24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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11/5/2020, 18:50
The_Survivor escreveu:Olá Grande Nobre Justiceiro do Sertão,

É isso ai, pagar o preço e correr atrás do tempo perdido, certamente ainda há muito tempo para você recuperar não há dúvida, a vida embaralha as cartas mas quem decide como joga-las somos nós.

Aqui sigo torcendo por você.

Obrigado, nobre The_Survivor. Guardarei a frase, só nós jogamos nossas próprias cartas. Abraço.

Guerreiro de longa data escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Dias de mais correria atrás daquilo que presta. Sem tempo para coisas sem valor.

Ontem dei plantão novamente no trabalho, no meio de toda a balbúrdia a respeito da qual nem convém mais ficar falando tanto. Troquei uma ideia com meu pai sobre algum assunto interessante, no intuito de consolá-lo com relação aos problemas que, mais do que nós, ele vem enfrentando.

Hoje dediquei praticamente todo meu dia a estudar e a condicionar para o bem meu intrincado complexo mental. Aqui e ali alguma lembrança, nada que tanto afetasse minha produtividade. E sigo buscando melhorar continuamente, uma coisa que não posso é perder tempo mais do que já perdi ao longo destes quase 28 anos de existência.

Aprendi a valorizar esta preciosidade chamada tempo.

Saudações, nobre "Justiceiro do Sertão"!

Alegria ver seus relatos e de como as coisas estão transcorrendo bem.
O tempo é um dom de Deus e não podemos desperdiçá-lo, realmente, hoje me dou conta do quanto a PMO nos priva de usá-lo da forma devida.
Entretanto, o antes não existe mais e o amanhã ainda não chegou, foquemos em nosso presente.

Desejo toda felicidade do mundo, meu amigo!

Meu grande abraço!!!

Que assim seja, meu caro! Muito obrigado pelas saudações e todo meu apoio. Abraço!

End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Dias de mais correria atrás daquilo que presta. Sem tempo para coisas sem valor.

Ontem dei plantão novamente no trabalho, no meio de toda a balbúrdia a respeito da qual nem convém mais ficar falando tanto. Troquei uma ideia com meu pai sobre algum assunto interessante, no intuito de consolá-lo com relação aos problemas que, mais do que nós, ele vem enfrentando.

Hoje dediquei praticamente todo meu dia a estudar e a condicionar para o bem meu intrincado complexo mental. Aqui e ali alguma lembrança, nada que tanto afetasse minha produtividade. E sigo buscando melhorar continuamente, uma coisa que não posso é perder tempo mais do que já perdi ao longo destes quase 28 anos de existência.

Aprendi a valorizar esta preciosidade chamada tempo.

Fala Justiceiro, uma boa tarde. Parabéns por seguir lutando contra o vicio, e por estar a cada dia buscando uma evolução pessoal. Um forte abraço.

Obrigado, ilustre End. A você meu abraço e meus votos. Aqui não existe tempo livre para o diabo.

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12/5/2020, 18:37
Terça-feira intensa.

De madrugada, após aquele padrão de uns dez dias seco, polução noturna. Daquelas mesmo, fortíssima. Sonhando com uma antiga colega de trabalho que nunca me atraiu muito. Acabei dormindo depois para não surtar, e quando me levantei, ainda que horas depois, minha cueca ainda estava encharcada. Foi Deus mesmo que não permitiu que a cama se sujasse nem o quarto ficasse cheirando mal. Não deve ter sido só uma polução, não é possível. Negócio daqueles de deixar o sujeito enfurecido mesmo. Porém me segurei como pude, meio sem saber como mas me segurei.

Tanto que nem tomei banho logo de casa, tendo passado boa parte do dia estudando para colocar a mente em seu devido lugar, ainda que alguns flashes de transas de outrora com GPs me atacassem a mente de vez em quando. Consegui superá-los e seguir com minhas tarefas, estudei até cansar e estudei cansado. Agora estou verificando outras obrigações pessoais e daqui a pouco devo jantar e ficar um pouco com meus pais. Devido a tudo, minha mente e meu corpo estão quase exaustos. Meu braço andou doendo um pouco e estou com o dedo indicador da mão direita inchado e com dor, creio que de tanto escrever nos últimos dias. Talvez dê uma diminuída no ritmo, algo me diz que me poderei dar a tal conforto.

Visitei as redes sociais rapidamente e continua uma tendência que talvez não tenha ainda trazido a vocês. De uns tempos para cá várias garotas estão me enviando solicitações de amizade, as quais tenho aceitado educadamente para ver se excluo depois. Como não sou vidrado em redes sociais, não considero aquilo um risco de alta periculosidade, afinal apareço pouco por lá. São meninas de beleza razoável e que desconfio serem colegas das minhas primas. Já devo ter travado contato real com alguma delas, entretanto não me lembro com exatidão. Enfim, deixo-as por lá por enquanto, sem ficar mexendo, mesmo porque parecem ser até bem jovens para mim. Uma delas ao que parece está até comprometida. Quanto a uma outra a que já me referi, presumo que era só alguma visita aleatória, afinal nem sem por onde anda nem me importa.

No mais, permaneço vigilante sem piedade do que quer que seja. Com o dedo doendo, até com certa dificuldade para escrever e digitar, numa versão menos ruim do que aquilo que me ocorreu com o braço há alguns meses, vou me arrastando até chegar lá aonde desejo.

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12/5/2020, 19:37
Justiceiro do Sertão escreveu: Terça-feira intensa.

De madrugada, após aquele padrão de uns dez dias seco, polução noturna. Daquelas mesmo, fortíssima. Sonhando com uma antiga colega de trabalho que nunca me atraiu muito. Acabei dormindo depois para não surtar, e quando me levantei, ainda que horas depois, minha cueca ainda estava encharcada. Foi Deus mesmo que não permitiu que a cama se sujasse nem o quarto ficasse cheirando mal. Não deve ter sido só uma polução, não é possível. Negócio daqueles de deixar o sujeito enfurecido mesmo. Porém me segurei como pude, meio sem saber como mas me segurei.

Tanto que nem tomei banho logo de casa, tendo passado boa parte do dia estudando para colocar a mente em seu devido lugar, ainda que alguns flashes de transas de outrora com GPs me atacassem a mente de vez em quando. Consegui superá-los e seguir com minhas tarefas, estudei até cansar e estudei cansado. Agora estou verificando outras obrigações pessoais e daqui a pouco devo jantar e ficar um pouco com meus pais. Devido a tudo, minha mente e meu corpo estão quase exaustos. Meu braço andou doendo um pouco e estou com o dedo indicador da mão direita inchado e com dor, creio que de tanto escrever nos últimos dias. Talvez dê uma diminuída no ritmo, algo me diz que me poderei dar a tal conforto.

