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27/9/2022, 23:38
Meus caros. Hoje tenho 42 anos, quase fazendo 43. Lido com pornografia desde a adolescência, mas sofro com ela mais fortemente desde os meus 22 anos. Ou seja: há 20 anos no mínimo.
Isso estragou meus relacionamentos, me atrasou a carreira, fez com que eu não amasse minhas namoradas direito. Fico meu humorado, disperso, preguiçoso. Às vezes fico semanas sem ver, às vezes um mês, mas volto a cada nova angústia na vida. Uma vida secreta, horrível.
quero parar com esse vício para sempre.
Entrei aqui para levar a sério
espero ter a ajuda de todos.
Vamos nessa!
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28/9/2022, 23:33
REFRAVN escreveu:Meus caros. Hoje tenho 42 anos, quase fazendo 43. Lido com pornografia desde a adolescência, mas sofro com ela mais fortemente desde os meus 22 anos. Ou seja: há 20 anos no mínimo.
Isso estragou meus relacionamentos, me atrasou a carreira, fez com que eu não amasse minhas namoradas direito. Fico meu humorado, disperso, preguiçoso. Às vezes fico semanas sem ver, às vezes um mês, mas volto a cada nova angústia na vida. Uma vida secreta, horrível.
quero parar com esse vício para sempre.
Entrei aqui para levar a sério
espero ter a ajuda de todos.
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Falhar faz parte do processo, agora você é mais maduro, quer mudar, este é o primeiro passo, fico aguardando à sua história, com certeza ajudará muitos membros aqui.

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12/4/2023, 10:42
Amigos
Tô com o firme propósito de fazer esse reboot de novo. Começo hoje com a ajuda de Deus e de vocês.
Vamos nessa. Vamos caprichar

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25/4/2023, 10:52
Pessoal: 13 dias sem PMO.
Hoje bateu pela manhã uma vontade de PMO. Nada pesado, mas os pensamentos aqui tentando tomar o protagonismo no meu dia. Mas preciso trabalhar e não quero ceder a esses impulsos. Calculo que há 30 anos tenho um vício mental (muitas fantasias, pensamentos que me desviam de propósitos e desgastam), mas com a relação com a pornografia forte vem desde 2003 com o advento da internet em banda larga. A coisa teve efeitos colaterais em 2013 (ou seja, há dez anos) quando tive uma disfunção erétil brava. Era difícil me excitar com a namorada da época. Foi ali que por pesquisas entendi que era resultado de anos de pornografia.
Consegui muita coisa em nível profissional nesses 30 anos, mas tenho a sensação que estaria mais longe e melhor sem esse vício. Sou casado há 8 anos e a baixa frequência sexual de minha esposa, que tem depressão, e a nossa dificuldade em resolver isso criou uma ansiedade e uma frustação que intensificou o vício. Nada mais grave do que já foi, mas com a consciência do vício, vejo que as fantasias (mais do que a PMO) me pegaram. Curiosamente a P aumentou, mas a MO diminuíram, ao ponto de as MO não acontecerem mais.
O máximo que fiquei sem PMO foram 3 meses há 8 anos, depois variava: 1 mês sem, caia, via dois dias a P, ficava mais 1 mês sem, depois caia, ficava duas semanas sem, e assim sucessivamente. Intervalos intercalados por dias de intensidade da P.
Já entrei no fórum outras vezes, mas não consegui levar a frente o projeto de rehab.
Tô decidido. Não quero mais isso na minha vida. Quero ser um homem novo sem essa referência da PMO que parece às vezes se confundir com minha identidade e meu cotidiano, como se fossem naturais ou "nada demais".
Hoje confesso que as fantasias cotidianas me perturbam mais. Elas muitas vezes são o gatilho para a P.
Enfim, seguimos. Com vontade e coração aberto.
Tenho uma dimensão bem religiosa da vida, uma identidade católica, que vem de família, desde pequeno. Me apegando a isso.
Acho curioso que lendo vários relatos aqui, notei que muita gente tem uma vida "de igreja" desde cedo. Será que nossa condição de viciados em PMO tem algo a ver  com a educação nesse ambiente religioso? Não sei. É um caso para estudo, né?
Saúdo a todos e todas aqui. Estamos juntos na superação.
Abs

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26/4/2023, 10:30
Amigos. Duas semanas sem PMO
Acordei com pensamentos intrusivos, não fico brigando com os pensamentos, mas deixo eles passarem, sumirem. percebi também que vir aqui e relatar me ajuda. E ajuda muito.
Seguimos. Boa luta pra todos e todas.
Muita luz ai pra vocês
estamos juntos

