Diário da Van (esposa)
+5
Broda
RousseauStrong
Mateus
Vanessa Rocha
Domi1
9 participantes
Página 2 de 2 • 1, 2
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
7/6/2018, 18:42
Mateus escreveu:Nesses 4 anos de fórum já acompanhei muitas histórias parecidíssimas com a sua, parece filme da sessão da tarde:
Cena 1 - a mulher é rejeitada/maltratada/humilhada por um marido/noivo/namorado que tem a certeza do seu apoio e companhia para sempre e se sente no direito de fazer todo tipo de descalabro
Cena 2 - É descoberto o vício, o marido nega, diz que para quando quiser e, dependendo do ator, coloca a culpa na mulher por ser frígida, gorda, velha, incompreensiva, rude e etc.
Cena 3 - Fase da decepção total, o que restava de auto estima na vítima vai para o ralo, algumas aqui no fórum já tentaram suicídio, outras entram em depressão profunda
Cena 3 part.2 - As mulheres lembram do que perderam para lutar por um casamento estéril: juventude, tempo, estudos, beleza, auto estima e todo o resto. Ps: Teve uma estória que me chocou: a garota desistiu da faculdade de medicina para se casar, enfrentavam dificuldades financeiras e o marido gastava de 600 a 2000 reais na pornografia enquanto ela economizava até no lanche.
Cena 4 - É a intimação, preto no branco. O que ainda resta de um outrora amor implora por uma mudança no parceiro, é como um barco afundando e os tripulantes pegarem baldes para jogar a água fora.
Cena 5 - Fica a cargo do diretor, na grande maioria das vezes o rapaz não muda, em outras tenta alguma coisa e recai, e uma ínfima parcela -sinceramente até hoje não vi nenhuma além da Domi- ele luta e consegue vencer
Cena 6 - A mulher torna-se cada vez mais distante e fria com o cidadão, algumas vão focar nos estudos, outras no trabalho e o que antes era a mulher procurando a intimidade, agora inverteu-se e ele tenta alguma coisa ainda, mas o vaso quebrou e torna-se penoso para a vítima.
Cena 7 - Não é possível dizer o final porque as mulheres desistem de buscar ajuda no fórum, já que não são as viciadas, e fica incompleto.
Então, eu compreendo essa fase que está passando na Cena 6. É a evolução natural da coisa, nós precisamos proteger um pouco de nossa auto estima enquanto ainda resta, eu mesmo já citei uma situação em que vivi no qual somente era humilhado e, depois disso, mesmo que essa cidadã me procurasse passei a ignorar. "Ah mais ele é viciado", sim mas não foi a mulher quem o viciou e ela é a grande vítima da história. Você precisa de empoderamento, a Domi disse bem, volte a fazer suas atividades anteriores ou aquilo que te faz sentir mulher, é claro, não é tão simples você foi profundamente afetada por isso, são marcas profundas e permanentes. No entanto precisamos construir novas possibilidades, o primeiro passo é o mais difícil e uma terapia para você seria fundamental - o que é diferente da de casal-. Está indo bem, já passou pelas fases mais difíceis, agora é somente construir o final que VOCÊ quer. Abraços Vanessa!
Nossa Mateus, descreveu bem o que acontece viu..
Atualmente faço faculdade, por um tempo estava saindo mas não me fazia bem também.. estou tentando me recuperar mesmo. Cheguei tb a tentar suicídio em uma época, tomava medicamento pq desenvolvi síndrome do pânico, ansiedade e depressão, mas não tem como dizer que eu quis adquirir todos esses problemas, pq ninguém quer viver assim, hoje estou me curando aos poucos pq eu busco melhora, pq me vi no fundo do poço e quis sair disso..
Enviado pelo Topic'it
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
7/6/2018, 18:44
Domi1 escreveu:Meu Deus, Mateus escreve tão bem que não há nada para acrescentar.
Realmente é mais delicado quando é a companheira que chega no fórum primeiro sem o parceiro. Principalmente porque o que acontece é que ela se torna a coordenadora do reboot.
Ela quem lê os diários e comenta com ele sobre o assunto, ela quem cria um contador, ela quem relata o progresso dele, é ela quem de certa forma faz a parte burocrática do programa todo.
O reboot por mais que ele seja lógico e científico ele acontece de forma intima e particular para cada membro aqui. As transformações que ocorrem não são apenas na vida sexual mas nela como um todo, por isso é complicado quando não há um diário, quando o espaço para o desabafo não é respeitado, quando o casal não conversa bem o viciado não tem como desabafar e o programa não será eficiente.
Por isso é importante que ele faça um diário, mas que você não saiba qual, e nem tente descobrir, pois ele precisa poder por para fora tudo de pior que ela guardou por anos.
Por isso eu disse no começo para se fortalecer antes de começar essa, você precisa se amar para dar amor a outra pessoa, ainda mais alguém que está doente, é uma abdicação sobre o que é ser mulher. Dói, porém as vezes passa e melhora, outras é necessário cortar o mal pela raiz.
Desejo do fundo do meu coração que seu relacionamento se torne algo muito bom.
E é normal pensar em desistir?
Enviado pelo Topic'it
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
7/6/2018, 18:44
Domi1 escreveu:Mateus, me passa o link do seu diário. Quero te acompanhar também.
Bjs
Também estava procurando..
Enviado pelo Topic'it
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
7/6/2018, 19:44
Ainda em 2015, tivemos que nos mudar, pois morávamos próximo a família dele, que além de se meter (tia dele incentivando ele a me agredir pq eu nunca soube ser falsa, não fingia ser amiguinha dela, não queria ela em casa), ele chegou a me agredir algumas vezes depois disso, mas sinceramente eu já havia desistido de ir embora pq não tinha pra onde ir, pensava em me levantar e estabilizar para poder sair daquilo.
Depois que nos mudamos, eu não quis mais internet em casa, ele respeitou, mas assinou internet 3g e continuou com os vícios, com humilhações, nessa época, eu já estava tentando suicídio com frequência, várias vezes fiquei no hospital por ter tido ataque de pânico em casa ou por ter feito algo contra minha própria vida, as pessoas não sabiam o que estava acontecendo pq nunca contava, me diziam que eu era louca, que estava tentando chamar atenção e etc. Diziam pra ele separar de mim pq eu era louca.
Em 2016 procurei grupos de apoio para quem sofre com depressão, onde me ajudaram muito a parar de me machucar e tentar suicídio. Foi quando ele ficou mais carinhoso, mas não largava o vício, eu só não podia de modo algum interferir no vício para não apanhar.