Visitei as redes sociais rapidamente e continua uma tendência que talvez não tenha ainda trazido a vocês. De uns tempos para cá várias garotas estão me enviando solicitações de amizade, as quais tenho aceitado educadamente para ver se excluo depois. Como não sou vidrado em redes sociais, não considero aquilo um risco de alta periculosidade, afinal apareço pouco por lá. São meninas de beleza razoável e que desconfio serem colegas das minhas primas. Já devo ter travado contato real com alguma delas, entretanto não me lembro com exatidão. Enfim, deixo-as por lá por enquanto, sem ficar mexendo, mesmo porque parecem ser até bem jovens para mim. Uma delas ao que parece está até comprometida. Quanto a uma outra a que já me referi, presumo que era só alguma visita aleatória, afinal nem sem por onde anda nem me importa.

No mais, permaneço vigilante sem piedade do que quer que seja. Com o dedo doendo, até com certa dificuldade para escrever e digitar, numa versão menos ruim do que aquilo que me ocorreu com o braço há alguns meses, vou me arrastando até chegar lá aonde desejo.

Saudações, caro companheiro!

AS terríveis poluções a lhe atormentar, como sempre.
Hoje passei por um perrengue vc devo ter lido. Mas, amigo, estou a lhe parabenizar pela força e garra em canalizar às energias para os estudos e não para outras coisas nocivas. Nesses mais de 500 dias seus, já deve ter se tornado um hábito. No entanto, a luta não deixa de ser difícil em alguns aspectos ou em todos.
Muita paz e espero que logo consiga dar um jeito nessas poluções; encontrar uma solução para o que tanto lhe atormenta.
Siga firme.
Deus abençoe!!!
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13/5/2020, 20:23
Guerreiro de longa data escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Terça-feira intensa.

De madrugada, após aquele padrão de uns dez dias seco, polução noturna. Daquelas mesmo, fortíssima. Sonhando com uma antiga colega de trabalho que nunca me atraiu muito. Acabei dormindo depois para não surtar, e quando me levantei, ainda que horas depois, minha cueca ainda estava encharcada. Foi Deus mesmo que não permitiu que a cama se sujasse nem o quarto ficasse cheirando mal. Não deve ter sido só uma polução, não é possível. Negócio daqueles de deixar o sujeito enfurecido mesmo. Porém me segurei como pude, meio sem saber como mas me segurei.

Tanto que nem tomei banho logo de casa, tendo passado boa parte do dia estudando para colocar a mente em seu devido lugar, ainda que alguns flashes de transas de outrora com GPs me atacassem a mente de vez em quando. Consegui superá-los e seguir com minhas tarefas, estudei até cansar e estudei cansado. Agora estou verificando outras obrigações pessoais e daqui a pouco devo jantar e ficar um pouco com meus pais. Devido a tudo, minha mente e meu corpo estão quase exaustos. Meu braço andou doendo um pouco e estou com o dedo indicador da mão direita inchado e com dor, creio que de tanto escrever nos últimos dias. Talvez dê uma diminuída no ritmo, algo me diz que me poderei dar a tal conforto.

Visitei as redes sociais rapidamente e continua uma tendência que talvez não tenha ainda trazido a vocês. De uns tempos para cá várias garotas estão me enviando solicitações de amizade, as quais tenho aceitado educadamente para ver se excluo depois. Como não sou vidrado em redes sociais, não considero aquilo um risco de alta periculosidade, afinal apareço pouco por lá. São meninas de beleza razoável e que desconfio serem colegas das minhas primas. Já devo ter travado contato real com alguma delas, entretanto não me lembro com exatidão. Enfim, deixo-as por lá por enquanto, sem ficar mexendo, mesmo porque parecem ser até bem jovens para mim. Uma delas ao que parece está até comprometida. Quanto a uma outra a que já me referi, presumo que era só alguma visita aleatória, afinal nem sem por onde anda nem me importa.

No mais, permaneço vigilante sem piedade do que quer que seja. Com o dedo doendo, até com certa dificuldade para escrever e digitar, numa versão menos ruim do que aquilo que me ocorreu com o braço há alguns meses, vou me arrastando até chegar lá aonde desejo.

Saudações, caro companheiro!

AS terríveis poluções a lhe atormentar, como sempre.
Hoje passei por um perrengue vc devo ter lido. Mas, amigo, estou a lhe parabenizar pela força e garra em canalizar às energias para os estudos e não para outras coisas nocivas. Nesses mais de 500 dias seus, já deve ter se tornado um hábito. No entanto, a luta não deixa de ser difícil em alguns aspectos ou em todos.
Muita paz e espero que logo consiga dar um jeito nessas poluções; encontrar uma solução para o que tanto lhe atormenta.
Siga firme.
Deus abençoe!!!

Obrigado, parceiro de lutas. Tento criar hábitos como posso, mudar a rotina é uma das coisas mais difíceis, e é nossa única opção. Sejamos fortes e lutemos, antes de tudo.

Meu abraço a você.

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14/5/2020, 21:53
Graças a Deus, mais um dia razoável.

Este que vos fala segue saldando suas dívidas do passado, ainda que tentando (necessariamente) esquecê-lo. Digitando rápido apesar do dedo machucado, vou quitando meus podres na velocidade em que posso, ainda que me acelerando quase na base do desespero por vezes. Tive hoje outro dia corridísimo, daqueles em que me vi obrigado a enfrentar antigos fantasmas, não necessariamente relacionados à pornografia, com força tirada do sobrenatural senão entraria numa espiral de desligamento do mundo e total fracasso pessoal. Como digo, é o preço que se paga.

Tentar liquidar 12 anos em menos de 2, modéstia à parte, é para os fortes. Depois falo mais, estou terrivelmente ocupado.

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16/5/2020, 20:55
Felizmente um sábado deveras proveitoso. Levantei-me logo cedo e passei boa parte do dia a estudar e resolver questões particulares sem maiores atribulações mentais, apesar de à noite ter tido sonhos eróticos que me levaram a uma série de ereções até um pouco dolorosas, tendo sido eu obrigado, creio que mais de uma vez, a ficar sentado na cama mentalizando boas coisas até o pênis voltar a seu devido lugar; acredito que devo ter ficado uns vinte minutos me esforçando para a ereção passar e eu conseguir dormir tranquilo.

Porém, quando voltava a dormir, tome nova bateria de sonhos pornográficos. E tome acordar novamente com a cabeça tomada de pensamentos. Pensamentos felizmente superados e felizmente não tive poluções, das quais andei fugindo categoricamente nas últimas noites, quase todas elas tomadas por sonhos muito sugestivos, que por vezes ficaram em minha cabeça durante alguma parte do dia. Um deles foi bastante impactante, por se referir a uma situação com uma garota que conheci e cuja beleza me fascinou. Nem sei que fim levou e existe a probabilidade de eu jamais voltar a vê-la, o que para mim, confesso, é até um alívio.