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26/4/2023, 16:20
Mas atualmente vc ainda sofre de DE ? Tem ereção matinal?
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3/5/2023, 08:05
Oi solitário
Sobre DE:
a primeira vez que notei os efeitos da PMO foi há 10 anos quando tive uma DE brava no início de um namoro.
Nos últimos 8 anos varia muito, mas não considero que seja um dos principais problemas. Mas é um problema. Há muito tempo não sinto minhas ereções normais, ainda que eu as tenha com a esposa.
Porém, estou há 21 dias no reboot (caminhando para um mês em uma semana) e vejo que começou a flatline. Domingo fui transar com minha esposa e não rolou. DE. Acordei nos últimos dias com ereção matinal, mas mais fraca do que outros momentos.
Certamente é a flatline. Sigo firme, uma hora passa.
Há 8 anos passei 5 meses sem PMO. E por isso sei que a DE da flatline passa. Às vezes demora, mas se não há nenhum problema fisiológico, passa.
A melhor coisa, no nível psicológico, é não ficar pensando nisso toda hora e se cobrando. Isso gera um stress que não ajuda a ereção.
No nível físico atividade física e boa alimentação ajuda para diminuir o stress, a ansiedade e a depressão (se houver).

Daqui, comemoro 21 dias sem. Com algumas tentações mentais, mas sigo firme!

Abraços!

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6/5/2023, 14:13
Oi amigos
Aqui diz 24 dias sem PMO e pretendo lhes contar algo que ainda não falei.
Uma coisa que me viciou lá atrás no início dos anos 2000 foram redes sociais de flerte e paquera, acompanhados, claro, da pornografia.
primeiro foi no bate papo uol, depois Tinder, depois Badoo.
Desde o Bate Papo uol eu procurava por um perfil específico: mulheres mais velhas acima dos 45 anos, muitas vezes até 60 e poucos, se casadas ou viúvas melhor ainda.
Tinha vezes que eu saia e transava com elas. A coisa começava com conversa, ia pro video (nos quais muitas vezes eu solicitava nu ou masturbação em webcam) E era estranho. Pois eram mulheres muito carentes e eu, que na vida cotidiana nunca fui cafajeste, com elas eu era. Transava e sumia.
Ai cada vezes mais que adentrava as redes, sobretudo o badoo, eu aumentava tb a pornografia, em especial de videos amadores com mulheres mais velhas. Não milf, mas coroa mesmo, madura, velha, se os videos dissessem que era sogra, tia, vizinha ou empregada, eu achava mais irresistível. Tinha muita DE no sexo online e às vezes que ia sair sempre usava a pílula azul. Sempre voltava pra casa insatisfeito e com sentimento de culpa. coisa horrível.
Então era PMO e flertes no badoo com eventuais encontros. uma coisa alimentava a outra.
E eu? casado...como minha mulher tem libido baixa por causa de remédios, transamos pouco e eu ficava na mão e descontava tudo na PMO e Badoo. Olha só: botava a culpa nela. Injusto, né? Mas o maior problema é a ansiedade sexual e só pensar em sexo e,também, só me dirigir mais enfaticamente à minha esposa pra sexo que não rolava...
Mas a culpa não era dela. eu com o vício construí essa mente hiperocupada com sexo e P. Muita fantasia. Ir à academia me ajudava por um lado (descarga de energia, endorfina), mas tinha muitos gatilhos: as mulheres se exercitando.

em 24 dias de reboot sinto benefícios de concentração e produtividade. estou mais carinhoso com minha esposa.
Transamos uma vez só nessa semana e foi legal. Mas o orgasmo está muito pequeno, decorrente a falta de sensibilidade gerada pela PMO. De resto, flatline, ereção 60% no sexo e sem ereção matinal.

Mas seguimos firmes. Tirei todos os apps do celular e me sinto muito mais concentrado e produtivo. Me apegando mais tb à espiritualidade. orações, meditação...

Gente, sigam firme. vale muito a pena.

