24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

21/4/2019, 19:24
To sem assisir tv , por causa dessas imagens . Parabens pelo auto controle. Continue firme na jornada.
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1000gui
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Programa revert

21/4/2019, 21:37
Vc comprou o programa revert? se sim, funcionou?
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22/4/2019, 21:04
Eddie Red Pill escreveu:To sem assisir tv , por causa dessas imagens . Parabens pelo auto controle. Continue firme na jornada.

Eddie Red Pill, obrigado e saiba que, no meu caso em especial, o susto que tomei foi devido a uma história particular mesmo, a que já me referi algumas vezes em meu Diário como a "Fantasma". Tratava-se, vi só de relance e mudei de canal rapidamente com o coração disparado, de imagem muito semelhante em termos gerais, e sinceramente não duvido, do jeito que a outra é deveras popular (bastante seguida em redes sociais), que se tratasse da própria imagem da mesma.

Era um programa sobre cultura nerd/geek numa emissora de baixo prestígio, e não fosse a melhor condição físico-mental em que me vejo nos últimos tempos, teria passado mal mesmo, a situação original me abalou muito. Não gosto de detalhá-la, ainda me dói bastante, quem sabe em outra oportunidade.

De qualquer forma, administro qualquer mídia com muito cuidado. Não adianta, já assimilei a melhor maneira de se buscar conhecimento e entretenimento sem comprometer a mim mesmo. A você, meu apoio.

1000gui escreveu:Vc comprou o programa revert? se sim, funcionou?


1000gui, ainda não o adquiri, estou com outros compromissos no dia a dia, tenho conduzido o reboot pelo método tradicional mesmo. Força a você.

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22/4/2019, 21:05
Segunda feira movimentada e com pouco a declarar. Ainda estou um pouco cansado de tanto dançar ontem, entretanto sem pena do que quer que seja rumo à vitória. Pouco a declarar, como disse. Passo após passo, vencerei.

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23/4/2019, 05:46
Pegando fogo de ódio esta manhã. Para variar, polução noturna.

Daquelas vigorosas e típicas de viciado, sonhando alguma coisa aleatória e, com a licença da expressão, de pau mole. Estou muito aborrecido, cada vez que isto me acontece, apesar de conhecer as práticas inerentes ao reboot, me sinto como se tivesse recaído. Fico com a cabeça quente e buscando desesperadamente recondicionar meu cérebro para que, conforme costumo dizer, meu subconsciente não venha se vingar durante a noite. Redijo estas palavras num início de manhã após umas quatro horas acordado a me debater em reflexões diversas sobre o cotidiano. Vou tomar um banho, de novo sob conflito em casa, para ir trabalhar e buscar uma vida.

Pelo menos estou inteiro no reboot. Entretanto, vou dizer: me sinto um lixo. Todavia, ainda, estou certo de que superarei isto a que meu íntimo se condicionou. Serei forte. Não aguento mais este constrangimento praticamente uma vez por semana, não aguento mais. Nem dormir posso! Deito-me por vezes com medo... Calma, rapaz, é só condicionar bem sua mente, treze anos de vício de fato se enraizam em cacoetes psíquicos que se tornam involuntários, persevere e terá suas noites tranquilas e secas de sono de volta.

Saco!

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23/4/2019, 09:13
Grande Justiceiro, sei que é bastante incômodo acordar todo melado e ter que sair escondido do quarto para se lavar, mas não devemos confundir as coisas, polução noturna é algo natural pra quem está a tanto tempo retendo sêmen, não é uma coisa de viciado, muito pelo contrário a maioria nos homens saudáveis passa por isso quando fica muito tempo sem O, não se martirize tanto por algo natural. No mais sigo te acompanhando.

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23/4/2019, 13:10
Fala meu grande amigo, Justiceiro!!

Sempre com muito respeito a você, quero dizer que, em minha opinião, o Reboot funciona de formas diferentes em certos Rebooter, e que a polução noturna é algo que durante este tempo é normal. Eu entendo perfeitamente o seu ponto de vista e creio que daqui há um tempo isto irá passar. Já li algumas postagens suas e vou terminar de ler o resto ( porque fiquei um tempo fora do fórum). Tamo junto sempre, Justiceiro!!!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Lembre-se

23/4/2019, 16:46
Fala Justiceiro. Faz realmente um longo tempo que não comento aqui, brother!!

Meu amigo, antes de tudo quero te dar os P-A-R-A-B-É-N-S !!!!
Isso já aconteceu há muitos dias para você, mas é um lembrete vivo de que você TERMINOU O SEU REBOOT e mantém ele!! Parabéns, meu amigo!! Isso é precioso e valioso, e deve ser sempre relembrado, sempre!!

Concordo com você que é degradante passar pela polução noturna. Me perdoe, mas acho até engraçada sua revolta, porque eu mesmo sentia exatamente isso. No meu primeiro reboot, consegui chegar a 8 meses e meio, ou seja, mais de 250 dias (quando deixei de vigiar e fazer atividades de religação, comecei a me expor descuidadamente, etc... já viu). E lembro que sentia todo esse desconforto e também que a coisa demorou mesmo. Não lembro com detalhes, mas tenho a sensação de que lá pelo 5º mês parou de vez, se bem me lembro.

Mas meu amigo, meu ponto aqui é o seguinte: você se lembra como é estar viciado de verdade? Não sei, mas talvez você tenha esquecido como é infinitamente mais degradante ser escravo da prática da PMO e sentir o vazio existencial e um intenso sentimento de fracasso todas as vezes que recai sob a "droga". Meu amigo, você precisa se lembrar quem você foi e quem você é, para que tenha uma viva imagem do que irá se tornar.

Forte abraço e mais uma vez parabéns,

Na força do Senhor

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O justo viverá Pela Fé. O SENHOR é a minha fonte.
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23/4/2019, 20:17
Antes de mais nada, meu obrigado a todos vocês. Sempre obrigado pelo apoio em tão penoso e gratificante desafio!


potiguar25 escreveu:Grande Justiceiro, sei que é bastante incômodo acordar todo melado e ter que sair escondido do quarto para se lavar, mas não devemos confundir as coisas, polução noturna é algo natural pra quem está a tanto tempo retendo sêmen, não é uma coisa de viciado, muito pelo contrário a maioria nos homens saudáveis passa por isso quando fica muito tempo sem O, não se martirize tanto por algo natural. No mais sigo te acompanhando.

Potiguar25, agradeço sua participação uma vez mais em meu Diário e lhe digo: não era para ser algo incômodo, porém no meu caso acaba sendo e não apenas a respeito do desconforto que particularmente sinto: além de sempre ter tido repulsa a uma ejaculação em vão (tanto que nunca fui muito adepto de M tradicional, acho deplorável e nojento aquele esperma sendo desperdiçado ali, meu grande problema sempre foi com fantasias, verdadeiro "rei do edging"), minha família sobretudo é bem, digamos, encrenqueira em alguns aspectos. Sem um pingo de vitimismo, são umas pessoas simples e cheias de idiossincrasias peculiares e exaltadas. Por qualquer coisinha começam a falar alto, ameaçar, tecer considerações exageradas ou mesmo mentirosas... Ainda mais tendo em vista o comportamento a que fui condicionado pelo vício.

Já falei um pouco sobre meus pais aqui no Diário. Recapitulando grosso modo, depois que os decepcionei (devido a fatores relacionados ao vício) quando mais jovem, travo uma verdadeira guerra para reconquistar a confiança deles em praticamente tudo, para provar a eles, mais do que a mim mesmo, que sou adulto e tenho maturidade. Muitas vezes me tratam como criança, acham que não sou responsável para quase nada, reprimem muitos de meus intentos achando que sou muito criança para dar conta, e até já me humilharam e caluniaram, sobretudo minha mãe. Ela, ilustre pessoa, porém de uma simplicidade que por vezes faz o nível da coisa cair, chegou a me humilhar quando passei no vestibular, por não ter entrado na USP, mas numa estadual de menos prestígio e num curso pouco concorrido. Também zombou de mim o dia todo, por exemplo, quando tive que extrair um dente do siso, procedimento um pouco doloroso, e fiquei uns três dias abatido e falando com dificuldade por conta da anestesia e do desconforto. Em outra ocasião, numa época em que eu estava trabalhando pesado, estudando para concursos e procurando emprego ao mesmo tempo, de tão estressado e cansado pesando 57kg(!), me via lutando feito um Hércules e dizia que eu estava "parecendo um bicha aidético" ou vocabulário semelhante. Tento levar da melhor maneira, ainda são as pessoas mais importantes de minha vida, todavia é uma batalha e tanto.

Quer dizer, de qualquer maneira só tenho um desafio ainda mais duro. Apesar de tudo, conforme Winston Churchill, continuo atravessando o inferno.

Abraço!

Master_DW escreveu:Fala meu grande amigo, Justiceiro!!

Sempre com muito respeito a você, quero dizer que, em minha opinião, o Reboot funciona de formas diferentes em certos Rebooter, e que a polução noturna é algo que durante este tempo é normal. Eu entendo perfeitamente o seu ponto de vista e creio que daqui há um tempo isto irá passar. Já li algumas postagens suas e vou terminar de ler o resto ( porque fiquei um tempo fora do fórum). Tamo junto sempre, Justiceiro!!!

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Master_DW, sempre bom revê-lo! Obrigado pela saudação.

Pois é, não é nada fácil no meu caso, devido a questões particulares (vide minha resposta acima, ao colega Potiguar25), ter que se condicionar por completo para evitar os episódios noturnos. Tenho no mínimo quatro por mês, já tendo chegado a uma dezena em mesmo período e três numa mesma noite. Me sinto imundo.

Já pensei até em práticas inusitadas e certamente perigosas, como (atenção, melhor não tentar fazer em casa!):

*Montar um dispositivo elétrico, conforme noções vistas na Internet, com um fio atado ao pênis e a outra ponta numa campainha (sério, tal invenção andou sendo testada em certa época);
*Conceber dispostivo semelhante ao citado no item anterior, porém de forma a dar choques no membro em caso de ereções (impossível não acordar);
*Atar anel com alfinetes (também já houve intento relacionado em outros tempos) no pênis para promover verdadeiro autoflagelo se o membro ousasse ficar ereto;
* Imobilizar a área genital com fita adesiva antes de dormir, para sentir, em caso de ereções, fortes dores e acordar a tempo; ou
*Amarrar a genitália com fios ou elásticos grossos e dolorosos num procedimento nos moldes do anteriormente citado.

Vou dizer de novo: NÃO tentem levar a cabo as ideias que tive, nenhuma parece ser digna de aplicação prática! O máximo que já fiz foi dar tapas violentos na região após ejacular, de forma que as dores não me deixaram mais dormir durante a noite ou, pelo menos, evitaram que num curto período de tempo tais ocorrências se repetissem. Hoje, contudo, estou mais centrado num bom condicionamento mental, meditação improvisada, em dormir cedo, com a cabeça fria e, claro, livre de pensamentos sugestivos. Há teorias na Internet sobre evitar poluções noturnas, as quais falam em chá de gengibre (gosto muito, aliás) e outros vasodilatadores, evitar beber água antes de dormir e não usar roupas íntimas muito apertadas (bem ao contrário de minhas previsões, aliás), porém a ala majoritária diz que essencialmente consistem em lenda urbana. De todo modo, seguirei assimilando aquilo que melhor conveniente parecer (sem as técnicas bizarras, obviamente), para erradicar de vez tal desconforto de minha vida.

Em tempo, venho cogitando também submeter-me ao procedimento de postectomia, pois meu prepúcio é um pouco grande (inclusive tive fimose, operada, quando bebê); não sei se tem algo a ver com crises de excitação noturna, contudo parece-me um procedimento deveras interessante também por questões higiênicas. Ainda é algo, apesar, em que pensarei com mais calma.

Persevero, de toda maneira, para eliminar de minha vida qualquer coisa que possa me devolver ao lamaçal em que aos 13 anos voluntariamente me afundei e do qual outros 13 demorei para sair.

Meu abraço!

Pequeno Cristo escreveu:Fala Justiceiro. Faz realmente um longo tempo que não comento aqui, brother!!

Meu amigo, antes de tudo quero te dar os P-A-R-A-B-É-N-S !!!!
Isso já aconteceu há muitos dias para você, mas é um lembrete vivo de que você TERMINOU O SEU REBOOT e mantém ele!! Parabéns, meu amigo!! Isso é precioso e valioso, e deve ser sempre relembrado, sempre!!

Concordo com você que é degradante passar pela polução noturna. Me perdoe, mas acho até engraçada sua revolta, porque eu mesmo sentia exatamente isso. No meu primeiro reboot, consegui chegar a 8 meses e meio, ou seja, mais de 250 dias (quando deixei de vigiar e fazer atividades de religação, comecei a me expor descuidadamente, etc... já viu). E lembro que sentia todo esse desconforto e também que a coisa demorou mesmo. Não lembro com detalhes, mas tenho a sensação de que lá pelo 5º mês parou de vez, se bem me lembro.

Mas meu amigo, meu ponto aqui é o seguinte: você se lembra como é estar viciado de verdade? Não sei, mas talvez você tenha esquecido como é infinitamente mais degradante ser escravo da prática da PMO e sentir o vazio existencial e um intenso sentimento de fracasso todas as vezes que recai sob a "droga". Meu amigo, você precisa se lembrar quem você foi e quem você é, para que tenha uma viva imagem do que irá se tornar.

Forte abraço e mais uma vez parabéns,

Na força do Senhor

Pequeno Cristo, meu muito obrigado por tão marcantes palavras! Devo aparecer em seu Diário.

Pois bem. Tenho ejaculações noturnas desde o início do vício, já tendo passado por momentos horríveis como ter polução até mesmo cochilando dentro de um ônibus. Até hoje sonho com situações que idealizava nos tempos de viciado. De tudo um pouco, dentro dos limites da responsabilidade, do bom senso e da saúde, tenho tentado para me livrar de tal desconforto, e não sossegarei enquanto não me vir curado por completo das poluções, que não considero tão normais assim no meu caso, são um negócio bem recorrente mesmo. Será para mim verdadeiro marco de consolidação do reboot.

A respeito de me lembrar como era ser viciado: sim, vez ou outra ainda tenho flashes dos duros tempos, sobretudo da ressaca terrível que se seguia a cada sessão. Lembro-me sobretudo de minha mente atribulada e sem conseguir assimilar nada em termos de coisas rentáveis em áreas diversas, como estudos e trabalho, e daquilo que perdi. Ah, aquilo que perdi... Verdadeira vida jogada no lixo sonhando acordado com algo atrás de que deveria correr e teria ao vivo, muitíssimo melhor. Como me lembro, nobre, como me lembro! De prática de vida em tudo quanto é área, fracasso que atrasou anos de meu progresso em quanto ser humano. De meninas lindas que me desejaram e eu não soube interpretar os sinais, embotado de vis estímulos que estava. De festas sensacionais por anos faladas nas quais de tudo aconteceu e só eu não estava presente. De experiência de vida em termos de trabalho, de desempenho de atividades que me dariam hoje gabarito para estar numa situação financeira mais tranquila. De estudos, o que mais mudaria minha vida, e negligenciei a ponto de concluir o Ensino Médio raspando e repetir o susto na faculdade! De chances de emplacar atividades que me fariam render monstro como homem, perdi trabalhos, perdi chances de conquistar as pessoas em redor inclusive minha família, perdi um intercâmbio... De que passava dias atolado no lodaçal de PMO enquanto meus próximos conquistavam mil coisas na vida e viviam aventuras com as quais eu só sabia sonhar sem correr atrás. Na minha solidão eu me idealizava com garotas lindas situações fantásticas, enquanto eles viviam aquilo na prática... Muitas vezes com as mesmas meninas com quem eu fantasiava, diante de fotos em redes sociais e vídeos pornográficos de atrizes/modelos parecidas!... De fato, nada se compara a se ver cada dia mais livre e vivendo uma vida de realizações diversas e que realmente acrescentam às nossas vidas. Nada. Sobre tal tópico, vale até ser bem direto.

Diante disso, concebo sim uma imagem (no bom sentido) de algo de que agora sei ser digno, tão diferente daquele meu eu de há poucos anos. Já percebo grande diferença e luto agora lapidando à exaustão tal diamante para que brilhe e mostre seu valor a quem quiser. E agora vai, agora vai.

Grande abraço e sejamos fortes nesta empreitada.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

23/4/2019, 20:29
E hoje, terça feira de rendimento. Muito a fazer após a ejaculação pela manhã e as discussões com a família à mesa do café.

Movimento no trabalho. Considerável. Outra vez gente de toda a sorte: famílias refinadas, pais com filhos pequenos a balbuciar em nossa frente, idosos simplórios, jovens workaholics e dispostos a tudo para vencer, sujeitos com ar de bem-sucedido e... mulheres bonitas. Hoje, de novo muitas. Muitas mesmo, hoje foi um dia daqueles! Cheguei a atender duas amigas de notável beleza e uma delas me encarou com refinamento, fiquei na minha. De resto, beldades por toda a parte; sério, foi difícil um dia como hoje até o presente! E muitas fazendo meu tipo.

E eu? Superei. Soube lidar. Apesar de uma ou outra ameaça de ereção e coração ameaçando acelerar os batimentos, fiquei na minha posição e toquei minhas obrigações conforme a lei e a ordem. Só isso? Não. Fui mais uma vez efusivamente cumprimentado por garotas de outros setores as quais têm por mim alguma empatia. Gostosos abraço e beijo no rosto, meninas belas inclusive, suficiente para equilibrar meus receptores sensoriais e travar qualquer ameaça de fantasia; não adianta, experiências reais, por mais que possam suscitar episódios como princípios de ereção, renovam seus pensamentos de forma extraordinária, dão a sensação de se estar num belo e real mundo, de mil auspiciosas possibildades, e te fazem perceber de marcante maneira como são as gostosas sensações as quais podemos e devemos ser apresentados em momentos de descontração e afeto. Para isto não há preço.

Por hoje é só. Continuo e não paro.

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23/4/2019, 21:58
Queria te dizer que te tenho como inspiração nessa jornada. Li algumas partes do seu diário. Tenha calma com sua familia, sei que não é fácil. Queria poder te dar um conselho como lidar com isso de forma fácil, mas não sei o que dizer. O que posso fazer é ficar aqui na torcida pelo seu sucesso.
Li sobre a polucao e vi relatos que a meditação ajudar conter.
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24/4/2019, 20:24
Eddie Red Pill escreveu:Queria te dizer que te tenho como inspiração nessa jornada. Li algumas partes do seu diário. Tenha calma com sua familia, sei que não é fácil. Queria poder te dar um conselho como lidar com isso de forma fácil, mas não sei o que dizer. O que posso fazer é ficar aqui na torcida pelo seu sucesso.
Li sobre a polucao e vi relatos que a meditação ajudar conter.
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Obrigado, Eddie Red Pill. Meus bons votos.

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26/4/2019, 21:15
E hoje uma sexta feira daquelas. Mais tarefas cumpridas por toda parte, mais um dia movimentado no trabalho, com muita gente, gente de todo tipo. Todo tipo mesmo.

Num dos casos, algumas pendências públicas muito bem explicadas (e com cujos problema muito bem por mim resolvidos) por uma jovem... muito linda. Daquelas cujo tipo físico/étnico me chama a atenção a ponto de meu coração se acelerar onde quer que esteja. Para piorar, a garota, além de condizer com uma de minhas preferências, estava com uma roupa muito provocante, que a fazia verdadeiro pacote completo para meus desejos pessoais-sexuais; enfim, era um meu "sonho realizado no pior momento", a coisa certa na hora errrada. Superei. Superei!

Ainda bem que a maturidade foi maior que tudo e o profissional aqui soube se honrar. Problema resolvido, mais um cidadão satisfeito, mais uma batalha vencida. Olhos nos olhos, contato refinado, diálogo de gente para gente, enfim mais uma vitória.

Continuo na eterna peleja.

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29/4/2019, 15:22
Meus parabéns, Justiceiro do Sertão!

Passarei aqui em seu diário sempre que puder, pois é muito bom nos cercarmos de pessoas vitoriosas como você. Li um pouco da sua história, e recebi uma dose de ânimo para continuar lutando.

Todos sabemos que não é fácil vencer esse vício, mas com dedicação e determinação, nada nessa vida é impossível. Você é um exemplo a ser seguido! 

Um forte abraço, e mais uma vez, parabéns por toda sua trajetória!

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29/4/2019, 20:49
Francisco escreveu:Meus parabéns, Justiceiro do Sertão!

Passarei aqui em seu diário sempre que puder, pois é muito bom nos cercarmos de pessoas vitoriosas como você. Li um pouco da sua história, e recebi uma dose de ânimo para continuar lutando.

Todos sabemos que não é fácil vencer esse vício, mas com dedicação e determinação, nada nessa vida é impossível. Você é um exemplo a ser seguido! 

Um forte abraço, e mais uma vez, parabéns por toda sua trajetória!

Obrigado, Francisco! Obrigado!

Agradeço se reconhece em mim algum esforço notável. Tenho me despedaçado para levar uma vida digna, longe de qualquer adicção. O que o vício já me fez perder é a maior lição para tomar vergonha na cara.

Nos últimos dias, ando ocupadíssimo, por isso postagens relativamente escassas por aqui. De qualquer maneira, a você novo agradecimento e meu abraço.

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1/5/2019, 20:23
Um tempo para respirar e prestar conta aos guerreiros aqui daquilo que ando vivendo nestes últimos tão ocupados dias.

Após movimento no trabalho e maratonas de estudo visando concursos próximos, neste feriado permiti-me algum lazer, que aliás foi prazeroso. Já havia praticado dança de salão e me socializado domingo último no clube, e hoje nova aventura semelhante. No mesmo local, salvação cultural e de lazer aqui nesta cidade tão morta e provinciana, fiquei umas duas horas prestigiando interessante exposição para depois acompanhar show musical, no qual encontrei conhecidos e... conhecidas, com as quais arrisquei mais uns passos de dança. Novamente nutritiva experiência.

Não muitos colegas tenho, contudo sinto-me feliz do jeito que a coisa vai: por natureza sou pouco dado à badalação e a relações sociais compulsórias. Considero-me explosivo e tentando combater o estresse, contudo, quem me vê percebe que sou por fora bastante discreto e no meu canto. Além do mais, a cidade aqui é pequena, bairrista e "empanelada", todos conhecem todos, todos sabem de tudo, é perigoso se expor (em toda parte se é reconhecido, o que é terrível para alguém de minha natureza discreta: "Você não é aquele carinha que trabalha na ...?" "Você é o filho daquela vizinha da Fulana, não é?", "Eu te conheço, você estudou comigo na Quinta Série...", "Quanto tempo, te vi sexta-feira passada lá no...") e é difícil ser aceito se você não é da "família tal", "filho de não sei quem" ou, no mínimo, nativo. Reparam de longe no seu sotaque e são bem debochados e arrogantes, principalmente com forasteiros. Se acham superiores e donos da cidade mesmo. É para mim e minha família uma verdadeira façanha termos nos encaixado por aqui nestes 17 anos (embora não sem humilhações homéricas). Porém, ainda alimento planos, os quais venho conduzindo e algo que já citei aqui, de o quanto antes me mudar para São Paulo. Francamente, não vejo a hora.

Apesar de tudo, em suma estou embalado com o Reboot. As únicas lembranças que venho tendo, inclusive com certo incômodo, são aquelas relacionadas à tal fotografia da "Fantasma", um de meus maiores dramas (incluindo relacionadamente pensamentos absurdos sob a forma de fantasias bobas, não as detalharei), embora o pensamento seja cada vez mais vago e, conforme já disse, cada dia mais consistentemente convertido num totem qualquer indigno de causar qualquer perturbação mental. Desde, claro, que eu não o fique alimentando nem me deixe surpreender. Como há dois sábados, comecei a contar o caso aqui, em que consegui mudar de canal rapidamente quando, num programa de televisão sobre cultura pop numa emissora pequena qualquer (esses canais locais de TV), um dos apresentadores, a modos de blogueiro, disse algo como: "Agora vamos ver a próxima... (o próximo destaque, algo do tipo) e surge na tela fotografia da qual, já praticado no Reboot, desviei os olhos antes de mudar de canal e vi, sinceramente, o que certamente era o que tanto temia em termos de conteúdo não-sexual, estava muito com cara de ser referência sabem a quê, ela é bem seguida em redes sociais e que não se duvide de algum prestígio galgado junto a certos meios nerds. Mudei rapidamente de canal com o coração disparado e só não tive uma reação mais intensa porque estava com a cabeça ocupada com umas outras tarefas e bastante empolgado, havendo "zapeado" algumas emissoras de TV apenas rapidamente e para chegar num programa mais interessante a fim de descansar a cabeça um pouco naquele fim de dia. Pelo menos ficou a lição para me precaver melhor, ainda estou com medo de sintonizar aquela emissora. Ah, a TV... Já havia passado por um susto semelhante ao ver, meses antes, num programa de baixíssimo nível numa outra emissora pequena, a que se tratava muito provavelmente de outra garota com quem perdi grande chance, e tive forte fissura, não recaindo devido a uma descomunal força de vontade. E também tive a impressão de ter visto a cidadã-protagonista da foto maldita no auditório de outro show televisivo, todavia está provavelmente mais para alguma peça de minha mente atribulada pelo caso. Mesmo que seja verdade, porém, quero mais é que se dane. Viverei minha vida que é o que realmente interessa; se nunca mais revê-la, pouco importa, sou maduro, sou adulto, não posso me comportar feito um adolescente afobado e apegado. Mesmo que corra o risco de até passar mal se trombar com aquela fotografia por aí (sei que não posso jamais me testar, nem nisto), estou certo de que posso superar qualquer trauma, qualquer devaneio, dos mais bestas aos mais emblemáticos, qualquer coisa mesmo, e tocar minha vida na paz e na prosperidade.

Ademais, as únicas coisas que me atormentaram um pouco nos últimos dias em termos de Reboot foram as declarações (das quais não darei pormenores, apenas dizendo que têm consequências sugestivas que vão de encontro com uma antiga fantasia minha, sendo até algo que lembra o caso da "Fantasma") de uma conhecida no Facebook (garota bonita por quem sempre nutri certo coleguismo, bem como ela por mim, com todo o respeito não esperava que chegaria àquele ponto; cada um cuida de si porém não precisaria aquilo, pelo menos não daquele jeito), devo exclui-la em breve, e os comentários que umas meninas andaram tecendo durante meu horário de almoço no trabalho, os quais inclusive possuem assimilação com a situação já citada neste parágrafo. Já não sou chegado em ficar ouvindo conversas dos outros sem querer, já fiz grande esforço para disfarçar... Estes dois casos, entretanto, estão sob controle, pois não costumo falar com as cidadãs referidas do serviço e em redes sociais entro esporadicamente para assuntos de importância e só.

Eu poderia me prolongar aqui a dar conta de outras coisas, inclusive mais frustrações que o vício já me fez viver, entretanto acho desnecessário. Sobretudo para um sujeito caseiro e "na minha" como eu. Nem tudo é digno de se expor e o passado muitas horas merece mais é ser tomado apenas como lição, quando não totalmente esquecido em alguns aspectos. Relembro certas situações com certa tristeza, no entanto a experiência acumulada com o Reboot me faz passar com tudo por cima de praticamente tudo, incluindo-se aí o que de mais importante. Nada temo, nada deve me derrubar. Estou esperançoso de que minha luta será recompensada.

Quer dizer, calejado, experiente, altivo e focado, vou dando um passo de cada vez e vencendo uma batalha após a outra rumo a uma vida de verdade. A todos desejo que também sejam fortes em tal lida.


Última edição por Justiceiro do Sertão em 1/5/2019, 20:30, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Alguns detalhes interessantes)

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2/5/2019, 19:57
Uma coisa que muito me tem satisfeito nos últimos dias é, enfim, certo controle que venho obtendo sobre as poluções noturnas, meu maior desconforto em termos de Reboot. Nas últimas noites venho tendo recorrentes sonhos eróticos, e sempre conseguindo, no contexto do sonho, na "história", fugir do orgasmo, embora por vezes tenha de fazer certo esforço acordando de madrugada a respirar fundo com fortes ereções, por vezes até mais de uma vez por noite Também tenho tido aqueles velhos pesadelos de que sou violentado por minha mãe (muitas vezes chegava a ejacular em meio aos tais), acordando muito desconfortável, pois nunca nutri fantasias incestuosas, aliás uma coisa de que sempre fugi energicamente. Tive dois esta noite. Devem passar, que o cenário melhore.

Continuo a ter grande e tristonha compaixão de meu pai, saudosíssimo que é de São Paulo. Tudo ele compara, tudo, já quase chorou outro dia e quase me fez chorar junto. Entendo muito bem o que pensa ele, e compartilho de muito de suas ideias, donde meus esforços para que retornemos à capital paulista daqui há um tempo.

Hoje, enfim, quinta feira e tanto. Razoável movimento no trabalho, com direito a olhar penetrante e encantador de uma bela jovem a quem atendi. Daquelas bem numa preferência minha, com todo o respeito. Não obstante, o que mais tornou o presente dia digno de cuidados foi o horário de almoço, em que estremeci por completo. Retirei-me do recinto para resolver uns problemas aqui no centro da cidade e, numa rua próxima, dei de cara simplesmente, a sair de um restaurante ou algo do tipo, com uma garota lindíssima, de corpo e de rosto, confesso que das mais belas que já vi, muito condizente com meu tipo preferido, daquelas que chamam a atenção mesmo, principalmente de homens como eu, malucos pelo tipo. Comecei a descrevê-la, porém achei por bem suprimir tal trecho de meu relato. Meu coração disparou ao passar por ela, toda discreta e elegante, na calçada. Para piorar, usava roupas curtas e provocantes. Estou inclusive um pouco excitado de me lembrar enquanto digito isto. Parecia que meu gosto predileto havia saltado de minha mente, tão bem reproduzia até mesmo aquilo que devo esquecer. Pelo vigor físico, pelos trajes e trejeitos extravagantes, cheguei a pensar que se tratasse de travesti (com o devido respeito, não sou fã), porém a silhueta e os traços, dos quais fui desviando o olhar, me provaram o contrário. Quer dizer, ao mesmo tempo em que me chamou a atenção por sua decentemente contemplável beleza, causou-me desconforto por me obrigar a resistir a qualquer fantasia. A que imediatamente me veio à cabeça: com esse tipão todo, deve ser alguma GP em cartaz na cidade, certamente anunciando em algum site. Cogitei, coração acelerado, pesquisar se minha teoria estava correta, vontade que venho conseguindo reprimir. Caso seja, que seja. Devo esquecê-la, sinto que coisas melhores me esperam.

Melhor parar o relato por aqui. Minha mente quis me pregar contundente peça, e o que mais quero é uma vida feliz e saudável, longe de qualquer vício. Cheguei até a descrevê-la um pouco mais, no entanto suprimi parte do texto para meu bem e para o bem de todos aqui. A fantasia de um pode ser a de vários outros, que isto jamais seja esquecido. Pelo menos, consegui frear as ereções e demais pensamentos ao longo do dia e agora enquanto digito. Trouxe o caso aqui a título de relato bem feito daquilo que vivi para bem cumprir com meu papel de Rebooter.

Que sejamos cada vez mais fortes.

