Diário do Gladiator

Cara eu estava lendo seus primeiros relatos e percebi que vc passou bastante dificuldade com reboot. Teve uma luta árdua. Mas daí pulei aqui pra sua última fala e percebi que agora vc está diferente.Antes seus relatos eram mais das dificuldades e das suas fissuras. Agora sua fala parece mais confiante e vc relata coisas boas que tem acontecido com vc. Fico feliz por isso. Nosso foco  realmente deve ser nossa vida, nossa família, trabalho, amigos etc. Quando focamos nossa vida nessas coisas, fica mais fácil a superação. Cuidar de nossas vidas, focar em nossos sonhos e no que podemos realizar torna a carga mais leve. De vdd fico muito feliz por vc. Vc tem uma esposa, tem filhos e amigos queridos. Cuidar desses , é o que vai te ajudar alcançar seu objetivo, que não são os 50, 65,90 dias,( não quero dizer que isso não é importante) mas sim tirar a pornografia de vez da sua vida. Parabéns e continue firme na luta! Abç!

Vlw man. Sucesso pra vc tb.

Vlw man. Sucesso aí pra vc tb.[/quote]

Tal qual nas arenas romanas, muito exploradas pelo cinema hollywoodiano e também presente nas páginas dos livros de história, onde escravos lutadores combatiam por suas vidas até a morte buscando resgatar sua dignidade, somos nós hoje, lutando para resgatar o controle sobre nossa própria vida e sexualidade.

O vício alterou nosso condicionamento cerebral, modificando nosso sistema de recompensa natural e nos fez adoecer emocional, psicológica e fisicamente. Fomos escravizados por anos de imersão num vício silencioso, passando a viver confinados numa realidade virtual, paralela. Trocamos a beleza do sexo real pelo lixo que internet despeja todos os dias nas nossas telas. Negligenciamos relacionamentos. Abandonamos a vida real, enterramos a vida social. Perdemos oportunidades, perdemos pessoas, casamentos, família e, por fim, perdemos o controle! Aliás, por muito tempo consentimos com o vício porque acreditávamos estar no controle. Não estávamos! Controle não existe, é utopia. Aquilo achávamos dominar, nos dominou.

Entregamos nossa sexualidade às bizarrices da indústria de ,"entretenimento adulto", que lucram com toda essa porcaria. O prazer fácil, secreto, diversificado e acessível 24h/dia virou o predador das nossas almas e nos levou ao inferno; nessa busca insana por prazer, viramos prisioneiros de nós mesmos.

Agora, como valentes gladiadores, lutamos por nossa vida, biografia, saúde sexual e social. Lutamos contra um hábito que jugávamos inocente e alimentamos por anos e que agora aprisionou nossas almas. Lutamos, para recuperar nossa probidade moral, nosso respeito próprio e auto-estima destruídos ao longo dos anos.

Em dois dias completo 60 dias de reboot. Nesse curto espaço de tempo é visível os benefícios do reboot. Primeiramente, sinto-me mais limpo, mais digno como homem e como pessoa. Além disso, minha atitude mudou a respeito de muitas coisas: estou praticando Muay Thai; retomei a leitura, estou no 4º livro; estou mais disposto ao acordar; mais pontual no meu trabalho; tenho saído mais com minha família e amigos; feito novas amizades, me relacionado mais; saído mais em turma para bater papo, pro cinema. Só coisa boa!

Outro ponto interessante, decidi compartilhar com amigos, pessoas em quem confio, o meu problema. Isso tem sido libertador e tem me dado mais confiança em fazer o método. Depois comento aqui o que rolou, dica sobre uma coisa interessante que descobri amigos: não se engane, não estamos sozinhos; tem gente aí do seu lado com o mesmo problema. Volto nesse assunto, porque este post aqui já ta muito longo. Abração.

[quote="Blpr"]

Gladiator escreveu:
Gostei, cara. Palavras acompanhadas de atitudes. A quase 60 dias de reeboot com este discurso realista e que sintetiza a experiência de muitos reebooters, é pra detonar este vício.

Sucessos!

Fala gladiadores, blza!?

Sucesso é dor...

Chego em 70, breve! Apesar do progresso e inegáveis benefícios to imerso num conflito, pensando em resetar.

