Não quero perder mais nada para a PMO

Bom, como já vi em alguns diários, comecei com esse vício cedo, por volta dos 12 anos, através de revistas e fui evoluindo para a fita, dvd e depois para os sites.
Fui convivendo com esse vício e achando que, pelo fato de ser uma pessoa introvertida, aquela situação era normal e fazia parte de quem eu era. Passava os finais de semanas inteiros vendo pornografia e, na semana, td dia após as aulas também. Começou a atrapalhar os estudos,a vida social já não tinha mais, quase não conseguia ter relações "reais", deixava de sair com os amigos, de ir para as festas e, qdo ia, não demorava mto, logo tinha vontade de voltar pra casa. Aquilo era confortável e, de certa forma, "acolhedor": de site em site ia aparecendo propagandas de chats e outros tipos de site e vc vai a cada dia se afundando mais naquilo.
Uma coisa que fazia eu me afastar daquilo eram os jogos, conseguia ficar horas sem pensar em PMO, às vezes até dias, mas não era suficiente: com o tempo sempre voltava e, que eu me lembre, nunca fiquei mais de uma semana sem ver.
O tempo foi passando, comecei a namorar minha esposa, mas nunca larguei a PMO, passava o dia com ela e quando voltava pra casa eu entrava nos sites de P e chats e praticava MO. Ela descobriu e eu prometia que ia parar, mas nunca parava. Sempre que via pensava comigo mesmo que seria a última vez e sempre que terminava a PMO, vinha o sentimento de culpa e frustração. Casei e o problema nunca parou, ao contrário, com o tempo só agravou: não tinha mais controle, acessava td dia e em qualquer brecha que tivesse: no celular, tablet da minha esposa, celular antigo dela e até no computador do trabalho e celular corporativo (mesmo monitorado), não tinha mais nenhum controle, qdo eu achava que estava no fundo do poço, eu descobria que esse poço tinha subsolo, pois cada vez mais eu procurava diferentes formas de acessar, pra ter uma ideia: Uma vez que estava no processo de tentar parar, após uma quase separação, minha esposa viajou e decidimos que seria melhor ela levar o modem de casa, pq se ficasse aqui eu sabia que ia acessar, mas eu, na fissura, revirei a casa td e achei um modem antigo e um celular antigo dela e consegui acessar. E, ainda assim, na minha cabeça, eu poderia parar a qualquer hora, só não queria. Enquanto isso, desenvolvi vários sintomas que agora descobri aqui que podem ser oriundos da PMO: fobia social, procrastinação, falta de concentração, memória péssima, dificuldade de concentração, irritabilidade, entre outros.
Hoje, tenho 10 anos de casado e são 10 anos que a minha esposa( pelo menos ainda no papel) sofre com toda essa porcaria. A cada nova forma de acessar  P, chats e as conversas que ela descobria, era um sofrimento imenso para ela e, na minha cabeça, eu juro, era como se eu tivesse feito poucas vezes, mas depois pelo histórico dava para ver a quantidade de horas e o número de sites visitados. Eu sempre implorava por mais uma chance e ela, que já tinha ciência que era um vício, me dava a chance desde que eu me comprometesse a procurar ajuda, mas eu nunca mantive nenhum tipo de ajuda que busquei (terapia, oração, alguns bloqueadores muito básicos, etc.).
Cheguei a um ponto que eu via vídeos e ia pulando as cenas para ver a maior quantidade de vídeos possíveis, sites de garotas de programa para ver as fotos e ficar ligando e mandando mensagem só para saber o que fazia e flertar ( lendo parece ainda mais ridículo), entrava em chats e ficava pedindo fotos das mulheres que eu conhecia lá, sem a menor intenção de ter uma relação real, qdo tentavam marcar, eu fugia e bloqueava. Apenas uma vez eu fui e me senti totalmente desconfortável, dei dois beijos na moça e não tive sequer ereção, saí dali com a pior sensação do mundo, sempre fui contra a infidelidade e estava traindo meus próprios princípios. Em uma outra ocasião, eu fui em uma prostituta e não consegui ter ereção com ela também, ou seja, nas 2x que a fantasia ia virar realidade, eu não conseguia sentir nada. Já com minha esposa, era sempre bem satisfatório, nunca tive DE com ela em todos esses anos.O sexo sempre foi bom, mas a frequência era mínima pq eu raramente a procurava e neguei tantas investidas dela no início da relação, que ela foi desistindo de me procurar tbm.
Desde a última merda que fiz e que minha esposa chegou no limite dela e me pediu para sair de casa, eu descobri e estou acompanhando o fórum, mostrei td à ela e ela concordou em me deixar ficar até o final do reboot e me ajudar com a questão dos bloqueadores (são 3 ao todo). Fez tbm um calendário contador manual pra me incentivar, mais uma vez, mesmo tão ferida, tem me ajudado bastante. Além disso, venho fazendo anotações diárias num caderno para me lembrar desse momento, já que a memória parece que joga junto com esse vício sujo.
Hoje estou há 6 dias sem PMO. Até aqui foi tranquilo pois, no meu caso, tds as vzs em que tentei parar, eu conseguia passar a primeira semana sem acessar nada, a ferida ainda estava aberta e eu conseguia me controlar.
Tenho visto alguns casos de sucesso aqui no forúm e isso dá bastante força para sair disso, é triste ver que você em vários momentos não teve controle da própria sua vida, quero ter uma vida normal, livre e reconquistar tudo o que perdi.