O curioso é que, quando tenho poluções (e tomara que não se repitam, que tudo continue relativamente bem como nesse sentido está), geralmente ou são aqueles pesadelos incestuosos ou situações com mulheres que não me agradam. Quando sonho com conhecidas cujo tipo me agrada ou mulheres que considero bonitas, o que é menos comum mas tem acontecido nos últimos dias, acordo muito excitado e com a cabeça incomodada, porém sem ejacular. Deve existir alguma explicação, no entanto prefiro não me aprofundar na pesquisa para não distorcer meu equilíbrio mental, meu subconsciente e sofrer consequências funestamente previsíveis.

Que nossos dias sejam melhores.

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17/5/2020, 18:42
Olá digníssimo Justiceiro do Sertão !!!

Essa persistência desse tipo de sonhos não é algo natural, se não tivermos a nossa mente blindada podemos acabar sendo vítimas de opressões sobrenaturais, se é que você entende. Aconselho que faça uma oração antes de dormir, pedindo a Deus que guarde a sua mente desses tipos de pesadelos e lhe proteja durante o seu sono. Faça essa tentativa.

Grande abraço !

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"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Mateus 11:28  study

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17/5/2020, 21:15
Peter Parker escreveu:Olá digníssimo Justiceiro do Sertão !!!

Essa persistência desse tipo de sonhos não é algo natural, se não tivermos a nossa mente blindada podemos acabar sendo vítimas de opressões sobrenaturais, se é que você entende. Aconselho que faça uma oração antes de dormir, pedindo a Deus que guarde a sua mente desses tipos de pesadelos e lhe proteja durante o seu sono. Faça essa tentativa.

Grande abraço !

Cumprimentos, digníssimo Peter Parker!

Com efeito, tenho buscado me apegar a Deus, da maneira como creio. Tenho rezado todas as noites, considero o Pai-Nosso uma dos mais belos textos da História, e a enorme fé que tenho, aliada à minha luta, devem me dar algum resultado.

Muito obrigado e grande abraço!

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18/5/2020, 18:51
Hoje fui à guerra. Dei plantão no trabalho no meio de um ambiente bastante caótico sob alguns pontos de vista. Aqui na cidade a pandemia está feroz, os índices de isolamento social estão baixíssimos, na minha rua pessoas organizando confraternizações regadas a bebida como se estivessem de férias, crianças de bicicleta para lá e para cá, nas ruas gente fazendo piada com a situação, no trabalho pessoas insistindo em violar a obrigatoriedade do uso de máscara... Vou enfrentando.

Já soube de um parente distante que estava com a Covid-19, um jovem de uns 17 anos. Não o conheço, entretanto satisfaz-me saber que está bem. Saúde para todos nós, eis o que importa.

Meus sonhos estão mais sob controle, quero acreditar que devem melhorar em termos de conteúdo no decorrer do tempo. Também estou lidando melhor com minha família, aprendendo na porrada aquilo que deveria ter aprendido há 12 anos... Mas nunca é tarde, pelo menos tenho esperança de que não.

No trabalho dia movimentado, atendi a umas duas mulheres de relativa atratividade física, tendo eu escapado com categoria da situação. Por mais que não façam tanto o meu tipo, deve ser o instinto masculino (ainda mais no nosso caso) que faz com que aquilo nos chame a atenção. Quando é assim apelo para um macete: lembro-me de que não sou chegado nas garotas aqui da cidade, por motivos que já expus neste meu Diário. Portanto, vejo-me mais vacinado quando acontece algo do tipo. Para alguém como nós, vale tudo.

Tudo. Que sejamos fortes.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 21 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

19/5/2020, 10:08
Justiceiro do Sertão escreveu: Hoje fui à guerra. Dei plantão no trabalho no meio de um ambiente bastante caótico sob alguns pontos de vista. Aqui na cidade a pandemia está feroz, os índices de isolamento social estão baixíssimos, na minha rua pessoas organizando confraternizações regadas a bebida como se estivessem de férias, crianças de bicicleta para lá e para cá, nas ruas gente fazendo piada com a situação, no trabalho pessoas insistindo em violar a obrigatoriedade do uso de máscara... Vou enfrentando.

Já soube de um parente distante que estava com a Covid-19, um jovem de uns 17 anos. Não o conheço, entretanto satisfaz-me saber que está bem. Saúde para todos nós, eis o que importa.

Meus sonhos estão mais sob controle, quero acreditar que devem melhorar em termos de conteúdo no decorrer do tempo. Também estou lidando melhor com minha família, aprendendo na porrada aquilo que deveria ter aprendido há 12 anos... Mas nunca é tarde, pelo menos tenho esperança de que não.

No trabalho dia movimentado, atendi a umas duas mulheres de relativa atratividade física, tendo eu escapado com categoria da situação. Por mais que não façam tanto o meu tipo, deve ser o instinto masculino (ainda mais no nosso caso) que faz com que aquilo nos chame a atenção. Quando é assim apelo para um macete: lembro-me de que não sou chegado nas garotas aqui da cidade, por motivos que já expus neste meu Diário. Portanto, vejo-me mais vacinado quando acontece algo do tipo. Para alguém como nós, vale tudo.

Tudo. Que sejamos fortes.



Fala Justiceiro, bom dia. Complicada essa situação onde as pessoas ao invés de se conscientizarem, ficam contribuindo pro aumento de casos e mortes por conta da Covid, é triste, mas é a realidade, sabe o que isso retrata meu amigo? Retrata o egoismo das pessoas, que não estão nem ai pro próximo, uma pena. Fico feliz em saber que seu parente conseguiu se curar da Covid-19. Sobre seus sonhos fico contente em ver que eles estão melhorando, e sobre lidar com a família, nada melhor que o tempo mesmo, com o tempo as coisas vão ir melhorando. É bom ver que segue fugindo de situações perigosas pro seu reboot. É isso ai, parabéns por seguir firme em sua luta. Um abraço e fica com Deus.
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19/5/2020, 20:15
End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Hoje fui à guerra. Dei plantão no trabalho no meio de um ambiente bastante caótico sob alguns pontos de vista. Aqui na cidade a pandemia está feroz, os índices de isolamento social estão baixíssimos, na minha rua pessoas organizando confraternizações regadas a bebida como se estivessem de férias, crianças de bicicleta para lá e para cá, nas ruas gente fazendo piada com a situação, no trabalho pessoas insistindo em violar a obrigatoriedade do uso de máscara... Vou enfrentando.

Já soube de um parente distante que estava com a Covid-19, um jovem de uns 17 anos. Não o conheço, entretanto satisfaz-me saber que está bem. Saúde para todos nós, eis o que importa.