Nessa época, para piorar, estava com suspeita de estar com câncer, mas ele nunca estava comigo nas consultas e eu confesso que estava muitoooo carente, os médicos não tão profissionais, davam em cima na cara dura, fiquei de cama, cheguei a ser internada, mas morria de medo do que poderia estar acontecendo com ele, ele nunca soube se cuidar sozinho e ainda tinha o medo da P, como se eu pudesse fazer algo, inocente demais. Depois que sai do hospital, comecei a querer algo mais pra mim, então comecei a procurar cursos que poderia fazer, tentar me reaproximar de uns amigos antigos. No começo de 2017 , comecei a faculdade, me ajudou a ver que eu não precisava passar por isso, que se eu estivesse na rua, mas estivesse bem comigo mesmo, daria um jeito de ficar bem. Eu saí de casa, fiquei na casa de uma amiga, comecei a sair pra dançar, mas eu bebia muito pra tentar me sentir menos mal, passava as noites dançando ou reclamando dele para quem chegava pra me cantar (coitados, chegavam achando que teriam algo, deviam sair mais deprimidos que eu)… nesse tempo, ele vivia ligando, chorando, não estava comendo, não saia da cama, perdeu emprego, falava para a mãe dele que achava que ia morrer, mas quando nos falávamos ele parecia indiferente, só dizia que tinha saudade e queria que eu voltasse pra casa, mas acabei me envolvendo com uma moça que tinha passado pelo mesmo que eu, cheguei a contar pra ele e foi quando se desesperou e foi me buscar, prometeu fazer terapia de casal, passar na psicóloga, e tudo mais que eu sempre havia pedido pra ele, eu não tinha perdido o sentimento por ele, só não o via mais como homem, foi quando ganhamos uma viagem juntos para as praias do nordeste e fomos juntos, mas o combinado era de que ele dormiria no sofá ou no chão e eu na cama, só iríamos juntos por ter ganho a viagem. Mas quando chegamos lá, parecia tudo diferente, ele não ficava mais no celular, não queria saber de tecnologia, acordava cedo para me fazer surpresas, era romântico, me levava para jantar e passávamos a noite toda conversando como dois adolescentes, víamos o sol nascer quase diariamente, e etc. Até que um dos dias, acabamos ficando juntos, não sei se foi bom, mas ruim tb não foi, daí ele começou a pedir pra eu usar aliança de namoro, pra recomeçar do zero, fazermos tudo que nunca havíamos feito e tal.. eu fiquei relutante, falando que ia pensar, ia ver o comportamento diário dele antes de responder. Ele parecia o homem por quem eu havia me apaixonado, mas ainda sim não tinha desejo por ele, então mesmo quando rolava algo, não era lá essas coisas. Em um dos dias da viagem, nós conversamos sobre alguns problemas, nós dois choramos muito, muito mesmo.
Voltamos pra casa, eu dormia em nosso quarto e ele dormia no sofá de casa. Ficamos assim por um tempo, até que eu não aguentei, pedi para conversarmos sobre tudo mesmo, tudo que tinha acontecido desde o começo, foi quando me abri sobre o que havia acontecido lá no começo, o que aquilo havia me causado, exceto o que eu achava que poderia afunda-lo, ele acabou falando sobre meu passado antes de o conhecer, como se tudo aquilo fosse por ele ser magoado por eu não ter conhecido ele virgem, por ter me apaixonado antes de o conhecer e etc. Foi quando prometemos contar sempre tudo um ao outro, sem ocultação, conversar sempre e procurar um modo de fazer com que ele viesse a superar esse vício, por isso ele teria que me contar sempre .. ele dizia que queria aprender o que era e como fazia sexo, pq ele só tinha ideia do que seria, pela P.
Porém, quando chegamos a esse ponto, ele já não conseguia mais ejacular, de modo algum, até mesmo quando ele tentava se masturbar depois do sexo, muitas vezes ele não conseguia chegar lá, foi quando comecei a procurar ajuda na internet, vi alguns relatos e contei a ele, conversei com um amigo que venceu o vício e ele indicou que viesse ler o fórum, comecei a ler os relatos aqui, mas só criei a coragem de dizer algo aqui, depois que ele começou a ter DE. Até que eu encontrasse relatos parecidos com o que está acontecendo com ele, ele achava que era minha culpa.
Mas como já o intimei a procurar ajuda, espero que ele aproveite que estou disposta a lutar por ele, nem diria por nós, mas por ele.
Eu o amo e quero o melhor, mas tb sei até onde vai minhas forças, sei que apesar dos pesares, tenho minhas necessidades e não quero que nenhum de nós venha a se ferir por chegar ao extremo. Por isso se eu ver que vai chegar onde eu não possa aguentar, infelizmente, ele terá de encontrar um modo de se libertar.
Enviado pelo Topic'it
Depois que nos mudamos, eu não quis mais internet em casa, ele respeitou, mas assinou internet 3g e continuou com os vícios, com humilhações, nessa época, eu já estava tentando suicídio com frequência, várias vezes fiquei no hospital por ter tido ataque de pânico em casa ou por ter feito algo contra minha própria vida, as pessoas não sabiam o que estava acontecendo pq nunca contava, me diziam que eu era louca, que estava tentando chamar atenção e etc. Diziam pra ele separar de mim pq eu era louca.
Em 2016 procurei grupos de apoio para quem sofre com depressão, onde me ajudaram muito a parar de me machucar e tentar suicídio. Foi quando ele ficou mais carinhoso, mas não largava o vício, eu só não podia de modo algum interferir no vício para não apanhar.
Nessa época, para piorar, estava com suspeita de estar com câncer, mas ele nunca estava comigo nas consultas e eu confesso que estava muitoooo carente, os médicos não tão profissionais, davam em cima na cara dura, fiquei de cama, cheguei a ser internada, mas morria de medo do que poderia estar acontecendo com ele, ele nunca soube se cuidar sozinho e ainda tinha o medo da P, como se eu pudesse fazer algo, inocente demais. Depois que sai do hospital, comecei a querer algo mais pra mim, então comecei a procurar cursos que poderia fazer, tentar me reaproximar de uns amigos antigos. No começo de 2017 , comecei a faculdade, me ajudou a ver que eu não precisava passar por isso, que se eu estivesse na rua, mas estivesse bem comigo mesmo, daria um jeito de ficar bem. Eu saí de casa, fiquei na casa de uma amiga, comecei a sair pra dançar, mas eu bebia muito pra tentar me sentir menos mal, passava as noites dançando ou reclamando dele para quem chegava pra me cantar (coitados, chegavam achando que teriam algo, deviam sair mais deprimidos que eu)… nesse tempo, ele vivia ligando, chorando, não estava comendo, não saia da cama, perdeu emprego, falava para a mãe dele que achava que ia morrer, mas quando nos falávamos ele parecia indiferente, só dizia que tinha saudade e queria que eu voltasse pra casa, mas acabei me envolvendo com uma moça que tinha passado pelo mesmo que eu, cheguei a contar pra ele e foi quando se desesperou e foi me buscar, prometeu fazer terapia de casal, passar na psicóloga, e tudo mais que eu sempre havia pedido pra ele, eu não tinha perdido o sentimento por ele, só não o via mais como homem, foi quando ganhamos uma viagem juntos para as praias do nordeste e fomos juntos, mas o combinado era de que ele dormiria no sofá ou no chão e eu na cama, só iríamos juntos por ter ganho a viagem. Mas quando chegamos lá, parecia tudo diferente, ele não ficava mais no celular, não queria saber de tecnologia, acordava cedo para me fazer surpresas, era romântico, me levava para jantar e passávamos a noite toda conversando como dois adolescentes, víamos o sol nascer quase diariamente, e etc. Até que um dos dias, acabamos ficando juntos, não sei se foi bom, mas ruim tb não foi, daí ele começou a pedir pra eu usar aliança de namoro, pra recomeçar do zero, fazermos tudo que nunca havíamos feito e tal.. eu fiquei relutante, falando que ia pensar, ia ver o comportamento diário dele antes de responder. Ele parecia o homem por quem eu havia me apaixonado, mas ainda sim não tinha desejo por ele, então mesmo quando rolava algo, não era lá essas coisas. Em um dos dias da viagem, nós conversamos sobre alguns problemas, nós dois choramos muito, muito mesmo.