Seja bem vindo amigo! Aqui vai ter todo apoio que que precisa.
Sugiro que leia o ebook e invista em atividades de religação.

Ei nordestino, meu conterrâneo. Que bom que você tá aqui!

Você começou a ver pornô na mesma idade que eu, mas no meu caso já foi com sites. Hoje tenho 25 anos.
Cara, que bom que apesar de todo o sofrimento a sua esposa ainda acredita em você e está te apoiando. Toma isso como uma das coisas que te motiva para te fortalecer.
Como o Kobscop disse acima, investe em atividade de religação. É muito importante a gente ficar longe da PMO, mas não adianta deixar um "vazio", precisamos preencher esse espaço com atividades mais produtivas e que tenham a ver com nossos valores pessoais e objetivos para a vida.
Vou te dar algum exemplo sobre a minha jornada aqui para servir como comparação:
- Tem anos que eu preciso fazer exercício físico, por questão de saúde principalmente, então decidi entrar em uma academia aqui e programei minha rotina de forma que eu sempre tenho o horário correto de ir. Sem ter como inventar desculpas esfarrapadas para não me exercitar e nem gastar energia, ainda mais que eu trabalho 90% do tempo em homeoffice.
- Tenho utilizado um aplicativo de meditação/técnicas de respiração, com algumas bem curtas para introduzir essa prática na minha vida de forma regular. Eu já fazia desde 2014 de formas espaçadas, mas percebi que tem me ajudado demais a me tranquilizar e não ceder facilmente aos pensamentos de recaída que chegam.
- Por último, fiz alguns cartões personalizados que leio várias vezes ao dia para me lembrar coisas importantes sobre o reboot: coloco o que perco quando recaio, ou seja, como o vício atrapalha minha vida; escrevo quais são meus objetivos para o futuro que quero conquistar; anotei também outras coisas que gosto de fazer e que me dão prazer (ler livros, ver animes, estudar sobre astronomia etc) para praticar mais nas horas vagas e evitar ir para o PMO.
Espero ter te ajudado de alguma forma.

Kobscop escreveu:Seja bem vindo amigo! Aqui vai ter todo apoio que que precisa.
Sugiro que leia o ebook e invista em atividades de religação.

Muito obrigado, brother! Já tem me ajudado muito, ja li o e-book e tenho tentado agregar atividades.

joeysilva escreveu:Ei nordestino, meu conterrâneo. Que bom que você tá aqui!