Meus sonhos estão mais sob controle, quero acreditar que devem melhorar em termos de conteúdo no decorrer do tempo. Também estou lidando melhor com minha família, aprendendo na porrada aquilo que deveria ter aprendido há 12 anos... Mas nunca é tarde, pelo menos tenho esperança de que não.

No trabalho dia movimentado, atendi a umas duas mulheres de relativa atratividade física, tendo eu escapado com categoria da situação. Por mais que não façam tanto o meu tipo, deve ser o instinto masculino (ainda mais no nosso caso) que faz com que aquilo nos chame a atenção. Quando é assim apelo para um macete: lembro-me de que não sou chegado nas garotas aqui da cidade, por motivos que já expus neste meu Diário. Portanto, vejo-me mais vacinado quando acontece algo do tipo. Para alguém como nós, vale tudo.

Tudo. Que sejamos fortes.



Fala Justiceiro, bom dia. Complicada essa situação onde as pessoas ao invés de se conscientizarem, ficam contribuindo pro aumento de casos e mortes por conta da Covid, é triste, mas é a realidade, sabe o que isso retrata meu amigo? Retrata o egoismo das pessoas, que não estão nem ai pro próximo, uma pena. Fico feliz em saber que seu parente conseguiu se curar da Covid-19. Sobre seus sonhos fico contente em ver que eles estão melhorando, e sobre lidar com a família, nada melhor que o tempo mesmo, com o tempo as coisas vão ir melhorando. É bom ver que segue fugindo de situações perigosas pro seu reboot. É isso ai, parabéns por seguir firme em sua luta. Um abraço e fica com Deus.

Obrigado, nobre End. Que os dias melhorem. Um abraço e fique com Deus.

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20/5/2020, 19:58
Dois dias tensos. Acabei não postando ontem por falta de tempo, entretanto tive dois dias praticamente idênticos.

Duas madrugadas molhadas seguidas. Muito. Poluções daquelas de fazer o quarto cheirar de uma noite para outra.

Comecemos pela terça-feira. Ontem, para trazer um comparativo aos fãs de futebol, meu time perdeu com um gol nos acréscimos. Seis e meia da manhã, dia claro, fui praticamente despertado por um sonho erótico com antiga fantasia dos "maus tempos" e enxurrada no que vocês pensarem. Apelei para uma técnica meio "ninja", tendo ido imediatamente estudar. Já era dia, meus pais não poderiam falar nada. Debrucei-me no material com a cabeça fervendo e louco para manter o foco, a despeito da lembrança do sonho a me torturar as noções mentais. Ódio, fúria, meu desejo de vingança jorrava mais intensamente que a polução que parece queimar minhas cuecas, tão incrustada fica.

Dali a pouco minha mãe se levanta, e lá fui eu na intenção de tomar um banho. Qualquer banho, nem que fosse gelado. Mesmo com os 15°C aqui na cidade. Minha mãe me repreendeu fervorosamente, proibindo-me com categoria de tomar banho. "Nem quente, nem torrando, faz favor. Pelo amor de Deus". Tomei meu café e fui feito um raio para o quarto, a princípio pelo menos tentar estudar, felizmente depois meu rendimento foi aumentando. Não desgrudei do material, submetendo-me a verdadeira prova de resistência físico-intelectual face ao cenário físico-psíquico em que me encontrava. Tortura só se vence com algo muito intenso e muito nobre, como aquisição de conhecimento. Suando, encharcando as roupas mais do que já estava, nem eu aguentando direito o odor em meu quarto, destruí-me em pesadas e honradas leituras e exercícios ao longo de todo o dia, para ver se colocava a mente no lugar. Estudei e li outras coisas também, estratégias que tive que levar a cabo para não arruinar por completo meu estado psicológico e regredir na vida.

Fui dormir quase dez da noite, levantando-me poucas vezes antes de ir para a cama. E quando fui, adivinhem?

Outra vigorosa ejaculação, mal pegara no sono. Dez e meia da noite, talvez. Foi só fechar os olhos.

Foi Deus quem fez com que eu não enlouquecesse e/ou fosse tomar banho gelado sob uns 10°C que estavam ou fosse atravessar a madrugada lendo qualquer coisa interessante, ou as duas coisas. Ler é uma coisa que me fascina desde cedo, e nessas horas se eu estiver esquentado vou lá mesmo. Dormi com a cabeça e o corpo fervilhando de ódio, sei que não é bom agir dessa forma, contudo tenho lutado contra minha própria natureza quando necessário também nesse sentido. Sinto raiva, para não dizer ódio, de mim mesmo em termos de quem um dia fui, e uso isso como combustível para re-escrever minha história. Ocorre que é um processo deveras doloroso, tanto física como mentalmente, porém sinto que devo passar por isso se quiser reverter todos os meus quadros podres. Me segurando, ponderando, mas enterrando todos os monstros, todos os fantasmas, com toda a fúria. Pois bem, voltei a dormir e acordei por volta das 6:30 com a cabeça pegando fogo e novamente, bocejando violentamente e tropeçando pelo quarto, peguei firme e pesado nos estudos e outras leituras. Atravessei assim boa parte do dia, assimilando felizmente algum conteúdo, para logo mais à tarde, com minha mãe se queixando de que eu estava fedendo (sei que é nojento falar, todavia necessário), ir ouvir um pouco de música enquanto conversava com meu pai, depois tomar um banho, um café, estudar e ler mais um pouco e agora me encontrar por aqui neste respeitável espaço.

Neste momento me sinto relativamente bem, só um pouco cansado. Estou, de qualquer modo, satisfeito, por minha cabeça hoje haver tido rendimento naquilo em que deve. Por uma melhora dia após dia para mim e para nós.

O processo de restauração mental de um Reboot é complexo, e só não dou detalhes aqui, detalhes que me são franqueados por minha agitação mental, porque só alongaria o post e deixaria todos confusos, inclusive a mim, visto que às vezes nem eu me entendo e sinto a necessidade de regular certos hábitos meus de um modo muito próprio e, superficialmente falando, contido. Devem entender até aqui.

E vamos em frente.

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23/5/2020, 18:48
Meus dias vão melhorando aos poucos. Com a cabeça ocupada, tudo melhora.

Depois de uma série de poluções noturnas, venho tendo dias menos tensos, nos quais venho ajeitando as engrenagens da minha mente na busca pela harmonia ideal para meu progresso pessoal e profissional. Fácil não é, contudo não tenho e não temos saída. E sabem que estou gostando?