Voltamos pra casa, eu dormia em nosso quarto e ele dormia no sofá de casa. Ficamos assim por um tempo, até que eu não aguentei, pedi para conversarmos sobre tudo mesmo, tudo que tinha acontecido desde o começo, foi quando me abri sobre o que havia acontecido lá no começo, o que aquilo havia me causado, exceto o que eu achava que poderia afunda-lo, ele acabou falando sobre meu passado antes de o conhecer, como se tudo aquilo fosse por ele ser magoado por eu não ter conhecido ele virgem, por ter me apaixonado antes de o conhecer e etc. Foi quando prometemos contar sempre tudo um ao outro, sem ocultação, conversar sempre e procurar um modo de fazer com que ele viesse a superar esse vício, por isso ele teria que me contar sempre .. ele dizia que queria aprender o que era e como fazia sexo, pq ele só tinha ideia do que seria, pela P.
Porém, quando chegamos a esse ponto, ele já não conseguia mais ejacular, de modo algum, até mesmo quando ele tentava se masturbar depois do sexo, muitas vezes ele não conseguia chegar lá, foi quando comecei a procurar ajuda na internet, vi alguns relatos e contei a ele, conversei com um amigo que venceu o vício e ele indicou que viesse ler o fórum, comecei a ler os relatos aqui, mas só criei a coragem de dizer algo aqui, depois que ele começou a ter DE. Até que eu encontrasse relatos parecidos com o que está acontecendo com ele, ele achava que era minha culpa.
Mas como já o intimei a procurar ajuda, espero que ele aproveite que estou disposta a lutar por ele, nem diria por nós, mas por ele.
Eu o amo e quero o melhor, mas tb sei até onde vai minhas forças, sei que apesar dos pesares, tenho minhas necessidades e não quero que nenhum de nós venha a se ferir por chegar ao extremo. Por isso se eu ver que vai chegar onde eu não possa aguentar, infelizmente, ele terá de encontrar um modo de se libertar.
Enviado pelo Topic'it
Phoenix Rise gosta desta mensagem
- Broda
- Mensagens : 1986
Data de inscrição : 11/12/2015
Re: Diário da Van (esposa)
7/6/2018, 23:59
Que história hein.
Tudo bem?
É muito difícil essa posição nossa, de dar conselhos pelo meio virtual relacionados a relacionamentos. Apesar de entendermos em partes (em muitas partes, nesse caso, pois você buscou especificar bastante) , ainda assim não é possível ter uma noção da realidade de fato de forma completa e isso faz com que os conselhos adquiram uma certa dose de perigo adicional, já que podem não estar respaldados na realidade objetiva e sim em criações daquilo que acreditamos ser o caso.
De toda forma, levando em consideração esse lembrete mas buscando ajudá-la, como você já deixou claro no seu último relato, só tome cuidado para não levar a níveis extremos sua função de "salvadora". Em um relacionamento não muito saudável é comum ter dois tipos de pessoas: a vítima e o salvador.
A vítima arruma problemas, culpa o companheiro em partes por conta daqueles problemas e cria "incêndios" o tempo todo, para que o salvador venha apagar, pois assim consegue atenção.
Já a salvadora (nesse caso, infelizmente, você) busca solucionar os problemas da outra pessoa, por entender que dessa forma será recompensada com carinho, amor e atenção.
É como se o problema de um alimentasse o do outro e os dois vão se mantendo juntos, já que o vício de um (arrumar problemas que só ele pode resolver e colocar a culpa no outro) completa o outro vício (ajudar as pessoas sem parar, na esperança de obter uma recompensa, seja uma relação melhor, mais atenção, etc).
Na verdade, nenhum dos dois será plenamente feliz fazendo isso. Não é saudável esse tipo de relação, pois você não pode resolver o problema dele e enquanto ele não entender que é ele quem deve resolver o próprio problema, também não ficará satisfeito, de tal forma que ambos estão buscando a solução por caminhos errados.
Por enquanto você está suportando, mas chegará um momento em que você terá de dar para ele uma declaração de amor. E essa declaração de amor será: "não é minha obrigação te salvar desse buraco, você deveria começar a buscar por você mesmo e resolver seu problema, porque você é a única pessoa realmente capaz de resolvê-lo".
Apesar de parecer estranho, isso seria o melhor que você poderia fazer por ele. Ao entender que não tem mais ninguém para ficar dando apoio infinito, ele seria obrigado a tomar alguma atitude. A primeira atitude provavelmente seria o que ele já fez mais de uma vez: se fazer mais de vítima ainda, implorar para você ajudá-lo, chorar absurdos e fazer um escândalo. A segunda, se ele é um cara que realmente te merece, seria entender que o choro dele não está dando em nada e tomar uma atitude de homem de tentar resolver o próprio problema.
Não tenha como valor seu fazer ele feliz. A felicidade dele não depende dos seus esforços, mas sim dos esforços dele e enquanto isso não estiver claro, você continuará dando murro em ponta de faca. Passe a se cuidar mais e não deixe que os problemas dele se tornem obrigações suas, deixe claro para ele que você tem limites extremamente bem delimitados para que ele entenda até onde você está disposta a ir.
Nisso tudo, eu não quis dizer para deixar de apoiá-lo. Seu apoio é sim importante, mas infelizmente é completamente insuficiente. A mudança depende dele e só dele, não tome como obrigação algo que definitivamente não é problema seu, deve haver uma divisão muito clara entre o que é território seu e território dele na relação.
Só algumas ideias, porque o seu problema na verdade é mais recorrente do que se pode imaginar. É um padrão que já foi observado várias vezes, mas que ao tornarmos mais claros para as pessoas envolvidas que dificilmente conseguem enxergar por estarem dentro da situação até demais, passam a poder tomar decisões mais inteligentes dentro do relacionamento.
Espero ter te ajudado de alguma forma, torcendo muito por você, estarei acompanhando, abração!
Tudo bem?
É muito difícil essa posição nossa, de dar conselhos pelo meio virtual relacionados a relacionamentos. Apesar de entendermos em partes (em muitas partes, nesse caso, pois você buscou especificar bastante) , ainda assim não é possível ter uma noção da realidade de fato de forma completa e isso faz com que os conselhos adquiram uma certa dose de perigo adicional, já que podem não estar respaldados na realidade objetiva e sim em criações daquilo que acreditamos ser o caso.
De toda forma, levando em consideração esse lembrete mas buscando ajudá-la, como você já deixou claro no seu último relato, só tome cuidado para não levar a níveis extremos sua função de "salvadora". Em um relacionamento não muito saudável é comum ter dois tipos de pessoas: a vítima e o salvador.
A vítima arruma problemas, culpa o companheiro em partes por conta daqueles problemas e cria "incêndios" o tempo todo, para que o salvador venha apagar, pois assim consegue atenção.
Já a salvadora (nesse caso, infelizmente, você) busca solucionar os problemas da outra pessoa, por entender que dessa forma será recompensada com carinho, amor e atenção.
É como se o problema de um alimentasse o do outro e os dois vão se mantendo juntos, já que o vício de um (arrumar problemas que só ele pode resolver e colocar a culpa no outro) completa o outro vício (ajudar as pessoas sem parar, na esperança de obter uma recompensa, seja uma relação melhor, mais atenção, etc).
Na verdade, nenhum dos dois será plenamente feliz fazendo isso. Não é saudável esse tipo de relação, pois você não pode resolver o problema dele e enquanto ele não entender que é ele quem deve resolver o próprio problema, também não ficará satisfeito, de tal forma que ambos estão buscando a solução por caminhos errados.