Explico, apesar de supor que o modo hard seja mais eficiente - parabéns a quem adota, no meu caso, pra evitar recaídas recorrentes a cada 10, 20, 30 dias, o que acho frustrante, e, como não rolou comigo DE (sintoma físico que requer abstinência total pra melhor e mais rápida recuperação), escolhi o modo flat com M eventual. Evito fantasiar e não vejo nada de pornografia, há 69 dias. Concordo, evidentemente, que o modo flat com masturbação frequente é auto-sabotagem; sem renúncia não há dor, nem cura. Na minha experiência nesse reboot só me masturbei 4 vezes, zero P. Um baita progresso pra quem batia punheta 2 ou 3 vezes/dia, quase sempre. Por isso, no meu ponto de vista, seguir em flat é menos frustante que resetar toda hora; isso abala mto nossa confiança.

Por isso, adotei o modo flat como plano B mesmo, recorrendo só em momentos difíceis. Nos primeiros 40 dias foi hard total - PMO zero! Apesar da vontade ora forte, ora fraca só por P, ou só por M, e, as vezes por PMO, administrei legal. Só que a partir daí foi ficando cada vez mais difícil; aumentou muito não só o desejo por M, mas até o desejo por P, antes bem fraco, veio forte; também começou rolar sonhos pesados; aí entrei no modo flat com M vez ou outra como previ que rolaria.

Nesse reboot foram no total apenas 4 punhetas em intervalos de 10 dias, mais ou menos. Aqui começa o conflito: primeiro, na hora de me masturbar sempre busco projetar transas reais; possíveis: com minha mulher; com uma garota do trabalho que vive dando mole; ou uma outra situação, bem particular, que me excita mto. Sempre penso em alguém com quem desejo transar; do jeito e com a pegada que me excitam. Não sei se isso é exatamente fantasiar porque são situações reais. É? Não sei, dúvida...

Outro ponto de conflito são os sonhos que relatei. Por mais focado em não ver pornografia que eu esteja, esses sonhos estão ficando frequentes e são muito fortes porque resgatam situações que sempre me excitaram - ainda excitam, mesmo sendo situações controversas. Lembrando que esses mesmo sonhos alimentaram meu vício por anos. O resultado disso, o intervalo entre as punhetas parece estar diminuindo.

Pra piorar, essa noite depois de um sonho desses, acordei me masturbando... sei lá como foi... Não sei dizer o quanto estava acordado/consciente. Sei que estava excitado, me tocando e continuei mandando vê... até que decidi assumir o controle me concentrando em situações reais/possíveis que me excitam, como citei, concluí gozando muitooo.

E aí ? Dúvida legal... os que estão em modo hard ou flat me ajudem aí, pfv.

O objetivo do reeboot é restaurar o circuito natural de dopamina no cérebro. O fato, caso o reeboot seja feita de forma eficiente, e a perda gradativa da compulsão por pornografia junto à masturbação. O e-book preconiza um tempo médio de restauração de 90 dias.

Diante desses fatos, você quer se masturbar a toda hora que houver uma fissura. É você diz que quando mais o tempo vai passando, você tem sonhos eróticos e surge até um desejo de ver P. Daí, se masturbou 4 vezes nesses 30 dias, já que a 40 dias fora em hard mode. Mas, ai é que está o problema porque toda hora que surgir fissura, você vai bater Punheta pra se aliviar

Chega um momento do reeboot que as fissuras arrocha mesmo. No meu penúltimo reeboot, eu ficava muito fissurado após os 40 dias e me masturbei. Mas as fissuras surgiram não por causa das fantasias, e sim porque comecei a ficar vendo fotos na internet. Foi um gatilho voluntário porque se eu só fantasiasse nada de mais atrapalharia meu reeboot. Então, Essas fissuras que você tem são involuntárias ou estão sendo provocadas por gatilhos?

Você também se masturba fantasiando. O e-book não recomenda isso. Fantasiar reata todo circuito de descarga excessiva de dopamina. Então, parece que essas fissuras persistem por causa disso. A masturbação com fantasias se torna alivio temporário. Eu mesmo recai em um reeboot porque me masturbei pensando em sexo real.

Eu estou em uma fase do reeboot que não tenho mais compulsão nem por P e nem por MO. Porque mesmo com as fissuras, eu resisto sempre. Este reeboot está sendo o melhor. É a perda real da compulsão acontece. Sempre decidir fazer hard mode.

