Gardenzio - Sim, nós podemos.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

15/9/2022, 10:19
Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 1f4a2

15.09.2022, 09h44.

Vou escrever um pouco porque, apesar de às vezes perceber que não adianta muito só colocar palavras num papel, estas me auxiliam a pensar melhor sobre as coisas.

Antes de iniciar, partirei de um pressuposto (o qual chamarei de pressuposto nº 1, para não ficar repetindo ele o tempo todo): é claro e evidente que é sempre enviesado eu fazer uma análise sobre mim mesmo, uma vez que essa análise pode estar cheia de equívocos, vieses de confirmação e conclusão que, não necessariamente, refletem de fato o problema que precisa ser analisado. Não obstante tudo isso, creio eu, em humildade, que tenho, tive e sempre terei (assim espero) minhas faculdades mentais preservadas, e acho que posso expor algumas coisas aqui que de certa forma refletem de fato o problema.

Porém, apesar de estar me colocando aqui mais uma vez para escrever, percebo que falar sobre o problema não me ajudou até aqui, e não transformou a minha vida. É algo que eu ouço de alguns profissionais de psicologia dizerem que é importante falar sobre o problema pois ajuda a entender as coisas. Pois bem, apesar de não ser psicólogo e nunca ter estudado psicanálise ou Freud, ou Jung, por exemplo, parece-me que, ao menos para mim, falar sobre o problema é inútil. Mais salutar seria ir atrás das soluções, falar menos, fazer mais e procurar as soluções, e não falar sobre os problemas. Coaching, nesse sentido, para mim, ajudou-me muito mais do que sessões de terapia, mas isso ñ quer dizer q estou tirando a importância e validade das sessões de terapia.

Para concluir o breve adendo antes de entrar no assunto principal, cada vez mais tenho percebido que uma terapia me faria muito bem, e irei buscar por ajuda. Mas cada vez mais reforçarei em meu espírito a ideia de que o profissional irá me ajudar apenas, e que ao mesmo tempo eu terei que me dedicar eu mesmo a cuidar das questões que guardo comigo. Mas voltando ao pressuposto nº 1, observo que todos nós temos problemas para resolver, mas ainda assim, não obstante alguns acontecimentos que abalam nossa saúde mental como um todo, estes não são suficientes para abalar-me por completo, graças a Deus.

Pois bem. Agora entrando no assunto principal.

Claramente, ontem racionalizei e liguei o foda-se, e disse a mim mesmo "ah, foda-se, vou consumir P mesmo", e a usei de fato como um entorpecente para me afastar das confusões que havia vivido.

É muito ruim minimizar ou maximizar meu problema ou o do outro, comparando coisas do tipo "ah, mas tem gente que é muito pior, que tem problemas muito maiores que o seu" Ou seja, se eu tenho um problema, o meu problema não é maior ou menor do que o seu. Às vezes eu tendo a achar isso, e não sei de onde isso vem. Mas, creio, está errado minimizar o meu problema. São todos problemas e, partindo do pressuposto que fomos feitos para viver em paz, não deveríamos aceitar conviver em ambientes que tiram nossa paz de espírito. Problemas todos nós teremos, a questão é que o ambiente privado em que nós estamos inseridos deve ser um lugar onde podemos estar em paz, em tranquilidade, possamos aflorar nossas capacidades e desenvolver nossas habilidades técnicas e emocionais... Qualquer coisa diferente disso não é saudável.

Pois bem, eu já falei sobre isso, e em casa o ambiente não está saudável. Sou constantemente bombardeado por pressões emocionais/psicológicas que tendem até mesmo a menosprezar o que eu sei que eu sinto, e a ponto de até mesmo - como fiz no início - duvidar de minha faculdade mental e de minha sanidade mental. Eu não acho que isso seja leve ou bobo, muito pelo contrário, é pesado, tão pesado quanto outros tipos de agressão, pois é sutil e difícil de se perceber. É muito pesado, aliás. Na prática, essa já é uma das pressões emocionais/psicológicas que venho sofrendo, a ponto de me fazer questionar se eu estou ficando louco por estar refletindo sobre essas coisas, e achar que estou errado em tudo o que eu concluo. Graças a Deus, não obstante essas coisas, eu sigo com a cabeça erguida, como sempre, mas é evidente que ninguém fica bem sofrendo esse tipo de coisa.

E é difícil porque atualmente não tenho um lugar para ir que me deixará satisfeito ou em paz. De fato, não tenho dinheiro para alugar um imóvel em outro canto, ou até teria, mas prejudicaria e muito o pouco que já tenho. Por bem ou por mal, ir para a casa de meu pai não me deixa bem; lá o ambiente é tão tóxico quanto aqui só mudam os fatores. Não fico em paz indo para lá, por conta de algumas coisas.

Existe, infelizmente, na vida de muitos lares, familiares que, por mais que queiram nossa bem e nos amem, têm comportamentos muito tóxicos para conosco. Muito tóxico, e que não tem Buda nem Jesus Cristo que consiga manter o controle emocional diante de algumas situações.

Acontecido algumas coisas ontem, taquei o foda-se para minha streak e procurei por um entorpecente, que é a P.

Por bem ou por mal, sei que já passou e muito do tempo de eu sair da casa dos meus pais, do convívio familiar. Não me orgulho de dizer que com a idade que eu tenho eu ainda estou com meus pais.

Mas acho que é válido demais demais eu me lembrar e agradecer diariamente por tudo que eles fizeram por mim, porque sim fizeram muita coisa. Muito do que eu sou e aonde cheguei hoje foi, em grande parte, pela dedicação deles, e em outra parte por eu ter feito as escolhas que eu fiz, orientado pelos caminhos q eles me aconselharam a seguir. Mas já não mais se sustenta eu estar aqui em casa.

De fato, peço muito a Deus para que eu possa continuar mantendo meus estudos, pois a escolha que eu fiz no final do ano passado, de me demitir do emprego, foi para procurar algo ainda melhor para mim mais na frente. Ou seja, eu escolhi isso, foi também um ato de fé em mim mesmo, pois se eu não acreditasse em mim, possivelmente eu ainda estaria lá, confortável, até talvez teria feito algumas viagens, mas eu não estaria de fato me dedicando àquilo que eu saberia que faria um bem ainda maior para mim no futuro.

Bom, até aqui cumpri então com um preceito que alguns psicólogos defendem, que é falar sobre o problema. Talvez teriam outros, mas já falei o suficiente. Não excluirei esse relato pois talvez possa servir para algo futuro.

Eu não estou alegre, evidentemente. Mas também não me deixo abalar por tristeza. Estou sim com vergonha de sair de casa hoje, mas, humildemente, creio ser apenas mais um momento em que terei para recuperar minha tranquilidade mental, verificar o que precisa ser verificado e me curar.

Eu não pretendo desaparecer do Fórum, pois como já falei várias vezes, me faz bem. Sempre me fez. Mas acho que em 3, 6, ou, sei lá, 7 dias, mergulharei um pouco mais em algumas coisas. Vou cuidar de mim.

Acho que é isso.

Mais uma vez, como sempre, erguerei minha cabeça. Não vai ser isso que vai me abalar ou tirar a minha essência. Eu seguirei. Sempre seguirei. Até o último suspiro que Deus me der e me permitir ajeitar o que precisar ser ajeitado, e ir atrás daquilo que eu desejo, é isso que eu farei. Só não farei mais quando Deus decidir que não é mais para ser feito. Apesar de, sim, poder evitar algumas coisas e ter controle sobre muitas, outras coisas não estão no meu poder e essas eu deixo nas mãos de Deus.

Sigo.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

15/9/2022, 11:53
Gardenzio escreveu:Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 1f4a2

15.09.2022, 09h44.

Vou escrever um pouco porque, apesar de às vezes perceber que não adianta muito só colocar palavras num papel, estas me auxiliam a pensar melhor sobre as coisas.

Antes de iniciar, partirei de um pressuposto (o qual chamarei de pressuposto nº 1, para não ficar repetindo ele o tempo todo): é claro e evidente que é sempre enviesado eu fazer uma análise sobre mim mesmo, uma vez que essa análise pode estar cheia de equívocos, vieses de confirmação e conclusão que, não necessariamente, refletem de fato o problema que precisa ser analisado. Não obstante tudo isso, creio eu, em humildade, que tenho, tive e sempre terei (assim espero) minhas faculdades mentais preservadas, e acho que posso expor algumas coisas aqui que de certa forma refletem de fato o problema.