Por enquanto você está suportando, mas chegará um momento em que você terá de dar para ele uma declaração de amor. E essa declaração de amor será: "não é minha obrigação te salvar desse buraco, você deveria começar a buscar por você mesmo e resolver seu problema, porque você é a única pessoa realmente capaz de resolvê-lo".
Apesar de parecer estranho, isso seria o melhor que você poderia fazer por ele. Ao entender que não tem mais ninguém para ficar dando apoio infinito, ele seria obrigado a tomar alguma atitude. A primeira atitude provavelmente seria o que ele já fez mais de uma vez: se fazer mais de vítima ainda, implorar para você ajudá-lo, chorar absurdos e fazer um escândalo. A segunda, se ele é um cara que realmente te merece, seria entender que o choro dele não está dando em nada e tomar uma atitude de homem de tentar resolver o próprio problema.
Não tenha como valor seu fazer ele feliz. A felicidade dele não depende dos seus esforços, mas sim dos esforços dele e enquanto isso não estiver claro, você continuará dando murro em ponta de faca. Passe a se cuidar mais e não deixe que os problemas dele se tornem obrigações suas, deixe claro para ele que você tem limites extremamente bem delimitados para que ele entenda até onde você está disposta a ir.
Nisso tudo, eu não quis dizer para deixar de apoiá-lo. Seu apoio é sim importante, mas infelizmente é completamente insuficiente. A mudança depende dele e só dele, não tome como obrigação algo que definitivamente não é problema seu, deve haver uma divisão muito clara entre o que é território seu e território dele na relação.
Só algumas ideias, porque o seu problema na verdade é mais recorrente do que se pode imaginar. É um padrão que já foi observado várias vezes, mas que ao tornarmos mais claros para as pessoas envolvidas que dificilmente conseguem enxergar por estarem dentro da situação até demais, passam a poder tomar decisões mais inteligentes dentro do relacionamento.
Espero ter te ajudado de alguma forma, torcendo muito por você, estarei acompanhando, abração!
_______________________________________
Meu diário I -> https://www.comoparar.com/t2081-virando-homem
Meu diário II -> https://www.comoparar.com/t5904-dando-continuidade-a-minha-construcao
Phoenix Rise gosta desta mensagem
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 00:16
Broda escreveu:Que história hein.
Tudo bem?
É muito difícil essa posição nossa, de dar conselhos pelo meio virtual relacionados a relacionamentos. Apesar de entendermos em partes (em muitas partes, nesse caso, pois você buscou especificar bastante) , ainda assim não é possível ter uma noção da realidade de fato de forma completa e isso faz com que os conselhos adquiram uma certa dose de perigo adicional, já que podem não estar respaldados na realidade objetiva e sim em criações daquilo que acreditamos ser o caso.
De toda forma, levando em consideração esse lembrete mas buscando ajudá-la, como você já deixou claro no seu último relato, só tome cuidado para não levar a níveis extremos sua função de "salvadora". Em um relacionamento não muito saudável é comum ter dois tipos de pessoas: a vítima e o salvador.
A vítima arruma problemas, culpa o companheiro em partes por conta daqueles problemas e cria "incêndios" o tempo todo, para que o salvador venha apagar, pois assim consegue atenção.
Já a salvadora (nesse caso, infelizmente, você) busca solucionar os problemas da outra pessoa, por entender que dessa forma será recompensada com carinho, amor e atenção.
É como se o problema de um alimentasse o do outro e os dois vão se mantendo juntos, já que o vício de um (arrumar problemas que só ele pode resolver e colocar a culpa no outro) completa o outro vício (ajudar as pessoas sem parar, na esperança de obter uma recompensa, seja uma relação melhor, mais atenção, etc).
Na verdade, nenhum dos dois será plenamente feliz fazendo isso. Não é saudável esse tipo de relação, pois você não pode resolver o problema dele e enquanto ele não entender que é ele quem deve resolver o próprio problema, também não ficará satisfeito, de tal forma que ambos estão buscando a solução por caminhos errados.
Por enquanto você está suportando, mas chegará um momento em que você terá de dar para ele uma declaração de amor. E essa declaração de amor será: "não é minha obrigação te salvar desse buraco, você deveria começar a buscar por você mesmo e resolver seu problema, porque você é a única pessoa realmente capaz de resolvê-lo".
Apesar de parecer estranho, isso seria o melhor que você poderia fazer por ele. Ao entender que não tem mais ninguém para ficar dando apoio infinito, ele seria obrigado a tomar alguma atitude. A primeira atitude provavelmente seria o que ele já fez mais de uma vez: se fazer mais de vítima ainda, implorar para você ajudá-lo, chorar absurdos e fazer um escândalo. A segunda, se ele é um cara que realmente te merece, seria entender que o choro dele não está dando em nada e tomar uma atitude de homem de tentar resolver o próprio problema.
Não tenha como valor seu fazer ele feliz. A felicidade dele não depende dos seus esforços, mas sim dos esforços dele e enquanto isso não estiver claro, você continuará dando murro em ponta de faca. Passe a se cuidar mais e não deixe que os problemas dele se tornem obrigações suas, deixe claro para ele que você tem limites extremamente bem delimitados para que ele entenda até onde você está disposta a ir.
Nisso tudo, eu não quis dizer para deixar de apoiá-lo. Seu apoio é sim importante, mas infelizmente é completamente insuficiente. A mudança depende dele e só dele, não tome como obrigação algo que definitivamente não é problema seu, deve haver uma divisão muito clara entre o que é território seu e território dele na relação.
Só algumas ideias, porque o seu problema na verdade é mais recorrente do que se pode imaginar. É um padrão que já foi observado várias vezes, mas que ao tornarmos mais claros para as pessoas envolvidas que dificilmente conseguem enxergar por estarem dentro da situação até demais, passam a poder tomar decisões mais inteligentes dentro do relacionamento.
Espero ter te ajudado de alguma forma, torcendo muito por você, estarei acompanhando, abração!
Muito obrigada mesmo.
Realmente um ponto de vista a se levar muito em conta.
Hoje, quando ele chegou, pedi para conversarmos, foi bem complicado, falei pra ele que estou cansada de ser a estrutura e fortaleza dele, que sou forte mas que não quero um homem fraco ao meu lado, que vejo potencial nele, mas que tem sido muito fraco e eu quero é preciso de um homem forte, de um líder e não um influenciado, falei muitas coisas, no começo me chamou de extremista e ignorante, depois disse que não queria mais conversa e iria pro banho. Ficou lá por muito tempo, não sei fazendo o que e sinceramente prefiro nem pensar. Ele não falou mais comigo e está me ignorando depois disso, foi deitar sem mim, coisa que nunca tinha feito, mas enfim.. talvez tenha exagerado nas palavras, por estar grávida e dizer que não quero meu filho seguindo exemplo de um fraco.
Mas não me arrependo também, estava com tanta coisa entalada aqui dentro, até me sinto mais leve, me tranquei pra chorar, orei e agora estou muito leve.
Espero de coração que ele comece a procurar ajuda, pq dei até o nascimento do bebê para ele ao menos ir atrás de ajuda, se não for, vai estar sozinho nessa.
Enviado pelo Topic'it
- arcanjo_85
- Mensagens : 124
Data de inscrição : 19/04/2018
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 12:50
Vanessa, não imagino o quão difícil deve ser para você estar vivendo este momento de gravidez, enquanto o seu marido não repensa no vício dele de PMO e não dá apoio...