O correto, no seu caso, é se masturbar não a toda hora que a fissura ataca. Mas, em longos intervalos de tempo. A cada 90 dias, por exemplo. Assim, a restauração é eficaz e a perda da compulsão mais evidente. Eu percebo, assim, que não há perda de compulsão e nem restauração. É sim, pequenos alivios temporários. Se o sucesso é dor, faça jus a isso.

Mario Vieira escreveu:

Conforme o E-BOOK pg 56 ... "A melhor maneira de se recuperar é dar a seu cérebro um longo descanso a intensa estimulação sexual. No início, a maioria dos usuários em recuperação tendem a associar tanto a masturbação como o sexo à fantasias pornográficas. Como consequência eles têm que evitar tanto um como o outro para não ativar os seus caminhos pornô cerebrais já existentes". Ainda na pag 56 o E-BOOK deixa claro que, ... " Se você decidir se masturbar durante este período, tente se concentrar em sensações físicas sensuais. Se você fantasiar a masturbação tenderá a aumentar os desejos e as chances de recaída, e alguns homens relatam que isso os coloca de volta ao vício em pornografia."

Conforme seu relato a pratica da masturbação está ocorrendo em intervalos menores, isso de fato pode maquiar seu Reboot.  Você foi muito bem em uma fase dura que são os primeiros 40 dias, deveria ter aguentado um pouco mais de dor e seguido com o Hard Mode. Eu aconselho você iniciar colocar um outro contador, iniciando do zero em Hard Mode e já que você tem mulher (esposa, namorada) quando vier a fissura faz sexo real, mas deixa esse contador com os 70 dias ativo para te motivar. Você vai vencer e está indo no caminho certo, faça os ajustes necessários que vai chegar lá. Desejo Sucesso e Vitórias na sua Jornada.

Obrigado Mário. Masturbação, concentrando em sensações físicas sensuais? Não imagino como funcionaria isso cmg! No meu caso, a masturbação não me levou a pornografia, não. Realmente de pornografia to limpo há 70 dias, de verdade. Porém, entendo sua avaliação e, apesar de chateado por ter que zerar aos 70 dias (uma ré sinistra!), pois, como eu disse no post anterior, acho frustante resertar; a sensação é de estar no começo do caminho de desistência. Por isso, adotei o flat mode, só que, acho, personalizei demais e agora corro o risco de estar me auto-sabotando, e isso não resolve nada. Por isso, quis compartilhar e ouvir opiniões dos graduados pq não quero tb ficar mentindo pra mim mesmo, construindo conceitos pra defender onde estou errando. Abçs.

Blpr escreveu:

O objetivo do reeboot é restaurar o circuito natural de dopamina no cérebro. O fato, caso o reeboot seja feita de forma eficiente, e a perda gradativa da compulsão por pornografia junto à masturbação. O e-book preconiza um tempo médio de restauração de 90 dias.

Diante desses fatos, você quer se masturbar a toda hora que houver uma fissura. É você diz que quando mais o tempo vai passando, você tem sonhos eróticos e surge até um desejo de ver P. Daí, se masturbou 4 vezes nesses 30 dias, já que a 40 dias fora em hard mode. Mas, ai é que está o problema porque toda hora que surgir fissura, você vai bater Punheta pra se aliviar

Chega um momento do reeboot que as fissuras arrocha mesmo. No meu penúltimo reeboot, eu ficava muito fissurado após os 40 dias e me masturbei. Mas as fissuras surgiram não por causa das fantasias, e sim porque comecei a ficar vendo fotos na internet. Foi um gatilho voluntário porque se eu só fantasiasse nada de mais atrapalharia meu reeboot. Então, Essas fissuras que você tem são involuntárias ou estão sendo provocadas por gatilhos?

Você também se masturba fantasiando. O e-book não recomenda isso. Fantasiar reata todo circuito  de descarga excessiva de dopamina. Então, parece que essas fissuras persistem por causa disso. A masturbação com fantasias se torna alivio temporário. Eu mesmo recai em um reeboot porque me masturbei pensando em sexo real.

Eu estou em uma fase do reeboot que não tenho mais compulsão nem por P e nem por MO. Porque mesmo com as fissuras, eu resisto sempre. Este reeboot está sendo o melhor. É a perda real da compulsão acontece. Sempre decidir fazer hard mode.

O correto, no seu caso, é se masturbar não a toda hora que a fissura ataca. Mas, em longos intervalos de tempo. A cada 90 dias, por exemplo. Assim, a restauração é eficaz e a perda da compulsão mais evidente. Eu percebo, assim, que não há perda de compulsão e nem restauração. É sim, pequenos alivios temporários. Se o sucesso é dor, faça jus a isso.