Você começou a ver pornô na mesma idade que eu, mas no meu caso já foi com sites. Hoje tenho 25 anos.
Cara, que bom que apesar de todo o sofrimento a sua esposa ainda acredita em você e está te apoiando. Toma isso como uma das coisas que te motiva para te fortalecer.
Como o Kobscop disse acima, investe em atividade de religação. É muito importante a gente ficar longe da PMO, mas não adianta deixar um "vazio", precisamos preencher esse espaço com atividades mais produtivas e que tenham a ver com nossos valores pessoais e objetivos para a vida.
Vou te dar algum exemplo sobre a minha jornada aqui para servir como comparação:
- Tem anos que eu preciso fazer exercício físico, por questão de saúde principalmente, então decidi entrar em uma academia aqui e programei minha rotina de forma que eu sempre tenho o horário correto de ir. Sem ter como inventar desculpas esfarrapadas para não me exercitar e nem gastar energia, ainda mais que eu trabalho 90% do tempo em homeoffice.
- Tenho utilizado um aplicativo de meditação/técnicas de respiração, com algumas bem curtas para introduzir essa prática na minha vida de forma regular. Eu já fazia desde 2014 de formas espaçadas, mas percebi que tem me ajudado demais a me tranquilizar e não ceder facilmente aos pensamentos de recaída que chegam.
- Por último, fiz alguns cartões personalizados que leio várias vezes ao dia para me lembrar coisas importantes sobre o reboot: coloco o que perco quando recaio, ou seja, como o vício atrapalha minha vida; escrevo quais são meus objetivos para o futuro que quero conquistar; anotei também outras coisas que gosto de fazer e que me dão prazer (ler livros, ver animes, estudar sobre astronomia etc) para praticar mais nas horas vagas e evitar ir para o PMO.
Espero ter te ajudado de alguma forma.

Fala, meu conterrâneo, muito obrigado pela força e pelas dicas.
Também tenho investido em novas atividades como leitura, exercício físico e também coisas que eu já gostava antes como filmes e séries, aprendi aqui no fórum que não posso deixar lacunas no dia, onde possa vir a vontade. Estou ciente que devo agregar mais atividades, descobrir coisas novas que gosto de fazer.
Gostei da ideia dos cartões personalizados.
Mais uma vez, obrigado. Ajudou muito!
Conte comigo também.
Força e fé para nós!