abs

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6/5/2023, 22:11
REFRAVN escreveu:Oi amigos
Aqui diz 24 dias sem PMO e pretendo lhes contar algo que ainda não falei.
Uma coisa que me viciou lá atrás no início dos anos 2000 foram redes sociais de flerte e paquera, acompanhados, claro, da pornografia.
primeiro foi no bate papo uol, depois Tinder, depois Badoo.
Desde o Bate Papo uol eu procurava por um perfil específico: mulheres mais velhas acima dos 45 anos, muitas vezes até 60 e poucos, se casadas ou viúvas melhor ainda.
Tinha vezes que eu saia e transava com elas. A coisa começava com conversa, ia pro video (nos quais muitas vezes eu solicitava nu ou masturbação em webcam) E era estranho. Pois eram mulheres muito carentes e eu, que na vida cotidiana nunca fui cafajeste, com elas eu era. Transava e sumia.
Ai cada vezes mais que adentrava as redes, sobretudo o badoo, eu aumentava tb a pornografia, em especial de videos amadores com mulheres mais velhas. Não milf, mas coroa mesmo, madura, velha, se os videos dissessem que era sogra, tia, vizinha ou empregada, eu achava mais irresistível. Tinha muita DE no sexo online e às vezes que ia sair sempre usava a pílula azul. Sempre voltava pra casa insatisfeito e com sentimento de culpa. coisa horrível.
Então era PMO e flertes no badoo com eventuais encontros. uma coisa alimentava a outra.
E eu? casado...como minha mulher tem libido baixa por causa de remédios, transamos pouco e eu ficava na mão e descontava tudo na PMO e Badoo. Olha só: botava a culpa nela. Injusto, né? Mas o maior problema é a ansiedade sexual e só pensar em sexo e,também, só me dirigir mais enfaticamente à minha esposa pra sexo que não rolava...
Mas a culpa não era dela. eu com o vício construí essa mente hiperocupada com sexo e P. Muita fantasia. Ir à academia me ajudava por um lado (descarga de energia, endorfina), mas tinha muitos gatilhos: as mulheres se exercitando.

em 24 dias de reboot sinto benefícios de concentração e produtividade. estou mais carinhoso com minha esposa.
Transamos uma vez só nessa semana e foi legal. Mas o orgasmo está muito pequeno, decorrente a falta de sensibilidade gerada pela PMO. De resto, flatline, ereção 60% no sexo e sem ereção matinal.

Mas seguimos firmes. Tirei todos os apps do celular e me sinto muito mais concentrado e produtivo. Me apegando mais tb à espiritualidade. orações, meditação...

Gente, sigam firme. vale muito a pena.

abs

Olá companheiro de "guerra".

Identifiquei-me bastante com seu relato.

Também nutri por algum tempo o mesmo "fetiche" que o seu, nunca suspeitei que tal conduta era um vetor para o vício em P.

Alias, não só era um vetor, era um vício em si. Perdi incontáveis horas (se somar todas as horas gastas, acho que deve resultar em meses) no universo do Badoo, Bate-papo UOL e Tinder.

As conexões formadas tinham sempre as características de serem frias, efêmeras e tóxicas. As vezes via apenas uma parte íntima e me desconectava da pessoa, e, imediatamente, já começava a "caçada" compulsiva por outra pessoa, como se minha vontade nunca fosse satisfeita/acabasse.

Uma das praticar que me permitiram passar mais de 120 dias longe de P foi o bloqueio absoluto (no computador e celular) dos sites de paqueras, bate-papo e omegle/chatroulette.

Eles são um grande gatilho de P e constituem vícios por si próprios.

Apenas destaco que não duvido que estas plataformas possam ser usadas de forma saudável, já vi alguns relatos de casais que se conheceram por lá e vivem felizes.
No meu caso, essas plataformas revivem um passado que gostaria de esquecer.

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7/5/2023, 14:21
Quem tem mais de 30 anos, em 90% dos casos, frequentou o bate papo uol. Realmente, conheci umas coroas lá, mas eu era adolescente e não saí com nenhuma delas, embora uma delas tenha mostrado até o anus para mim e eu não mostrei nada para ela.

Só não frequentei tinder e badoo porque namorei por muitos anos e, antes do namoro, sempre conhecia mulher no dia a dia, balada, faculdade etc.

Também curto coroas...geralmente são mulheres com menos traumas, bem resolvidas, exceto aquelas que vieram de um divórcio traumático, problema com os pais etc.