Porém, apesar de estar me colocando aqui mais uma vez para escrever, percebo que falar sobre o problema não me ajudou até aqui, e não transformou a minha vida. É algo que eu ouço de alguns profissionais de psicologia dizerem que é importante falar sobre o problema pois ajuda a entender as coisas. Pois bem, apesar de não ser psicólogo e nunca ter estudado psicanálise ou Freud, ou Jung, por exemplo, parece-me que, ao menos para mim, falar sobre o problema é inútil. Mais salutar seria ir atrás das soluções, falar menos, fazer mais e procurar as soluções, e não falar sobre os problemas. Coaching, nesse sentido, para mim, ajudou-me muito mais do que sessões de terapia, mas isso ñ quer dizer q estou tirando a importância e validade das sessões de terapia.

Para concluir o breve adendo antes de entrar no assunto principal, cada vez mais tenho percebido que uma terapia me faria muito bem, e irei buscar por ajuda. Mas cada vez mais reforçarei em meu espírito a ideia de que o profissional irá me ajudar apenas, e que ao mesmo tempo eu terei que me dedicar eu mesmo a cuidar das questões que guardo comigo. Mas voltando ao pressuposto nº 1, observo que todos nós temos problemas para resolver, mas ainda assim, não obstante alguns acontecimentos que abalam nossa saúde mental como um todo, estes não são suficientes para abalar-me por completo, graças a Deus.

Pois bem. Agora entrando no assunto principal.

Claramente, ontem racionalizei e liguei o foda-se, e disse a mim mesmo "ah, foda-se, vou consumir P mesmo", e a usei de fato como um entorpecente para me afastar das confusões que havia vivido.

É muito ruim minimizar ou maximizar meu problema ou o do outro, comparando coisas do tipo "ah, mas tem gente que é muito pior, que tem problemas muito maiores que o seu" Ou seja, se eu tenho um problema, o meu problema não é maior ou menor do que o seu. Às vezes eu tendo a achar isso, e não sei de onde isso vem. Mas, creio, está errado minimizar o meu problema. São todos problemas e, partindo do pressuposto que fomos feitos para viver em paz, não deveríamos aceitar conviver em ambientes que tiram nossa paz de espírito. Problemas todos nós teremos, a questão é que o ambiente privado em que nós estamos inseridos deve ser um lugar onde podemos estar em paz, em tranquilidade, possamos aflorar nossas capacidades e desenvolver nossas habilidades técnicas e emocionais... Qualquer coisa diferente disso não é saudável.

Pois bem, eu já falei sobre isso, e em casa o ambiente não está saudável. Sou constantemente bombardeado por pressões emocionais/psicológicas que tendem até mesmo a menosprezar o que eu sei que eu sinto, e a ponto de até mesmo - como fiz no início - duvidar de minha faculdade mental e de minha sanidade mental. Eu não acho que isso seja leve ou bobo, muito pelo contrário, é pesado, tão pesado quanto outros tipos de agressão, pois é sutil e difícil de se perceber. É muito pesado, aliás. Na prática, essa já é uma das pressões emocionais/psicológicas que venho sofrendo, a ponto de me fazer questionar se eu estou ficando louco por estar refletindo sobre essas coisas, e achar que estou errado em tudo o que eu concluo. Graças a Deus, não obstante essas coisas, eu sigo com a cabeça erguida, como sempre, mas é evidente que ninguém fica bem sofrendo esse tipo de coisa.

E é difícil porque atualmente não tenho um lugar para ir que me deixará satisfeito ou em paz. De fato, não tenho dinheiro para alugar um imóvel em outro canto, ou até teria, mas prejudicaria e muito o pouco que já tenho. Por bem ou por mal, ir para a casa de meu pai não me deixa bem; lá o ambiente é tão tóxico quanto aqui só mudam os fatores. Não fico em paz indo para lá, por conta de algumas coisas.

Existe, infelizmente, na vida de muitos lares, familiares que, por mais que queiram nossa bem e nos amem, têm comportamentos muito tóxicos para conosco. Muito tóxico, e que não tem Buda nem Jesus Cristo que consiga manter o controle emocional diante de algumas situações.

Acontecido algumas coisas ontem, taquei o foda-se para minha streak e procurei por um entorpecente, que é a P.

Por bem ou por mal, sei que já passou e muito do tempo de eu sair da casa dos meus pais, do convívio familiar. Não me orgulho de dizer que com a idade que eu tenho eu ainda estou com meus pais.

Mas acho que é válido demais demais eu me lembrar e agradecer diariamente por tudo que eles fizeram por mim, porque sim fizeram muita coisa. Muito do que eu sou e aonde cheguei hoje foi, em grande parte, pela dedicação deles, e em outra parte por eu ter feito as escolhas que eu fiz, orientado pelos caminhos q eles me aconselharam a seguir. Mas já não mais se sustenta eu estar aqui em casa.

De fato, peço muito a Deus para que eu possa continuar mantendo meus estudos, pois a escolha que eu fiz no final do ano passado, de me demitir do emprego, foi para procurar algo ainda melhor para mim mais na frente. Ou seja, eu escolhi isso, foi também um ato de fé em mim mesmo, pois se eu não acreditasse em mim, possivelmente eu ainda estaria lá, confortável, até talvez teria feito algumas viagens, mas eu não estaria de fato me dedicando àquilo que eu saberia que faria um bem ainda maior para mim no futuro.

Bom, até aqui cumpri então com um preceito que alguns psicólogos defendem, que é falar sobre o problema. Talvez teriam outros, mas já falei o suficiente. Não excluirei esse relato pois talvez possa servir para algo futuro.

Eu não estou alegre, evidentemente. Mas também não me deixo abalar por tristeza. Estou sim com vergonha de sair de casa hoje, mas, humildemente, creio ser apenas mais um momento em que terei para recuperar minha tranquilidade mental, verificar o que precisa ser verificado e me curar.

Eu não pretendo desaparecer do Fórum, pois como já falei várias vezes, me faz bem. Sempre me fez. Mas acho que em 3, 6, ou, sei lá, 7 dias, mergulharei um pouco mais em algumas coisas. Vou cuidar de mim.

Acho que é isso.

Mais uma vez, como sempre, erguerei minha cabeça. Não vai ser isso que vai me abalar ou tirar a minha essência. Eu seguirei. Sempre seguirei. Até o último suspiro que Deus me der e me permitir ajeitar o que precisar ser ajeitado, e ir atrás daquilo que eu desejo, é isso que eu farei. Só não farei mais quando Deus decidir que não é mais para ser feito. Apesar de, sim, poder evitar algumas coisas e ter controle sobre muitas, outras coisas não estão no meu poder e essas eu deixo nas mãos de Deus.

Sigo.


Bom dia meu amigo Gardenzio, como vão as coisas?


Entendo isso tudo que você está passando, e realmente é um processo doloroso...


Essas questões familiares acabam pesando bastante, e machucam à gente, principalmente quando você fala em familiares tóxicos;


Mais uma coisa é fato, se não gostarmos de nós, quem irá gostar? Se não buscarmos o bem pra nós, quem buscará?


Precisamos ser mais nosso amigos, precisamos ter nossas responsabilidade e cobranças, mais precisamos também buscar o equilíbrio, entender que nem tudo nessa vida é perfeito e maravilhoso, e algumas coisas nem com toda dedicação e perseverança do mundo, serão como nós queremos, afinal, só podemos controlar nós, as situações que acontecem, não temos controle, e acaba que no nosso dia-a-dia, por senso de responsabilidade, carregamos uma carga que não é nossa.


Você já sabe, e espero que não ache ruim, mais procurar P como entorpecente, você sabe que não resolverá e nunca resolveu nosso problema, pelo contrário, só prejudica mais.


Recaí esses dias também, nós últimos 60 dias venho prometendo pra mim mesmo sair disso, mais não tem sido fácil. Mais é POSSÍVEL...


Enfim, espero ter ajudado de alguma forma, e de uma coisa sabemos, precisamos abandonar essa lavagem CEREBRAL E DEPENDÊNCIA CAUSADA POR PMO.


Comecei ler o livro do Gary, e só agora estou vendo ou tentando enxergar a realidade...


Grande abraço!!!

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15/9/2022, 12:26
Bora pra frente amigo, continue buscando coisas que lhe trazem alegria e bem-estar; espero que em breve encontre esse foco, abçs.

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15/9/2022, 12:28
eduxx escreveu: Bom dia meu amigo Gardenzio, como vão as coisas?


Entendo isso tudo que você está passando, e realmente é um processo doloroso...


Essas questões familiares acabam pesando bastante, e machucam à gente, principalmente quando você fala em familiares tóxicos;


Mais uma coisa é fato, se não gostarmos de nós, quem irá gostar? Se não buscarmos o bem pra nós, quem buscará?