Penso em uma ou outra coisa, todavia tenho sido capaz de fazer meu cérebro render só para aquilo de valia. Às vezes até aqui em casa o ambiente fica um pouco tenso para o meu lado, como num dia em que meu pai veio me mostrar uma revista velha, de variedades, coisa que ele deve ter achado no lixo e para o mesmo a estava devolvendo, a qual trazia uma foto nua de uma conhecida atriz, sex symbol do tempo dele mas cuja beleza também sempre apreciei. Não cheguei a visualizar, rapidamente percebendo do que e de quem se tratava. Enquanto acho que rasgava/embolava o material para jogar no lixo junto com outros objetos sem serventia, dizia coisas como "Repare nessa mulher, foto da Manchete, lá nos anos 1980... Isso é beleza, as de hoje não dão nem pro cheiro..." ou algo parecido. Disfarçadamente comentei que concordava, comentei com o devido respeito, afinal de contas também a acho bonita (pelo menos na época) e nossos gostos são parecidos. Mas que saí respirando fundo (mesmo sem ter ficado excitado), saí. Por vezes estamos assistindo à TV juntos, e ainda bem que me disciplino de modo ferrenho nessas horas, faço questão de fazer companhia a meus pais (por vezes não há outra saída, como quando estou comendo, já que a mesa fica quase em frente à TV) chegando a nem olhar para a tela, pois muitas vezes meu pai gosta de reparar na beleza das mulheres que aparecem, e quase sempre são as mesmas que acho bonitas ou feias; só há um certo tipo de que gosto e ele não, e inclusive ele me critica, dizendo palavras ofensivas e me jogando indiretas. Enfim, sigo me policiando.

No mais, estou sob controle e na eterna busca pela harmonia que me deve ser ideal. Um abraço a todos e até mais.

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24/5/2020, 21:18
Domingo nervoso. Vou superando, apesar de tudo.

Ontem estudei pesado ao longo de boa parte do dia, nas horas vagas ajudei meu pai com umas tarefas dele e assisti a algo na televisão. À noite tive sonhos eróticos, sem polução, contudo com muito realismo. Sonhei com que me masturbava na casa de minha avó (!), no sofá da casa dela, recordando transas que tive com GPs, isso há cerca de dois anos. Acordei muito excitado e tive que ir ao banheiro urinar para aliviar a tensão no membro, e a ereção deve ter demorado uns vinte minutos para passar, fora os pensamentos incômodos. Não cheguei a dormir novamente, mesmo porque comecei a ouvir as aves cantando na janela anunciando a manhã, creio que já seriam umas cinco e meia, seis horas. Enfim, fiquei mentalizando coisas que havia estudado, só que daí para frente minha mente quis travar.

Na tarefa de arranjar bem minhas atividades diárias, quando me levantei para viver o dia percebi que minha cabeça estava, como dizem, entrando em parafuso, de modo que parecia que não aguentaria estudar tanto quanto havia me proposto. Percebi que era notável o cansaço do meu cérebro, de modo que, com incômodo, concluí aquilo que acredito que deveria e fui fazer outras coisas, tenho a consciência limpa e acredito que estou fazendo certo e fazendo as coisas certas. Fui ver TV e ter com meus pais, para dar uma condicionada nos fluxos mentais. Até agora ainda estou um pouco estafado, porém continuo acreditando, como já disse, que devo estar conduzindo as coisas da melhor forma e sem covardia e/ou fraqueza (aliás, para mim são sinônimos).

Diante da televisão, meu pai continuou me fazendo referências a certas mulheres que apareciam, e eu, naquela de buscar o melhor convívio com eles, soube sair diplomaticamente das situações a despeito de princípios de ereção que me atacavam apesar de não olhar diretamente para a tela. Mas não olhar mesmo, por tudo o que sabemos e porque de uns tempos para cá têm aparecido muitas beldades condizentes com meus gostos, nas quais meu pai repara e as quais chegam a me lembrar fisicamente mulheres que conheci, como GPs. Há momentos em que decicidamente é preciso sabermos conviver com os nossos. Ele me provocou novamente, no sentido de "como é que alguém acha uma mulher dessas bonita, parece..."(e eu me recuso a continuar a transcrever suas palavras). O engraçado é que não há tantas diferenças entre o gosto dele e o meu, sendo que eu também compartilho do gosto que é o dele. Enfim, saí da situação apesar de alguma atribulação mental e isso é o que importa. Sem se deixar levar por gatilhos, porém sem alimentar neuroses. Não vamos ficar nos policiando com medo até de visualizar algo sem querer, obviamente que dentro de certos limites.

Andei me lembrando de que, numa das últimas vezes em que saí, antes da quarentena, e não detalharei o caso, dei uma volta por uns locais turísticos aqui da cidade e vi, numa emoção estranha e perigosa, uma de minhas fantasias. Daquelas não necessariamente sexuais, porém bastante problemáticas para minha pessoa no que tange ao meu histórico. Como disse, não detalharei (é aquele negócio: a fantasia do colega pode ser a sua também). Não esperava dar de cara com aquilo, à luz das circunstâncias de momento e devido ao fato de aqui ser interior e uma cidade bastante conservadora, é um daqueles negócios sobre o qual muitos diriam algo como como "Aqui seria o último lugar onde eu esperaria ver isso". Em outros tempos, este que vos fala se vangloriaria de ter quebrado um tabu; nos presentes dias, ele trata aquilo com extrema cautela e o coloca num adequado lugar em termos daquilo que pode ou não ser pensado a depender de tudo em seu redor.

Para arrematar, vai um "pensamento do dia" (com o perdão do clichê), do qual gosto muito e para nós é sempre oportuno. Se já o disse ou não, faço questão: para que ficar desejando uma mulher com a qual você certamente nunca vai transar? Para que ficar sonhando acordado, esquecendo-se do que importa na vida, com aquilo que você não pode ter?

E por hoje é só.

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24/5/2020, 22:02
Justiceiro, até que fim consegui comentar aqui em seu diário, sempre que olhava aparecia que estava bloqueado...

Quero mais uma vez agradecer pelo apoio que me dá em meu diário, e em seu diário também contando como vai se adequando às tentações que aparecem...Bonito gesto seu em relação a seu pai, isso é puro amor! Às vezes fico meio puto com coisas do meu pai também mas como vc disse "é preciso sabermos conviver com os nossos."

Paz e Bem!!

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25/5/2020, 11:15
Justiceiro esses sonhos podem ser deconcertantes mas irás ultrapassar e hoje é um novo dia, o ontem já passou, força na batalha e para mim já és um vencedor, uma inspiração na superação de um vício!
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 21 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/5/2020, 21:55
balboa08 escreveu:Justiceiro, até que fim consegui comentar aqui em seu diário, sempre que olhava aparecia que estava bloqueado...

Quero mais uma vez agradecer pelo apoio que me dá em meu diário, e em seu diário também contando como vai se adequando às tentações que aparecem...Bonito gesto seu em relação a seu pai, isso é puro amor! Às vezes fico meio puto com coisas do meu pai também mas como vc disse "é preciso sabermos conviver com os nossos."

Paz e Bem!!