Obrigado Blpr.

Não exatamente toda hora que bate fissura me masturbo, em 70 dias foram 4 vezes, sem pornografia. Não é um ótimo número, nem o ideal, admito, mas é já uma abstinência. Enfim... Sim, são fissuras involuntárias e, apesar do desejo de ver pornografia, segurei a onda nesse tempo, pelo menos isso. Paciência.

Apesar do retrocesso a essa altura, são inegáveis os benefícios do reboot na minha rotina diária e mentalidade. O mais relevante pra mim: um sentimento menor de culpa e de maior domínio sobre minhas emoções, instintos. Sinto-me mais limpo e digno, um sentimento ótimo que só o distanciamento do vício permite.

Bola pra frente, para um vício que dominou mais de 20 anos da minha vida, voltar atrás 70 é café pequeno, então... sucesso é dor.

Já ouviu aquela expressão: ta no inferno abrace o capeta; abracei e beijei.

Nesse FDS entrei em conflito sobre o reboot em modo flat. No último post relatei sonhos eróticos frequentes desde o 40º dia da minha restauração. Até então estava em hard mode, mas logo depois dos sonhos entrei no modo flat com masturbação eventual, permitido pelo e-book.  

Saldo do modo flat: 4 punhetas em 70 dias e zero de pornografia. Não é tão ruim, pra um viciado hardcore!

Pois é, só que no sábado rolou algo mais estranho: acordei me masturbando! Estava dormindo ou acordado? Sinceramente, não sei dizer. Sei que quando despertei estava excitado e manipulava meu pênis, levemente. Já consciente e tentando evitar a situação, pensei: “bom, vou me masturbar, sem fantasiar”, cfe., e-book. Me masturbei, MO.

Fiz o que o e-book orienta? Até pouco tempo atrás diria que sim. Hoje já não sei. Mas dentro do que compreendia, tentei: racionalizei a situação me distanciando psicologicamente das fantasias do sonho e me masturbei.

E a excitação? Por mais que tenha me distanciado, psicologicamente, do sonho eu estava em estado de excitação. Ao se masturbar, de alguma forma, você se conecta à sensações e memórias resgatadas de situações passadas.

Depois desse fato, contesto o modo flat. Masturbação sem pornografia é possível? Sim. Eu testei. E sem fantasiar? Não sei afirmar AINDA. Mas analisando minha experiência estou inclinado a dizer: não, não é possível.

Não dá para não pensar em sexo durante a masturbação! Vamos pensar em quê, energia nuclear!? Você pensa em sexo! Mesmo levemente, fará conexões com situações vividas, experiências, memorias etc.

É isso. Estou descobrindo aos 70 dias de reboot que (provavelmente), fiz tudo errado e vou ter que resetar. Chegar a essa altura do caminho sem saber pra onde está indo, e ter que voltar para redescobrir o caminho certo, é duro! Concluir que na prática sequer compreendo o que quer dizer “NÃO FANTASIE”, é frustrante.

E agora, reseto desperdiçando 70 dias dolorosos pela fissura, ansiedade, irritabilidade, alterações de humor? Ou continuo num reboot (aparentemente) fake!?

Se zero o contador recomeçarei toda a agonia do reboot. Esses 70 dias foram muito duros pra mim. Inclusive, a abstinência do meu vício somatizada a outros problemas no trabalho e casamento, me fez se diagnosticado com início de depressão...

Essa confusão fez meu FDS um pesadelo. Me senti péssimo, impotente, fracassado. Bebi e me isolei porque estava com muito medo de resetar; bate um pânico de que será mais difícil, de que não conseguirei fazer o reboot. Resultado, CAÍ hardcore.

Estou mal por isso, é uma "ré danada" quando eu já estava há só 20 dias dos 90. Mas, agora preciso afastar toda auto piedade; é triste, mas errei.

Agora é fazer o que devo... resetar.

Muito bom o seu tópico, Gladiador.

Interessante como acabamos refletindo e chegando a diversas conclusões para elevarmos nossa vida a um outro patamar a cada recaída, seja em PMO ou em qualquer outro tipo de hábito danoso.

Estarei acompanhando.

Parabéns pelo progresso até agora alcançado, que venha mais.

Abraços!