Acredito que é fundamental também você ter um apoio pessoal, de amigas, familiares...ou mesmo um terapeuta. Não sei se vc já tentou pq vive esses fatos, mas você já contou ao seu marido como vc se sente traída por isso? Ele tem que se tocar. E tb tem que tratar a cabeça dele pra ser focado. Talvez esteja se sentindo pressionado por ele mesmo a ser um marido melhor, mas como não consegue, recai no vício pra esquecer...mas isso é um problema dele....
Você, pelo que vi, faz o que pode. Realmente é válido estabelecer o prazo, pq agora é a vida sua e do seu filho que importa, a atenção a ele diminuirá ainda mais.
Força
Acredito que é fundamental também você ter um apoio pessoal, de amigas, familiares...ou mesmo um terapeuta. Não sei se vc já tentou pq vive esses fatos, mas você já contou ao seu marido como vc se sente traída por isso? Ele tem que se tocar. E tb tem que tratar a cabeça dele pra ser focado. Talvez esteja se sentindo pressionado por ele mesmo a ser um marido melhor, mas como não consegue, recai no vício pra esquecer...mas isso é um problema dele....
Você, pelo que vi, faz o que pode. Realmente é válido estabelecer o prazo, pq agora é a vida sua e do seu filho que importa, a atenção a ele diminuirá ainda mais.
Força
_______________________________________
Para ler o meu diário, clique aqui
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 14:18
arcanjo_85 escreveu:Vanessa, não imagino o quão difícil deve ser para você estar vivendo este momento de gravidez, enquanto o seu marido não repensa no vício dele de PMO e não dá apoio...
Acredito que é fundamental também você ter um apoio pessoal, de amigas, familiares...ou mesmo um terapeuta. Não sei se vc já tentou pq vive esses fatos, mas você já contou ao seu marido como vc se sente traída por isso? Ele tem que se tocar. E tb tem que tratar a cabeça dele pra ser focado. Talvez esteja se sentindo pressionado por ele mesmo a ser um marido melhor, mas como não consegue, recai no vício pra esquecer...mas isso é um problema dele....
Você, pelo que vi, faz o que pode. Realmente é válido estabelecer o prazo, pq agora é a vida sua e do seu filho que importa, a atenção a ele diminuirá ainda mais.
Força
Ola Arcanjo.
Já tentei ajuda de um psicólogo que inclusive disse que o relacionamento era tóxico e vivia falando pra eu largar meu esposo. Daí acabei decidindo parar.
Lá no começo eu cheguei a falar que teria sido mais fácil compreender se fosse traição física, pq pra mim era traição de todo modo.. ele sabe disso até hoje, que me ofende e que não confio nele por causa da conduta dele.
Depois da conversa de ontem, ele foi trabalhar hoje sem o celular, ainda está me ignorando.
Enviado pelo Topic'it
- Domi1
- Mensagens : 788
Data de inscrição : 21/09/2015
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 14:53
É normal pensar em desistir sim. Eu pensei muitas vezes.
Eu cheguei a falar para o meu parceiro que eu poderia sair com outros caras e ele ficar na pornografia, assim cada um fazia aquilo que lhe dava prazer. Foi bem duro para ele escutar isso.
Mas o Broda disse exatamente o que eu penso. Não da para você salvar o seu parceiro se ele não quer ser salvo. Não se levanta quem quer continuar deitado.
Vocês não conseguem ter um diálogo sobre o assunto sem brigar? Já é um mal sinal.
Tanto seu, quanto dele. Se os dois resolveram estar nessas juntos precisam se falar, agora se ele quer encarar essa sozinho, você também precisa respeitar a decisão dele.
Mas o mocinho tem que parar de dar uma de criança mimada. Acho que você não deve jogar as coisas na cara dele, porém deve ser realista com a situação. Não use do emocional e sim do racional para lidar com um viciado.
Chamar ele de fraco... Não sei o quanto construtivo é, mas dar exemplos sobre as atitudes que ele tem e como vai refletir no filho, acho que é mais coerente. O ideal, para MIM e isso é minha pura opinião, é que você mostre racionalmente os erros dele e as consequências dos atos, foi assim que eu lidei com o assunto e deu certo. Mas cada casal é um casal, não há fórmulas para isso, pois se tivesse já teriam gente ganhando dinheiro com isso.
beijos e boa sorte
Eu cheguei a falar para o meu parceiro que eu poderia sair com outros caras e ele ficar na pornografia, assim cada um fazia aquilo que lhe dava prazer. Foi bem duro para ele escutar isso.
Mas o Broda disse exatamente o que eu penso. Não da para você salvar o seu parceiro se ele não quer ser salvo. Não se levanta quem quer continuar deitado.
Vocês não conseguem ter um diálogo sobre o assunto sem brigar? Já é um mal sinal.
Tanto seu, quanto dele. Se os dois resolveram estar nessas juntos precisam se falar, agora se ele quer encarar essa sozinho, você também precisa respeitar a decisão dele.
Mas o mocinho tem que parar de dar uma de criança mimada. Acho que você não deve jogar as coisas na cara dele, porém deve ser realista com a situação. Não use do emocional e sim do racional para lidar com um viciado.
Chamar ele de fraco... Não sei o quanto construtivo é, mas dar exemplos sobre as atitudes que ele tem e como vai refletir no filho, acho que é mais coerente. O ideal, para MIM e isso é minha pura opinião, é que você mostre racionalmente os erros dele e as consequências dos atos, foi assim que eu lidei com o assunto e deu certo. Mas cada casal é um casal, não há fórmulas para isso, pois se tivesse já teriam gente ganhando dinheiro com isso.
beijos e boa sorte
Phoenix Rise gosta desta mensagem
- Vanessa Rocha
- Mensagens : 25
Data de inscrição : 02/06/2018
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 15:00
Domi1 escreveu:É normal pensar em desistir sim. Eu pensei muitas vezes.
Eu cheguei a falar para o meu parceiro que eu poderia sair com outros caras e ele ficar na pornografia, assim cada um fazia aquilo que lhe dava prazer. Foi bem duro para ele escutar isso.
Mas o Broda disse exatamente o que eu penso. Não da para você salvar o seu parceiro se ele não quer ser salvo. Não se levanta quem quer continuar deitado.
Vocês não conseguem ter um diálogo sobre o assunto sem brigar? Já é um mal sinal.
Tanto seu, quanto dele. Se os dois resolveram estar nessas juntos precisam se falar, agora se ele quer encarar essa sozinho, você também precisa respeitar a decisão dele.
Mas o mocinho tem que parar de dar uma de criança mimada. Acho que você não deve jogar as coisas na cara dele, porém deve ser realista com a situação. Não use do emocional e sim do racional para lidar com um viciado.
Chamar ele de fraco... Não sei o quanto construtivo é, mas dar exemplos sobre as atitudes que ele tem e como vai refletir no filho, acho que é mais coerente. O ideal, para MIM e isso é minha pura opinião, é que você mostre racionalmente os erros dele e as consequências dos atos, foi assim que eu lidei com o assunto e deu certo. Mas cada casal é um casal, não há fórmulas para isso, pois se tivesse já teriam gente ganhando dinheiro com isso.
beijos e boa sorte
Cheguei a esse ponto ao ouvir que não há mal nenhum nisso, que não afetaria nosso filho, mesmo eu mostrando através de Freud e outros, o quanto isso afeta no desenvolvimento (estudo pedagogia, tenho noção do quanto isso afeta uma criança), ele falando que sou muito moralista e que se fosse o caso, ele simplesmente iria proibir o menino de ver essas coisas e veria escondido (sei bem como as crianças são, já cuidei de várias, eduquei várias, nossos exemplos falam muito mais que nossas regras e palavras), enfim, eu explodi ouvindo os absurdos que ele falou para se proteger por eu mandar ele ir atrás de ajuda, mas enfim, o aviso está dado, não vou me acabar e nem deixar isso afetar meu filho, por experiência própria, melhor não ter pai do que ter um pai merda.