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8/5/2023, 13:30
Etezinho escreveu:
REFRAVN escreveu:Oi amigos
Aqui diz 24 dias sem PMO e pretendo lhes contar algo que ainda não falei.
Uma coisa que me viciou lá atrás no início dos anos 2000 foram redes sociais de flerte e paquera, acompanhados, claro, da pornografia.
primeiro foi no bate papo uol, depois Tinder, depois Badoo.
Desde o Bate Papo uol eu procurava por um perfil específico: mulheres mais velhas acima dos 45 anos, muitas vezes até 60 e poucos, se casadas ou viúvas melhor ainda.
Tinha vezes que eu saia e transava com elas. A coisa começava com conversa, ia pro video (nos quais muitas vezes eu solicitava nu ou masturbação em webcam) E era estranho. Pois eram mulheres muito carentes e eu, que na vida cotidiana nunca fui cafajeste, com elas eu era. Transava e sumia.
Ai cada vezes mais que adentrava as redes, sobretudo o badoo, eu aumentava tb a pornografia, em especial de videos amadores com mulheres mais velhas. Não milf, mas coroa mesmo, madura, velha, se os videos dissessem que era sogra, tia, vizinha ou empregada, eu achava mais irresistível. Tinha muita DE no sexo online e às vezes que ia sair sempre usava a pílula azul. Sempre voltava pra casa insatisfeito e com sentimento de culpa. coisa horrível.
Então era PMO e flertes no badoo com eventuais encontros. uma coisa alimentava a outra.
E eu? casado...como minha mulher tem libido baixa por causa de remédios, transamos pouco e eu ficava na mão e descontava tudo na PMO e Badoo. Olha só: botava a culpa nela. Injusto, né? Mas o maior problema é a ansiedade sexual e só pensar em sexo e,também, só me dirigir mais enfaticamente à minha esposa pra sexo que não rolava...
Mas a culpa não era dela. eu com o vício construí essa mente hiperocupada com sexo e P. Muita fantasia. Ir à academia me ajudava por um lado (descarga de energia, endorfina), mas tinha muitos gatilhos: as mulheres se exercitando.

em 24 dias de reboot sinto benefícios de concentração e produtividade. estou mais carinhoso com minha esposa.
Transamos uma vez só nessa semana e foi legal. Mas o orgasmo está muito pequeno, decorrente a falta de sensibilidade gerada pela PMO. De resto, flatline, ereção 60% no sexo e sem ereção matinal.

Mas seguimos firmes. Tirei todos os apps do celular e me sinto muito mais concentrado e produtivo. Me apegando mais tb à espiritualidade. orações, meditação...

Gente, sigam firme. vale muito a pena.

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Olá companheiro de "guerra".

Identifiquei-me bastante com seu relato.

Também nutri por algum tempo o mesmo "fetiche" que o seu, nunca suspeitei que tal conduta era um vetor para o  vício em P.

Alias, não só era um vetor, era um vício em si. Perdi incontáveis horas (se somar todas as horas gastas, acho que deve resultar em meses) no universo do Badoo, Bate-papo UOL e Tinder.

As conexões formadas tinham sempre as características de serem frias, efêmeras e tóxicas. As vezes via apenas uma parte íntima e me desconectava da pessoa, e, imediatamente, já começava a "caçada" compulsiva por outra pessoa, como se minha vontade nunca fosse satisfeita/acabasse.

Uma das praticar que me permitiram passar mais de 120 dias longe de P foi o bloqueio absoluto (no computador e celular) dos sites de paqueras, bate-papo e omegle/chatroulette.

Eles são um grande gatilho de P e constituem vícios por si próprios.

Apenas destaco que não duvido que estas plataformas possam ser usadas de forma saudável, já vi alguns relatos de casais que se conheceram por lá e vivem felizes.
No meu caso, essas plataformas revivem um passado que gostaria de esquecer.

Caro Etezinho
Ultimamente tirei até o Instagram do meu celular e desativei o facebook. O resultado tem sido ótimo.
Essa insatisfação absoluta da qual você fala para mim extrapola o campo da Internet e acabei levando pra vida. Quero sempre mais e mais mulheres. Claro que não fico com um monte delas, mas, no dia a dia, tenho tendência a flertar a todo momento e tentar algo com mulheres que me agradem. e creia: meu critério é bem amplo nessa pulsão viciada. No reboot percebi que esse comportamento é fruto de um imaginário viciado em pornografia, no excesso. A mente funciona nesses casos como um navegador de internet como várias abas abertas. Em cada uma um video de P. Desde que larguei a P tenho me tornado bem mais sereno, inclusive na minha relação diária com as mulheres.


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8/5/2023, 13:36
Solitari0 escreveu:Quem tem mais de 30 anos, em 90% dos casos, frequentou o bate papo uol. Realmente, conheci umas coroas lá, mas eu era adolescente e não saí com nenhuma delas, embora uma delas tenha mostrado até o anus para mim e eu não mostrei nada para ela.

Só não frequentei tinder e badoo porque namorei por muitos anos e, antes do namoro, sempre conhecia mulher no dia a dia, balada, faculdade etc.

Também curto coroas...geralmente são mulheres com menos traumas, bem resolvidas, exceto aquelas que vieram de um divórcio traumático, problema com os pais etc.