Obrigado, nobre Balboa08. Tem que ser assim, senão nada feito em nossas vidas. Nossa família é nossa base, e um grande desafio é convivermos com eles da melhor maneira, até por gratidão por tudo o que eles sofreram para chegarmos aonde estamos.

Quanto a meu Diário possivelmente estar bloqueado, vários colegas já disseram isso, e eu já tentei de todo jeito verificar minhas configurações e nada descobri até agora. Devo falar com a Moderação a respeito depois.

Paz, bem e um abraço.

soumulherviciadaemporn escreveu:Justiceiro esses sonhos podem ser deconcertantes mas irás ultrapassar e hoje é um novo dia, o ontem já passou, força na batalha e para mim já és um vencedor, uma inspiração na superação de um vício!

Ilustre Lutadora, meu obrigado se me acha uma inspiração, não sei se é para tanto. Sinto-me mais um pecador arrependido correndo atrás de sua vida perdida lá atrás.

Grande abraço.

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26/5/2020, 19:11
Outro dia superado.

Pela manhã estudei umas coisas, ao longo do dia toquei violão, vi algo na TV, assisti a uns episódios que tenho gravados do Chapolin (a cara da minha infância), li umas reportagens e fiz rápida visita às redes sociais. Tudo relativamente sob controle, apesar de exigir, como sempre, minha atenção.

Ando conversando com meu pai a respeito de mulheres, e quando minha mãe não está por perto ele até conta um pouco de algumas aventuras pelas quais passou na juventude com elas. É algo muito bom para enriquecer meu caráter de uma maneira saudável. Meu pai historicamente reluta um pouco para se abrir nesse sentido, dada sua criação que o fazia apanhar em casa caso ousasse fazer qualquer referência a relacionamentos, por menos sugestiva que fosse. Porém, de uns tempos para cá, tem se aberto comigo nesse sentido. Deve ter percebido algum amadurecimento de minha parte, após tudo o que passei da adolescência para cá.

Têm sido experiências saudáveis. Conto a ele sobre algumas aventuras e quase-aventuras que vivi com garotas, não necessariamente coisas muito detalhadas e/ou profundas. Comentamos, com todo o respeito, sobre mullheres que achamos dignas de notas, por beleza, inteligência e por aí vai. Ele me pediu que me mostrasse nas redes sociais, nada mais perigoso, acerca de uma conhecida minha de vista, sobre a qual andei comentando. Foi interessante para construírmos mais um agradável debate. Meu pai, não obstante a parca educação formal, se expressa muito bem sobre vários assuntos, e sempre faço questão de dar alguma atenção às suas ideias. Só não posso me referir a determinadas garotas e seus tipos, senão ele se irrita por eu supostamente não ser digno delas, se me entendem. Chama-as de maloqueiras para cima. Ignoro.

Hoje passei certo susto em uma de tais redes sociais, já que uma "amizade colorida" minha voltou a se expor de maneira que lembra antigas e perturbadoras fantasias minhas. Eu, que já ando com a libido alta nos últimos dias (e o rosto borbulhando de espinhas), esforcei-me e superei o desconforto. Por enquanto estou um tanto bem, levando a cabo aquela minha ideia segundo a qual ao vivo, além de muito melhor, é diferente. Minha agitação mental concebeu algumas teorias, creio, relacionadas com neurolinguística, uma das quais me fez concluir que, quando vivemos uma experiência real com uma mulher, ao vivo em cores, não sentimos exatamente a mesma sensação que esperaríamos sentir quando ficamos pensando, fantasiando. É diferente, e muito melhor, e não há sonho acordado que compense isso. Acho que me entendem.

E segue o Reboot.

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27/5/2020, 20:24
Continua minha saga. Ajeitando os ponteiros dos meus dias, chego a algumas conclusões.

Uma das quais diz respeito ao fato de que é uma meia-verdade que minha mãe é acelerada daquele jeito. Na verdade, eu é que fiquei lento, bem sabem devido ao quê. Até certo ponto, o vício nos torna sem reflexos e hoje percebo que acabei com minha vida até nisso.

Outra coisa que gostaria de dizer é reiterando aquelas minhas considerações acerca de experiências afetivas reais. Não sei se já falei sobre, mas aí vai, e até complementando coisas que eu sei que já andei dizendo, e me desculpem se for um pouco prolixo porque sinto necessidade de externar isto: fantasias são uma coisa podre em vários sentidos, inclusive no que toca às noções sensoriais relacionadas à coisa. Seja uma revista, um filme ou algo que o lembre, estejamos certos de que aquilo que ali está é absolutamente falso inclusive no sentido daquilo que, ao fantasiarmos vendo, achamos que sentiríamos se estivéssemos vivendo aquilo ao vivo. Quer dizer, sonhamos com uma coisa que virtualmente não existe e nunca existirá sob nenhuma circunstância. Acho que agora me entenderão melhor: pode haver uma aventura sexual marcante com uma pessoa real, no entanto aprendi que tal aventura em nada se parece com o que idealizamos consumindo material pornográfico e praticando masturbação. Nada se compara ao real. A sensação do real é muito diferente daquilo e, em verdade, muito melhor, e um melhor que fantasiamento nenhum seria capaz de proporcionar.

Não, não se parece. E é melhor, muito melhor. Digo isto porque já tive experiências sexuais razoáveis com garotas (ainda que GPs, imagine como não deve ser com "civis") daquelas com as quais sempre sonhei, e descobri que todo o "conjunto da obra" em termos daquilo que levamos de estímulos gerais para o nosso cérebro é algo absolutamente distinto daquilo que achamos que será diante do material. E não falo só de Photoshop ou algo assim, se é que me entendem. Até mesmo as lembranças posteriores são algo diverso das fantasias do pornô, de modo que, quando acontece uma nova aventura, é algo que, no que tange à experiência acumulada, em nada se coaduna com expectativas criadas criadas pelo nosso cérebro ultrassensibilizado, aquela coisa irreal.

Acho que me entenderam. Trocando em miúdos, aquilo com que sonhamos fantasiando é algo que muitíssimo provavelmente jamais ocorrerá em nossas vidas, com aquelas sensações da masturbação, do imaginar-se junto com aquela mulher. Minha razoável experiência de convívio e impressões mentais que muito bem cultivei me levaram a tais conclusões.

Que carreguemos isso tudo para a vida toda.