W. Burk escreveu:Muito bom o seu tópico, Gladiador.

Interessante como acabamos refletindo e chegando a diversas conclusões para elevarmos nossa vida a um outro patamar a cada recaída, seja em PMO ou em qualquer outro tipo de hábito danoso.

Estarei acompanhando.

Parabéns pelo progresso até agora alcançado, que venha mais.

Abraços!

Obg W.Burk. Agora é fortalecer as bases e erguer mais barreiras pra recomeçar a jornada.

Gladiator escreveu:

W. Burk escreveu:Muito bom o seu tópico, Gladiador.

Interessante como acabamos refletindo e chegando a diversas conclusões para elevarmos nossa vida a um outro patamar a cada recaída, seja em PMO ou em qualquer outro tipo de hábito danoso.

Estarei acompanhando.

Parabéns pelo progresso até agora alcançado, que venha mais.

Abraços!

Obg W.Burk. Agora é fortalecer as bases e erguer mais barreiras pra recomeçar a jornada.

Oi, Gladiador. O lado positivo é os 70 dias que você conseguiu e os benefícios advindos. Fissuras pontuais sempre vão ocorrer e, com o tempo, elas arrefecem pois não mais estamos alimentando essas necessidades de fantasias. Eu tive uma perda de compulsão eficaz em PMO, mas de vez em quando essas fissuras acontecem e basta um pensamento inocente que logo fantasias surgem. O foco da luta são estes momentos que, bem administrados, não se tornam tão excitantes assim.

Sucesso na nova jornada!

Agora estou no modo hard, não vou mais seguir num reboot meia boca. Problemas extremos, medidas extremas.

A quem faz o reboot no modo flat, sucesso! Mas eu fiquei em flat 70 dias e obtive sim benefícios, mas não vejo muita eficiência no resultado final. E mais, é pouco subjetivo e mal explicado como masturbar-se sem deixar que nenhuma fantasia seja ativada. Pra um viciado há mais de 10, 20 anos? Pouco provável.

Não crítico que está em modo flat. PORÉM, testei e depois de 70 dias resetei com um saldo de 4 punhetas no período e ZERO de pornografia, e, digo: não acredito no reboot em flat. É muito difícil alguém praticar MO sem fantasiar NADA.

Quando parei pra julgar honestamente meu progresso, declinei e resetei porque, sendo bem sincero, não consigo defender que das vezes que pratiquei M não fantasiei nada, que não rolou, mesmo leve, conexão com alguma história, cena, lembranças passadas. Se não consigo defender uma tese, logo não posso acreditar nela.

Um vício que te transforma num zumbi, num vampiro de tantos sintomas psíquicos, sociais e físicos ruins, não dá pra tratar dando só um xarope. Tem que ser tratamento de choque mesmo.

Tá foda olhar meu contador hoje e ver que o último domingo (21.02) tava em 70 (setenta), e hoje terça (23.02) esta em 2 (dois. Mas, faz parte do jogo. Voltei ao jogo, e vou jogar pra valer. Vou conseguir.

Realmente você está de parabéns. Ter essa honestidade consigo mesmo não é para qualquer um. Não é mesmo. Reconhecer que algo que está fazendo não dá resultado não é para fracos.

Nos vemos no pódio.

Fala Gladiador.

Cara, o reboot em parceria pode ser sim uma boa ideia. Ter um colega mais fixo para trocar ideias é uma boa. Por exemplo, tenho um parceiro com quem troco mensagens privadas. Acho que é um estímulo a mais para seguirmos firmes.

Abraços e força!

Já ou viu essa expressão: "é o poste que mija no cachorro ou o cachorro mija no poste?".

É assim que vejo esse vício - quando nos deixamos dominar, caso de geral aqui no fórum, é o poste mijando no cachorro. Quando assumimos o controle, voltando ao natural - dominamos o vício, aí o cachorro volta a mija no poste.

2 dias... contador recém zerado, foda de engolir ainda...mas VQV.

Boa tarde Gladiadores!

De volta a arena! Após uns dias sem postar, estou aqui...

Amanhã completo 20 dias desse novo reboot. Quantitativamente é pouco perto dos 70 dias que alcancei no primeiro em modo flat. Porém, tomei a decisão de resetar por desencargo de consciência, após um sonho seguido de PMO meio inconsciente. Mas tb resetei por perceber que o modo flat é auto-sabotagem total! Agora estou em hard, zero PMO.