Caro solitário
Tudo bem? Bem vindo ao meu diário.
No meu caso, eu não exatamente "curto coras" (embora nada me impeça um dia de namorar uma mulher bem mais velha), mas "coroa" como uma categoria pornográfica habitou minha fantasia e meu vício em PMO que se estendeu ao vício de flerte nas redes sociais: do Bate Papo UOl ao Badoo. No "real" era sempre mais sem graça do que na pornografia. E outra: ver nos encontros que ali era uma "pessoal real" (com carências, demandas, problemas) não uma cena de filme pornô, muitas vezes me dava um grande sentimento de culpa. O que gerava uma insatisfação  infinita e um sentimento de perda irremediável de tempo na vida. Não quero isso nunca mais.
Seguimos na luta. Há de dar certo!
Abraço

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9/5/2023, 22:07
REFRAVN escreveu:
Etezinho escreveu:
REFRAVN escreveu:Oi amigos
Aqui diz 24 dias sem PMO e pretendo lhes contar algo que ainda não falei.
Uma coisa que me viciou lá atrás no início dos anos 2000 foram redes sociais de flerte e paquera, acompanhados, claro, da pornografia.
primeiro foi no bate papo uol, depois Tinder, depois Badoo.
Desde o Bate Papo uol eu procurava por um perfil específico: mulheres mais velhas acima dos 45 anos, muitas vezes até 60 e poucos, se casadas ou viúvas melhor ainda.
Tinha vezes que eu saia e transava com elas. A coisa começava com conversa, ia pro video (nos quais muitas vezes eu solicitava nu ou masturbação em webcam) E era estranho. Pois eram mulheres muito carentes e eu, que na vida cotidiana nunca fui cafajeste, com elas eu era. Transava e sumia.
Ai cada vezes mais que adentrava as redes, sobretudo o badoo, eu aumentava tb a pornografia, em especial de videos amadores com mulheres mais velhas. Não milf, mas coroa mesmo, madura, velha, se os videos dissessem que era sogra, tia, vizinha ou empregada, eu achava mais irresistível. Tinha muita DE no sexo online e às vezes que ia sair sempre usava a pílula azul. Sempre voltava pra casa insatisfeito e com sentimento de culpa. coisa horrível.
Então era PMO e flertes no badoo com eventuais encontros. uma coisa alimentava a outra.
E eu? casado...como minha mulher tem libido baixa por causa de remédios, transamos pouco e eu ficava na mão e descontava tudo na PMO e Badoo. Olha só: botava a culpa nela. Injusto, né? Mas o maior problema é a ansiedade sexual e só pensar em sexo e,também, só me dirigir mais enfaticamente à minha esposa pra sexo que não rolava...
Mas a culpa não era dela. eu com o vício construí essa mente hiperocupada com sexo e P. Muita fantasia. Ir à academia me ajudava por um lado (descarga de energia, endorfina), mas tinha muitos gatilhos: as mulheres se exercitando.

em 24 dias de reboot sinto benefícios de concentração e produtividade. estou mais carinhoso com minha esposa.
Transamos uma vez só nessa semana e foi legal. Mas o orgasmo está muito pequeno, decorrente a falta de sensibilidade gerada pela PMO. De resto, flatline, ereção 60% no sexo e sem ereção matinal.

Mas seguimos firmes. Tirei todos os apps do celular e me sinto muito mais concentrado e produtivo. Me apegando mais tb à espiritualidade. orações, meditação...

Gente, sigam firme. vale muito a pena.

abs

Olá companheiro de "guerra".

Identifiquei-me bastante com seu relato.

Também nutri por algum tempo o mesmo "fetiche" que o seu, nunca suspeitei que tal conduta era um vetor para o  vício em P.

Alias, não só era um vetor, era um vício em si. Perdi incontáveis horas (se somar todas as horas gastas, acho que deve resultar em meses) no universo do Badoo, Bate-papo UOL e Tinder.

As conexões formadas tinham sempre as características de serem frias, efêmeras e tóxicas. As vezes via apenas uma parte íntima e me desconectava da pessoa, e, imediatamente, já começava a "caçada" compulsiva por outra pessoa, como se minha vontade nunca fosse satisfeita/acabasse.

Uma das praticar que me permitiram passar mais de 120 dias longe de P foi o bloqueio absoluto (no computador e celular) dos sites de paqueras, bate-papo e omegle/chatroulette.

Eles são um grande gatilho de P e constituem vícios por si próprios.

Apenas destaco que não duvido que estas plataformas possam ser usadas de forma saudável, já vi alguns relatos de casais que se conheceram por lá e vivem felizes.
No meu caso, essas plataformas revivem um passado que gostaria de esquecer.

