eu formar par com elas. Confesso que fou uma época bastante difícil, as imagens delas se fixaram em minha mente durante longos períodos, levando-me a pesadelos horrorosos. Difícil saber de onde vem isso, mas é melhor esquecer. Também costumo ter poluções noturnas quando sonho com conhecidas, como uma "nota 5" (pelo menos para mim) do meu trabalho. Já ejaculei também sonhando que transava com minhas primas (sensação horrível) e, pior, houve um período, que felizmente parece ter passado, no qual tive repetidos e pavorosos sonhos molhados nos quais era molestado por minha... mãe.

Graças a Deus este último caso há um bom tempo já não me ocorre. Levantei um monte de hipóteses, como não ter tido namoradas na adolescência (e aí caberia um caso relacionado, dramática história pessoal minha que me recuso a contar). Melhor esquecer mesmo.

E acho melhor parar por aqui, para ver se o cérebro não fica inventando besteiras e eu me complique. Até a próxima.

Cara, quando fala sobre essa questão da sua mãe (de ser molestado), meu amigo, tenho arrepios só de pensar: deve ser, literalmente,  a pior sensação do mundo.
No mais, sobre a questão dos sonhos, para mim é uma incognita o porquê de isto lhe atormentar tanto. Talvez, meu amigo, uma vivência real de um relacionamento afetivo lhe ajudasse a se não sanar, pelo menos atenuar essas questões; uma conversa com um bom profissional na área da psicologia( coisa difícil) não seria má ideia também.
Ademais, agradeço a força lá no meu diário,  como sempre digo: vc é uma pessoa aqui no fórum cuja a história me motiva muito. Tanto que às vezes paro até para ler um pouco o seu diária de anos passados.

Desejo perseverança e peço a Deus que vc encontro paz em relação a essas aflições que enfrenta.

O meu abraço!
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1/6/2021, 21:32
Guerreiro de longa data escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:Venho dar conta de como andam meus dias. Felizmente, uma correria só.

Tenho trabalhado tanto que digito esta postagem com alguma dificuldade, o pulso direito (sou destro) ligeriramente inchado com o que parece ser um pequeno coágulo de sangue. Dói um pouco. Eu não descarto a possibilidade de ser devido a escrever e digitar quase à exaustão nos últimos dias. Vejamos o que será daqui para frente.

Estou há 10 dias sem poluções noturnas, sendo que costumo aguentar mais ou menos isso, ou um pouco mais. Tenho administrado meu cérebro cuidadosamente para evitar novos incidentes e mal-estar em casa. Ando sonhando com sexo, que me masturbo e/ou que vejo pornô, embora não tenha desejo com relação a estes dois últimos e vez em quando me vem à mente algo a respeito do primeiro, o que felizmente tenho controlado bem. O que acho curioso, em meio aos mistérios desta minha turbulenta mente, é que, quando as mulheres com que sonho fazem meu tipo, são aquelas que me atrairiam fisicamente na vida real, não costumo ter ejaculações noturnas. Já cheguei a sonhar que fazia sexo "daquele jeito" com as mesmas, com direito a um balde de fetiches, para não mais (grande coisa, cá entre nós) do que acordar bastante excitado, conseguindo com relativo esforço me acalmar e fulminar a violenta ereção, o que por vezes incluiu ir urinar para aliviar a tensão no pênis. A noite passada mesmo vivi algo parecido. Não que não me exija cuidados, mas acho intrigante.

Isso porque é só eu sonhar, por exemplo, com mulheres que considero feias ou com que (algo lamentavelmente comum) sou abusado por mulheres mais velhas ou mesmo maduras, geralmente incluindo certa situação que não descreverei, que costumo ter intensas poluções. Deve ser porque não sou chegado nesse tipo de mulher, não é possível. Antes da pandemia, eu estava fazendo aulas de dança de salão, e elas eram comuns por lá, por vezes acontecendo de eu formar par com elas. Confesso que fou uma época bastante difícil, as imagens delas se fixaram em minha mente durante longos períodos, levando-me a pesadelos horrorosos. Difícil saber de onde vem isso, mas é melhor esquecer. Também costumo ter poluções noturnas quando sonho com conhecidas, como uma "nota 5" (pelo menos para mim) do meu trabalho. Já ejaculei também sonhando que transava com minhas primas (sensação horrível) e, pior, houve um período, que felizmente parece ter passado, no qual tive repetidos e pavorosos sonhos molhados nos quais era molestado por minha... mãe.

Graças a Deus este último caso há um bom tempo já não me ocorre. Levantei um monte de hipóteses, como não ter tido namoradas na adolescência (e aí caberia um caso relacionado, dramática história pessoal minha que me recuso a contar). Melhor esquecer mesmo.

E acho melhor parar por aqui, para ver se o cérebro não fica inventando besteiras e eu me complique. Até a próxima.

Cara, quando fala sobre essa questão da sua mãe (de ser molestado), meu amigo, tenho arrepios só de pensar: deve ser, literalmente,  a pior sensação do mundo.
No mais, sobre a questão dos sonhos, para mim é uma incognita o porquê de isto lhe atormentar tanto. Talvez, meu amigo, uma vivência real de um relacionamento afetivo lhe ajudasse a se não sanar, pelo menos atenuar essas questões; uma conversa com um bom profissional na área da psicologia( coisa difícil) não seria má ideia também.
Ademais, agradeço a força lá no meu diário,  como sempre digo: vc é uma pessoa aqui no fórum cuja a história me motiva muito. Tanto que às vezes paro até para ler um pouco o seu diária de anos passados.