P. S.: Já me dirigi à Moderação no sentido de que me esclareçam acerca daquilo sobre o que vários colegas por aqui andaram me falando, de que não estavam conseguindo comentar aqui no meu Diário porque o mesmo estaria bloqueado. Fiz minha parte em termos de verificar o que poderia estar acontecendo, porém não cheguei a qualquer conclusão. No início da semana pensei em tomar providências a respeito mas deixei para depois, aí novamente um colega apareceu por aqui dizendo a mesma coisa que outros... Vejamos o que será.
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27/5/2020, 21:10
Olá justiceiro.
Todos os dias venho aqui ler suas mensagens, elas são de muita valia e nos ensina.
A PMO destrói vidas, e ela é uma ilusão.
Abraços amigo.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 21 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

28/5/2020, 12:00
Justiceiro do Sertão escreveu: Continua minha saga. Ajeitando os ponteiros dos meus dias, chego a algumas conclusões.

Uma das quais diz respeito ao fato de que é uma meia-verdade que minha mãe é acelerada daquele jeito. Na verdade, eu é que fiquei lento, bem sabem devido ao quê. Até certo ponto, o vício nos torna sem reflexos e hoje percebo que acabei com minha vida até nisso.

Outra coisa que gostaria de dizer é reiterando aquelas minhas considerações acerca de experiências afetivas reais. Não sei se já falei sobre, mas aí vai, e até complementando coisas que eu sei que já andei dizendo, e me desculpem se for um pouco prolixo porque sinto necessidade de externar isto: fantasias são uma coisa podre em vários sentidos, inclusive no que toca às noções sensoriais relacionadas à coisa. Seja uma revista, um filme ou algo que o lembre, estejamos certos de que aquilo que ali está é absolutamente falso inclusive no sentido daquilo que, ao fantasiarmos vendo, achamos que sentiríamos se estivéssemos vivendo aquilo ao vivo. Quer dizer, sonhamos com uma coisa que virtualmente não existe e nunca existirá sob nenhuma circunstância. Acho que agora me entenderão melhor: pode haver uma aventura sexual marcante com uma pessoa real, no entanto aprendi que tal aventura em nada se parece com o que idealizamos consumindo material pornográfico e praticando masturbação. Nada se compara ao real. A sensação do real é muito diferente daquilo e, em verdade, muito melhor, e um melhor que fantasiamento nenhum seria capaz de proporcionar.

Não, não se parece. E é melhor, muito melhor. Digo isto porque já tive experiências sexuais razoáveis com garotas (ainda que GPs, imagine como não deve ser com "civis") daquelas com as quais sempre sonhei, e descobri que todo o "conjunto da obra" em termos daquilo que levamos de estímulos gerais para o nosso cérebro é algo absolutamente distinto daquilo que achamos que será diante do material. E não falo só de Photoshop ou algo assim, se é que me entendem. Até mesmo as lembranças posteriores são algo diverso das fantasias do pornô, de modo que, quando acontece uma nova aventura, é algo que, no que tange à experiência acumulada, em nada se coaduna com expectativas criadas criadas pelo nosso cérebro ultrassensibilizado, aquela coisa irreal.

Acho que me entenderam. Trocando em miúdos, aquilo com que sonhamos fantasiando é algo que muitíssimo provavelmente jamais ocorrerá em nossas vidas, com aquelas sensações da masturbação, do imaginar-se junto com aquela mulher. Minha razoável experiência de convívio e impressões mentais que muito bem cultivei me levaram a tais conclusões.

Que carreguemos isso tudo para a vida toda.

P. S.: Já me dirigi à Moderação no sentido de que me esclareçam acerca daquilo sobre o que vários colegas por aqui andaram me falando, de que não estavam conseguindo comentar aqui no meu Diário porque o mesmo estaria bloqueado. Fiz minha parte em termos de verificar o que poderia estar acontecendo, porém não cheguei a qualquer conclusão. No início da semana pensei em tomar providências a respeito mas deixei para depois, aí novamente um colega apareceu por aqui dizendo a mesma coisa que outros... Vejamos o que será.

Fala Justiceiro, bom dia. Pois é, o vício realmente é uma total ilusão, e quando nos livramos dele, podemos ver que tudo aquilo não passava de uma grande mentira. Enfim, e sobre a questão de sua mãe ser acelerada e você se achar mais lento devido ao vício, fique tranquilo, você está livre do vicio e segue buscando combater ele diariamente, e não, ele não estragou a sua vida, você ainda tem muita coisa boa pra viver, e fique feliz, pois você por mais que dificuldades apareceram, está se mantendo limpo e a cada dia se desintoxicando do vício. Um abraço e tmj.

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28/5/2020, 19:08
luta diária escreveu:Olá justiceiro.
Todos os dias venho aqui ler suas mensagens, elas são de muita valia e nos ensina.
A PMO destrói vidas, e ela é uma ilusão.
Abraços amigo.

Grande Luta Diária, meu obrigado. Só nós sabemos da mentira em que nos perdemos.
Meu abraço e bons votos a você.

End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Continua minha saga. Ajeitando os ponteiros dos meus dias, chego a algumas conclusões.

Uma das quais diz respeito ao fato de que é uma meia-verdade que minha mãe é acelerada daquele jeito. Na verdade, eu é que fiquei lento, bem sabem devido ao quê. Até certo ponto, o vício nos torna sem reflexos e hoje percebo que acabei com minha vida até nisso.

Outra coisa que gostaria de dizer é reiterando aquelas minhas considerações acerca de experiências afetivas reais. Não sei se já falei sobre, mas aí vai, e até complementando coisas que eu sei que já andei dizendo, e me desculpem se for um pouco prolixo porque sinto necessidade de externar isto: fantasias são uma coisa podre em vários sentidos, inclusive no que toca às noções sensoriais relacionadas à coisa. Seja uma revista, um filme ou algo que o lembre, estejamos certos de que aquilo que ali está é absolutamente falso inclusive no sentido daquilo que, ao fantasiarmos vendo, achamos que sentiríamos se estivéssemos vivendo aquilo ao vivo. Quer dizer, sonhamos com uma coisa que virtualmente não existe e nunca existirá sob nenhuma circunstância. Acho que agora me entenderão melhor: pode haver uma aventura sexual marcante com uma pessoa real, no entanto aprendi que tal aventura em nada se parece com o que idealizamos consumindo material pornográfico e praticando masturbação. Nada se compara ao real. A sensação do real é muito diferente daquilo e, em verdade, muito melhor, e um melhor que fantasiamento nenhum seria capaz de proporcionar.

Não, não se parece. E é melhor, muito melhor. Digo isto porque já tive experiências sexuais razoáveis com garotas (ainda que GPs, imagine como não deve ser com "civis") daquelas com as quais sempre sonhei, e descobri que todo o "conjunto da obra" em termos daquilo que levamos de estímulos gerais para o nosso cérebro é algo absolutamente distinto daquilo que achamos que será diante do material. E não falo só de Photoshop ou algo assim, se é que me entendem. Até mesmo as lembranças posteriores são algo diverso das fantasias do pornô, de modo que, quando acontece uma nova aventura, é algo que, no que tange à experiência acumulada, em nada se coaduna com expectativas criadas criadas pelo nosso cérebro ultrassensibilizado, aquela coisa irreal.