Caro Etezinho
Ultimamente tirei até o Instagram do meu celular e desativei o facebook. O resultado tem sido ótimo.
Essa insatisfação absoluta da qual você fala para mim extrapola o campo da Internet e acabei levando pra vida. Quero sempre mais e mais mulheres. Claro que não fico com um monte delas, mas, no dia a dia, tenho tendência a flertar  a todo momento e tentar algo com mulheres que me agradem. e creia: meu critério é bem amplo nessa pulsão viciada. No reboot percebi que esse comportamento é fruto de um imaginário viciado em pornografia, no excesso. A mente funciona nesses casos como um navegador de internet como várias abas abertas. Em cada uma um video de P. Desde que larguei a P tenho me tornado bem mais sereno, inclusive na minha relação diária com as mulheres.


Muito bem colocado @REFRAVN, as redes sociais, entre elas o instagram e o facebook, formam uma fértil fonte de gatilhos.
As pessoas em sua maioria, não só as mulheres, procuram likes e validação social, portanto é comum a publicação de conteúdo/fotos que são potenciais gatilhos.
E não é só culpa das pessoas, a própria engenharia/inteligência das redes sociais apresenta para aqueles conteúdos/propagandas desenhados para chamar a nossa atenção e nos prender à plataforma. Afinal, quanto mai tempo ficamos na plataforma, mas dinheiro elas (as plataformas) recebem.

Em relação à forma de enxergar às mulheres na vida real, isso é uma grande verdade. Não nego a óbvia naturalidade de se sentir atraído por mulheres na vida real. No entanto, a nossa mente acostumada com a caçada incessante e compulsiva na internet, torna essa "atração natural" em obsessão, e o "convívio" em "caçada".

Também senti melhora no trato real com as mulheres após o início deste processo transformador.
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16/5/2023, 09:12
Amigos
Estou aqui a completar 34 dias. é uma vitória. esse fórum muito tem me ajudado.
Mas o interessante é que descobri outras coisas sobre meu vício que gostaria de compartilhar.
Semana passada fiquei muito irritadiço e briguei com minha esposa, dizendo que sexualmente ela não me satisfazia, transava pouco e etc. Isso foi numa terça, depois de termos transado sábado e domingo. Vi que aquilo não era normal, pois estava cobrando que a performance dela fosse, digamos assim, mais excessiva (e pornográfica, pensei nisso depois).
Creio que foram sintomas da abstinência.
Eis que fazendo pesquisa cheguei ao DASA (dependentes de amor e sexo anônimos), participei de uma reunião e entendi que meu problema com sexo (o de todos nós, na verdade) está para além da pornografia. Na verdade existem padrões do vício com variações caso a caso.
Tive no passado relacionamentos atribulados, cheios de sexo, ciúmes, possessão e violência emocional. saí exaurido, um zumbi e com vontade de mais. A ideia do amor romântico se traduzia em luxúria romântica, a busca pela "mulher da minha vida, a grande trepada, a parceira que vai preencher meu vazio com muito sexo e devoção", o que me atrapalhava a vida social, profissional e destruía minha vida econômica e emocional. O retrato era de um viciado. A pornografia é uma outra camada da minha questão com dependência sexual, não exatamente a mesma coisa, mas que vinha como válvula de escape, um campo de fantasias sem sentimentos que eu sentia substituir um relacionamento de codependência de luxúria romântica. Vejam bem: dependência de amor e sexo e vício em pornografia são coisas diferentes, mas possuem uma conexão. Uma coisa, no meu caso, ajuda a levar a outra.

Foi interessante descobrir isso e atacar o problema em outra frente. Recomendo a vocês, se acharem conveniente, refletir um pouco sobre  as extensões do vício e outras variações de dependência. Pode ajudar muito.

Abraços

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28/6/2023, 12:51
Hoje completo 77 dias e faltam 13 dias para completar 3 meses de sobriedade, sem PMO, sem redes sociais de putaria, sem conversas de baixaria, sem me afundar em fantasias sexuais pródigas em insatisfação, melancolia e descontrole.
Posso dizer que tem sido revelador a clareza de entender meus problemas sem cair em desespero, o uso do tempo tem sido produtivo, meu afeto e amor pela minha esposa cresceu muito. Parte de nossa crise tinha a ver com meu temperamento quando afundado no vício.
Estou mais disciplinado. Minha DE não era total, mas a ereção nunca era completa e raramente era espontânea. Isso melhorou um pouco. A libido também voltou suavemente, nada muito intenso e a EP melhorou um pouco também.
Enfim, estamos na luta.
Hoje me deu leve vontade de PMO, por isso estou escrevendo. Isso me ajuda muito muito: escrever. Ler a experiência alheia também.

