Angústia, solidão, fobias e HOCD sem internet !

Muito obrigado a ambos!

Sem dúvidas meu maior erro foi menosprezar uma recaída. Achei que já estava livre e, por vezes, pensar que nem tinha vício algum, pois nunca tive como hábito

quotidiano acessar sites pornográficos

Mas só de lembrar que fantasiava sexo transsexual e via meninas de 13,14,15 anos no you tube, imediatamente aceitava a situação.

Inclusive, já me masturbei no meu antigo emprego, e durante meu serviço de guarda no quartel aos 18 anos. Após ouvir gemidos femininos de casas próximas ao meu

posto, me masturbei ali mesmo, na guarita. No próximo quarto de hora, percebi que era, na verdade, uma criança chorando. Ha, no hora só ri, ri mergulhado na

ignorância.

Estou desempregado, por isso fico muito tempo em casa sem muita estimulação sexual. Porém quinta feira fui no centro de uma cidade vizinha resolver alguns

problemas e dei de cara com dezenas, talvez centenas de gostosas com roupas curtas. Ha, até teria resistido se uma garota com mini short não tivesse subindo a

escada da estação na minha frente. E quando finalmente consegui me livrar disso, me vem uma moça com os peitos estourando para fora, a fim de me entrevistar para

compor estatísticas sociais. Me segurei por um dia. Na sexta feira meu reboot foi pro lixo: bati uma, voltei do banheiro, zerei meu contador, voltei para o banheiro e bati

outra. Cinco segundos após o orgasmo estava péssimo psicologicamente.

Espero que não tenha que começar tudo do zero literalmente, no sentido de que posso aproveitar alguns benefícios do reboot anterior para essa nova etapa sem PMO.

Já estou com muita saudade do que era há uma semana.

Definitivamente estou voltando ao que era antes, pelo menos emocionalmente. Uma queda não é o fim do mundo, tampouco um trabalho perdido. Mas, infelizmente, ainda

sinto uma tristeza de vez em quando por saudades de minha ex-namorada que está a milhares de quilômetros daqui.

Parece loucura, mas vejo e revejo os mesmo vídeos sobre o tema (Padre Paulo Ricardo, Gary Wilson, etc...), pois é o combustível que me motiva, assim como esse site e,

principalmente, pensar que mês que vem tem faculdade, garotas bonitas e afins. Haahah! E final do ano tem verão. Se tiver recuperado finalmente saberei o que é curtir

a vida. Triste, mas a maioria de nós teve poucas experiencias sexuais, poucas parceiras e, consequentemente, uma vida vazia.

Estou com uma maldita lesão na perna direita, o que me impossibilita de voltar às artes marciais.

E como estou de férias, socializo pouco, além de ter me afastado definitivamente de alguns "amigos".

Esses primeiros dias estão sendo marcados por solidão e prisão, contudo isso tende a mudar mês que vem. O lado bom é que as fantasias estão sendo despachadas

da minha mente com mais facilidade, e as ereções estão voltando fortemente, mas lógico que eu sempre as evito.

Não posto muito porque não gosto de ficar reclamando. O fato é que minha vida está um lixo.

Meu dia é entediante porque não tenho muitas tarefas a não ser estudar várias horas durante o dia e a madrugada. Sou extremamente solitário, pois as únicas amizades

que tinha acabei eliminado recentemente. Quando a gente fica ferrado da vida é que percebemos o quanto somos valorizados. Realmente esse clichê é muito verídico.

O pior de tudo é que não posso me exercitar devido a uma lesão na perna, o que atrapalha o processo de recuperação sexual e emocional. Nada está ruim quando

termino meu treino de artes marciais. Esta sempre teve uma importância enorme na minha saúde mental. Talvez foi uma das poucas coisas que não me arrependo de

ter feito na adolescência. Ademais, ajuda na síntese de novos receptores de dopamina, o que acelera o reboot.

Quanto aos gatilhos, evito ao máximo. O problema é quando saio para rua. Simplesmente não posso ver mulheres que fico doido:é a plasticidade neuronal fazendo seu

papel.

Mudei novamente o título do tópico, pois descreve melhor o que vivi após a infância.

Mas as coisas vão melhorar.