Acho que me entenderam. Trocando em miúdos, aquilo com que sonhamos fantasiando é algo que muitíssimo provavelmente jamais ocorrerá em nossas vidas, com aquelas sensações da masturbação, do imaginar-se junto com aquela mulher. Minha razoável experiência de convívio e impressões mentais que muito bem cultivei me levaram a tais conclusões.

Que carreguemos isso tudo para a vida toda.

P. S.: Já me dirigi à Moderação no sentido de que me esclareçam acerca daquilo sobre o que vários colegas por aqui andaram me falando, de que não estavam conseguindo comentar aqui no meu Diário porque o mesmo estaria bloqueado. Fiz minha parte em termos de verificar o que poderia estar acontecendo, porém não cheguei a qualquer conclusão. No início da semana pensei em tomar providências a respeito mas deixei para depois, aí novamente um colega apareceu por aqui dizendo a mesma coisa que outros... Vejamos o que será.

Fala Justiceiro, bom dia. Pois é, o vício realmente é uma total ilusão, e quando nos livramos dele, podemos ver que tudo aquilo não passava de uma grande mentira. Enfim, e sobre a questão de sua mãe ser acelerada e você se achar mais lento devido ao vício, fique tranquilo, você está livre do vicio e segue buscando combater ele diariamente, e não, ele não estragou a sua vida, você ainda tem muita coisa boa pra viver, e fique feliz, pois você por mais que dificuldades apareceram, está se mantendo limpo e a cada dia se desintoxicando do vício. Um abraço e tmj.


Ilustre End, uma vez mais meu obrigado por sua presença no meu Diário.

Pois é, conforme vamos acordando para a vida, vamos percebendo aonde estávamos e tudo de bom e de ruim passa a fazer sentido, passa a realmente soar como consequência do que aprontamos.

A você meu abraço.

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28/5/2020, 19:09
Dia um tanto louvável. Vou me aguentando como posso apesar de algum pensamento de vez em quando. Venho sendo acometido por lembranças do passado (boas e ruins) e certa carência, sobre os quais venho passando com classe e dedicação. Minha libido está um pouco alta, entretanto não venho tendo poluções noturnas e sigo fugindo de gatilhos como posso. Amanhã devo trabalhar.

Reiterando o que já andei dizendo, aprendi a ser um pessimista saudável, ou expressões equivalentes que os colegas de luta já andaram me indicando, como "partidário de um pessimismo positivo", e é isso mesmo. Aprendi a me blindar de expectativas e a reconhecer que certas situações, mesmo que venham a ocorrer, e no embalo da postagem de ontem porque são assuntos que de certa forma se complementam, teoricamente em nada se assemelham, no contexto próprio e no que toca a desdobramentos gerais, àquilo que somos tentados a fantasiar. Estou preparado para nunca mais encontrar uma garota, sério. Claro que devemos ter esperança e lutar por dias melhores, todavia devemos estar preparados para qualquer coisa, eu pelo menos penso assim. Do jeito que as coisas vão, e diante de circunstâncias particulares minhas, não é impossível que pelo menos demore mais um considerável período de tempo até que eu tenha outra chance de contato com uma menina. Acho que nem durante a adolescência, período desgostoso em vários sentidos em minha vida, passei tanto tempo sem ter qualquer contato com uma garota. E olhem que à época eu as via na escola todos os dias. Mas é aquilo que eu disse: estou preparado, ou pelo menos me preparando forte.

Às vezes penso umas besteiras, algo a modos de frustração sexual, que sei que tenho um pouco. Por um bom tempo ficava desapontado só de passar em frente a lugares como escolas e ver casais adolescentes. Não podia ouvir falar de "festinhas de juventude". Outro dia estava com meu pai arrumando a antena de TV do meu quarto e, enquanto eu testava a recepção, atestei que estava tudo bem justamente ao topar com um filme de temática juvenil cheio de garotada namorando. Em casa, eu que já não vou muito ao quarto dos meus pais precisei ir lá resolver qualquer coisa quando dei de cara com um pacote de preservativos sobre um dos armários, algo em que eles são muito discretos. Só não foi pior do que uma situação que vivi aos meus melancólicos 15 ou 16 anos, na qual saí sozinho (como sempre) numa tarde de domingo para ir à lan house (mania da época) e quase os peguei no flagra; correram rapidamente para o banheiro deixando pacotes de camisinha espalhados pela casa. Pelo menos da presente vez foi menos pior, em todos os sentidos. Ou não. Percebi que, durante a presente quarentena, eles, que me parecem bem ativos sexualmente, estão ainda mais "animados", dizendo coisas maliciosas um para ou outro dentro de casa e agindo de modo sugestivo, inclusive na minha frente. Ontem ao ir dormir cheguei a ouvir algumas coisas. Mas ignoro.

Longe de ficar naquela de "todo mundo transa menos eu", diante disso e de coisas como saber que primos dos quais me lembro recém-nascidos andam namorando com gosto, vou levando minha vida apesar de potenciais riscos de pensamentos ruminantes. Um homem de caráter e determinação não pode se prestar a isso, e levo a referida filosofia para minha vida toda. Em outros tempos, cheguei a sofrer de insônia, por conta essencialmente do vício em pornografia, de minha mente poluída, e desenvolvia umas teorias sem maior nexo segundo as quais aquela dificuldade em dormir seria "meu cérebro implorando por uma balada", como se aquilo tivesse de acontecer em algum modo feito um ritual de passagem para a vida adulta, como se já tivéssemos alguma predisposição genética a ter de satisfazer naquela idade determinada via neural relacionada com ficar noites acordado fazendo algo... Mas sendo questionador como meu pai ("Uma pergunta", como ele diz): poderia ter sido trabalhando/estudando/produzindo, não?

Sexo é bom, mas não é tudo. Namorar é bom, porém entre tantas parceiras que perdi, hoje vejo que, em alguns casos, saí até no lucro. E que o passado fique no passado.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 21 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

29/5/2020, 02:59
Muito me identifico com várias coisas que você falou, meu caro! É por aí mesmo. Achei muito digno a forma com que você lida com essas coisas. Espero até incorporar parte dessa ideia, seria bom pra mim.

No mais, mantenha-se no caminho correto.

Sucesso!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 21 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

29/5/2020, 21:01
vierkenes escreveu:Muito me identifico com várias coisas que você falou, meu caro! É por aí mesmo. Achei muito digno a forma com que você lida com essas coisas. Espero até incorporar parte dessa ideia, seria bom pra mim.

No mais, mantenha-se no caminho correto.

Sucesso!

Obrigado, insigne Vierkenes. Que possamos superar qualquer coisa, não temos outra saída senão re-escrevermos nossa história.

Sucesso a você!

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