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3/5/2019, 14:28
Justiceiro do Sertão escreveu: Uma coisa que muito me tem satisfeito nos últimos dias é, enfim, certo controle que venho obtendo sobre as poluções noturnas, meu maior desconforto em termos de Reboot. Nas últimas noites venho tendo recorrentes sonhos eróticos, e sempre conseguindo, no contexto do sonho, na "história", fugir do orgasmo, embora por vezes tenha de fazer certo esforço acordando de madrugada a respirar fundo com fortes ereções, por vezes até mais de uma vez por noite Também tenho tido aqueles velhos pesadelos de que sou violentado por minha mãe (muitas vezes chegava a ejacular em meio aos tais), acordando muito desconfortável, pois nunca nutri fantasias incestuosas, aliás uma coisa de que sempre fugi energicamente. Tive dois esta noite. Devem passar, que o cenário melhore.

Continuo a ter grande e tristonha compaixão de meu pai, saudosíssimo que é de São Paulo. Tudo ele compara, tudo, já quase chorou outro dia e quase me fez chorar junto. Entendo muito bem o que pensa ele, e compartilho de muito de suas ideias, donde meus esforços para que retornemos à capital paulista daqui há um tempo.

Hoje, enfim, quinta feira e tanto. Razoável movimento no trabalho, com direito a olhar penetrante e encantador de uma bela jovem a quem atendi. Daquelas bem numa preferência minha, com todo o respeito. Não obstante, o que mais tornou o presente dia digno de cuidados foi o horário de almoço, em que estremeci por completo. Retirei-me do recinto para resolver uns problemas aqui no centro da cidade e, numa rua próxima, dei de cara simplesmente, a sair de um restaurante ou algo do tipo, com uma garota lindíssima, de corpo e de rosto, confesso que das mais belas que já vi, muito condizente com meu tipo preferido, daquelas que chamam a atenção mesmo, principalmente de homens como eu, malucos pelo tipo. Comecei a descrevê-la, porém achei por bem suprimir tal trecho de meu relato. Meu coração disparou ao passar por ela, toda discreta e elegante, na calçada. Para piorar, usava roupas curtas e provocantes. Estou inclusive um pouco excitado  de me lembrar enquanto digito isto. Parecia que meu gosto predileto havia saltado de minha mente, tão bem reproduzia até mesmo aquilo que devo esquecer. Pelo vigor físico, pelos trajes e trejeitos extravagantes, cheguei a pensar que se tratasse de travesti (com o devido respeito, não sou fã), porém a silhueta e os traços, dos quais fui desviando o olhar, me provaram o contrário. Quer dizer, ao mesmo tempo em que me chamou a atenção por sua decentemente contemplável beleza, causou-me desconforto por me obrigar a resistir a qualquer fantasia. A que imediatamente me veio à cabeça: com esse tipão todo, deve ser alguma GP em cartaz na cidade, certamente anunciando em algum site. Cogitei, coração acelerado, pesquisar se minha teoria estava correta, vontade que venho conseguindo reprimir. Caso seja, que seja. Devo esquecê-la, sinto que coisas melhores me esperam.

Melhor parar o relato por aqui. Minha mente quis me pregar contundente peça, e o que mais quero é uma vida feliz e saudável, longe de qualquer vício. Cheguei até a descrevê-la um pouco mais, no entanto suprimi parte do texto para meu bem e para o bem de todos aqui. A fantasia de um pode ser a de vários outros, que isto jamais seja esquecido. Pelo menos, consegui frear as ereções e demais pensamentos ao longo do dia e agora enquanto digito. Trouxe o caso aqui a título de relato bem feito daquilo que vivi para bem cumprir com meu papel de Rebooter.

Que sejamos cada vez mais fortes.

É meu caro Justiceiro, eu te entendo em relação a menina, graças a Deus a que mais mexia com a minha cabeça saiu fora da academia a uns 2/3 meses, não adianta somos homens e sempre que passar uma mulher bonita vamos desejá-la.

Mas é como você falou coisas melhores espera por você.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

3/5/2019, 18:50
Paladino91, obrigado pela saudação e digo: você ficou apreensivo devido a uma garota que fazia sua cabeça na academia provavelmente por um certo período de tempo, e eu que pirei diante de uma bonitona que vi por apenas alguns segundos! E eu que, com rapidíssima observação, tive impressão tão intensa! Com certeza por se tratar de uma daquelas, se é que me entende, bem na minha preferência.

Para você ver como o vício distorce nossa capacidade de discernimento e percepção das coisas do mundo.

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3/5/2019, 19:02
Dia tenso. Sexta feira na qual, para variar... polução noturna.

Novamente, para variar, briga pela manhã, constrangimento, a noite toda acordado com medo de acontecer outra vez... Pelo menos a partir daí a coisa fluiu razoavelmente e tenho conduzido bem outras tarefas.