nordestino88 escreveu:Bom, como já vi em alguns diários, comecei com esse vício cedo, por volta dos 12 anos, através de revistas e fui evoluindo para a fita, dvd e depois para os sites.
Fui convivendo com esse vício e achando que, pelo fato de ser uma pessoa introvertida, aquela situação era normal e fazia parte de quem eu era. Passava os finais de semanas inteiros vendo pornografia e, na semana, td dia após as aulas também. Começou a atrapalhar os estudos,a vida social já não tinha mais, quase não conseguia ter relações "reais", deixava de sair com os amigos, de ir para as festas e, qdo ia, não demorava mto, logo tinha vontade de voltar pra casa. Aquilo era confortável e, de certa forma, "acolhedor": de site em site ia aparecendo propagandas de chats e outros tipos de site e vc vai a cada dia se afundando mais naquilo.
Uma coisa que fazia eu me afastar daquilo eram os jogos, conseguia ficar horas sem pensar em PMO, às vezes até dias, mas não era suficiente: com o tempo sempre voltava e, que eu me lembre, nunca fiquei mais de uma semana sem ver.
O tempo foi passando, comecei a namorar minha esposa, mas nunca larguei a PMO, passava o dia com ela e quando voltava pra casa eu entrava nos sites de P e chats e praticava MO. Ela descobriu e eu prometia que ia parar, mas nunca parava. Sempre que via pensava comigo mesmo que seria a última vez e sempre que terminava a PMO, vinha o sentimento de culpa e frustração. Casei e o problema nunca parou, ao contrário, com o tempo só agravou: não tinha mais controle, acessava td dia e em qualquer brecha que tivesse: no celular, tablet da minha esposa, celular antigo dela e até no computador do trabalho e celular corporativo (mesmo monitorado), não tinha mais nenhum controle, qdo eu achava que estava no fundo do poço, eu descobria que esse poço tinha subsolo, pois cada vez mais eu procurava diferentes formas de acessar, pra ter uma ideia: Uma vez que estava no processo de tentar parar, após uma quase separação, minha esposa viajou e decidimos que seria melhor ela levar o modem de casa, pq se ficasse aqui eu sabia que ia acessar, mas eu, na fissura, revirei a casa td e achei um modem antigo e um celular antigo dela e consegui acessar. E, ainda assim, na minha cabeça, eu poderia parar a qualquer hora, só não queria. Enquanto isso, desenvolvi vários sintomas que agora descobri aqui que podem ser oriundos da PMO: fobia social, procrastinação, falta de concentração, memória péssima, dificuldade de concentração, irritabilidade, entre outros.
Hoje, tenho 10 anos de casado e são 10 anos que a minha esposa( pelo menos ainda no papel) sofre com toda essa porcaria. A cada nova forma de acessar  P, chats e as conversas que ela descobria, era um sofrimento imenso para ela e, na minha cabeça, eu juro, era como se eu tivesse feito poucas vezes, mas depois pelo histórico dava para ver a quantidade de horas e o número de sites visitados. Eu sempre implorava por mais uma chance e ela, que já tinha ciência que era um vício, me dava a chance desde que eu me comprometesse a procurar ajuda, mas eu nunca mantive nenhum tipo de ajuda que busquei (terapia, oração, alguns bloqueadores muito básicos, etc.).
Cheguei a um ponto que eu via vídeos e ia pulando as cenas para ver a maior quantidade de vídeos possíveis, sites de garotas de programa para ver as fotos e ficar ligando e mandando mensagem só para saber o que fazia e flertar ( lendo parece ainda mais ridículo), entrava em chats e ficava pedindo fotos das mulheres que eu conhecia lá, sem a menor intenção de ter uma relação real, qdo tentavam marcar, eu fugia e bloqueava. Apenas uma vez eu fui e me senti totalmente desconfortável, dei dois beijos na moça e não tive sequer ereção, saí dali com a pior sensação do mundo, sempre fui contra a infidelidade e estava traindo meus próprios princípios. Em uma outra ocasião, eu fui em uma prostituta e não consegui ter ereção com ela também, ou seja, nas 2x que a fantasia ia virar realidade, eu não conseguia sentir nada. Já com minha esposa, era sempre bem satisfatório, nunca tive DE com ela em todos esses anos.O sexo sempre foi bom, mas a frequência era mínima pq eu raramente a procurava e neguei tantas investidas dela no início da relação, que ela foi desistindo de me procurar tbm.
Desde a última merda que fiz e que minha esposa chegou no limite dela e me pediu para sair de casa, eu descobri e estou acompanhando o fórum, mostrei td à ela e ela concordou em me deixar ficar até o final do reboot e me ajudar com a questão dos bloqueadores (são 3 ao todo). Fez tbm um calendário contador manual pra me incentivar, mais uma vez, mesmo tão ferida, tem me ajudado bastante. Além disso, venho fazendo anotações diárias num caderno para me lembrar desse momento, já que a memória parece que joga junto com esse vício sujo.
Hoje estou há 6 dias sem PMO. Até aqui foi tranquilo pois, no meu caso, tds as vzs em que tentei parar, eu conseguia passar a primeira semana sem acessar nada, a ferida ainda estava aberta e eu conseguia me controlar.
Tenho visto alguns casos de sucesso aqui no forúm e isso dá bastante força para sair disso, é triste ver que você em vários momentos não teve controle da própria sua vida, quero ter uma vida normal, livre e reconquistar tudo o que perdi.