Enviado pelo Topic'it
- Domi1
- Mensagens : 788
Data de inscrição : 21/09/2015
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 15:04
Exatamente, vá até onde você achar que não vai afetar seu filho, e que não vá afetar a mãe que há em você.
Se ele não quer se ajudar nada poderá ser feito, nem por você nem por ninguém.
Se ele não quer se ajudar nada poderá ser feito, nem por você nem por ninguém.
- Mateus
- Mensagens : 216
Data de inscrição : 21/01/2015
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 15:44
Olá Vanessa, sobre meu diário está na minha assinatura. Permita-me contar uma situação no mínimo curiosa sobre passividade de um homem, flagrada por mim ontem no flaxflu.
Eu fui ao jogo e, como sou fanático maluco pelo flamengo, cantava o tempo todo tanto que hoje não consigo falar 1 palavra. O homem tinha uns 30 e a mulher uns 20 no máximo, ele permanecia calado o tempo todo, ela cantava algumas músicas que conhecia e ele quieto, sentado; ela estava visivelmente incomodada e eu escutei uma parte: "...carrancudo, parece um homem da roça tímido..." e não ouvi mais, porém depois disso ele falou algo para ela que não gostou nada. Ela pulou umas 2 cadeiras e fico em pé na escada comigo e a galera animada, passou o segundo tempo todo ali e ele, por incrível que pareça não saiu do lugar. Aí ela perguntou em um dado momento: "como que canta essa música? eu to sem ritmo". Eu passei a letra e expliquei: quando a gente cantar "mengoo" ela continuaria; pois conseguiu e se achou o máximo, o tempo todo participando da festa, e ele lá sentado, querendo mostrar indiferença.
Pois bem, isso demonstra muito bem suas palavras : "que sou forte mas que não quero um homem fraco ao meu lado, que vejo potencial nele, mas que tem sido muito fraco e eu quero é preciso de um homem forte, de um líder e não um influenciado".
No meu ver, ela se incomodou por ver seu homem inerte, parado, apático, sinais explícitos de fraqueza, queria alguém para "mostrar a cantoria, alegria" e não para ficar calado.
No final do jogo quando o placar já estava 2x0 a festa foi enorme, a gente cantou a última música "faveeeeelaaa, faveeeelaaaaa, feesta na favelaaa" ,ela riu horrores, quando ele se virou e ia saindo, ela fechou a cara indo atrás.
Confesso que ao chegar em casa e ler suas mensagens eu lembrei dessa situação, compreendo muito bem agora sua frase. Essas características de "passividade" muito tem a ver com a pornografia, somos adestrados a ser somente espectadores, não participamos ativamente da construção do espetáculo de nossas vidas.
Mas há sim potencial nele, não tenho dúvidas, eu sou prova disso, era tímido, magro, envergonhado, viciado em jogos online e isso mudou radicalmente, as pessoas olham de um jeito diferente, me procuram, até uma mulher desconhecida que não conseguia tirar o carro me deu a chave, a postura mudou, antes eu andava encolhido, até o rosto passa confiança, as pessoas antes diziam :"você é nerd" e hoje dizem :"você é muito inteligente, fala bem, fez algum curso de oratória?'', "é impossível ganhar um debate do Mateus". Enfim, é somente para perceber o quanto o reboot é capaz de transformar uma pessoa, seu marido pode sim mudar.
Vou alterar todo meu discurso, não me tome por incoerente: ele não pode mudar, deve. Esse filho impõe uma obrigação de mudança, não é mais por ele e nem por você, porquanto um filho é para sempre, esposa não necessariamente. É o primeiro passo Vanessa, essa é a maior dificuldade, com 1 semana sem ejaculação o homem adquire o máximo de testosterona no corpo, é a "janela da oportunidade" e a partir disso as coisas começam a mudar naturalmente.
Não desista de você, ainda há sonhos, projetos, esperança, a vida não acaba tão fácil. Irônico destino, quem diz isso já tentou suicídio, uma fase terrível e obscura. Por outro lado, li um livro "Assim Falava Zaratustra", mudou minha vida, não resta quase nada do Mateus antigo, e uma das frases marcadas em minha memória é essa: "Todo o "foi" é fragmento e enigma e espantoso azar, até que a vontade criadora acrescente: "Mas eu assim o quero! Assim hei de querer, isso é redenção." Vanessa, não pode "querer para trás", mas sim entender todo o seu passado como alimento de sua vontade criadora para um futuro melhor. Nas piores tormentas fortaleceu-se o seu desejo insaciável por um futuro melhor, está latente em ti uma felicidade infindável, as feridas recordam-lhe de sua força para seguir em frente, e sob seu ventre uma esperança de dias melhores.
Se precisar vir desabafar no fórum não hesite, a gente estará sempre aqui para acompanhar seus dias!
Eu fui ao jogo e, como sou fanático maluco pelo flamengo, cantava o tempo todo tanto que hoje não consigo falar 1 palavra. O homem tinha uns 30 e a mulher uns 20 no máximo, ele permanecia calado o tempo todo, ela cantava algumas músicas que conhecia e ele quieto, sentado; ela estava visivelmente incomodada e eu escutei uma parte: "...carrancudo, parece um homem da roça tímido..." e não ouvi mais, porém depois disso ele falou algo para ela que não gostou nada. Ela pulou umas 2 cadeiras e fico em pé na escada comigo e a galera animada, passou o segundo tempo todo ali e ele, por incrível que pareça não saiu do lugar. Aí ela perguntou em um dado momento: "como que canta essa música? eu to sem ritmo". Eu passei a letra e expliquei: quando a gente cantar "mengoo" ela continuaria; pois conseguiu e se achou o máximo, o tempo todo participando da festa, e ele lá sentado, querendo mostrar indiferença.
Pois bem, isso demonstra muito bem suas palavras : "que sou forte mas que não quero um homem fraco ao meu lado, que vejo potencial nele, mas que tem sido muito fraco e eu quero é preciso de um homem forte, de um líder e não um influenciado".
No meu ver, ela se incomodou por ver seu homem inerte, parado, apático, sinais explícitos de fraqueza, queria alguém para "mostrar a cantoria, alegria" e não para ficar calado.
No final do jogo quando o placar já estava 2x0 a festa foi enorme, a gente cantou a última música "faveeeeelaaa, faveeeelaaaaa, feesta na favelaaa" ,ela riu horrores, quando ele se virou e ia saindo, ela fechou a cara indo atrás.
Confesso que ao chegar em casa e ler suas mensagens eu lembrei dessa situação, compreendo muito bem agora sua frase. Essas características de "passividade" muito tem a ver com a pornografia, somos adestrados a ser somente espectadores, não participamos ativamente da construção do espetáculo de nossas vidas.
Mas há sim potencial nele, não tenho dúvidas, eu sou prova disso, era tímido, magro, envergonhado, viciado em jogos online e isso mudou radicalmente, as pessoas olham de um jeito diferente, me procuram, até uma mulher desconhecida que não conseguia tirar o carro me deu a chave, a postura mudou, antes eu andava encolhido, até o rosto passa confiança, as pessoas antes diziam :"você é nerd" e hoje dizem :"você é muito inteligente, fala bem, fez algum curso de oratória?'', "é impossível ganhar um debate do Mateus". Enfim, é somente para perceber o quanto o reboot é capaz de transformar uma pessoa, seu marido pode sim mudar.