Precisamos ser mais nosso amigos, precisamos ter nossas responsabilidade e cobranças, mais precisamos também buscar o equilíbrio, entender que nem tudo nessa vida é perfeito e maravilhoso, e algumas coisas nem com toda dedicação e perseverança do mundo, serão como nós queremos, afinal, só podemos controlar nós, as situações que acontecem, não temos controle, e acaba que no nosso dia-a-dia, por senso de responsabilidade, carregamos uma carga que não é nossa.


Você já sabe, e espero que não ache ruim, mais procurar P como entorpecente, você sabe que não resolverá e nunca resolveu nosso problema, pelo contrário, só prejudica mais.


Recaí esses dias também, nós últimos 60 dias venho prometendo pra mim mesmo sair disso, mais não tem sido fácil. Mais é POSSÍVEL...


Enfim, espero ter ajudado de alguma forma, e de uma coisa sabemos, precisamos abandonar essa lavagem CEREBRAL E DEPENDÊNCIA CAUSADA POR PMO.


Comecei ler o livro do Gary, e só agora estou vendo ou tentando enxergar a realidade...


Grande abraço!!!

Salve, meu bom! Obrigado pela contribuição, mano.

Interessante suas reflexões. De fato, como falas, tenho tentado todos os dias fazer o exercício de ser meu melhor amigo, saca?! Acho que isso é uma das coisas que nos faz muito bem, e tentando, como tb falas, buscar o bem para mim mesmo. De fato, não me eximo de algumas questões que fazem sentido, qual seja que eu só me afeto por aquilo que eu me permito me afetar, mas isso também não diminui o fato de ser, de fato, um abuso emocional e de isso não ser saudável em nenhuma hipótese. Mas venho buscando todos os dias fazer esse exercício de voltar-se para dentro e ter amor próprio/autoestima. Busco todos os dias, alguns mais, outros menos, mas sempre buscando.

Meditei nas demais palavras, mas achei interessante que estás lendo o livro do Gary, pois me deu uma ideia de lê-lo tb depois. No momento iniciei a leitura de um outro livro sobre PMO, mas quem sabe depois eu penso tb em ler o Your brain on porn. Acho q ajuda muito.

Então sigamos e nos levantemos, jow. Grande abraço!

Há sim solução, e continuarei buscando por ela.

Flws!


Última edição por Gardenzio em 15/9/2022, 12:30, editado 1 vez(es)

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15/9/2022, 12:29
Kaneki escreveu:Bora pra frente amigo, continue buscando coisas que lhe trazem alegria e bem-estar; espero que em breve encontre esse foco, abçs.

Encontrarei, mano. Com fé em Deus! Tenho certo. Obrigado pela passagem por aqui. Grande abraço!

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15/9/2022, 13:03
Vou + ou - transpor o texto de um aúdio de Leandro Karnal que fez sentido para mim quando ouvi, e que continua fazendo sentido. De fato, suas reflexões filosóficas têm me dado um pouco de paz à consciência e ao espírito.

Tomarei só como uma premissa a de que a sua fala é mera e simplesmente uma analogia ou parábola; há apenas, creio eu, um teor crítico no sentido de nos fazer pensar sobre alguns modelos que sobretudo a sociedade ocidental cristã utiliza para seguir. Mas, em nenhum momento, nem nele nem em mim (ao transcrever o ele diz), há o intuito de fazer desacreditar numa determinada crença.

Enfim, sem muitos subterfúgios desnecessários.

Interessante que Leandro Karnal em algumas de suas palestras fala sobre como surgiu e como se deu a "construção" do primeiro núcleo familiar que a tradição judaico-cristã tem como parâmetro: Adão e Eva. É interessante a metáfora que ele utiliza, apropriando-se de conceitos capitalistas, ao dizer que a primeira empresa foi a empresa Eden LTDA, com um fundador que tinha um currículo excepcional, melhor impossível, e este foi Deus: lá tudo se podia, o dono era bom e justo na medida certa, queria o bem dos seus funcionários, e conseguiu abrir a empresa e concluir sua fundação em - pasmem! - míseros sete (7) dias. Para a burocracia brasileira e de alguns países, um recorde.

Criou uma empresa perfeita, e contratou dois funcionários locais, prata da casa, um feito do outro, cujos vastos departamentos possuem apenas e tão somente 1 única regra: não comer daquele fruto proibido que o dono havia orientado para eles não comerem. Ou seja, podiam tudo, absolutamente tudo, não podiam apenas 1 única coisa, o que, novamente, comparando com as regras e políticas de empresas contemporâneas, tinha um conjunto de regras sobremaneira enxuto.

Era a família perfeita, feito do barro e costela locais; para melhorar ainda mais, não havia sogra, genro, cunhado chato, pirralhos perturbando o momento de intimidade do casal, não tem horários para cumprir, não se exige nem mesmo quais roupas vestir.

Assim que o dono da empresa (Deus) se afastou, eles decidiram ir infringir a única regra que tinha. Antes disso, não havia a velhice, os dois eram dispostos, tinham energia, vitalidade, saúde, tinha toda a empresa a disposição, e podiam adentrar nos departamentos com total liberdade, colhendo dos frutos, alimentando-se das plantas, etc... Quando infringem a regra, o casal, de repente, sente a dor da idade, a coluna doer, o joelho pesar, e são os dois demitidos por justa causa.  

E esse belo casal, um belo dia, decidiu gerar herdeiros na Terra, afinal eles queriam aumentar a sua descendência. Deram à luz, portanto, a Caim e Abel, dois irmãos. Como sabemos, na segunda geração de funcionários dessa empresa, filhos dos veteranos Adão e Eva, há um assassinato: Caim mata Abel.

E a partir daqui a história da humanidade se desenvolve, como vem sendo contado mais ou menos há uns 2800 anos atrás (com toda flexibilidade histórico-temporal necessária), aproximadamente, quando os primeiros livros Bíblicos estavam sendo escritos.

Evidentemente, com todo cuidado, isso não é uma recomendação ou modelo a ser seguido.

É para refletirmos: o primeiro núcleo familiar (ou, usando a metáfora de Karnal, a primeira empresa) gerado pelo Criador não houve muito êxito ou sucesso. Os primeiros habitantes erraram, e a geração posterior também errou feio, o que pode nos fazer refletir que o erro (ou o pecado, a partir da ideia cristã) é algo inerente a natureza humana. Errare humanum est: errar é humano.

E, como sempre costumo salientar, dizer isso acima não é fazer um culto ao erro. É para pensarmos, entendermos, e introjetarmos a consciência de que erramos, quase que todos os dias, não somos seres perfeitos, e entendermos que toda jornada é um caminho de construção, melhoria e aperfeiçoamento, cujo término só se dá com o último suspiro. "Para eu aprender que de cada erro deriva uma possibilidade de acerto", como lembra Karnal em sua palestra.

É interessante que, continua Karnal sua reflexão, aquilo que nós fazemos diariamente, todos os dias, que é andar, vez ou outra podemos tropeçar em obstáculos que não vemos no meio do caminho; ou seja, aquilo que é tão, tão, tão elementar para nós, o andar, ainda assim podemos ser passíveis de errar o passo e tropeçar, por que é que eu acho que outras coisas eu tenho que acertar todos os dias e em tudo o que eu faço?

Erramos, mas ao mesmo tempo somos perfectíveis: podemos nos aperfeiçoar, crescer, evoluir. Nunca, porém, chegaremos à perfeição. Assim, o erro deve ser uma oportunidade para aprender e fazer melhor. É verdade que ainda erramos muito, mas isso nos trará aprendizados ainda maiores.

de fato, a sabedoria bíblica é gigantesca para nos fazer refletir sobre a origem do erro (ou pecado, se preferir) de há muito.

o vídeo que me baseei foi este:

(mais ou menos nos minutos 9 a 15 ele reflete sobre isso, se alguém que leu quiser ouvir... kk)


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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

15/9/2022, 20:28
Sabe, não queria entrar em discursões teológicas, mas eu li uma interpretação muito interessante sobre a história da "Queda".

Resumindo o ponto que eu quero chegar, Deus tem como um de seus atributos a Liberdade. E como fez o homem à sua imagem e semelhança, esse possui potencialmente todas as características do Criador. Deus deu a Adão e Eva regras: não comer daquele fruto. Ok.

A questão é que Adão e Eva deveriam obedecer essa regra por amor a Deus, e de livre e espontânea vontade. Não por coerção.