Seja bem-vindo irmão, força e muita fé, vc é mais forte do que imagina ser. Vamos juntos nos livrar desse vício. Abraço!

nordestino88 escreveu:Bom, como já vi em alguns diários, comecei com esse vício cedo, por volta dos 12 anos, através de revistas e fui evoluindo para a fita, dvd e depois para os sites.
Fui convivendo com esse vício e achando que, pelo fato de ser uma pessoa introvertida, aquela situação era normal e fazia parte de quem eu era. Passava os finais de semanas inteiros vendo pornografia e, na semana, td dia após as aulas também. Começou a atrapalhar os estudos,a vida social já não tinha mais, quase não conseguia ter relações "reais", deixava de sair com os amigos, de ir para as festas e, qdo ia, não demorava mto, logo tinha vontade de voltar pra casa. Aquilo era confortável e, de certa forma, "acolhedor": de site em site ia aparecendo propagandas de chats e outros tipos de site e vc vai a cada dia se afundando mais naquilo.
Uma coisa que fazia eu me afastar daquilo eram os jogos, conseguia ficar horas sem pensar em PMO, às vezes até dias, mas não era suficiente: com o tempo sempre voltava e, que eu me lembre, nunca fiquei mais de uma semana sem ver.
O tempo foi passando, comecei a namorar minha esposa, mas nunca larguei a PMO, passava o dia com ela e quando voltava pra casa eu entrava nos sites de P e chats e praticava MO. Ela descobriu e eu prometia que ia parar, mas nunca parava. Sempre que via pensava comigo mesmo que seria a última vez e sempre que terminava a PMO, vinha o sentimento de culpa e frustração. Casei e o problema nunca parou, ao contrário, com o tempo só agravou: não tinha mais controle, acessava td dia e em qualquer brecha que tivesse: no celular, tablet da minha esposa, celular antigo dela e até no computador do trabalho e celular corporativo (mesmo monitorado), não tinha mais nenhum controle, qdo eu achava que estava no fundo do poço, eu descobria que esse poço tinha subsolo, pois cada vez mais eu procurava diferentes formas de acessar, pra ter uma ideia: Uma vez que estava no processo de tentar parar, após uma quase separação, minha esposa viajou e decidimos que seria melhor ela levar o modem de casa, pq se ficasse aqui eu sabia que ia acessar, mas eu, na fissura, revirei a casa td e achei um modem antigo e um celular antigo dela e consegui acessar. E, ainda assim, na minha cabeça, eu poderia parar a qualquer hora, só não queria. Enquanto isso, desenvolvi vários sintomas que agora descobri aqui que podem ser oriundos da PMO: fobia social, procrastinação, falta de concentração, memória péssima, dificuldade de concentração, irritabilidade, entre outros.
Hoje, tenho 10 anos de casado e são 10 anos que a minha esposa( pelo menos ainda no papel) sofre com toda essa porcaria. A cada nova forma de acessar  P, chats e as conversas que ela descobria, era um sofrimento imenso para ela e, na minha cabeça, eu juro, era como se eu tivesse feito poucas vezes, mas depois pelo histórico dava para ver a quantidade de horas e o número de sites visitados. Eu sempre implorava por mais uma chance e ela, que já tinha ciência que era um vício, me dava a chance desde que eu me comprometesse a procurar ajuda, mas eu nunca mantive nenhum tipo de ajuda que busquei (terapia, oração, alguns bloqueadores muito básicos, etc.).
Cheguei a um ponto que eu via vídeos e ia pulando as cenas para ver a maior quantidade de vídeos possíveis, sites de garotas de programa para ver as fotos e ficar ligando e mandando mensagem só para saber o que fazia e flertar ( lendo parece ainda mais ridículo), entrava em chats e ficava pedindo fotos das mulheres que eu conhecia lá, sem a menor intenção de ter uma relação real, qdo tentavam marcar, eu fugia e bloqueava. Apenas uma vez eu fui e me senti totalmente desconfortável, dei dois beijos na moça e não tive sequer ereção, saí dali com a pior sensação do mundo, sempre fui contra a infidelidade e estava traindo meus próprios princípios. Em uma outra ocasião, eu fui em uma prostituta e não consegui ter ereção com ela também, ou seja, nas 2x que a fantasia ia virar realidade, eu não conseguia sentir nada. Já com minha esposa, era sempre bem satisfatório, nunca tive DE com ela em todos esses anos.O sexo sempre foi bom, mas a frequência era mínima pq eu raramente a procurava e neguei tantas investidas dela no início da relação, que ela foi desistindo de me procurar tbm.
Desde a última merda que fiz e que minha esposa chegou no limite dela e me pediu para sair de casa, eu descobri e estou acompanhando o fórum, mostrei td à ela e ela concordou em me deixar ficar até o final do reboot e me ajudar com a questão dos bloqueadores (são 3 ao todo). Fez tbm um calendário contador manual pra me incentivar, mais uma vez, mesmo tão ferida, tem me ajudado bastante. Além disso, venho fazendo anotações diárias num caderno para me lembrar desse momento, já que a memória parece que joga junto com esse vício sujo.
Hoje estou há 6 dias sem PMO. Até aqui foi tranquilo pois, no meu caso, tds as vzs em que tentei parar, eu conseguia passar a primeira semana sem acessar nada, a ferida ainda estava aberta e eu conseguia me controlar.
Tenho visto alguns casos de sucesso aqui no forúm e isso dá bastante força para sair disso, é triste ver que você em vários momentos não teve controle da própria sua vida, quero ter uma vida normal, livre e reconquistar tudo o que perdi.