Vou alterar todo meu discurso, não me tome por incoerente: ele não pode mudar, deve. Esse filho impõe uma obrigação de mudança, não é mais por ele e nem por você, porquanto um filho é para sempre, esposa não necessariamente. É o primeiro passo Vanessa, essa é a maior dificuldade, com 1 semana sem ejaculação o homem adquire o máximo de testosterona no corpo, é a "janela da oportunidade" e a partir disso as coisas começam a mudar naturalmente.
Não desista de você, ainda há sonhos, projetos, esperança, a vida não acaba tão fácil. Irônico destino, quem diz isso já tentou suicídio, uma fase terrível e obscura. Por outro lado, li um livro "Assim Falava Zaratustra", mudou minha vida, não resta quase nada do Mateus antigo, e uma das frases marcadas em minha memória é essa: "Todo o "foi" é fragmento e enigma e espantoso azar, até que a vontade criadora acrescente: "Mas eu assim o quero! Assim hei de querer, isso é redenção." Vanessa, não pode "querer para trás", mas sim entender todo o seu passado como alimento de sua vontade criadora para um futuro melhor. Nas piores tormentas fortaleceu-se o seu desejo insaciável por um futuro melhor, está latente em ti uma felicidade infindável, as feridas recordam-lhe de sua força para seguir em frente, e sob seu ventre uma esperança de dias melhores.
Se precisar vir desabafar no fórum não hesite, a gente estará sempre aqui para acompanhar seus dias!
_______________________________________
Um pouco da minha luta http://www.comoparar.com/t198-a-procura-de-um-reboot
"Os que não querem ser vencidos pela verdade, serão vencidos pelo erro"
- Mateus
- Mensagens : 216
Data de inscrição : 21/01/2015
Re: Diário da Van (esposa)
8/6/2018, 15:51
Vanessa Rocha escreveu:Domi1 escreveu:É normal pensar em desistir sim. Eu pensei muitas vezes.
Eu cheguei a falar para o meu parceiro que eu poderia sair com outros caras e ele ficar na pornografia, assim cada um fazia aquilo que lhe dava prazer. Foi bem duro para ele escutar isso.
Mas o Broda disse exatamente o que eu penso. Não da para você salvar o seu parceiro se ele não quer ser salvo. Não se levanta quem quer continuar deitado.
Vocês não conseguem ter um diálogo sobre o assunto sem brigar? Já é um mal sinal.
Tanto seu, quanto dele. Se os dois resolveram estar nessas juntos precisam se falar, agora se ele quer encarar essa sozinho, você também precisa respeitar a decisão dele.
Mas o mocinho tem que parar de dar uma de criança mimada. Acho que você não deve jogar as coisas na cara dele, porém deve ser realista com a situação. Não use do emocional e sim do racional para lidar com um viciado.
Chamar ele de fraco... Não sei o quanto construtivo é, mas dar exemplos sobre as atitudes que ele tem e como vai refletir no filho, acho que é mais coerente. O ideal, para MIM e isso é minha pura opinião, é que você mostre racionalmente os erros dele e as consequências dos atos, foi assim que eu lidei com o assunto e deu certo. Mas cada casal é um casal, não há fórmulas para isso, pois se tivesse já teriam gente ganhando dinheiro com isso.
beijos e boa sorte
Cheguei a esse ponto ao ouvir que não há mal nenhum nisso, que não afetaria nosso filho, mesmo eu mostrando através de Freud e outros, o quanto isso afeta no desenvolvimento (estudo pedagogia, tenho noção do quanto isso afeta uma criança), ele falando que sou muito moralista e que se fosse o caso, ele simplesmente iria proibir o menino de ver essas coisas e veria escondido (sei bem como as crianças são, já cuidei de várias, eduquei várias, nossos exemplos falam muito mais que nossas regras e palavras), enfim, eu explodi ouvindo os absurdos que ele falou para se proteger por eu mandar ele ir atrás de ajuda, mas enfim, o aviso está dado, não vou me acabar e nem deixar isso afetar meu filho, por experiência própria, melhor não ter pai do que ter um pai merda.
Enviado pelo Topic'it
Inacreditável ele falar isso, é o fim da picada. Desculpe, mas quem fala dessa forma não quer mudar, será que nem o amor de pai e filho pode mudar essa situação? Vanessa queira por você e seu filho, faz muito bem, ele pode mudar ainda há tempo, mas aparentemente não quer, então não tem jeito, infelizmente.
_______________________________________
Um pouco da minha luta http://www.comoparar.com/t198-a-procura-de-um-reboot
"Os que não querem ser vencidos pela verdade, serão vencidos pelo erro"
- ConvidadoConvidado
Re: Diário da Van (esposa)
20/6/2018, 02:00
Olá!!!
Dei uma leve olhada no seu diário, achei curioso, quando acho que já vi muitas coisas esquisitas nesse mundo da P...... leio coisas pesadas aqui. Mas vamos lá, falando agora um pouco na visão do seu marido como homem viciado em P, de fato será um pouco complicado ele se abrir para outras pessoas, porque existe uma vergonha em nós homens de expor esses assuntos como vicio. Fazemos piadas de pornografia como se fossemos o machão e pegador, mas quando nos encontramos perdido no meio desse maldito vicio, logo escondemos e sofremos no mundinho medíocre do orgulho.
Pelo que percebi, pelo menos ele te fala algumas coisas, isso é um ponto positivo porque ele confia em você, é difícil esquecer a P, justamente porque se tornou um modo dele enxergar o mundo, e para ele mudar isso, requer apoio seu, e paciência da sua parte . Sei que é uma barra para você enfrentar isso, mas tenha um pouco de paciência em lidar com ele, tente atacar o vicio dele com armas diferentes, com amor, com confiança, com amizade, não estou dizendo que você não faz isso, mas para ele ter visão do erro, ele precisa enxergar o mundo real, entender que na vida dele existe de fato coisas mais importantes que a pornografia, que existe a família; que existe o filho e a esposa.
Com o tempo ele pode acordar e entender a ordem de importância das coisas, uma hora o viciado em P, se da conta de seu estado e logo começa a desesperar, tomara que o dele seja rápido e seu casamento seja uma benção.
Quanto a você, não se culpe pelo vicio dele, você não tem culpa, se ele te culpar, não guarde isso, entenda que você é uma pessoa livre e que está ao lado dele para ajudar. Faça aquilo que te dê prazer, viva seu "estado de flow" cuide do seu filho, seja feliz. Se algum dia você se sentir esgotada e viu que não tem mais força para seguir adiante, se afaste por um tempo ou ate definitivamente e deixe que ele perceba a importância sua e de seu filho para ele, quando ele ver que a P, prejudicou a vida dele a ponto de perdas, ele se arrependerá.
Deus te abençoe
Abs.
Dei uma leve olhada no seu diário, achei curioso, quando acho que já vi muitas coisas esquisitas nesse mundo da P...... leio coisas pesadas aqui. Mas vamos lá, falando agora um pouco na visão do seu marido como homem viciado em P, de fato será um pouco complicado ele se abrir para outras pessoas, porque existe uma vergonha em nós homens de expor esses assuntos como vicio. Fazemos piadas de pornografia como se fossemos o machão e pegador, mas quando nos encontramos perdido no meio desse maldito vicio, logo escondemos e sofremos no mundinho medíocre do orgulho.