Desejo perseverança e peço a Deus que vc encontro paz em relação a essas aflições que enfrenta.

O meu abraço!

Mas muito obrigado, caro colega. São acalentadoras suas palavras.

De fato, só eu sei o quanto andei sofrendo com essas peças horrendas que minha mente veio me pregando ao longo dos anos. A única certeza que tenho é que são por causa dos meu mau hábito, ou seja, o vício em pornografia e masturbação, o deploravelmente distorcido condicionamento psíquico a que me submeti por quase treze anos. De resto, venho buscando resolver os problemas com determinação e atenção para cada aspecto dos casos relacionados.

Conversar com um psicólogo é algo que não descartei, embora por enquanto esteja deveras fora de cogitação. Primeiro por conta da pandemia e de minhas obrigações pessoais e profissionais, segundo porque aqui é cidade pequena e, se eu encontrar alguma coisa, além do preço (tudo aqui é muito caro), tenho receio de acabar me expondo, pois é uma cidade pequena, muito conservadora e preconceituosa, daquelas nas quais só de sair na rua meio mundo já sabe quem você é, o que faz e o que está procurando. A respeito de relacionamentos, realmente penso por vezes que a falta de experiências reais fez com que minha mente, ainda que em seu subconsciente, passasse a idealizar circunstâncias no mínimo desprovidas de qualquer sentido, para não dizer infames. Como se buscasse criar algo para satisfazer uma necessidade normal nunca satisfeita, como aventuras, ainda que furtivas, com garotas na juventude. Nunca namorei, só transei com GPs (das quais quero distância), o máximo que consegui com "civis" foram umas amizades coloridas com no máximo uns carinhos, abraços e beijos no rosto. Estou pensando, caso viaje nas próximas férias, em trocar ideias com alguma garota: tenho coleguismo com algumas de lá, onde sempre sou bem recebido (terra dos meus pais). Entretanto, respostas para as perguntas em questão deverão, creio, vir depois que as experiências forem colocadas em prática.

Novamente receba meu obrigado pelos votos. Tudo em dobro para você.

E meu abraço!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 26 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

6/6/2021, 21:39
Grande Justiceiro.

Eu faço tratamento psicológico e se um dia puder, tem todo meu apoio e incentivo.

Segundo a psicóloga, sonhos são basicamente desejos inconsciente e as pessoas que aparecem não tem nada a ver que você deseje estar com esta pessoa em específico. O Ego onírico lida diretamente com o subconsciente e por vezes um pensamento que aconteça nas (pois o cérebro não se desliga durante o sono) profundezas do subconsciente pode fazer um determinada pessoa aparecer no sonho justamente no momento que você está tendo o desejo.

Vamos lá, vou explicar melhor e começando do começo. Peço que leve apenas como sugestões ou como possibilidades para você se questionar e se conhecer, não quer dizer que seja uma verdade absoluta ou que se resuma a isto, filtre muito bem, ok?
Pode ser que as vezes você esteja em negação quando se trata da questão de ser "molestado", como por exemplo um homem que odeia de todas as forças outro homem homossexual, porém se for ver no fundo o motivo deste ódio é que ele deseja matar todo e qualquer sentimento homo afetivo que possa ter. Ou seja pode ser que você, em nível subconsciente deseja ser molestado por mulheres. Pode ser ainda que você, no fundo e pode ser por motivos da nossa distorção perante a PMO, deseje ser molestado apenas por mulheres ditas atraentes.

Neste caso, durante o sonho pode ser que este desejo inconsciente se manifeste, porém como você não quer que seja por mulheres mais velhas, essas duas coisas se misturam durante o sonho. Um desejo inconsciente juntamente com um pensamento rolando em sua cabeça, faz o seu ego onírico montar todo o cenário para trazer a tona e manifestar aquilo que está lá no funda mente, justamente ainda com a primeira pessoa que tiver a sua mente. Também tenha em mente que as vezes sonho com sexo não é justamente sexo em si, as vezes pode ser que é sua mente desejando ter um momento de mais intimidade com alguém, não se pode levar ao pé da letra o que ocorre no sonho, pois lá, não é a mente consciente trabalhando.

Teve um dia que tive um treta com o meu pai meio pesada e ele disse umas coisas meio fortes para mim. Neste mesmo dia, sonhei que peguei uma faca de açougueiro e decepei minha cachorrinha sem dó nem piedade. Lembro que acordei bem assustado, mas durante a terapia, percebi que havia em mim uma vontade de querer decepar o sentimento de raiva em mim, queria matar o ódio que tinha pelo meu pai.

Evite ao máximo levar ao pé da letra o que ocorre nos sonhos, ou já que você costuma ter bastante sonhos, busque trabalhar (assim como eu venho fazendo) o sonho lúcido, em que você consegue ter consciência e controlar seus próprios sonhos. Não tem nada a ver com projeção astral, é sonho lúcido ou trazer a consciência de que está sonhando durante o sono.

No mais, desejo melhoras para você.

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