Apesar de pouco, considero esses 20 dias com mais qualidade, seriedade, mais limpo e sem auto sabotagem. Apesar de ainda desafiador, sinto-me mais no controle dos impulsos, mais concentrado no processo e menos inclinado a cair até agora. Espero continuar assim.

O reboot é mesmo um recomeço. Muito mudou na minha vida: antes, estava há 3 anos longe de atividades físicas; agora, faço exercícios físicos todos os dias e já estou a caminho do 6º livro, tudo isso em aproximadamente 4 meses de método.

Pergunto, o humor fica muito prejudicado no reboot??? Tem horas que meu humor fica péssimo, oscilando. Sério, eu mesmo não me suporto. Fico grosso, os nervos a flor da pele. Tem horas que estou tão nervoso que matar alguém só de raiva parece algo logo ali, fácil, fácil. Um sobe e desce horrível. Alguém passou por isso???

Como mencionei no último post tenho percebido muitos benefícios na minha rotina. Agora preciso investir em melhorar meu relacionamento interpessoal. Ter um olhar diferente sobre tudo!

Acho que o vício aliado a vários outros traumas (abuso sexual, traição conjugal, abandono) transformou muita coisa em mim de uma forma negativa. Sou um sujeito esquisito, distante, frio, isolado, egocêntrico, temperamental. Um cara difícil e pouco interessado no outro, pouco popular, mas muito polemico de uma forma negativa. Acho que afasto as pessoas de mim.

Me sinto com um animal selvagem entrando em contato com a civilização pela primeira vez. Tenho um olhar estranho, acuado, assustado e ao mesmo tempo na defensiva, pronto pra atacar. Tenho medo de confiar nas pessoas e sempre suspeito estar sendo sabotado. Também acho que me vitimizo demais e existe muita raiva dentro de mim. Isso é triste! Não sou feliz assim.  Não quero ser assim. Resumo, um desastre social.

Só que tem um outro lado, as pessoas sempre dizem: "nossa, te achava chato, arrogante, presunçoso e metido". Em geral, porque sou um cara muito calado de início, pouco expansivo, sabe? Preciso conhecer as pessoas e a situação pra ficar a vontade; as vezes isso leva tempo. Em geral, numa situação e com pessoas novas, tipo um novo emprego, demoro a me aproximar.

Porém, quando me aproximo essas mesmas pessoas que me achavam tudo aquilo sempre falam: "Po, você é um cara muito legal, engraçado, divertido" Até coisas do tipo: "nossa, porque não te conheci antes?" OU "antes eu te achava chato, agora eu te amo" - claro, que essa parte do "EU TE AMO", em geral, vem das mulheres, mas é de uma forma carinhosa, sem conotação sexual ou interesses homem-mulher, só carinho e amizade mesmo.

Só que mesmo assim, tenho poucos amigos de verdade! E sinto falta disso, queria ter mais. Só que, ao mesmo tempo, tenho medo do que esperar dos outros. Já me decepcionei de forma pesada com amigos, mulheres...  Me sinto um cara triste, pouco confiante, confuso na maior parte do tempo...

Preciso melhorar isso. Já estou em terapia faz uns meses. Alguém tem mais dicas pra melhorar isso??? Será que aos 33 anos dá tempo??? Acho que vou recorrer a um counting.

Gladiator escreveu:Como mencionei no último post tenho percebido muitos benefícios na minha rotina. Agora preciso investir em melhorar meu relacionamento interpessoal. Ter um olhar diferente sobre tudo!

Acho que o vício aliado a vários outros traumas (abuso sexual, traição conjugal, abandono) transformou muita coisa em mim de uma forma negativa. Sou um sujeito esquisito, distante, frio, isolado, egocêntrico, temperamental. Um cara difícil e pouco interessado no outro, pouco popular, mas muito polemico de uma forma negativa. Acho que afasto as pessoas de mim.

Me sinto com um animal selvagem entrando em contato com a civilização pela primeira vez. Tenho um olhar estranho, acuado, assustado e ao mesmo tempo na defensiva, pronto pra atacar. Tenho medo de confiar nas pessoas e sempre suspeito estar sendo sabotado. Também acho que me vitimizo demais e existe muita raiva dentro de mim. Isso é triste! Não sou feliz assim.  Não quero ser assim. Resumo, um desastre social.