Se Deus forçasse seus filhos a fazer o correto, pela coerção, na força, Deus não seria um Deus de liberdade, mas de escravidão. Mas não é isso que ele quer para o ser humano. Ele quer que escolhamos o bom caminho de livre e espontânea vontade. A liberdade é isso: você também pode quebrar a cara com suas escolhas, as vezes!

No mais, todo erro revela muito sobre nós.

Claro que isso é difícil de entender, mas cada "erro" ou "problema" que acontece com a gente não é por acaso.

São sinais claros, para quem saber interpretar eles.

Bem interpretados, conduzem à solução do problema.

Pode demorar pra entender isso aí. Não é incomum a estrutura circular, em que ficamos repetindo os mesmos erros, as vezes por muitos e muitos anos.

É preciso percorrer todo o círculo, e compreender cada parte da estrutura, para se livrar disso.

As coisas que nos acontecem tem uma relação direta com nosso interior. Tudo é ação, reação e relação. Mudando por dentro, o exterior também muda. Mesmo que isso aconteça de forma lenta.

Excelente reboot pra você.

Não esqueça das doses diárias de dopamina!

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17/9/2022, 09:28
vierkenes escreveu:Sabe, não queria  entrar em discursões teológicas, mas eu li uma interpretação muito interessante sobre a história da "Queda".

Resumindo o ponto que eu quero chegar, Deus tem como um de seus atributos a Liberdade. E como fez o homem à sua imagem e semelhança, esse possui potencialmente todas as características do Criador. Deus deu a Adão e Eva regras: não comer daquele fruto. Ok.

A questão é que Adão e Eva deveriam obedecer essa regra por amor a Deus, e de livre e espontânea vontade. Não por coerção.

Se Deus forçasse seus filhos a fazer o correto, pela coerção, na força, Deus não seria um Deus de liberdade, mas de escravidão. Mas não é isso que ele quer para o ser humano. Ele quer que escolhamos o bom caminho de livre e espontânea vontade. A liberdade é isso: você também pode quebrar a cara com suas escolhas, as vezes!

No mais, todo erro revela muito sobre nós.

Claro que isso é difícil de entender, mas cada "erro" ou "problema" que acontece com a gente não é por acaso.

São sinais claros, para quem saber interpretar eles.

Bem interpretados, conduzem à solução do problema.

Pode demorar pra entender isso aí. Não é incomum a estrutura circular, em que ficamos repetindo os mesmos erros, as vezes por muitos e muitos anos.

É preciso percorrer todo o círculo, e compreender cada parte da estrutura, para se livrar disso.

As coisas que nos acontecem tem uma relação direta com nosso interior. Tudo é ação, reação e relação. Mudando por dentro, o exterior também muda. Mesmo que isso aconteça de forma lenta.

Excelente reboot pra você.

Não esqueça das doses diárias de dopamina!

Salve, meu nobre vierk!

Massa d+ suas interpretações. Fez-me ir além daquilo que o prof Karnal falava.

Acho que é por aí.

Esperemos que todos possamos aprender bastante com os erros e não repetí-los. Acho que esse é um dos desafios que temos.

Tem gente que com algumas coisas consegue perceber, dar-se conta, e parar com um hábito ruim. Aí a mesma pessoa, com outras coisas, pode ser que demore a perceber o que há de errado, e demore mais um pouco de tempo para mudar de fato, mas a mudança chega. Acontece isso às vezes tb.

De toda forma, obrigado pela passagem. Grande abraço meu bom!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

17/9/2022, 10:09
17.09.2022, 09h35.

Oi.

Só para relatar algumas coisas de meu ser. Mas espero não ser muito longo.

Bom, vivendo um dia de cada vez.

Pensei numa coisa. Uma coisa que aprendi e que creio eu não faria de novo: não largaria um emprego apenas para dedicar-me 100% aos estudos. Primeiro porque não existe dedicação 100% aos estudos num sentido de sustentar por mais de 9 meses um estudo diário de mais de 7h líquidas por dia; ou quem o faz é, de fato, a exceção da exceção, e quando o faz é por um período curto de tempo, no máximo 3 meses, e depois está fadigado. Falo por minha experiência e por ter ouvido o mesmo relato de outros.

Continuo estudando, e não estou me planejando para voltar para o mercado nesse meu momento agora, mas estou planejando algumas outras coisas já para o futuro. Tenho uma meta e um sonho muito maior, e o objetivo de estar estudando para um outro concurso agora é poder me estabilizar para ter condições financeiras para estudar para um outro que sempre sonhei. Como tenho descoberto que se nos empenharmos no que queremos e ñ desistirmos o resultado chega, então o resultado chegará. É só continuar caminhando.

Não acho que seja idílico pensar assim. Tem que ter esforço, e não vai ser só pensando positivo que as coisas vão brotar do Universo. Mas ter fé sempre ajuda. Como se diz em Hebreus 11:1 : "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos."

Tenho alguns outros projetos e sonhos que conflitam entre si, os quais também penso todos os dias e às vezes me pergunto se não estou me privando de estar vivendo o que sempre sonhei viver, mas este do concurso me permitiria viver também um pouco de algo que sempre quis viver... mas sei que é algo para se concretizar para daqui há 3 ou 4 anos, + ou menos. Se Deus me permitir, e se não fizer muitas besteiras até lá, chegaremos, com fé em Deus.

É uma coisa mais íntima msm. De toda forma, vejo gente fazendo isso que eu desejo com mais de 35 anos, às vezes 40, não vai ser eu com 26 que vou agora acreditar que não posso mais fazer o que desejo... kk E nem se eu tivesse 50 anos. Há sempre tempo de fazer o que se deseja.

Estar apenas estudando agora é ruim pois eu não tenho muita liberdade para fazer o que desejo. Às vezes coisas bestas acabo me privando um pouco, para não ficar apertado. Não largaria tudo novamente para apenas estudar. Já tinha ouvido alguns falarem isso, mas no momento não dei razão... kk

Bom, se há algo de bom nisso é que pelo menos aprendi com a minha experiência de vida. Não faria novamente. No mundo dos estudos, mais vale velocidade de cruzeiro no longo prazo do que um tiro de 400m e depois estar lesionado e cansado no final. E tenho percebido que isso é verdade. Foco no longo prazo é o que importa. E quando sabemos o que queremos, todo o percurso vale a pena. Acho que é isso.

Não vou mentir que estou meio pra baixo desde quarta. Mas eu irei estar melhor, não apenas porque estou dizendo, mas porque pedirei a Deus e farei minha parte para ajustar as coisas.

Saí hoje com o cachorro para o parque, o que de certa forma foi positivo. Vou ver ainda o que farei hoje a tarde, pois haverá um evento mas estou me sentindo meio desconfortável para ir... Acho sim que o consumo de P e alguns conflitos estão me afetando nesse sentido, mas vamos nos recuperando... Vou ver, vou pensar... De toda forma, sair, nem que seja para avaliar como você está, é válido...

Continuarei estudando e me dedicando... Continuarei seguindo, continuarei pedindo a Deus para abrir-me o caminho, continuarei procurando ter equilíbrio, voltando aos poucos para os exercícios físicos, vou ajeitar a outra bike para curtir uns pedais que já faz um tempo que não estou fazendo.

Escutei um cara dar um relato da vida dele, que foi um perrengue, porque na época ele estava num curso, distante de toda a família, distante da filha, e durante esse curso a esposa dele acabou se separando dele. E ele ficou muito pra baixo quando ele voltou para casa e viu que estava tudo vazio por lá... Foi foda, ele conta... Mas foi aí que ele se debruçou sobre a leitura de alguns livros que mudaram a vida dele, livros de inteligência emocional e afins, e me identifico um pouco com essa história... Tenho me inspirado um pouco na história dele para fazer o mesmo, fazer o msm no sentido de me debruçar na leitura e poder entender um pouco do que tenho vivido... Ler me ajudou muito quando havia terminado de ler o e-book 'vicio em PMO como parar', e foi aí que eu descobri que ler poderia me ajudar muito, e foi aí também que eu meio que me obriguei a ler livros sobre adestramento para cuidar um pouco melhor do meu cão, e vi que ele estava melhorando diante das coisas que eu estava aprendendo e pondo em prática, e foi uma espiral gradativa de mudança positiva e crescimento em quase todas as áreas de vida.

Mas houve empenho e dedicação, quase que como numa velocidade de cruzeiro: uma dose homeopática todos os dias que, na gradativa, trouxeram grandes mudanças.