Bem, parabéns pelo primeiro passo para sair desse vício maldito!

Infelizmente este vício começa com n gatilhos, pode ser uma válvula de escape do estresse, depressão, ansiedade, problemas de relacionar-se com outras pessoas, que realmente é difícil, timidez, algum trauma, etc.

Pode tentar um psicólogo, se já não tentou, o DMS-IV, existia um transtorno da hipersexualização, que de grosso modo era pensar demais em sexo. Acho que era isso, então, se já tentou muita coisa e não deu certo, talvez um psiquiatra ajude, claro, antes disso, tentar colocar as outras coisas em práticas, colocar bloqueadores, como a tua esposa sabe, acredito que ela ama-te e você ama-a, quem sabe um antivírus com controle parental em posse dela não resolva? Afinal ela nunca vai dar a senha para ti, acho mais potente que os bloqueadores, que são grátis por terem mais brechas.

Fazer exercício, academia ou algum hobby, que gosta, desenhar, consertar coisas, ler livros, aprender a tocar um instrumento...

Sair com tua esposa, fazer coisas juntos, correrem no parque, irem jantar juntos.

Apega-te com alguma religião. se tem uma, ou se é ateu ou agnóstico, ler filosofia, recomendo a estoica. Contudo tem outras, inclusive filósofos como Kieergard ou são tomas de Aquino, que são religiosos.

Como um amigo já falou colocar frases motivacionais na casa. até no banheiro, se for preciso.

Mudar os moveis de posição, isso dá a ideia de mudança.

Ir ao psicólogo para entender o motivo de buscar o porno, as vezes o porno intensificou outros traumas ou problemas, que já tinha. Achar a causa, ajudará deveras.

Se ainda assim estiver muito difícil, indicaria passar num psiquiatra, os remédios inibidores seletivo de recaptação de serotonina tem o efeito de diminuir a libido. Mas claro, vai ao médico. Não sou médico, nem estou indicando-te a tomar nada. Apenas o médico pode ajudar-te neste sentido, se ele e você julgarem necessário. Quando namorava, eu brochava ou tinha ejaculação precoce, preferia a pornografia do que minha ex-namorada, ela deixou-me, claro que não só por causa da pornografia, tínhamos outros problemas, mas este era um que eu poderia ter enxergado antes e talvez a história tivesse um desfecho diferente, mas achava que o que via de pornografia normal, sendo que nunca foi.

Quando eu comecei a tomar remédios psiquiátricos, quando namorava, para ansiedade e depressão, então eu percebia que minha libido diminuía e não ejaculava rápido.

No mais, força! Cuida-te