Só que tem um outro lado, as pessoas sempre dizem: "nossa, te achava chato, arrogante, presunçoso e metido". Em geral, porque sou um cara muito calado de início, pouco expansivo, sabe? Preciso conhecer as pessoas e a situação pra ficar a vontade; as vezes isso leva tempo. Em geral, numa situação e com pessoas novas, tipo um novo emprego, demoro a me aproximar.

Porém, quando me aproximo essas mesmas pessoas que me achavam tudo aquilo sempre falam: "Po, você é um cara muito legal, engraçado, divertido" Até coisas do tipo: "nossa, porque não te conheci antes?" OU "antes eu te achava chato, agora eu te amo" - claro, que essa parte do "EU TE AMO", em geral, vem das mulheres, mas é de uma forma carinhosa, sem conotação sexual ou interesses homem-mulher, só carinho e amizade mesmo.

Só que mesmo assim, tenho poucos amigos de verdade! E sinto falta disso, queria ter mais. Só que, ao mesmo tempo, tenho medo do que esperar dos outros. Já me decepcionei de forma pesada com amigos, mulheres...  Me sinto um cara triste, pouco confiante, confuso na maior parte do tempo...

Preciso melhorar isso. Já estou em terapia faz uns meses. Alguém tem mais dicas pra melhorar isso??? Será que aos 33 anos dá tempo??? Acho que vou recorrer a um counting.

Eu também tenho 33 anos. É sinto estas sensações e sentimentos que tu descrevestes. Sempre tive Ansiedade Social e já há 3 anos diminuiu muito. Estes reboots fez eu parar de canalizar parte desta ansiedade para a PMO. Estou mais com o pé na realidade agora. Eu tenho a mania de achar que as pessoas estão me julgando e observando.

Uma solução para isso é encarar as coisas como são. Se colocar em situações desconfortáveis. A mudança se processa nestas situações.

Outra coisa é se sentir bem consigo mesmo. Adorar seu corpo e sua alma. Parar de se julgar e julgar os outros, dar bom dia as pessoas, perdoar seus próprios defeitos.Fazer exercícios físicos.

Confiança e autoestima se desenvolve quando você percebe que todos são de uma mesma família. Quando andamos assim ansiosos e com medo das reações das pessoas é porque não amamos a nós mesmos. Se desenvolvermos a compaixão pelas pessoas, você é qualquer um não terá receio delas é do mal que possam fazer. São tão simples e até ansiosas como a gente.

Mas é uma mudança lenta. Mas aos poucos a gente se transforma.

Gladiator, você mesmo deu a resposta à sua pergunta. A solução é abrir a boca e mostrar às pessoas que você é um cara legal. Tome a iniciativa, puxe conversa, fale qualquer bobagem e ria pra caramba. E 33 anos dá tempo sim.

Essa questão de achar que estamos sendo julgados. É um condicionamento do cérebro de julgar... E costumamos achar que as pessoas pensam como nós, mesmo que achemos isso inconscientemente. Quando gostamos muito de algo, temos tendência a pensar que os outros também vão gostar, por isso compartilhamos. Nem sempre é assim.

O ideal é pararmos com os julgamentos, não julgar nem aos outros e nem a nós mesmos. Simplesmente nos permitirmos ser quem somos, e se alguém não gostar não tem problema, temos bilhões de pessoas no mundo, muitas vão gostar.

Valeu Brlp, Toguro e Burk. É isso aí...

Depois de postar, achei desnecessário comentar essas coisas aqui, porém, eu só o fiz como um desabafo mesmo, e porque de certa forma, desconfio que eu descontava todos esses males que o vício me trazia em PMO. Agora, com a abstinência do vício estou tendo que me virar de outras formas, terapia, atividade físicas, trabalho etc...

Difícil esse vício! As vezes fico dias sem lembrar do vício, desejo baixíssimo, vontade de PMO zero. Esqueço literalmente. Mas em dias como ontem e hoje, vem um desejo forte demais.

Algo novo tem acontecido, curiosamente tenho percebido que estou ejaculando mais rápido. Sabe aquela gozada rápida demais. Meio desagradável porque nunca na vida sofri de EP. Claro, quem nunca gozou rapidinho uma vez?

Acho que todo homem já passou por isso, e não significa sofrer de EP, é natural. EP é quando o problema é generalizado, frequente, rotineira. Nunca foi meu caso, mas nas últimas duas transas gozei rápido demais. Bom, duas transas é pouco também, não dá pra falar em EP ainda, vou esperar pra ver.