Terminando com as palavras de um cara que sempre me amou, mas que nem sempre seu filho deixou-se ser amado por Ele: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus [imperfeitos; acréscimo meu], sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?" (em Matthew 7:7-11)

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

17/9/2022, 17:59
Olá amigo, o peso pena é bem grande para algumas coisas, mas também pode nem sempre valer a pena de fato.
Principalmente quando pensamos que podemos nos perder de nós mesmo no processo.
Porém ao mesmo tempo, esse processo pode simplesmente mudar a sua vida completamente, sendo um sacrifício extremamente recompensador, no qual muda toda a perspectiva da sua vida, abrindo várias portas possíveis, fazendo tu ter oportunidades que talvez nunca teria antes.
O que importa nessas escolhas é você se entender consigo mesmo e decidir se sente-se capaz de enfrentar tal desafio, o que nem sempre é justo, mas infelizmente a vida também não é.
Se você acredita que só algo pode ter trazer a felicidade, talvez você se frustre; mas se o que te motiva é aquilo que diariamente te torna mais forte, você provavelmente já sabe que o seu êxito advém do prazer de se sentir cada vez mais vivo e, dos desafios, os quais você escolheu se dar a chance de tentar.
Não se cobre tanto, pelo menos nada além de buscar a tentar aprender diariamente, seja através de erros, seja através de outros pontos de vista e/ou mediante à compaixão; as pessoas podem ser mais merecedoras do que as outras, mas a vida não é uma competição. Então quanto mais nos enxergamos nos outros, mais conseguimos nos conectarmos com eles - ao mesmo tempo - que conseguimos perceber que somos falhos, e não conseguimos viver sozinho. Não sem Deus, sem fé e sem as pessoas.
Bora pra frente, espero que consiga pegar um pouco mais leve, e conquistar seus sonhos, abçs.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

18/9/2022, 14:53
Kaneki escreveu:Olá amigo, o peso pena é bem grande para algumas coisas, mas também pode nem sempre valer a pena de fato.
Principalmente quando pensamos que podemos nos perder de nós mesmo no processo.
Porém ao mesmo tempo, esse processo pode simplesmente mudar a sua vida completamente, sendo um sacrifício extremamente recompensador, no qual muda toda a perspectiva da sua vida, abrindo várias portas possíveis, fazendo tu ter oportunidades que talvez nunca teria antes.
O que importa nessas escolhas é você se entender consigo mesmo e decidir se sente-se capaz de enfrentar tal desafio, o que nem sempre é justo, mas infelizmente a vida também não é.
Se você acredita que só algo pode ter trazer a felicidade, talvez você se frustre; mas se o que te motiva é aquilo que diariamente te torna mais forte, você provavelmente já sabe que o seu êxito advém do prazer de se sentir cada vez mais vivo e, dos desafios, os quais você escolheu se dar a chance de tentar.
Não se cobre tanto, pelo menos nada além de buscar a tentar aprender diariamente, seja através de erros, seja através de outros pontos de vista e/ou mediante à compaixão; as pessoas podem ser mais merecedoras do que as outras, mas a vida não é uma competição. Então quanto mais nos enxergamos nos outros, mais conseguimos nos conectarmos com eles - ao mesmo tempo - que conseguimos perceber que somos falhos, e não conseguimos viver sozinho. Não sem Deus, sem fé e sem as pessoas.
Bora pra frente, espero que consiga pegar um pouco mais leve, e conquistar seus sonhos, abçs.

Salve meu nobre, Kaneki! Sábias palavras, bro.

Obrigado por deixar essa contribuição aqui. De fato, lerei mais vezes, pois algumas coisas que escrevestes faz muito sentido para mim.

Grande abraço, meu bom!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

18/9/2022, 15:22
Oi!

Só passando para dar o ar da graça.

Saí ontem. Quis sair. Foi massa. Fazia tempo, foi bom sair, conhecer pessoas novas e estar fazendo algo que você gosta. Até me veio, é verdade, alguns pensamentos "ah, não vou, estou cansado", ou "ah, não vou, não estou me sentindo bem", mas não dei ouvido a isso. Pensei: "bom, vamos ver como será". Acho que pensar assim fez toda a diferença, desde que seja para algo que você queira fazer.

Mudando de assunto, mas achei relevante uma consideração que Padre Fábio de Melo falou em uma entrevista. Foi esta: é importante sabermos distinguir a tristeza da depressão; tristeza faz parte da vida, e não é porque estamos tristes um dia, que podemos estar com depressão.

Bom, eu não sei se já tive depressão em minha vida (acredito q não), mas o fato é que é verdade que uma tristeza contínua e sem razão aparente pode ser um sintoma de algo mais profundo, tlgd. Bom, mas eu não irei muito a fundo nesse assunto, pois não sou especialista na área.

Outra reflexão importante encontrei nas palestras de Leandro Karnal. Ele, fazendo uma análise de alguma obra de Freud, e eu fazendo uma interpretação da interpretação (kk), faz-nos pensar sobre o quanto nós mesmos não nos damos conta que nós mesmos nos colocamos em situações que não nos causam bem, e que quando por ventura em algum momento sentimos de fato a tristeza da escolha que fizemos não conseguimos entender a razão de nossa tristeza (ou, em outras palavras, de nossa insatisfação para com a vida, por exemplo).

Ou seja, para dizer que nós nos colocamos onde estamos hoje, e também nós somos responsáveis por nossa tristeza, bem como pelas nossas alegrias. Bom, isso é verdade dado um contexto minimamente são mentalmente. E não estou dizendo que quem se sente doente não precise se medicar.

Mas - novamente uma reflexão que ouvi de Karnal - apesar de não controlarmos tudo (e isso é absolutamente verdadeiro), apesar de não controlarmos a nossa partida dessa experiência terrena, apesar de não controlarmos os pais que tivemos, o lugar onde nascemos, o contexto social no qual estamos inseridos, apesar de não controlarmos alguns genes herdados dos pais, apesar de não controlarmos uma porrada de coisas, temos sim o controle sobre várias outras. E a nós cabe identificar e saber isto: "bom, e quais são as coisas que estão no meu controle?", tomar ciência dessas coisas e então dedicar-nos para fazer a nossa parte.

É de Karnal também que ouvi uma analogia muito simples, muito fácil de se entender, e que ilustra bem algumas coisas da vida: esforço é como tomar banho. "Ah, mas já tomo banho faz 26 anos, diariamente!". Que bom! Se passar mais de 3 dias sem tomar banho - sobretudo nas regiões de clima equatorial ou tropical, nas quais se faz calor praticamente 365 dias no ano - vai começar a feder.

A analogia é muito fácil de se entender. Assim como tomar banho, o esforço tem que ser feito diariamente, continuamente, do contrário regredimos.

Bom, por hoje é só isso. Como de costume me estendi um pouco, mas ficamos por aqui.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

19/9/2022, 10:49
19.09.2022, 09h50.

Bonjour a tous.

Interessante que ainda tenho muitas partes a melhorar e evoluir. O cuidado é constante e permanente.

Instiga-me, portanto, olhar para dentro de mim e investigar aquilo que está hoje sob meu controle e que, dentro das condições humanas, eu tenho possibilidades de crescer e evoluir.

Acho massa d+ a humildade de um cara extremamente culto e intelectual como Karnal expor-se para um público e dizer que tem muitas coisas a evoluir ainda. É tão falho e humano quanto toda a população desse planeta Terra. Também achei interessante uma entrevista do Padre Fábio de Melo a uma TV, falando + ou - a mesma coisa: não é porque ele é padre que não tem problemas para resolver, não cai em ciladas que ele mesmo cria, et cetera...

Olho para mim com a consciência que tenho coisas muito boas, também tenho outras coisas que preciso melhorar, outras que preciso estar constantemente atento, do contrário tenho um enorme potencial para me sabotar...

E acho que a vida é um pouco disso... Olhar-se diariamente, reconhecer os erros, aprender com os erros cometidos, fazer melhor, procurar crescer e evoluir.

Eu às vezes tendo a me envergonhar de algumas coisas que fiz no passado (algumas outras não me envergonho, pois reconheço que sou muito falho e erro), como se eu mesmo me quisesse me martirizar sobre erros que eu mesmo cometi.

Aí é interessante quando lembro-me novamente daquela passagem bíblica que Jesus está diante dos doutores da lei (não sei mais se é dos fariseus, doutores da lei... já não leio a bíblia de há muito) querendo apedrejar uma mulher que cometeu adultério. É magnífico quando Ele diz: "atire a primeira pedra quem nunca pecou".

Interessante, né vei... Como às vezes nós mesmos podemos ser nossos próprios algozes...