Pelo que percebi, pelo menos ele te fala algumas coisas, isso é um ponto positivo porque ele confia em você, é difícil esquecer a P, justamente porque se tornou um modo dele enxergar o mundo, e para ele mudar isso, requer apoio seu, e paciência da sua parte . Sei que é uma barra para você enfrentar isso, mas tenha um pouco de paciência em lidar com ele, tente atacar o vicio dele com armas diferentes, com amor, com confiança, com amizade, não estou dizendo que você não faz isso, mas para ele ter visão do erro, ele precisa enxergar o mundo real, entender que na vida dele existe de fato coisas mais importantes que a pornografia, que existe a família; que existe o filho e a esposa.
Com o tempo ele pode acordar e entender a ordem de importância das coisas, uma hora o viciado em P, se da conta de seu estado e logo começa a desesperar, tomara que o dele seja rápido e seu casamento seja uma benção.
Quanto a você, não se culpe pelo vicio dele, você não tem culpa, se ele te culpar, não guarde isso, entenda que você é uma pessoa livre e que está ao lado dele para ajudar. Faça aquilo que te dê prazer, viva seu "estado de flow" cuide do seu filho, seja feliz. Se algum dia você se sentir esgotada e viu que não tem mais força para seguir adiante, se afaste por um tempo ou ate definitivamente e deixe que ele perceba a importância sua e de seu filho para ele, quando ele ver que a P, prejudicou a vida dele a ponto de perdas, ele se arrependerá.
Deus te abençoe
Abs.
- Flag
- Mensagens : 663
Data de inscrição : 15/06/2015
Re: Diário da Van (esposa)
1/7/2018, 21:01
Cara Vanessa Rocha
Li todo seu relato e, com respeito, discordo da maioria aqui do fórum. Entendo que já deveria ter dado mala para esse cara.
Quando li: "ele chegou a me agredir algumas vezes", percebi que você não se respeita e assim sendo ele não a respeitará.
Manter-se nesse relacionamento, é masoquismo e acarretará serias consequencias na sua vida, inclusive, minando sua saúde físca e mental.
A grande maioria das pessoas que estão aqui, estão buscando se livrar desse vício terrível e estão lutando por iniciativa própria e mesmo com incessantes quedas, merecem meu respeito por estarem buscando melhorar.
Mas esse seu companheiro, não quer sair dessa vida, é um fraco, manipulado pela família. Quem quer que ele largue a PMO é você e ninguém larga um vício se não tiver um desejo forte em seu coração. Quem quer, faz acontecer.
Sai desse relacionamento doentio e vá viver!
Me desculpa a sinceridade.
Flag
Li todo seu relato e, com respeito, discordo da maioria aqui do fórum. Entendo que já deveria ter dado mala para esse cara.
Quando li: "ele chegou a me agredir algumas vezes", percebi que você não se respeita e assim sendo ele não a respeitará.
Manter-se nesse relacionamento, é masoquismo e acarretará serias consequencias na sua vida, inclusive, minando sua saúde físca e mental.
A grande maioria das pessoas que estão aqui, estão buscando se livrar desse vício terrível e estão lutando por iniciativa própria e mesmo com incessantes quedas, merecem meu respeito por estarem buscando melhorar.
Mas esse seu companheiro, não quer sair dessa vida, é um fraco, manipulado pela família. Quem quer que ele largue a PMO é você e ninguém larga um vício se não tiver um desejo forte em seu coração. Quem quer, faz acontecer.
Sai desse relacionamento doentio e vá viver!
Me desculpa a sinceridade.
Flag
- Beren Erchamion
- Mensagens : 495
Data de inscrição : 25/06/2018
Idade : 31
Re: Diário da Van (esposa)
2/7/2018, 19:58
Eu resolvi editar a mensagem porque li mais detalhadamente seu relato, inclusive sobre as agressões.
Pelo seu próprio bem e pelo bem dessa criança, pela integridade física, moral, psíquica e mental de vocês: abandone essa "relação". Não existe companheirismo, nem cumplicidade. É bem claro que esse "homem" é incapaz de amá-la, protegê-la e cuidar de você ou de uma criança. Ele não quer e não aceita ajuda e isso é visível. A família dele está contra você.
Eu lamento muito, mas você só vai continuar se machucando física e psicologicamente nesse tipo de "relacionamento", e a criança crescerá no pior tipo de ambiente possível. Ele gosta do vício e o colocou acima de você. É impossível ajudar alguém que não quer ser ajudado.
Pelo seu próprio bem e pelo bem dessa criança, pela integridade física, moral, psíquica e mental de vocês: abandone essa "relação". Não existe companheirismo, nem cumplicidade. É bem claro que esse "homem" é incapaz de amá-la, protegê-la e cuidar de você ou de uma criança. Ele não quer e não aceita ajuda e isso é visível. A família dele está contra você.
Eu lamento muito, mas você só vai continuar se machucando física e psicologicamente nesse tipo de "relacionamento", e a criança crescerá no pior tipo de ambiente possível. Ele gosta do vício e o colocou acima de você. É impossível ajudar alguém que não quer ser ajudado.
_______________________________________
Acompanhe meu Diário
Reboot (inicial): 14/90 (15.5%)
- Beren Erchamion
- Mensagens : 495
Data de inscrição : 25/06/2018
Idade : 31
Re: Diário da Van (esposa)
2/7/2018, 20:00
E eu concordo com o Flag: se houve agressão física, é justo você terminar essa relação. É uma opção e um direito seu.
Eu fico totalmente abismado em mulheres literalmente sacrificando as próprias vidas, energias, recursos e dons para tentar ajudar quem sequer quer ser ajudado.
Eu fico totalmente abismado em mulheres literalmente sacrificando as próprias vidas, energias, recursos e dons para tentar ajudar quem sequer quer ser ajudado.
_______________________________________
Acompanhe meu Diário
Reboot (inicial): 14/90 (15.5%)
- RicardoNFR26
- Mensagens : 54
Data de inscrição : 12/12/2018
Re: Diário da Van (esposa)
6/1/2019, 08:22
Nossa, quando eu vejo esses relatos, francamente me dá muita pena da esposa e ao mesmo tempo muito ódio dos maridos dessas pobres mulheres. Em outro diário vi um caso que chegou ao cúmulo de a mulher perder o filho na gravidez de tanto sofrimento (literalmente, o estresse gerou parto muito precoce), antes ela não tivesse voltado com o traste quando descobriu a gravidez, porque aí não teria perdido o filho. Quando vejo essas histórias de esposas que substituem os maridos na luta, os quais não dão um pingo de valor, me dá um pressentimento ruim, uma convicção de que isso vai dar merda. Enquanto eu estiver nesse fórum vou usar toda minha capacidade de argumentação para que essas mulheres sejam felizes. Uma coisa é alguém viciar sem saber que o vício existe, outra é ignorá-lo após descobrir. São homens egoístas. Não é de se espantar que esses broxas canalhas têm assassinado mulheres por todo Brasil. Pesquisas demonstram alto índice de homícidios por parte de homens impotentes contra suas esposas (isso sem contar no número de suicídios dessas mulheres). Mulheres, parem de morrer por esses homens; e parem de se matar. Em velórios de mulher que se matam nessa situação, certamente esses viúvos ficarão cobiçando mulheres até no enterro; não existem limites para uma mente doentia. Se amem, mulheres, acima de tudo.
Página 2 de 2 • 1, 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos