Gardenzio - Sim, nós podemos.

Bora pra frente amigo, mantendo o foco e os objetivos à vista, abçs.

Obrigado pela passagem, ilustre Kaneki!

Um dia de cada vez, nobres senhores.

Come state? Bene?

Pois bem.

Em verdade, a minha intuição me diz que eu ainda não estou dando o meu melhor nos estudos para concursos. Apesar de eu estar estudando todos os dias, semana passada eu me perdi um pouco, tanto pelo reset quanto por uma mudança de rumos.

Eu estava mirando em Marte, esquecendo-me que eu nem tenho o foguete montado ainda. Segui umas recomendações de Aragonê: vestir as sandálias da humildade, e talvez começar mirando nas nuvens, sem deixar de ter em mente Marte, que é a meta. No momento a prioridade é conseguir ter minha liberdade.

Eu também achei ponderada as recomendações de Aragonê. Ora, quando eu quis comprar minhas bikes, eu não fui nas mais caras, fui nas mais baratas, para começar a ter experiência com bike, entendê-las, saber cada componentes, saber as possibilidades de upgrades, e por aí vai... Hoje entendo alguma coisa, digamos. Quando pensei recentemente em ter uma moto, não o fiz tendo em mente uma CBR 1000rr, aquelas motos de corrida da moto GP; nops, pensei numa bem de entrada, pra começar a entender o mundo das motos, e aos poucos, no futuro, ter uma moto top, quem sabe...

Por que que com concursos seria muito diferente?

Não sei...

Ano passado eu, apesar de ter focado num específico, não me dediquei o suficiente. Não pus fé que o concurso ia sair, mas saiu. Talvez se eu tivesse focado num concurso menor e focado mesmo, talvez hoje eu estaria nomeado. Não sei, talvez sim talvez não...

Fato é que, independentemente de qualquer coisa, eu já entendi bem que o foco da minha vida é o reboot. É a prioridade número 1.0, e está antes de todas as outras, pois sem ela eu não conseguirei as outras coisas que desejo. Sem o reboot não estarei em paz, focado, concentrado, não me organizarei, não cuidarei daquilo que realmente importa na vida, não me dedicarei ao meu crescimento profissional, material, pessoal, não me dedicarei aos concursos, não farei nada.

O erro número 1 do reboot é não se informar sobre o vício. Eu irei me informar sobre o vício.

Um leigo olha, sem conhecimento, para o vício em PMO e acha que não é um vício, acha que é normal, acha que não faz mal... Não é verdade.

Enfim...

Hoje é domingo...

Se precisar, mantenho-me fora de casa, pois um dos gatilhos que tenho é ficar muito tempo sozinho, seja em casa, seja no quarto sozinho. Portanto, melhor coisa é manter-me fora de casa, ou ir ter com amigos, ou ficar em casa com companhia...

É um momento de desenvolver paciência com o reboot e com a vida...

Paciência, nobre guerreiro. Paciência...

Fica bem, cara. Cuida da mente, e pra cuidar da mente o reboot ajuda bastante. Suavecito?

Bene.

Stammi bene. Riposa, godi la vita, leggi un po' che fa bene alla mente. Inoltre, memento vivere: ricordati di vivere.

A domani, paesa'.

Gardenzio escreveu:Obrigado pela passagem, ilustre Kaneki!

Um dia de cada vez, nobres senhores.

Come state? Bene?

Pois bem.

Em verdade, a minha intuição me diz que eu ainda não estou dando o meu melhor nos estudos para concursos. Apesar de eu estar estudando todos os dias, semana passada eu me perdi um pouco, tanto pelo reset quanto por uma mudança de rumos.

Eu estava mirando em Marte, esquecendo-me que eu nem tenho o foguete montado ainda. Segui umas recomendações de Aragonê: vestir as sandálias da humildade, e talvez começar mirando nas nuvens, sem deixar de ter em mente Marte, que é a meta. No momento a prioridade é conseguir ter minha liberdade.

Eu também achei ponderada as recomendações de Aragonê. Ora, quando eu quis comprar minhas bikes, eu não fui nas mais caras, fui nas mais baratas, para começar a ter experiência com bike, entendê-las, saber cada componentes, saber as possibilidades de upgrades, e por aí vai... Hoje entendo alguma coisa, digamos. Quando pensei recentemente em ter uma moto, não o fiz tendo em mente uma CBR 1000rr, aquelas motos de corrida da moto GP; nops, pensei numa bem de entrada, pra começar a entender o mundo das motos, e aos poucos, no futuro, ter uma moto top, quem sabe...

Por que que com concursos seria muito diferente?

Não sei...

Ano passado eu, apesar de ter focado num específico, não me dediquei o suficiente. Não pus fé que o concurso ia sair, mas saiu. Talvez se eu tivesse focado num concurso menor e focado mesmo, talvez hoje eu estaria nomeado. Não sei, talvez sim talvez não...

Fato é que, independentemente de qualquer coisa, eu já entendi bem que o foco da minha vida é o reboot. É a prioridade número 1.0, e está antes de todas as outras, pois sem ela eu não conseguirei as outras coisas que desejo. Sem o reboot não estarei em paz, focado, concentrado, não me organizarei, não cuidarei daquilo que realmente importa na vida, não me dedicarei ao meu crescimento profissional, material, pessoal, não me dedicarei aos concursos, não farei nada.

O erro número 1 do reboot é não se informar sobre o vício. Eu irei me informar sobre o vício.

Um leigo olha, sem conhecimento, para o vício em PMO e acha que não é um vício, acha que é normal, acha que não faz mal... Não é verdade.

Enfim...

Hoje é domingo...

Se precisar, mantenho-me fora de casa, pois um dos gatilhos que tenho é ficar muito tempo sozinho, seja em casa, seja no quarto sozinho. Portanto, melhor coisa é manter-me fora de casa, ou ir ter com amigos, ou ficar em casa com companhia...

É um momento de desenvolver paciência com o reboot e com a vida...

Paciência, nobre guerreiro. Paciência...

Fica bem, cara. Cuida da mente, e pra cuidar da mente o reboot ajuda bastante. Suavecito?

Bene.

Stammi bene. Riposa, godi la vita, leggi un po' che fa bene alla mente. Inoltre, memento vivere: ricordati di vivere.

A domani, paesa'.

Concordo com vc amigo, pra conseguirmos exito em algo, temos que priorizar aquilo 100%, quando dividimos a atenção fica muito mais dificil, não é impossível mas com ctz demora mais

Libelula escreveu:Concordo com vc amigo, pra conseguirmos exito em algo, temos que priorizar aquilo 100%, quando dividimos a atenção fica muito mais dificil, não é impossível mas com ctz demora mais

Obrigado pela passagem, mano. É verdade, tenho percebido isso mesmo. Foco e disciplina é tudo. Abraço!

salve, rapazeada. Bão?

Ainda não aprendi que argumentos, às vezes, por mais sólidos e coerentes que eles sejam, não mudam nada.

Papa Francisco, numa entrevista disse: às vezes o que mais precisamos são de gestos, e não de palavras. Às vezes é um abraço, um consolo, um afago, só.

Dei um pedal pela manhã bem curtinho, mas procurei fazer uns 2 tiros pra aumentar a frequência cardíaca.

Ontem fiz uma coisa sensacional, que foi sair para ler de frente para o mare. Fui ler um livro que tenho aqui, que sempre foi minha paixão. Sentia veramente o gostinho da felicidade: ler, de frente para o mar, numa sombra, aquilo que você gosta, e aprendendo novas palavras, expressões, sobre um assunto meio que aleatório, mas que eu tenho uma certa curiosidade de saber. Um dos poucos livros que o nonno deixou aqui. Eu sinto falta, pra c*, de não tê-lo conhecido. Acho que faz parte da vida, talvez eu tenha isso bem resolvido (creio eu), mas que faz falta faz. Muita. Mas é a vida...

è porque é o pai da minha mãe. O pai do meu pai eu também não conheci, mas eu não tenho quase nenhum contato com a família do meu pai, nunca tive e é melhor que fique assim, pois sou assaz diferente deles. A nonna, mãe da minha mãe, morreu quando eu tinha uns 12 anos, dona Lourdes, e a mãe do meu pai ainda é viva, mas o contato com ela é ínfimo. A mãe da minha mãe eu gostava e sempre gostei, ela me amava, e me lembro com alegria que às vezes quando eu arretava a véia ela soltava um " 'pah merrrda" kk RIP vovó

A mãe errou na escolha do homem com o qual ter filho. Deveria ou não ter tido ou ter escolhido outro... mas enfim...  

Enfim... Espero poder me acordar cedo amanhã, com a graça de Deus Pai.

Enfim...

Melhorar o tempo de fórum ou de leitura do figh the new drug a noite. O tratamento é em primeiro lugar.

Conheci uma música top top, que não conhecia. Muito boa, gostei muito. Não entendo de música, mas tem um arranjo bem gostosin, com uns acordes massas vei... Uma musiquinha leve, de buenas...



"Ancora tu
Non mi sorprende lo sai
Ancora tu
Ma non dovevamo vederci più
E come stai
Domanda inutile
Stai come me
E ci scappa da ridere

Amore mio
Hai già mangiato o no?
Ho fame anch'io
E non soltanto di te
Che bella sei
Sembri più giovane
O forse sei
Solo più simpatica

Oh io lo so
Cosa tu vuoi sapere
Nessuna no
Ho solo ripreso a fumare"

Sonhei que tomava uns 4 ou 5 tiros na barriga, mas conseguia sair ileso e pedir ajuda. Só que, ao pedir ajuda, via que ninguém se prontificava a ajudar e eu achava isso estranho dada a necessidade da situação.

Estranho?

Positivo.

Freud tem um livro a Interpretação dos Sonhos, mas estou longe de dominar qualquer coisa da psicanálise.

Achei só curioso esse sonho e dando um google rápido vi respostas tão contraditórias ao significado desse sonho que sequer pude levar algo em consideração. Uns sites envolvem misticismo no meio, outros aparentam ser de fato mais "técnico-científicos", porém deram respostas totalmente antagônicas.

Enfim...

Mudando de assunto.

A sensação que eu tenho e que minha intuição corrobora é que ainda não estou dando o meu melhor. Estou demorando a comprar um marmitex pra levar comida para comer na biblio, e quebrei um pouco do padrão de acordar-me cedo e ir a biblio.

Sinto que a rotina de me acordar e fazer o o programa revert é e foi muito positiva para meu reboot.

Meu sonho era me acordar às 5h, tomar minha água com limão e gratidão, e já iniciar o programa revert, para que então eu consiga chegar na biblio às 8h. Alguns dias eu consegui isso, outros nem tanto.

Se eu for treinar, que é o que eu quero fazer, eu preciso levar comida para comer lá na biblio, pois tenho sentido muita, muita fome. Está faltando organização da rotina e da vida.

Talvez ainda colocando empecilhos e deixando de realmente ter atitude de ir lá e fazer as coisas. Identificar os problemas da vida é ótimo, mas não agir depois disso é uma b*. Portanto, falta apenas agir, porque me parece que identificar problemas eu o faço com maestria, pelo menos é o que imagino.

Estou começando a achar que as necessidades que eu tinha de escrever um textão era porque eu não conseguia colocar em prática aquilo que eu pensava e, porque eu resetava, eu acabava frustrado com a minha vida. Não sei se é essa a explicação, mas é uma hipótese.

Ainda estou buscando entender algumas coisas, sabe... Não sei se são válidas serem expostas aqui, sei lá...

Apesar de eu já não estar mais frequentando missas e seguindo pregações ou dogmas religiosos, eu tinha colocado um objetivo tácito para mim que eu só iria ter uma relação com mulher que eu de fato amasse e com a qual eu quisesse construir algo junto. Eu meio que quebrei esse objetivo comigo mesmo e, apesar de estar vivendo normalmente, ainda preciso ponderar sobre isso e sobre o acontecido.

Algo que nunca me incomodou, e sempre achei estranho a sociedade colocar como se fosse algo mais importante da vida... Continuo achando que o S é 1 parte da vida, de tantas e tantas outras partes que são tão legais e interessantes quanto, só que são diferentes coisas...

Depois disso acho que entendi um pouco melhor que S é meio como dançar: dá para fazê-lo a sós (se você não tiver um par), mas não é do mesmo jeito. Acho que o exemplo foi meio esdrúxulo, mas é apenas uma analogia que EU fiz.  

Quando eu viajei, tinha uma guria de cuba que estava afim de mim e eu "não quis"; tinha uma guria polonesa que gostava de mim, e eu "não quis". Antes de eu viajar, tinha uma guria aqui das cidades vizinhas que também estava afim de mim mas eu falei "a gente pode conversar, quem sabe depois a gente se conhece melhor e pode ficar"... kk O depois nunca aconteceu...

Eu acho que, em verdade, eu também achava que ia encontrar a princesa da Disney, o unicórnio, e ficava pensando que iria encontrar o match perfeito. "Eso non existe" diria padre Quevedo.  

Eu sempre tive problema com essa sociedade líquida que troca de relacionamento como se trocasse de blusa ou de calça. Na verdade eu sou muito crítico dessa postura da sociedade contemporânea.

Falava a essa amiga de um colega que eu vi a foto dele com uma parceira há uns 6 meses atrás. A guria tinha feito uma declaração de amor do tipo "nos completamos ao nos encontrar, com você a minha vida fica com mais sabor" e coisas do tipo... Há 1 mês eu vi esse colega por aqui nas redondezas com uma vizinha, e eles estão ficando... Aí me lembrei: "bah, num foi esse guri que estava na foto com outra guria, a qual dizia que eles eram a cara metade um do outro?! estranho né, monstro?!"

Eu acho. Que bom que impera a liberdade de opinião no Brasil, como sempre imperou, aliás, e nunca foi vilipendiada.

Eu tenho uma outra amiga, da qual eu, quando mancebo, era afim e nunca tive coragem de dizer, que costuma trocar de namorado aprox todo ano, e o próximo é como se fosse o cara com o qual ela vai dividir a vida. E depois eles terminam.

Bom, apesar de eu com minha vida não ser muito adepto da cultura do ficar com várias pessoas, minha crítica em verdade não é sobre a troca constante de relacionamentos, mas sim pela  necessidade de se criar esses posts no IG como sendo o amor que me faltava, e depois acabar o relacionamento de repente. Bastava não fazer a declaração de amor, afinal se o relacionamento se acabou, talvez a tal declaração fora publicada com um pouco de incerteza acerca da solidez e durabilidade do relacionamento...  

Enfim, vei...

Organizar a vida.

Reboot em first place.

Parabéns pelos 5 dias amigo, abçs.

Kaneki escreveu:Parabéns pelos 5 dias amigo, abçs.

Obrigado, meu amigo. Abraço!

Bonasera, buona sera.



Estou sentindo uma necessidade de escrever mais coisas.

Fiquei com uma mulher mais velha que eu. Não imaginava.

Diante disso, muitas coisas vêm à mente.

A redpill diz assim, e nesse quesito eu tomo como uma explicação válida (apesar de discordar de vários outros aspectos da redpill): eu, sem novinhas dando em cima de mim (ou então, eu estando recluso na minha casa e consequentemente sem conhecer gurias da minhas idade...), e ela, sem homem da idade dela afim de ficar com ela. Voilà, criou-se um match.

Eu pensei: bateu a vontade, não vou mentir. Não sei até que ponto foi válido.

Eu particularmente não gosto de novinhas demais, uma menina muito jovem não faz meu tipo pra se relacionar... Coincidência ou não, a maioria das menininhas das quais eu fui afim geralmente eram mais velhas que eu, só que nunca com uma diferença tão grande... kk

Minha ex era 4 meses mais velha que eu, a cubana era 2 anos mais velhas que eu, a outra guria brasileira que era afim também, salvo engano, era um pouquin mais velha que eu (coisa de 1 ano, acho, ou alguns meses), outra menininha que quando eu tinha uns 14 anos eu era afim mas nunca a disse tinha uns 6 anos de diferença (mas não parecia de jeito nenhum...), enfim...

Só que, em verdade, entra em jogo duas esferas em minha mente: meu eu consciente racional prudente, que me lembra que eu não estou afim de entrar em relacionamentos (muito menos com uma mulher bem mais velha que eu, e nas suas condições) e quero ficar solteiro e em paz comigo mesmo, de modo que eu foque no reboot, nos meus estudos e pah, e meu eu inconsciente racional imprudente, que não quer ficar refletindo demais sobre essas coisas e só quer experimentar essas coisas...

Pois bem, eu acho que eu deveria ter ficado com a cubana e não fiquei... Ela estava afim de mim, e eu disse que não queria. Acho que dei vacilo, ou sei lá...

Ou então me lembrei que eu tenho a crença negativa - fruto do contexto familiar em que fui criado, e fruto do conhecimento das experiências do meu pai com mulheres - que relacionamento é dor de cabeça, falta de sossego e falta de paz. Só que, definitivamente, eu não irei entrar num relacionamento com uma mulher bem mais velha que eu, sendo que eu posso encontrar outras gurias da minha idade, ou até mesmo com 2 anos de diferença de idade, mas que vivem num contexto social totalmente diferente. Eu sempre tive bom senso e não será agora diferente.

Só que ela soube me conquistar... kk Foi esperta...

Em verdade, acho que de alguma forma ela supre o que eu não tenho aqui na minha casa: ela me ouve, ela me dá atenção, ela me dá suporte emocional, todas coisas que eu não tenho de minha mãe aqui em casa...

Carência talvez? Transferindo para ela uma lacuna que minha mãe não está me dando?

Fato é que é bom estar com ela. Ela me ouve, ela gosta de me ouvir falar sobre a minha vã filosofia... kk Sobre a vida, sobre filosofia, sobre estoicismo, até sobre política! Disse que quer aprender italiano, disse que está acompanhando política, e disse que está fazendo exercícios físicos...

Carência talvez? Falta de outras opções? E se tivessem outras opções, como seria?

Enquanto homem, ainda não estou no meu ápice. É natural que eu me sinta limitado financeiramente para fazer o que desejo, e se eu estivesse independente financeiramente eu estaria com uma autoestima melhor.

Quando você trabalha e ganha seu dinheiro a parada é diferente. È diverso, paesano. Eu pelo menos sei o que é isso. É diferente demais.

Uma parte de mim me diz: aproveite essa fase. Outra parte de mim me diz: foque nos estudos, se envolver com alguém agora vai lhe atrapalhar.

Eu sou homem, senti vontades, e achei melhor fazer isso do que ficar perdendo meu tempo em PMO ou indo em prostíbulos.

Nas minhas concepções de mundo, não existe a opção "ir a um prostíbulo" e graças a Deus que nunca o fiz. Não preciso experimentar na minha própria pele aquilo que outras centenas de pessoas já me disseram que não vale a pena. Liberdade não é fazer aquilo que "dá na telha", mas liberdade é saber que existe o que me faz bem e o que me faz mal e então escolher o que me faz bem. Do contrário, de que serve a minha liberdade se ela for usada para minha própria ruína?

Não adoto a concepção de liberdade a partir da qual o indivíduo é livre para fazer absolutamente qualquer coisa, incluído para acabar consigo mesmo. O indivíduo só é verdadeiramente livre se ele busca o bem para si, do contrário ele ainda está aprisionado em seus próprios fantasmas.

Ela me diz que eu tenho uma cabeça diferente dos jovens da minha idade. Em verdade, eu sempre me via mesmo diferente dos demais jovens da minha idade, que só queria ir pra festinha, beber, ficar de putar1a, ficar conversando sobre futebol ou filmes da Marvel (pra conversar sobre filmes da Marvel comigo eu presentearia uma Glock ao interlocutor e sugeriria que ele acionasse o "dispositivo" na sua direção [não me interpretem literalmente, é só uma forma assaz exagerada de dizer que não é minha "praia" conversar sobre esses assuntos do imaginário infanto-juvenil, mas sou bastante flexível nesse sentido...].

Eu tenho di com força (como se diz na minha terra) raiva e ódio de cerveja e álcool de forma geral; tenho ótima tolerância a amigos que por ventura bebam, e não tenho problema de falta de paciência com amigos que por ventura estejam bêbados, ou ir para bares (afinal, eu não bebo mesmo...), mas entre os meus eu não gosto de ver álcool não... Eu não gosto de ver meu pai beber, e também não gosto quando minha mãe raramente traz cerveja para casa. Ademais, álcool possui uma função no corpo que é ser uma caloria vazia (sem valor nutricional) e, em excesso, causar cirrose. Duas funções nobres para quem quer morrer antes do tempo : )  Eu sempre me achei com mais juízo do que meu pai para muitas coisas, e minha mãe também me dizia isso...

Não sei mais...

Preciso de tempo...

No entanto, as coisas ficam na cabeça... É preciso pensar nas escolhas que são feitas...

Independentemente de qualquer coisa, amanhã acordar-me-ei (é? olha, que bom...) e irei para a biblio, ainda que neve aqui na minha cidade, ou chova canivete. Preciso me preparar e manter minha mente ocupada com os estudos...

Vou seguindo um dia de cada vez...

Buscando paz, paciência e, sobretudo agora, discernimento.

Discernimento.

Discernimento.

Discernimento. Ponderação. Juízo.

A domani, paesa'.

Buona notte, Bonasera.

Grande Gardenzio!

Eu me sinto levemente inseguro pra comentar seu post - pois não tenho grande vivência em relação às coisas que você relatou. Porém, eu, do meu ponto de vista peculiar, também posso contribuir um pouco com a verdade dos fatos. Pois eu também vivo e observo as coisas, e as vezes passo por situações semelhantes à sua.

Achei sua reflexão super ok. Falou coisas importantes. Coisas, no geral, bastante coerentes e corretas. Então acho que você está indo bem em suas reflexões, ao menos nesse post. Vários trechos me chamaram a atenção, e eu concordo com eles.

Eu nunca fiquei com uma mulher mais velha. Mas acho que elas são mais maduras. Então acho natural que elas nos compreendam melhor (claro que falo em termos genéricos). Acho que essa maturidade pode nos atrair. É legal falar com alguém que entende o que a gente fala, e ainda pode ir além. Isso dá um feedback positivo pra gente.

Sabe, lendo seus posts, fica-me a impressão (que pode ser equivocada, veja bem), de que você é um cara perfeccionista. Com objetivos muito altos, e que você se cobra por ainda não estar lá.

Isso pode se aplicar inclusive aos relacionamentos sexuais ou amorosos. As vezes não vivemos experiências super bacanas e legais. Porque estamos nos impondo algum padrão rígido, que acaba por excluir quase todo o resto. Isso não é nada bom. Não sei se você é realmente assim. Eu não estou aqui pra afirmar nada, ou falar verdades. Apenas pra provocar reflexão, e se algo não lhe couber, peço que não me interprete mal.

Bom, sobre sua relação, o que dizer? Sem dúvidas melhor que P ou poota. E é alguém interessante. Ótimo.

Sabe, sexo pode ser algo muito poderoso. As pessoas se ligam às outras. Se corre o risco de querer mais. E transando mais, se fica mais envolvido. Aí as coisas podem ficar "perigosas". Muitos terminam qualquer relação nesse ponto.

Bom, são coisas complexas das quais eu não ouso falar muito aqui. Isso é um dilema para uma quantidade muito grande de pessoas, não tenha dúvida quanto a isso.

Você deve consultar a você mesmo sobre a verdade. Não só pra isso, quanto pra qualquer outra coisa. Eu tenho a certeza de que você é uma pessoa capaz de fazer isso. Consultar a si mesmo.

Tens a resposta dentro de si, chapa. No fundo, existe uma parte de você que sabe o que é bom pra você.

Lembre-se de permanecer fixo no reboot. Sozinho ou acompanhado. Ocupado ou desocupado. Com dinheiro ou sem. Feliz ou triste. Mesmo triste, permanecer fixo no reboot. Nos piores momentos, buscar em si a prioridade número 1. Que é o que certamente você tem de melhor. Ou seja, o Gardenzio livre de pornografia.

Esse é o segredo do sucesso, certo? Porque a vida pode nos colocar em muitas situações diferentes. Todos temos frustrações, preocupações, conflitos, problemas, circunstâncias desfavoráveis,, etc. Mas quem vence? Quem, acima de qualquer outra coisa, permanece fixo no reboot. É ou não é? É adentrar na  lei da vida, caro Gardenzio! Simplesmente porque é assim que as coisas funcionam.

Não é fácil esse buscar esse "centro" dentro de nós. Reboot dia ou noite, com chuva ou sol. Não é fácil, mas é nossa tarefa se esforçar nesse sentido. Eu estou trilhando esse caminho também.

Eu só não digo que estamos "condenados" ao reboot pelo simples fato de que podemos largar o fórum, esquecer o reboot e pronto. Podemos entrar ou sair do bom caminho a hora que quisermos (e isso é liberdade, isso é algo central e primordial para nosso crescimento pleno). As leis da vida feliz não apontam para a P. Nós queremos viver bem, amar, transar muito bem, trabalhar bastante, ganhar dinheiro, etc. Então o reboot (vencer o vício) é nossa missão de alma, da qual não podemos fugir. O negócio é confiar nesse caminho mais e mais. Cada vez mais, confiar no caminho do reboot.

Você está dentro do barco, sem dúvidas. Você já é marinheiro experiente. Que você tenha fé. Você tem plena capacidade de vencer o vício.

Torço sempre muito por você.

Excelente reboot.

Aliócha escreveu:Grande Gardenzio!

Eu me sinto levemente inseguro pra comentar seu post - pois não tenho grande vivência em relação às coisas que você relatou. Porém, eu, do meu ponto de vista peculiar, também posso contribuir um pouco com a verdade dos fatos. Pois eu também vivo e observo as coisas, e as vezes passo por situações semelhantes à sua.

Achei sua reflexão super ok. Falou coisas importantes. Coisas, no geral, bastante coerentes e corretas. Então acho que você está indo bem em suas reflexões, ao menos nesse post. Vários trechos me chamaram a atenção, e eu concordo com eles.

Eu nunca fiquei com uma mulher mais velha. Mas acho que elas são mais maduras. Então acho natural que elas nos compreendam melhor (claro que falo em termos genéricos). Acho que essa maturidade pode nos atrair. É legal falar com alguém que entende o que a gente fala, e ainda pode ir além. Isso dá um feedback positivo pra gente.

Sabe, lendo seus posts, fica-me a impressão (que pode ser equivocada, veja bem), de que você é um cara perfeccionista. Com objetivos muito altos, e que você se cobra por ainda não estar lá.

Isso pode se aplicar inclusive aos relacionamentos sexuais ou amorosos. As vezes não vivemos experiências super bacanas e legais. Porque estamos nos impondo algum padrão rígido, que acaba por excluir quase todo o resto. Isso não é nada bom. Não sei se você é realmente assim. Eu não estou aqui pra afirmar nada, ou falar verdades. Apenas pra provocar reflexão, e se algo não lhe couber, peço que não me interprete mal.

Bom, sobre sua relação, o que dizer? Sem dúvidas melhor que P ou poota. E é alguém interessante. Ótimo.

Sabe, sexo pode ser algo muito poderoso. As pessoas se ligam às outras. Se corre o risco de querer mais. E transando mais, se fica mais envolvido. Aí as coisas podem ficar "perigosas". Muitos terminam qualquer relação nesse ponto.

Bom, são coisas complexas das quais eu não ouso falar muito aqui. Isso é um dilema para uma quantidade muito grande de pessoas, não tenha dúvida quanto a isso.

Você deve consultar a você mesmo sobre a verdade. Não só pra isso, quanto pra qualquer outra coisa. Eu tenho a certeza de que você é uma pessoa capaz de fazer isso. Consultar a si mesmo.

Tens a resposta dentro de si, chapa. No fundo, existe uma parte de você que sabe o que é bom pra você.

Lembre-se de permanecer fixo no reboot. Sozinho ou acompanhado. Ocupado ou desocupado. Com dinheiro ou sem. Feliz ou triste. Mesmo triste, permanecer fixo no reboot. Nos piores momentos, buscar em si a prioridade número 1. Que é o que certamente você tem de melhor. Ou seja, o Gardenzio livre de pornografia.

Esse é o segredo do sucesso, certo? Porque a vida pode nos colocar em muitas situações diferentes. Todos temos frustrações, preocupações, conflitos, problemas, circunstâncias desfavoráveis,, etc. Mas quem vence? Quem, acima de qualquer outra coisa, permanece fixo no reboot. É ou não é? É adentrar na  lei da vida, caro Gardenzio! Simplesmente porque é assim que as coisas funcionam.

Não é fácil esse buscar esse "centro" dentro de nós. Reboot dia ou noite, com chuva ou sol. Não é fácil, mas é nossa tarefa se esforçar nesse sentido. Eu estou trilhando esse caminho também.

Eu só não digo que estamos "condenados" ao reboot pelo simples fato de que podemos largar o fórum, esquecer o reboot e pronto. Podemos entrar ou sair do bom caminho a hora que quisermos (e isso é liberdade, isso é algo central e primordial para nosso crescimento pleno). As leis da vida feliz não apontam para a P. Nós queremos viver bem, amar, transar muito bem, trabalhar bastante, ganhar dinheiro, etc. Então o reboot (vencer o vício) é nossa missão de alma, da qual não podemos fugir. O negócio é confiar nesse caminho mais e mais. Cada vez mais, confiar no caminho do reboot.

Você está dentro do barco, sem dúvidas. Você já é marinheiro experiente. Que você tenha fé. Você tem plena capacidade de vencer o vício.

Torço sempre muito por você.

Excelente reboot.

Salve, meu amigo!

Obrigado por sua contribuição, cara, de verdade. Sempre ajuda muito.

Aliócha escreveu:Sabe, lendo seus posts, fica-me a impressão (que pode ser equivocada, veja bem), de que você é um cara perfeccionista. Com objetivos muito altos, e que você se cobra por ainda não estar lá.

Hmmm, imagino que seja mesmo, cara. Na verdade, é algo que eu deveria admitir. Alguns outras pessoas já me falaram isso, e esse perfeccionismo eu também sinto em mim mesmo. É uma coisa que eu preciso mesmo trabalhar melhor... Eu me vejo me cobrando mesmo por ainda não ter chegado aonde eu esperaria no médio prazo, é bem verdade. Bom, não sei se isto é uma desculpa, mas eu me cobro porque eu realmente quero poder passar por essa fase de minha vida na qual ainda dependo dos meus pais, e isso me afeta um pouco. Ao mesmo tempo, porém, às vezes acabo me esquecendo de viver o momento e de aproveitar essa fase que, por pior que seja, sempre nos dá aprendizados.

Aliócha escreveu:Isso pode se aplicar inclusive aos relacionamentos sexuais ou amorosos. As vezes não vivemos experiências super bacanas e legais. Porque estamos nos impondo algum padrão rígido, que acaba por excluir quase todo o resto.

Putz, muito verdade... Eu acho justamente que eu deixei de ter vivido algumas experiências legais justamente por ter um modelo de menina perfeito na minha mente, de modo que deixei passar algumas pessoas reais que apareceram na minha vida mas eu não deixei entrar, tlgd... Por isso que até certo ponto eu me permiti viver essa experiência com essa mulher, pra ver se eu sou menos exigente e me permito viver as coisas, tlgd... O meu problema é enganar a outra pessoa ou por ventura me envolver demais para além do que eu desejo.

No mais, obrigado pelas outras dicas, mano. De fato, o reboot é a prioridade antes de qualquer coisa, e apesar de qualquer coisa. Com o reboot todas as coisas fluem, a cabeça flui com mais lucidez e as escolhas tendem a ser mais ponderadas.

Obrigado pela passagem, meu amigo. Grande abraço!

Bonasera \o/

Vieni qua



Buona sera, Bonasera. Come stai? Dimmi cosa vuoi sape'

Enfim...

Estudei. Um pouco menos, porém.

Mas creio que consegui ponderar melhor sobre as coisas no dia de hoje.

Em fim, amanhã um novo dia.

Um dia de cada vez...

A domani.

Bora pra frente amigo, viver um dia de cada vez é um oferta irrecusável mesmo, abçs. Sempre em frente.

Parabéns pelos 7 dias Gardenzio. Estou te acompanhando. Sucesso para ti!

Kaneki escreveu:Bora pra frente amigo, viver um dia de cada vez é um oferta irrecusável mesmo, abçs. Sempre em frente.

Obrigado pela mensagem, meu amigo! Abraço!

Gladiador de Fé escreveu:Parabéns pelos 7 dias Gardenzio. Estou te acompanhando. Sucesso para ti!

Obrigado pela força e passagem, meu amigo! Abraço!

Boa noites, nobres.

Indo para mais um dia.

Estudei.

Treinei rapidinho, uns 25 min creio. Treinei ontem também, igualmente rápido.

Essa semana dormi mal, quase todas as madrugadas acordando-me tendo pensamentos erót. Confesso que não são sonhos, mas sim pensamentos, que geralmente "atacam" mais de noite, quando vou me deitar, e durante a madrugada. Esteve mais forte na segunda, na terça e na quarta; ontem esteve um pouco mais fraco.

A paixão tem a mesmo prefixo grego da palavra patologia: pathos, doença. Não que seja uma doença, e também não vou me estender demais, mas tem muita pesquisas que assemelham os efeitos da paixão aos efeitos dos entorpecentes. Se você der uma pesquisada rápida encontra.

Não sou muito adepto da cultura da pegação. Sempre fui um crítico.

Daí pensei: sigo essa onda momentânea, vivo esse relacionamento momentâneo, ou paro por aqui para que nem eu nem a pessoa se envolva e um ou outra acabe se machucando?

É meio complexo.

Eu sou homem, tenho as minhas vontades, mas ao mesmo tempo me distingo do meu cachorro, ou de um gorila, ou de um leão, justamente por ter princípios morais e ter um cérebro que pondera através da razão e que, por isso, em teoria, não é refém de seus impulsos animalescos ou do mero instinto biológico. É óbvio que não nego o instinto, mas o que estou dizendo é que não sou, em teoria, refém dele.  

Mentira. Tanto sou que estou me recuperando do vício em PMO. Logo, não sou refém do meu instinto apenas em teoria. Na prática ainda sou. Só que é melhor sê-lo com um homo sapiens do que com pixels de uma tela? Há diferença, ou só muda o mecanismo?

Ou seja, é menos pior ser refém dos instintos com uma pessoa real? Ou é tão ruim quanto um vício em PMO, por exemplo?

Acho que como meu amigo Aliócha bem me lembrou, no fundo do fundo, sempre temos a resposta dentro de nós. E no fundo do fundo sentimos quando estamos seguindo pelo caminho que é coerente com nossos valores, bem como sentimos quando não estamos seguindo pelos caminho que não são coerentes com nossos valores. Bom, pelo menos eu consigo hoje observar isso com um pouco mais de acurácia, e perceber...

Eu achei curioso quando conversando há pouco menos de 1 mês com meu pai, ele me perguntava: meu filho, você já teve relação sexual? Aí eu dei a resposta lá pra ele. Depois eu pensei: carai, né vei, tantas coisas pra se perguntar, e a preocupação do meu pai é sobre se eu já havia transado na minha vida... kkkk

Em algum momento da história da Humanidade houve o heliocentrismo, o teocentrismo, o geocentrismo, houve também o antropocentrismo... Hoje talvez seria o sexocentrismo? Claro, estou exagerando um pouco, mas parece-me isso às vezes... Nossa cultura está cada vez mais sexualizada, a P já está presente na maioria dos lares da população mundial (fonte: não foi preciso), e parece que nosso semi-Deus é o S. Parece que tudo gira em torno disso. Sei lá, vei...


Acho que é isso por hoje.

Preparar-me para dormir bem e relaxar.

Você não está de todo errado, é bem isso mesmo kk sua fonte prova isso haha

Kaneki escreveu:Você não está de todo errado, é bem isso mesmo kk sua fonte prova isso haha

kkk Alguns chamam isso de empiria... kk

; )

Fiquei pensando: boh, mas até que ponto eu realmente tenho que renunciar às coisas?

Um amigo me chamou pra um evento no dia de hoje; eu dei a desculpa: não posso, vou estudar, tenho coisas para resolver. Em parte verdade, em parte eu poderia ter saído.

Mas em verdade sempre me vem a sensação de que eu estou perdendo tempo estando fora de casa. Sempre me vem a sensação de que era melhor eu estar em casa fazendo as minhas coisas do que ter que sair de casa...

Ou talvez tudo isso é fruto mesmo de uma desorganização oriunda pelo vício em PMO, que desorganiza a mente e me faz cada vez mais ficar isolado.

Hoje aquela mulher com a qual fiquei havia me chamado para sair. Eu dei a mesma desculpa: não posso, vou estudar, tenho coisas para resolver...

Aí também pensei hoje: na real, não tem condições mesmo de eu assumir um relacionamento com ela. Só que, de fato, meio que as conversas que eu tenho com ela são muito boas, ela me ouve, me dá meio que um suporte emocional (que eu não tenho em casa), e cozinha bem pra carvalho... Eu tou até me aventurando na cozinha porque realmente quero aprender a cozinhar melhor e tals, e sei que com ela posso aprender muita coisa nesse quesito.

Só que do fundo do meu coração, eu acho que ela tá apaixonada por mim e o sentimento não é recíproco. Eu não acho que seria legal eu estar me envolvendo com alguém apenas por me envolver... Na real, eu acho isso ruim, sei lá...

Me lembrei também que praticamente todos os finais de semana praticamente eu saía com a minha tia. Várias e várias vezes tentei propor de sair com minha mãe, para justamente tentar criar ocasiões de convívio com ela, mas ela sempre colocava um empecilho. Às vezes chamava ao shopping, ela dizia: "o shopping é muito movimentado, shopping tem muita gente, o shopping tem muito barulho, não gosto daquele shopping". Às vezes chamava ela para ir ao parque com os cachorros, ela dizia: "tem que ter cuidado com o 01, tem que deixar ele na coleira, esse horário é muito cedo, eu quero descansar, eu tou cansada". Aí falava para ela: "então sugira um local que você queira ir", e ela não sugeriria.

Na real, a parada de chamar alguém pra sair (desde a mãe ou a namorada) não deveria levar necessariamente em consideração o local, mas sim a companhia. Quando a pessoa coloca muito empecilho é porque não quer, sobretudo se é uma guria com a qual você tá ficando... Quando começa muito com frescura, iiih, é melhor se afastar ou sumir mesmo...

Eu fiquei chateado com a mãe, na moral... Houve um tempo em que eu realmente queria propor algo para fazer com ela, para que fosse possível criar uma ocasião de descontração com ela, mas ela sempre colocava um empecilho. Aí eu me arretei e foda-se... Ademais, eu já estou realmente cansado de conviver com ela e de só ouvir reclamação da parte dela, vtnc.

Eu sou um cara que praticamente não dá trabalho nenhum nessacorra, passei numa universidade pública já pra não dar gasto para ela nem para o pai, não bebo, não fumo, praticamente não saio de casa, quando saio é pra fazer atividade física, não tenho amigo vagabundo ou desordeiro, sou organizado, sempre fui um cara que estudei, e ela consegue encontrar problema pra criar... Tomar no cru de novo, a minha paciência de fato se acabou com a mãe...

Espero que essa pequena raiva um dia desapareça, mas o que eu gostaria muito mesmo era de sumir por um tempo do convívio com ela...

Engraçado que ouvindo o calvo do Campari, ele dava uma dica lá: "a primeira coisa que você tem que saber de uma mina é sobre como é o relacionamento dela com o pai", ou seja, dizendo tacitamente que se o relacionamento com o pai for um relacionamento ruim você deve levantar uma bandeira vermelha.

Isso é verdade em partes... Ele só deixou de levar em consideração que não são poucos os casos de pais que são filhos da pluta e não tratam bem nem a mãe nem os filhos, e aí nesses casos a menina é obrigada a ter um relacionamento saudável com o pai, ou ele está supondo que a menina deveria ter um relacionamento bom com um pai que nunca se preocupou com a família ou com, no caso em específico, com a filha?

Sem generalizar, não estou dizendo no parágrafo anterior que nenhum pai presta. Tem muito pai gente fina pra caramba, que ama os filhos, batalha pela família, mas também há o oposto, e isso também precisa ser ponderado.

Parece-me que a profundidade de um pires de sua análise carece de coesão argumentativa. Aí você mais jovem, sem um pouco mais de senso crítico, toma como verdade o conselho desse cara e esquece de observar outras variáveis que estão por trás...

Como quase todas as respostas que precisamos nós as temos dentro de nós, eu meio que me sinto mais em paz se eu dissesse a ela: "eu gosto muito de você, você é uma pessoa top top, mas eu não penso nada mais para além da amizade". Sabe que se eu quisesse só ficar com ela a gente ficaria de boa, até porque é a mulher quem tem "a chave" para o homem. Só que o homem tem a chave do relacionamento...

Ela me dá muito suporte nas coisas, a maturidade que uma pessoa mais velha tem é meio que um porto seguro... Pelo menos comigo ela não tem tanta instabilidade emocional, e eu não sei se isso é em parte porque ela é realmente equilibrada emocionalmente ou se é porque a minha personalidade molda a dela a ser calma também... Mas não quero ser tão questionador a esse ponto, quero crer que ela é realmente equilibrada emocionalmente, o que já é alguma coisa nesse mundo de hoje...

Na real, aquela parada de que "os opostos se atraem" só serve para a Física, pois no mundo dos relacionamentos quem se atraí são os semelhantes, e não os opostos. Apesar de eu relutar a ser determinístico em algumas coisas, mas creio que essa é uma verdade absoluta. Apesar de que possa haver uma diferença de temperamentos entre as pessoas, na real você sempre se atrairá por quem de alguma forma é semelhante a você, ou por alguém que pode até ser diferente, mas é alguém que possui características as quais você gostaria de possuir...

Bom, eu acho que tou meio que desabafando já aqui, mas algo que eu sinto falta é de alguém que possa me acolher, tlgd... Não que eu esteja morrendo ou triste porque na minha casa eu não estou sendo ouvido e acolhido pela minha família (não), mas também não posso deixar de considerar que isso é uma necessidade emocional que todos nós temos, e que faz-nos sempre bem sermos acolhidos pelas pessoas com as quais moramos. Menos mal que pelo menos tenho dois cachorros, e como é sabido, os cachorros tem uma percepção emocional assaz apurada, e de fato meio que eles suprem um pouco uma possível carência afetiva que eu tenha, por mais que eu tenha 2 cachorros por gostar de cachorros, e não apenas por carência emocional...

E aí encontrei nessa mulher uma acolhida que em casa em não tenho/tinha. Não sei se é verdade, até porque nunca a vi convivendo com seu filho, porém ela me disse que procura sempre ouvir e acolher seu filho, pois foi uma coisa que ela não teve quando era menor (foi o que ela me falou), e isso eu acho do carvalho. É um pouco disso.

Eu odeio pessoas impacientes, e minha mãe sempre foi impaciente comigo. Às vezes também o é com meus cachorros, por isso eu nem gosto que ela faça nada com eles, porque do mesmo jeito que ela me trata, trata também meus cães, e eu não gosto. É preciso ter paciência, e no caso dos cães, é preciso saber cuidar dos cachorros... Acho que ela vê a porra da paciência que eu tenho com meus cachorros e começa a ter um pouco mais, porque com a 02 (que eu peguei há pouco mais de 2 anos) ela não era muito paciente e tem que ter paciência.

A 02, em parte porque no início eu deixava ela subir na minha cama, demorou muito tempo para desaprender a não mais subir na minha cama (coisa de uns 6 meses), mas agora ela já aprendeu bem. A 02 é uma cadela sensacional, tão sensacional que às vezes eu me acho um cara sortudo, porque ela até hoje não destruiu absolutamente nada lá em casa, nenhum móvel, nenhum cadeira, praticamente nada. Praticamente porque para não dizer "nunca" houve 2 ou 3 situações que ela mexeu numas coisas lá que não deveria ter mexido, mas isso acontece, é normal cachorro fazer isso, sobretudo se é um cachorro que, no caso da 02, foi resgatado de rua e não se sabe quem era o dono...

Aí nessas 2 ou 3 ocasiões que a 02 fez essas traquinagens, a mãe vinha reclamar, falar besteira, preocupada com a cachorra, como se fosse uma cachorra que desse muito trabalho. Comparada com o 01, a 02 não fez nenhum estrago em casa.

Eu amo muito os dois, o 01 e a 02, e o 01, em parte porque eu não sabia cuidar direito de cachorros, fez alguns tantos estragos em mesa, cadeira, sofá, lá de casa... Mas isso também é normal, cachorros fazem isso, e quando o fazem a culpa é do tutor que não sabe cuidar direito (como a culpa foi minha por ele ter feito essas traquinagens e eu não saber cuidar de cachorro direito; a culpa não é do cachorro). A galera tem tanta proximidade com o cachorro e às vezes pensa que o bicho é um homo sapiens, e se esquece que um cachorro é um cachorro, e não um ser humano. Por maior proximidade que o homo sapiens tenha o o canis lupus familiaris, um cachorro é um cachorro e basta... Por maior amor que eu tenha por meus 2 animais, eles são animais, e eu preciso entender como eles entendem e aprendem as coisas... Não posso supor que um cachorro entende e aprende as coisas da mesma forma que eu, um homo sapiens, aprendo as coisas... Tem que ter paciência sempre...

Aí é isso... Até o atual marido da mãe às vezes ela é grossa com ele, mas ele aceita, pra ele é de boa... Eu não gosto de grosseria, e a mãe é grossa. Aí estranha porque eu também sou grosso. Eu sou grosso com ela porque ela sempre foi grossa comigo, eu não sou grosso com as pessoas, muito pelo contrário... Agora vou ser calminho com quem sempre foi impaciente comigo... Foda-se...

Enfim...

A parte il rammarico, sto bene. Scusameti del disturbo.

Precisando só desabafar brevemente.

A domani, paesani!

Olá amigo, vejo uma maturidade grande em você, em busca de ser você mesmo.
Quanto a sua mãe, você percebe que essa fuga de ter esse momento com você é muito parecido com o que você começou dizendo? Sei como é difícil nesses momentos sair e tal. Mas procure encontrar um dia para fazer isso, nem que seja por poucas horas, mas é muito importante ter isso. Pois essa falta de socialização pode trazer de o fantasma da depressão para nós. Por mais que seus cachorros sejam maravilhosos e te ajudam muito, um pouquinho que seja esse contato com humanos é importante, para gente aprender, como citou, essas questões com essa mulher e também para gente poder ter alguém que possa nos ouvir.

Um segundo ponto também é sobre essa questão sobre agir perante como agem com a gente; cada pessoa é única amigo, por mais que você não tenha retorno tente não absorver isso. Em muitos momentos o silêncio é a nossa melhor resposta. Não absorva o que vier de ruim em sua vida, deixa isso tudo passar o mais rápido possível. Tentando dar o seu melhor, sempre pensando a melhor forma de lidar com isso.

Agora por fim, sobre essa mulher. Acho que é importante tu deixar bem claro (após se decidir o que fazer) o que quer de fato. Tipo, como tu citou com os cachorros, eu não tenho cachorros ou outros animais porque sei como é difícil ter essa criação em apartamentos. Mas enfim, voltando ao ponto, antes de qualquer decisão importante assim você deve estar preparado para tal, abrindo espaço na sua vida, tempo e dedicação para isso. Por mais que o vício não existisse, teríamos que fazer a mesma coisa, escolhendo as nossas "batalhas". É sempre importante ter essa reflexão, reafirmando o que quer pra sua vida, ou tomando a decisão de dizer: eu não estou pronto pra isso no momento, mas me prepararei para isso acontecer futuramente. Bora pra frente abçs.

Kaneki escreveu:Olá amigo, vejo uma maturidade grande em você, em busca de ser você mesmo.
Quanto a sua mãe, você percebe que essa fuga de ter esse momento com você é muito parecido com o que você começou dizendo? Sei como é difícil nesses momentos sair e tal. Mas procure encontrar um dia para fazer isso, nem que seja por poucas horas, mas é muito importante ter isso. Pois essa falta de socialização pode trazer de o fantasma da depressão para nós. Por mais que seus cachorros sejam maravilhosos e te ajudam muito, um pouquinho que seja esse contato com humanos é importante, para gente aprender, como citou, essas questões com essa mulher e também para gente poder ter alguém que possa nos ouvir.

Um segundo ponto também é sobre essa questão sobre agir perante como agem com a gente; cada pessoa é única amigo, por mais que você não tenha retorno tente não absorver isso. Em muitos momentos o silêncio é a nossa melhor resposta. Não absorva o que vier de ruim em sua vida, deixa isso tudo passar o mais rápido possível. Tentando dar o seu melhor, sempre pensando a melhor forma de lidar com isso.

Agora por fim, sobre essa mulher. Acho que é importante tu deixar bem claro (após se decidir o que fazer) o que quer de fato. Tipo, como tu citou com os cachorros, eu não tenho cachorros ou outros animais porque sei como é difícil ter essa criação em apartamentos. Mas enfim, voltando ao ponto, antes de qualquer decisão importante assim você deve estar preparado para tal, abrindo espaço na sua vida, tempo e dedicação para isso. Por mais que o vício não existisse, teríamos que fazer a mesma coisa, escolhendo as nossas "batalhas".  É sempre importante ter essa reflexão, reafirmando o que quer pra sua vida, ou tomando a decisão de dizer: eu não estou pronto pra isso no momento, mas me prepararei para isso acontecer futuramente. Bora pra frente abçs.

salve, meu amigo! obrigado pelo tempo, mano, de verdade, e pelas sugestões.

Kaneki escreveu:Um segundo ponto também é sobre essa questão sobre agir perante como agem com a gente; cada pessoa é única amigo, por mais que você não tenha retorno tente não absorver isso. Em muitos momentos o silêncio é a nossa melhor resposta. Não absorva o que vier de ruim em sua vida, deixa isso tudo passar o mais rápido possível.

Putz, isso aqui é muito verdade, cara. Você está muito certo. Acho que é isso mesmo. Apesar de que chega uma hora que às vezes afastar-se é melhor para a saúde mental do sujeito, na real a gente nunca pode pagar o mal com o mal. É difícil agir diferente com alguém que não está nem aí para mudar, mas é possível. Acho que o silêncio, como você falou, é às vezes a melhor resposta.

Tou procurando sair mais mesmo, para ter mais contato com as pessoas e tals... E como você falou, é importante deixar claro tb para essa mulher. Eu acho que já o fiz no domingo passado, e talvez precise reiterar algumas coisas, pois sinto que ela está pensando sobre mim coisas que eu não estou pensando sobre ela, e não quero ficar brincando com os sentimentos dela.

Valeu pela passagem, meu amigo. Fica com Deus!

Entrei no IG oggi.

Pra que?

Não me afetei tanto, mas a sensação que bate é que minha vida está parada.

Mas enfim, não vou dar vazão a esses sentimentos ruins, para além do que eu já fiz hoje pela manhã.

A cada dia a sua própria preocupação, como está escrito no livro de Mateus. E há um tempo para tudo debaixo do céu, como diz o livro do Eclesiastes.

Ontem e hoje vi gatilhos. Burlei meu celular, com a desculpa que acessaria apenas o IG. Não apenas acessei o IG, mas também não acessei nenhum site P. Mas procurei por gatilhos, depois percebi a besteira que estava fazendo e coloquei o celular fora de casa.

Amanhã eu sinto de ficar aqui em casa.

Na real, eu entrei no IG pra saber se a guria que eu falava tinha encontrado um namorado. O perfil dela tá zerado, com uma foto de fevereiro, acho, quando ainda era inverno por lá...

Já não sei, monstro...

Ficar de amor platônico não rola mesmo, mas se eu estivesse por lá, eu tentaria algo...

Se for pra eu ficar aqui amanhã em casa sem fazer nada, é melhor sair. Vou fazer uma lista de coisas a fazer e fazê-las.

Ficar distante dos gatilhos também é fundamental...

Bom, de toda forma nutro a esperança de que tudo isso que vivo é passageiro. Aliás, como diria o ditado, "na vida tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista". Tem que pôr um pouco de humor na vida...

No mais, é isso.

O meu dilema é: estou bem soziinho, e gosto da solitude e da liberdade, da ausência de compromissos e obrigações, mas sinto falta de uma companhia". Um paradoxo.

Complexa a mente do homo sapiens.

Mas como toda coisa, vou buscando sanidade e plenitude.

Sinto-me alegre hoje, e atribuo isso ao reboot. Estar longe de um vício como o vício em PMO nos faz bem, mas é preciso estar sempre vigilante e constante, renovando meu compromisso um dia de cada vez...

Aliás, como sempre: um dia de cada vez...

Até amanhã, companheiros.

Fiquem bem, beleza?!

Cuidai da vossa mente, do vosso corpo, da vossa sanidade mental. Dedicai-vos ao vosso reboot, que é a chave para uma vida sã.

No mais, só o estudo salva.

Baci a tutti.

Gardenzio escreveu:Entrei no IG oggi.

Pra que?

Não me afetei tanto, mas a sensação que bate é que minha vida está parada.

Mas enfim, não vou dar vazão a esses sentimentos ruins, para além do que eu já fiz hoje pela manhã.

A cada dia a sua própria preocupação, como está escrito no livro de Mateus. E há um tempo para tudo debaixo do céu, como diz o livro do Eclesiastes.

Ontem e hoje vi gatilhos. Burlei meu celular, com a desculpa que acessaria apenas o IG. Não apenas acessei o IG, mas também não acessei nenhum site P. Mas procurei por gatilhos, depois percebi a besteira que estava fazendo e coloquei o celular fora de casa.

Amanhã eu sinto de ficar aqui em casa.

Na real, eu entrei no IG pra saber se a guria que eu falava tinha encontrado um namorado. O perfil dela tá zerado, com uma foto de fevereiro, acho, quando ainda era inverno por lá...

Já não sei, monstro...

Ficar de amor platônico não rola mesmo, mas se eu estivesse por lá, eu tentaria algo...

Se for pra eu ficar aqui amanhã em casa sem fazer nada, é melhor sair. Vou fazer uma lista de coisas a fazer e fazê-las.

Ficar distante dos gatilhos também é fundamental...

Bom, de toda forma nutro a esperança de que tudo isso que vivo é passageiro. Aliás, como diria o ditado, "na vida tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista". Tem que pôr um pouco de humor na vida...

No mais, é isso.

O meu dilema é: estou bem soziinho, e gosto da solitude e da liberdade, da ausência de compromissos e obrigações, mas sinto falta de uma companhia". Um paradoxo.

Complexa a mente do homo sapiens.

Mas como toda coisa, vou buscando sanidade e plenitude.

Sinto-me alegre hoje, e atribuo isso ao reboot. Estar longe de um vício como o vício em PMO nos faz bem, mas é preciso estar sempre vigilante e constante, renovando meu compromisso um dia de cada vez...

Aliás, como sempre: um dia de cada vez...

Até amanhã, companheiros.

Fiquem bem, beleza?!

Cuidai da vossa mente, do vosso corpo, da vossa sanidade mental. Dedicai-vos ao vosso reboot, que é a chave para uma vida sã.

No mais, só o estudo salva.

Baci a tutti.  

Fala fera, mano o que tem dado certo pra mim é o fato de viver um dia de cada vez, o hoje. Como isso me ajuda a vencer com mais facilidade. Todo sucesso pra ti irmão, está limpo há quantos dias?

Fp36anos escreveu:Fala fera, mano o que tem dado certo pra mim é o fato de viver um dia de cada vez, o hoje. Como isso me ajuda a vencer com mais facilidade. Todo sucesso pra ti irmão, está limpo há quantos dias?

Salve, meu amigo. Pse, também tem funcionado bastante isso para mim! Dá mais calma e sensação de estar vivendo o momento presente.

Hoje fiz 10 dias limpo.

Abraço!

De novo?

Confesso que já estou cansado de cair na mesma coisa.

Mas precisa haver algo que eu falhei nos meus reboots anteriores. Deve haver algo, precisa haver algo, não é possível.

Somos formados por hábitos. Todos possuímos hábitos, sendo bons ou ruins. E o vício sempre nos deixa um gatilho que para nós é difícil resistir.

Precisa haver alguma falha.

Percebi que ir a biblioteca fez-me muito bem, me manteve fora de casa e distante de situações gatilhos. Nisso eu acertei.

Acordar-me cedo fez-me muito bem, de modo que eu tenho disciplina para iniciar o dia com o programa revert e então comer e depois ir para a biblio. Nisso eu acertei.

A parte da noite eu tenho falhado, é a minha análise. Deveria participar mais aqui no diário da galera, e acabei deixando isso de lado. Não foi por acaso que há 10 dias eu resetei, pois senti que cometi justamente esse erro.

Em fevereiro e março, porém, eu coloquei uma marca de 43 dias limpos, a maior neste ano. E exatamente nessa marca que eu preconizei a recuperação pela manhã, com o programa revert, e de noite, com a participação do Fórum. Tão claro quanto a luz do sol do meio dia. O resultado disso foi uma marca de 43 dias limpos. Não foi coincidência, foi fruto de minha dedicação ao experimento.

Vamos repetir, 01?

Próximo domingo vou fazer uma prova. Vou me organizar para ir pra lá, comprar a passagem, pois será em outra cidade.

O que foi que aconteceu hoje? Hoje eu havia resetado às 13h por meio de derivados de P, sem haver me M. Eu havia me recomposto, porém à noite tive um gatilho: o computador da mãe ficou na sala ligado, tendo ela saído de casa. Veio um conflito mental, tentei orar, mas não consegui resistir. Penso que tenha sido o efeito caçador fruto do reset na tarde de hoje. Apesar de eu ter fechado as brechas no meu notebook, caí pelo notebook da mãe.

Ah, outra coisa que achei relevante é que depois da relação que tive no domingo passado, eu fiquei fantasiando demais, dando vazão a esses pensamentos ruins, o que não me ajudou em nada.

Confesso que tenho vergonha sempre de me voltar a mãe para pedir pra ela colocar a senha no bloqueador. Meu relacionamento com ela não está muito bom, mas hoje de tarde ela veio falar comigo de solução... Menos mal... Só que se eu não falar com ela para pedir para ela colocar uma senha de acesso ao computador dela, de nada vai adiantar, na real... Se você resetou hoje por essa brecha e se você não tapá-la, você não está fazendo o reboot a sério... Melhor se garantir nisso do que deixar esse gatilho aberto e talvez vir a resetar no futuro. Melhor prevenir do que remediar.

Mas na real, eu sinto que boa parte das discussões que tinha com a mãe poderiam muito bem ser evitadas se eu estivesse sem o vício em PMO. Por mais que ela possa estar errada em algumas coisas, o vício de deixa irritadiço, sem autocontrole, qualquer coisa eu perco a paciência, e eu consigo notar muita diferença quando eu estou limpo alguns dias da PMO.

Fato é que a união faz a força, e é por isso que eu preciso participar mais aqui nesse nobre recinto. Fá-lo-ei.

Peço desculpas por alguns desabafos, pois eu tinha preferido evitar ficar focando nessas questões ruins...

Pensar demais não muda a situação. O que muda são as atitudes.

A minha esperança nunca se acaba.

Apesar de eu estar um pouco mais cético com relação a algumas coisas voltadas a religião, peço força a Deus para que eu possa me levantar hoje. Ele estará comigo.

Um dia de cada vez...