Bem, seguimos. Abração

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29/6/2023, 22:20
REFRAVN escreveu:Pessoal: 13 dias sem PMO.
Hoje bateu pela manhã uma vontade de PMO. Nada pesado, mas os pensamentos aqui tentando tomar o protagonismo no meu dia. Mas preciso trabalhar e não quero ceder a esses impulsos. Calculo que há 30 anos tenho um vício mental (muitas fantasias, pensamentos que me desviam de propósitos e desgastam), mas com a relação com a pornografia forte vem desde 2003 com o advento da internet em banda larga. A coisa teve efeitos colaterais em 2013 (ou seja, há dez anos) quando tive uma disfunção erétil brava. Era difícil me excitar com a namorada da época. Foi ali que por pesquisas entendi que era resultado de anos de pornografia.
Consegui muita coisa em nível profissional nesses 30 anos, mas tenho a sensação que estaria mais longe e melhor sem esse vício. Sou casado há 8 anos e a baixa frequência sexual de minha esposa, que tem depressão, e a nossa dificuldade em resolver isso criou uma ansiedade e uma frustação que intensificou o vício. Nada mais grave do que já foi, mas com a consciência do vício, vejo que as fantasias (mais do que a PMO) me pegaram. Curiosamente a P aumentou, mas a MO diminuíram, ao ponto de as MO não acontecerem mais.
O máximo que fiquei sem PMO foram 3 meses há 8 anos, depois variava: 1 mês sem, caia, via dois dias a P, ficava mais 1 mês sem, depois caia, ficava duas semanas sem, e assim sucessivamente. Intervalos intercalados por dias de intensidade da P.
Já entrei no fórum outras vezes, mas não consegui levar a frente o projeto de rehab.
Tô decidido. Não quero mais isso na minha vida. Quero ser um homem novo sem essa referência da PMO que parece às vezes se confundir com minha identidade e meu cotidiano, como se fossem naturais ou "nada demais".
Hoje confesso que as fantasias cotidianas me perturbam mais. Elas muitas vezes são o gatilho para a P.
Enfim, seguimos. Com vontade e coração aberto.
Tenho uma dimensão bem religiosa da vida, uma identidade católica, que vem de família, desde pequeno. Me apegando a isso.
Acho curioso que lendo vários relatos aqui, notei que muita gente tem uma vida "de igreja" desde cedo. Será que nossa condição de viciados em PMO tem algo a ver  com a educação nesse ambiente religioso? Não sei. É um caso para estudo, né?
Saúdo a todos e todas aqui. Estamos juntos na superação.
Abs

Boa noite .
Tenho 40a e história bem parecida, mas acredito que com alguns agravantes, mas parecida.
Entrei antes nesse fórum mas agora estou bem focado em me manter aqui.

Uma resposta a sua dúvida sobre a alta incidência de pessoas com vicio e visão religiosa aqui no fórum. Muitas pessoas aqui tem essa visão de mundo e foi através dessa fé que muitos tomaram consciência do mal e buscaram em Deus, força para virem aqui e lutar. Mas tenho certeza que a esmagadora maioria dos viciados não dão o braço a torcer e permanecem a vida toda presos nessa cadeia espiritual , justamente por essa falta de relação com Deus . ( lógico que isso não é regra é devem ter muitos ateus aqui, mas é como vejo ).

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29/6/2023, 22:39
Segundo o livro do Gary Wilson, a descarga de dopamina está ligada também ao choque e a ansiedade.
O fato de ser um “pecado” faz o choque e a ansiedade aumentarem, logo, a descarga de dopamina também será maior.
Com base nisso acredito que para pessoas com base mais religiosa, esse fator deve contribuir.

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5/7/2023, 11:48
So Jesus escreveu:
REFRAVN escreveu:Pessoal: 13 dias sem PMO.
Hoje bateu pela manhã uma vontade de PMO. Nada pesado, mas os pensamentos aqui tentando tomar o protagonismo no meu dia. Mas preciso trabalhar e não quero ceder a esses impulsos. Calculo que há 30 anos tenho um vício mental (muitas fantasias, pensamentos que me desviam de propósitos e desgastam), mas com a relação com a pornografia forte vem desde 2003 com o advento da internet em banda larga. A coisa teve efeitos colaterais em 2013 (ou seja, há dez anos) quando tive uma disfunção erétil brava. Era difícil me excitar com a namorada da época. Foi ali que por pesquisas entendi que era resultado de anos de pornografia.
Consegui muita coisa em nível profissional nesses 30 anos, mas tenho a sensação que estaria mais longe e melhor sem esse vício. Sou casado há 8 anos e a baixa frequência sexual de minha esposa, que tem depressão, e a nossa dificuldade em resolver isso criou uma ansiedade e uma frustação que intensificou o vício. Nada mais grave do que já foi, mas com a consciência do vício, vejo que as fantasias (mais do que a PMO) me pegaram. Curiosamente a P aumentou, mas a MO diminuíram, ao ponto de as MO não acontecerem mais.
O máximo que fiquei sem PMO foram 3 meses há 8 anos, depois variava: 1 mês sem, caia, via dois dias a P, ficava mais 1 mês sem, depois caia, ficava duas semanas sem, e assim sucessivamente. Intervalos intercalados por dias de intensidade da P.
Já entrei no fórum outras vezes, mas não consegui levar a frente o projeto de rehab.
Tô decidido. Não quero mais isso na minha vida. Quero ser um homem novo sem essa referência da PMO que parece às vezes se confundir com minha identidade e meu cotidiano, como se fossem naturais ou "nada demais".
Hoje confesso que as fantasias cotidianas me perturbam mais. Elas muitas vezes são o gatilho para a P.
Enfim, seguimos. Com vontade e coração aberto.
Tenho uma dimensão bem religiosa da vida, uma identidade católica, que vem de família, desde pequeno. Me apegando a isso.
Acho curioso que lendo vários relatos aqui, notei que muita gente tem uma vida "de igreja" desde cedo. Será que nossa condição de viciados em PMO tem algo a ver  com a educação nesse ambiente religioso? Não sei. É um caso para estudo, né?
Saúdo a todos e todas aqui. Estamos juntos na superação.
Abs