Pois bem... Buscando aprender com as falhas cometidas, espero poder atentar-me ao meu interior da mesma forma que atento-me para outras coisas da vida...

Vou, assim, buscando evoluir...

A vida é sempre bela.

Como diria o poeta: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".

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19/9/2022, 11:50
Gardenzio escreveu:19.09.2022, 09h50.

Bonjour a tous.

Interessante que ainda tenho muitas partes a melhorar e evoluir. O cuidado é constante e permanente.

Instiga-me, portanto, olhar para dentro de mim e investigar aquilo que está hoje sob meu controle e que, dentro das condições humanas, eu tenho possibilidades de crescer e evoluir.

Acho massa d+ a humildade de um cara extremamente culto e intelectual como Karnal expor-se para um público e dizer que tem muitas coisas a evoluir ainda. É tão falho e humano quanto toda a população desse planeta Terra. Também achei interessante uma entrevista do Padre Fábio de Melo a uma TV, falando + ou - a mesma coisa: não é porque ele é padre que não tem problemas para resolver, não cai em ciladas que ele mesmo cria, et cetera...

Olho para mim com a consciência que tenho coisas muito boas, também tenho outras coisas que preciso melhorar, outras que preciso estar constantemente atento, do contrário tenho um enorme potencial para me sabotar...

E acho que a vida é um pouco disso... Olhar-se diariamente, reconhecer os erros, aprender com os erros cometidos, fazer melhor, procurar crescer e evoluir.

Eu às vezes tendo a me envergonhar de algumas coisas que fiz no passado (algumas outras não me envergonho, pois reconheço que sou muito falho e erro), como se eu mesmo me quisesse me martirizar sobre erros que eu mesmo cometi.

Aí é interessante quando lembro-me novamente daquela passagem bíblica que Jesus está diante dos doutores da lei (não sei mais se é dos fariseus, doutores da lei... já não leio a bíblia de há muito) querendo apedrejar uma mulher que cometeu adultério. É magnífico quando Ele diz: "atire a primeira pedra quem nunca pecou".

Interessante, né vei... Como às vezes nós mesmos podemos ser nossos próprios algozes...

Pois bem... Buscando aprender com as falhas cometidas, espero poder atentar-me ao meu interior da mesma forma que atento-me para outras coisas da vida...

Vou, assim, buscando evoluir...

A vida é sempre bela.

Como diria o poeta: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".


Bom dia meu irmão Gardenzio, como vão as coisas?


Suas reflexões são sempre magníficas, super interessante o que você disse!!!


E creio que o mais importante você abordou, quando disse: "Buscando aprender com as falhas cometidas".

Creio que essa seja a essência da vida, errar não é problema, problema é permanecer no erro, uma vez que erramos e aprendemos, a evolução sempre continua!!!


Desejo força pra seguirmos nessa caminhada chamada vida, e luta pra abandonarmos esse vício PMO.


O fórum nós ajuda em todas as áreas, grande abraço!

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21/9/2022, 07:48
eduxx escreveu:
Gardenzio escreveu:19.09.2022, 09h50.

Bonjour a tous.

Interessante que ainda tenho muitas partes a melhorar e evoluir. O cuidado é constante e permanente.

Instiga-me, portanto, olhar para dentro de mim e investigar aquilo que está hoje sob meu controle e que, dentro das condições humanas, eu tenho possibilidades de crescer e evoluir.

Acho massa d+ a humildade de um cara extremamente culto e intelectual como Karnal expor-se para um público e dizer que tem muitas coisas a evoluir ainda. É tão falho e humano quanto toda a população desse planeta Terra. Também achei interessante uma entrevista do Padre Fábio de Melo a uma TV, falando + ou - a mesma coisa: não é porque ele é padre que não tem problemas para resolver, não cai em ciladas que ele mesmo cria, et cetera...

Olho para mim com a consciência que tenho coisas muito boas, também tenho outras coisas que preciso melhorar, outras que preciso estar constantemente atento, do contrário tenho um enorme potencial para me sabotar...

E acho que a vida é um pouco disso... Olhar-se diariamente, reconhecer os erros, aprender com os erros cometidos, fazer melhor, procurar crescer e evoluir.

Eu às vezes tendo a me envergonhar de algumas coisas que fiz no passado (algumas outras não me envergonho, pois reconheço que sou muito falho e erro), como se eu mesmo me quisesse me martirizar sobre erros que eu mesmo cometi.

Aí é interessante quando lembro-me novamente daquela passagem bíblica que Jesus está diante dos doutores da lei (não sei mais se é dos fariseus, doutores da lei... já não leio a bíblia de há muito) querendo apedrejar uma mulher que cometeu adultério. É magnífico quando Ele diz: "atire a primeira pedra quem nunca pecou".

Interessante, né vei... Como às vezes nós mesmos podemos ser nossos próprios algozes...

Pois bem... Buscando aprender com as falhas cometidas, espero poder atentar-me ao meu interior da mesma forma que atento-me para outras coisas da vida...

Vou, assim, buscando evoluir...

A vida é sempre bela.

Como diria o poeta: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".


Bom dia meu irmão Gardenzio, como vão as coisas?


Suas reflexões são sempre magníficas, super interessante o que você disse!!!


E creio que o mais importante você abordou, quando disse: "Buscando aprender com as falhas cometidas".

Creio que essa seja a essência da vida, errar não é problema, problema é permanecer no erro, uma vez que erramos e aprendemos, a evolução sempre continua!!!


Desejo força pra seguirmos nessa caminhada chamada vida, e luta pra abandonarmos esse vício PMO.


O fórum nós ajuda em todas as áreas, grande abraço!

Salve meu nobre eduxx!

Obrigado pela passagem e pela força na mensagem.

Pse jow, errar faz parte do percurso. Querendo ou não, quase sempre erraremos, mas há sempre uma oportunidade para aprender e fazer melhor. É como disestes: "Creio que essa seja a essência da vida, errar não é problema, problema é permanecer no erro, uma vez que erramos e aprendemos, a evolução sempre continua!!!"

Vamo que vamo. Grande abraço, meu bom!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty O show tem que continuar

21/9/2022, 14:23


"Na vida tudo passa
Não importa o que tu faça
O que te fazia rir, hoje já não tem mais graça
Tudo muda, tudo troca de lugar
O filme é o mesmo, só o elenco que tem que mudar
Que alterar pra poder se encaixar
Se não for pra ser feliz é melhor largar
Então se ligue e busque felicidade
Pra existir história, tem que existir verdade
Numa estrela cadente, o sonho se faz presente
No compasso do batuque de um coração doente
A fera tá ferida, mas não tá morta
Deus fecha a janela, mas deixa aberta a porta

Então se ligue e busque felicidade
Pra existir história, tem que existir verdade
Então se ligue
Pra existir história, tem que existir verdade

Porque o sol não se tampa com a peneira
Pra quem já tá molhado, um pingo é besteira
Renovo minha força vendo o sol se pôr
Pensamento longe renova meu amor
Minha voz faz eco, a tristeza que eu veto
Não importa qual o papo, o papo aqui tem que ser reto
E cada chaga que a gente traz na alma
É a confirmação de que a ferida sara
E se restaura, já foi cicatrizada
Eleve as mãos pros céus que a tua alma tá blindada
Pois ninguém vive conto de fadas
Prefiro meu degrau do que sua escada

Então se ligue e busque felicidade
Pra existir história, tem que existir verdade
Então se ligue
Pra existir história, tem que existir verdade

Que por sinal, é pra subir e pra descer
Um degrau de cada vez, é assim que tem que ser
Tá entendendo o que eu to falando?
Caiu a ficha ou ainda tá boiando?
Minhas palavras pairam pelo ar
E o meu show tem que continuar

Por isso eu continuo, no rap eu destruo
Como dizia Ali: Dou ferroadas e flutuo
Que nem no ringue, tem que ter molejo
Na minha criação, a força vence o medo

Sem querer controlar o que sinto
Vivo sem deixar sombras no tempo"

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 10 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

21/9/2022, 15:25
Well, interessante como às vezes a letra da música acima é reconfortante.

Fazendo um esforço de não me estender demais, tentarei ser suscinto.

Interessante quando observo um pouco para minha life, vejo, de fato, o quanto as coisas mudaram.

Como diria tio Heráclito, 5 séculos antes de Jesus de Nazaré: "panta rei", ou tudo flui, e nada permanece. E ainda: "ninguém se banha duas vezes no mesmo rio".

Eu não acho que filosofia seja tudo. Mas, com certeza, ajuda em muita coisa. Tem alguns pontos que discordo veementemente até mesmo nos estoicos, dos quais gosto muito e acho uma filosofia muito prática e atual, mas não adentrarei aqui para não me estender demais. Mas aí são outros quinhentos e o mais importante: eu não sou ninguém perto dos estoicos... kk Eu discordar ou concordar não faz a menor diferença e não vai fazer Marco Aurélio, Sêneca ou Zenão de Cítio se moverem em suas tumbas. Não faz a menor diferença...

Eu acho que filosofia ajuda pacas, mas que é salutar ir um pouco além. Apesar de nosso intelecto nos ajudar sobremaneira, depender única e exclusivamente dele pode ser uma cilada. Existem também outras habilidades tão importantes quanto ter um pensamento/raciocínio crítico. Empatia, humildade, saber ouvir, acolher o próximo, sorrir gentilmente, ser cortês, são valores e práticas que são tão importantes - ou mesmo transcendem - qualquer pós-doutorado em Sorbonne. Essas coisas, aliás, passam-se despercebidas quando não temos outras mais significativas, que é saber ser humano.

Enfim, outras pautas um pouco mais profundas...

O fato é que observo para minha vida e vejo o quanto ela mudou. E o melhor: não tenho ideia de quanto ainda pode melhorar ainda mais. Observo minha vida e vejo pessoas que se foram (que partiram porque realmente morreram ou porque se afastaram do convívio pessoal e não tenho mais contato mútuo), conhecidos com os quais convivi que enganei-me pensando que eram meus amigos. Outras pessoas que eram e continuam sendo amigos não obstante a distância oceânica que nos separa, e que mesmo se eu me encontrar novamente com eles será como se nunca tivéssemos nos separado. Uns que sumiram do nada e vc fica pensando "caracas, que louco né, vei?! até um dia desses vc jurava que essa pessoa era sua amiga e agora sumiu do mapa"... kkk Outras novas pessoas que vou conhecendo em virtude de hobbies em comum... Há pouco mais de 2 anos, só tinha 1 cachorro, agora tenho 2 presentes para cuidar. E assim vai...

Fato é que, como diz tio Heráclito, tudo flui e nada permanece. Pouco menos de 1 ano depois de eu ter perdido um ente muito querido, tive a sorte de adotar uma cadela sensacional, melhor impossível... Tenho muita sorte... Claro que a perda é incomparável, e não se compara um ente querido com um cachorro. Mas o que quero dizer é que se um dia a vida nos dá uma notícia ruim, no outro dia ela pode nos dar um excelente presente. E eu também tinha certeza disso.

Estava esses dias refletindo sobre algumas coisas pessoais. Minha família é pequena. Não é muito grande. Tem outras questões familiares que não estão sob meu controle, as quais é inútil discuti-las, pois não dizem respeito a escolhas que eu fiz, mas escolhas de terceiros que a geração seguinte "paga a conta". Mas eu não tenho conta a pagar de ninguém. Se há alguma "conta a ser paga", esta já foi paga quando Jesus morreu por toda a humanidade. Escolhas ruins de terceiros dizem respeito a terceiros, não a mim, por mais que os terceiros sejam familiares.

Eu tenho a minha vida, e somente a minha vida eu consigo controlar. Não controlo a vida de ninguém mais além de mim mesmo.

Portanto sigo renovando minhas esperanças, todos os dias. Peço sempre a Deus que, até o último dia que Ele me permitir estar aqui vivendo essa experiência terrena, que a esperança nunca se esvaia, não obstante as adversidades que todos nós enfrentaremos na vida. Peço a Deus para que Ele me permita ter pelo menos uns 3 filhotes de homo sapiens (basta de canis lupus familiaris) para cuidar e assim aumentar a família, para mais na frente eu ter um pouco mais de alegria e deixar uns herdeiros para cuidar de mim e das gerações que vierem.

Acho que por hoje é isso.

Na ocasião do meu aniversário eu praticamente passei só em casa. Mas eu realmente aproveitei pacas o momento para refletir muito sobre minha vida. Algo que talvez até eu poderia ter vergonha de dizer - "passei sozinho meu aniversário" - eu tenho a alegria de dizer que foi um momento feliz para pensar sobre muitas coisas que fiz, estou fazendo e posso vir a fazer no futuro... Foi um dia comum, é verdade, mas nem por isso deixou de ser especial. O único erro que cometi foi ter aberto o IG naquele dia.

Não acho que é papo sobre autossuficiência do tipo "eu me basto e não preciso de ninguém", pois apesar de sermos sim independentes, sempre dependemos dos outros para viver. É desnecessário dizer que o Homem é um ser social e que sempre dependerá dos outros de uma forma ou de outra... kk

Mas a cada dia mais tenho mais convicção que vale muito mais dar valor àqueles que temos em casa (nas situações em que os nossos sentem algum amor por nós) do que aos que estão fora de casa. é verdade que o convívio familiar pode ser tóxico em não raros contextos, e aí é válido afastar-se um pouco. Mas estes podem ser os únicos que estarão ao teu lado quando mais precisares. Por isso peço a Deus para que eu possa ter uma boa companheira - enquanto não tenho alguém para dividir a vida - e tenha no mínimo uns 3 pirralhos para deixar por aqui. Se Deus permitir, estarei muito feliz.

Todo sol que raia na minha janela é, para mim, uma oportunidade de me reconstruir, de fazer de novo, de tentar novamente, de procurar aprender, de olhar para dentro, de crescer, de talvez pedir desculpas, de planejar o futuro, de agradecer pelo presente, e assim vai... Acho que é sempre válido pararmos e fazermos um exercício, da sua maneira: "e aí, jow, blz? Errei um monte na vida, né verdade? É verdade, cara... Pois é, e quem nunca errou aqui? Me diz aí um ser humano que é perfeito, imaculado, que nunca errou, que já parou de crescer, que não precisa mais olhar para si e evoluir? Conheces alguém nesse estágio? Eu não conheço ninguém. Pois é, é pq não existe mesmo. Na vida poderemos cometer muitos erros. Melhor seria que não cometêssemos, mas fazer o que?! Somo falhos. Perdoe-se pelos erros que você cometeu. Se algo que você fez feriu a um terceiro, peça perdão a ele, diga que está arrependido, diga que vai recomeçar. Se foi algo que precisa ser pago, pague a pena justa. Mas perdoe-se. E perdoe sempre aos outros, pois são tão falhos e imperfeitos quanto você."

Sempre há uma oportunidade para crescer e evoluir.

Vou seguindo, como sempre.

Durante esse tempo, se existe algo de positivo em tudo o que eu vivi foi mostrar para mim mesmo que, dentro dos limites do humano, eu não desisto e nunca desistirei. Se é algo que está sob meu controle, eu posso mudar e, mesmo que eu esteja quebrando a minha cara, eu continuarei a caminhar, pois um dia o resultado vai vir, e eu tenho certeza absoluta disso. Estou tão convicto disso quanto saber que o sol nascerá no dia seguinte, que 2 + 2 = 4 e que a Terra é "redonda" e não plana.

E não é pq eu parei de dizer "e segue o baile" que o baile parou. O baile está sempre seguindo, como sempre, e nunca parará de seguir. É uma metáfora, evidentemente.

"O show tem que continuar".

Panta rei.


Última edição por Gardenzio em 23/9/2022, 20:53, editado 1 vez(es)

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22/9/2022, 14:06
Bora pra frente meu caro, meus parabéns por ter alcançado essa primeira semana, abçs;

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23/9/2022, 10:20
23.09.2022, 09h31.

Oi.

Obrigado pelo comentário, digníssimo Kaneki!

Muy buenas, mes amies.

Tive uns 3 sonhos eróticos leves durantes esses dias. Faz parte do processo de ir limpando a mente da P. Só é ruim a sensação de se acordar pensando "putz, eu vi aquilo mesmo?!" e depois perceber "uffa, foi só um sonho erótico".

Só estou tendo uma dificuldade de retomar a rotina de estudos. Não parece ter qualquer relação com o reboot, pois inúmeras vezes antes, no dia seguinte a um reset eu conseguia estudar. Claro que com foco prejudicado, mas eu sentava e estudava. Agora estou tendo mais dificuldades, mas estou certo de que farei a minha parte para retomar a rotina. Estou plenamente convicto da escolha que eu fiz, e nessa altura do campeonato não existe mais voltar atrás. Não me vejo fazendo outra coisa para o curto, médio e longo prazo. Da média ponderada dos pontos positivos e negativos que toda e qualquer escolha envolve, essa é aquela que, nesse meu momento de vida, me dá um resultado maior. Pode ser que mude no futuro? Claro que sim, afinal "a única coisa constante na vida é a mudança". Mas essa será uma preocupação do futuro e não de agora. Da mesma forma, posso correr um sério risco de gostar muito do novo trabalho e não querer fazer outra coisa. "O futuro a Deus pertence", como é dito.