Não adianta, ontem fiquei excitado só de escrever sobre o caso vivido, e até tive que modificar o texto às pressas para que minha cabeça sossegasse. Ando deveras imune a fantasias e à vontade de PMO, contudo quando me sujeito à exposição a certos materiais, quando me proponho mesmo a falar rapidamente acerca de dados assuntos, minha mente entra num desconforto muito grande, como se eu estivesse recaindo. Entendo que é uma mistura de remorso de comprometimento com um velho e odioso mecanismo de busca de prazer a que este cérebro esteve tão condicionado por anos. Minha cabeça pegou fogo, embora houvesse conseguido controlar a ereção, e demorei a dormir. Quando peguei no sono, a exemplo de noites anteriores, bravamente consegui, via certos exercícios mentais e pensamentos revigorantes, reprimir as ereções; a cada cochilo, um sonho pior que outro: sendo beijado por mulheres feias, assediado por gordas (não sou fã), molestado por minha própria mãe! E ficando excitado a ponto de ejacular! Sempre conseguindo acordar a tempo e respirar fundo. Bem como há dias. Até que, sonhando (só sonhos eróticos horrendos, e nada mais, um atrás do outro) que era currado por duas feiosas de má índole, sucumbi a mais um incidente molhado. Estarrecido, procurei condicionar-me mentalmente da melhor forma e fiz força para não dormir mais. Tive certeza de que aconteceria mais vezes. Devo ter ficado mais de quatro horas acordado até seguir para mais um constrangedor e deprimente banho, por volta das 6:15. Após tal tamanho desconforto físico e mental, fui trabalhar, num dia sem grandes coisas a relatar, e agora me sinto mais ou menos bem, um pouco sonolento no entanto determinado a superar o que quer que seja.

É incrível como nosso cérebro se apega a circunstâncias concernentes a vícios. Não por acaso a batalha é tão dura, não por acaso a ressaca dura tanto. Apesar de tudo, vencerei. Vencerei e não haverá conversa. Um viva a meu lema de Rebooter: vença ou morra tentando.

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5/5/2019, 10:26
Chego hoje, neste Domingo 05/05, à histórica marca, jamais obtida desde o início do vício há 13 anos, de 180 dias sem PMO. Em tal período, quase me enfiei onde não deveria algumas vezes, entretanto agora estou relativamente estável em resistir às tentações e tendo boa noção do que é realmente uma vida de verdade.

Apesar de tudo, ainda colho daquilo que plantei o desagradável fruto das poluções noturnas, que continuam a me atormentar quase todas as noites. Nesta manhã, novamente aconteceu, possivelmente mais de uma vez, não me lembro por ter dormido muito pesado. Apenas sei que sonhei, uma vez mais, com P, que fazia sexo (lembrança da última garota com quem tive relações), que dançava com umas meninas e até com casos lidos aqui no Fórum, razão pela qual tomo cuidado até ao ler o que vem sendo postado neste espaço. Cochilando e acordando algumas vezes, devo ter tido umas duas ejaculações. Tome levantar cedo de novo para tomar banho gelado, tome constrangimento, tome algum sono até agora... Tome!

Estou aborrecido, para falar um termo bem direto, puto mesmo. Contudo vencido jamais. Não negarei que, quando acontece, tenho vontade de gritar, de xinagar, de destruir o que estiver na minha frente, entrar sob o chuveiro frio às plenas duas da manhã aos berros e murros na parede, até mesmo sair para dar uma volta pela cidade, umas caminhadas de horas até o dia amanhecer (aqui não há vida noturna mesmo) para descarregar meu ódio de tais ocorrências (não tenho fissuras, não fico fantasiando, venho sendo bem-sucedido em não ficar durante o dia pensando em coisas indevidas, relaxo e penso coisas decentes antes de dormir...), todavia parece que devo trazer à baila meu lado maduro e compenetrado, fazendo minha parte, batalhando um dia por vez, não é possível que uma hora meu cérebro não se adapte à nova situação e não pare de descontar seus desejos subconscientes (já um tanto sob controle em termos do consciente) em turbulentas noites molhadas. Não é possível que não. Fora de dúvidas, meu maior desafio no presente.

Chego a ter complexos, como o de que não estou me dedicando como deveria ao Reboot, de que estou tentando me enganar, de que estou mentindo para mim mesmo; ora, estou me entregando de corpo e alma a regrar meus pensamentos e, em minha maturidade, ando fazendo o possível em termos daquilo que sei que pode me levar a melhores dias. Provavelmente, modéstia à parte, devo estar num caminho que me levará ao desejado destino. Não obstante, seguirei focado em melhoras onde couber e perceber necessidades, para me livrar de vez deste (literalmente) pesadelo. Demora? Demora. Já andei tomando noção sobre o assunto inclusive com Rebooters que viveram semelhante siutação e nota-se que até o fluxo estancar, face a tantos anos de práticas infames, vai um tempo razoável. Vai um tempo, no entanto este dia chegará. Chegará, não é possível, uma hora tem que parar!

Não vou me render. O que falta para uma vida de verdade virá, e lutarei rumo a tal. Ainda terei noites dignas. Sim, ainda terei noites dignas.

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5/5/2019, 10:44
Parabéns pelos 180 dias Justiceiro, fico muito feliz por essa marca, rumo a liberdade definitiva.

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Os melhores dias estão por vir

Meu diário: http://www.comoparar.com/t8426-diario-de-potiguar25
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

5/5/2019, 19:22
Rumo à liberdade definitiva, Potiguar25. Que assim seja.

Obrigado pelo apoio e vamos lá.

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5/5/2019, 20:46
Justiceiro, meus parabéns por esses 180 dias! Só você sabe o que passou pra chegar onde chegou e esses são apenas os primeiros 180 dias de uma vida livre! Obrigado por ter me dado força no meu diário.

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Meu Diário:
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 32 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

5/5/2019, 22:55
Pra mim é muito inspirador ver um  colega de trincheira tão a frente. Parabéns!

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