Boa noite .
Tenho 40a e história bem parecida, mas acredito que com alguns agravantes, mas parecida.
Entrei antes nesse fórum mas agora estou bem focado em me manter aqui.

Uma resposta a sua dúvida sobre a alta incidência de pessoas com vicio e visão religiosa aqui no fórum. Muitas pessoas aqui tem essa visão de mundo e foi através dessa fé que muitos tomaram consciência do mal e buscaram em Deus, força para virem aqui e lutar. Mas tenho certeza que a esmagadora maioria dos viciados não dão o braço a torcer e permanecem a vida toda presos nessa cadeia espiritual , justamente por essa falta de relação com Deus . ( lógico que isso não é regra é devem ter muitos ateus aqui, mas é como vejo ).


Caro amigo. Faço votos para que prospere nessa luta. estamos juntos!
sim, eu acho que sua hipótese é interessante. Creio que tem mais gente viciada em P do que imaginamos. algumas naturalizam e não recorrem à rehab.

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5/7/2023, 11:49
Full escreveu:Segundo o livro do Gary Wilson, a descarga de dopamina está ligada também ao choque e a ansiedade.
O fato de ser um “pecado” faz o choque e a ansiedade aumentarem, logo, a descarga de dopamina também será maior.
Com base nisso acredito que para pessoas com base mais religiosa, esse fator deve contribuir.

Interessante. Vou voltar ao livro do Gary Wilson e reler. Faz sentido. Grato pela lembrança!

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12/7/2023, 15:56
Caros amigos
Ontem fiz 3 meses sem PMO.
Curiosamente nos últimos dias pensamentos e fantasias me assaltaram, mas respirei fundo, relaxei e deixei esses pensamentos irem embora.
Estou mais produtivo, mais consciente dos meus problemas, meu amor pela minha mulher tornou-se mais claro e mais fértil. A vida sexual melhorou, a produtividade também. Estou dormindo melhor e acordo me lembrando dos sonhos. Não sinto ainda ereções mais espontâneas e a ereção, se não rola penetração logo, tende a enfraquecer. Enfim, consequências de mais 25 anos de PMO, não melhoramos da noite pro dia. Há 9 anos tinha conseguido 3 meses sem PMO. Depois caí. Agora tenho nova meta: mais 3 meses. Mas um dia de cada vez.
Comemoremos. Agradeço a companhia e ajuda de vcs.
Obrigado

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12/7/2023, 16:46
REFRAVN escreveu:Caros amigos
Ontem fiz 3 meses sem PMO.
Curiosamente nos últimos dias pensamentos e fantasias me assaltaram, mas respirei fundo, relaxei e deixei esses pensamentos irem embora.
Estou mais produtivo, mais consciente dos meus problemas, meu amor pela minha mulher tornou-se mais claro e mais fértil. A vida sexual melhorou, a produtividade também. Estou dormindo melhor e acordo me lembrando dos sonhos. Não sinto ainda ereções mais espontâneas e a ereção, se não rola penetração logo, tende a enfraquecer. Enfim, consequências de mais 25 anos de PMO, não melhoramos da noite pro dia. Há 9 anos tinha conseguido 3 meses sem PMO. Depois caí. Agora tenho nova meta: mais 3 meses. Mas um dia de cada vez.
Comemoremos. Agradeço a companhia e ajuda de vcs.
Obrigado

Parabéns, amigo, pela conquista!
Desejo sucesso na jornada rumo a mais tempo limpo!

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