Mudando de assunto.

É realmente interessante lembrar que Deus, ao se fazer Homem, como crê a fé cristã, "aliou-se" [por falta de melhor palavra] com aqueles que, teoricamente, não faziam parte do círculo dos notáveis, por assim dizer. Aos doutores da lei, pelo menos, Ele reservou algumas breves passagens, tais como ensiná-los que se deve acolher um pecador e não o eliminar (vide a passagem do "atire a primeira pedra quem nunca pecou"), ou orientar aos presentes que não se deve fazer das coisas de Deus mercadorias comercializáveis. É sabido, porém, que Ele preferiu concentrar seus ensinamentos àqueles que talvez os doutores da lei nunca ensinariam nada. Afinal seriam "pessoas incultas ou sem instrução".

No entanto, uma leitura atenta do novo testamento, perceberá que Jesus acolheu os mais improváveis. Falta-me exemplo aqui por limitação intelectual, mas lembro-me de um militar romano cuja filha foi curada, de outro coletor de impostos (Zaqueu), Nicodemos (um importante fariseu). Ou seja, não foi feita qualquer distinção de credo, renda, tribo, classe social, etc...

Chamou pescadores, Pedro, Tiago, João e André; um coletor de impostos, Mateus; um zelote, Simão. Depois, mais a frente, um outro que perseguia e até matava os primeiros féis "daquela seita primitiva", cidadão romano (o que facilitaria expandir as ideias de Cristo da Palestina para a capital do império, Roma), escreveu algumas cartas que estão na Bíblia e até hoje é um grande exemplo de profunda conversão. Perdoou um ladrão que estava ao seu lado, pois mostrou-se arrependido pelos erros cometidos, sofrendo da mesma pena mais cruel e horrenda que uma pessoa poderia ser condenada, e mesmo que por mais que aquele ladrão não pudesse fazer mais nada - afinal fora condenado à morte e morreu ao lado de Jesus- ainda assim Jesus o perdoou e ainda disse mais: "ainda hoje estarás comigo no Paraíso".

Isso só me mostra quão grande é a misericórdia de Jesus.

Aliás, se eu quisesse comparar a vida de alguns muitos de hoje com a vida de alguns outros considerados santos, concluiria que deveria eu também já em vida - infringindo um pouco das regras do direito canônico - dar entrada ao meu processo de canonização e de alguns amigos próximos.

Dá uma pesquisada um pouco sobre a vida de um dos maiores teólogos de toda a história do cristianismo, Agostinho de Hipona. Verás que não és tão pior que ele.

Bom, mas aí eu poderia pensar, com toda liberdade que eu tenho para pensar o que eu quiser: "então isso quer dizer que qualquer um vira santo, independentemente do que tenha feito". Pode ser.

Eu, porém, preferiria continuar pensando que se Deus perdoa até mesmo aquilo que nós humanos acreditamos ser terrível, por que não irá nos perdoar?

Eu, porém, continuaria a preferir pensar que matérias que versem sobre a validade ou invalidade de perdão justo ou merecido a ser concedido a outrem anterior a mim, é mais salutar deixar mesmo com o departamento divino, do contrário se eu me encarregar desses assuntos a probabilidade de dar merda é grande.

Refletindo eu um pouco sobre isso, eu preferiria pensar sobre quão grande é realmente o amor de Deus, não fazendo distinção de absolutamente ninguém, de coletor de impostos a ladrão, de prostituta ao samaritano marginalizado.

E lendo um pouco sobre a vida de Jesus e conhecer sua história, é difícil não chegar à conclusão de que, no mínimo dos mínimos dos mínimos, esse grande Homem foi de fato um grandiosíssimo Homem iluminado.

Antes Dele ninguém se disse como Filho de Deus, e depois Dele nenhum outro tentou fazer o mesmo. Ou seja, Ele não tem concorrente... kk Ou pelo menos os concorrentes d'Ele nunca mostraram um "produto concreto".

Mas às vezes prefiro não tocar muito em assuntos do tipo pois quando olho para minha vida e vejo o quão quão distante está de chegar um pouco perto da vida de Jesus, não sei até que ponto Ele se orgulharia do filho que tem. Prefiro buscá-lo pessoalmente, no meu quarto, sem ninguém ver, sem fazer estardalhaço, afinal é melhor tentar buscar primeiro viver com a vida do que professar uma "ideia" que não é muito posta em prática. Tentando todo santo dia melhorar, errando em muita coisa, vacilando em muitas outras, mas pedindo perdão e procurando sempre recomeçar, diariamente.

De todas as "ideias" (tomando-se o cristianismo apenas como uma Filosofia, o que não é por inteiro verdade), essa, porém, eu acho, sem dúvidas, a mais revolucionária, universal e subversiva de todas. Quer ideia mais revolucionária que 'amar ao próximo como a si mesmo' ou 'amar o inimigo'? São poucas as escolas filosóficas que defendem isso. Eu, pelo menos, desconheço. Se quiser me dá alguma outra sugestão de escola que defenda algo semelhante, eu ficaria lisonjeado em saber, até porque eu não sei de tudo mesmo.

Well, mas como lembra Karnal, tão chato quanto uma catequese religiosa é um ateu catequético. Pretendo não me encaixar em nenhum dos dois grupos.

De toda forma, algumas coisas que falei são dados históricos, outras são interpretações pessoais minhas, as quais qualquer um tem profundo direito de discordar.

Quase sempre tiro 0 por fuga total do tema se o diário fosse uma discursiva sobre o reboot. Mas, com certeza, somente aqui errarei por fuga total do tema. E ainda assim espero melhorar esse defeito.


Última edição por Gardenzio em 23/9/2022, 13:08, editado 1 vez(es)

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23/9/2022, 11:53
Gardenzio escreveu:23.09.2022, 09h31.

Oi.

Obrigado pelo comentário, digníssimo Kaneki!

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Só estou tendo uma dificuldade de retomar a rotina de estudos. Não parece ter qualquer relação com o reboot, pois inúmeras vezes antes, no dia seguinte a um reset eu conseguia estudar. Claro que com foco prejudicado, mas eu sentava e estudava. Agora estou tendo mais dificuldades, mas estou certo de que farei a minha parte para retomar a rotina. Estou plenamente convicto da escolha que eu fiz, e nessa altura do campeonato não existe mais voltar atrás. Não me vejo fazendo outra coisa para o curto, médio e longo prazo. Da média ponderada dos pontos positivos e negativos que toda e qualquer escolha envolve, essa é aquela que, nesse meu momento de vida, me dá um resultado maior. Pode ser que mude no futuro? Claro que sim, afinal "a única coisa constante na vida é a mudança". Mas essa será uma preocupação do futuro e não de agora. Da mesma forma, posso correr um sério risco de gostar muito do novo trabalho e não querer fazer outra coisa. "O futuro a Deus pertence", como é dito.

Mudando de assunto.

É realmente interessante lembrar que Deus, ao se fazer Homem, como crê a fé cristã, "aliou-se" [por falta de melhor palavra] com aqueles que, teoricamente, não faziam parte do círculo dos notáveis, por assim dizer. Aos doutores da lei, pelo menos, Ele reservou algumas breves passagens, tais como ensiná-los que se deve acolher um pecador e não o eliminar (vide a passagem do "atire a primeira pedra quem nunca pecou"), ou orientar aos presentes que não se deve fazer das coisas de Deus mercadorias comercializáveis. É sabido, porém, que Ele preferiu concentrar seus ensinamentos àqueles que talvez os doutores da lei nunca ensinariam nada. Afinal seriam "pessoas incultas ou sem instrução".

No entanto, uma leitura atenta do novo testamento, perceberá que Jesus acolheu os mais improváveis. Falta-me exemplo aqui por limitação intelectual, mas lembro-me de um militar romano cuja filha foi curada, de outro coletor de impostos (Zaqueu), Nicodemos (um importante fariseu). Ou seja, não foi feita qualquer distinção de credo, renda, tribo, classe social, etc...

Chamou pescadores, Pedro, Tiago, João e André; um coletor de impostos, Mateus; um zelote, Simão. Depois, mais a frente, um outro que perseguia e até matava os primeiros féis "daquela seita primitiva", cidadão romano (o que facilitaria expandir as ideias de Cristo da Palestina para a capital do império, Roma), escreveu algumas cartas que estão na Bíblia e até hoje é um grande exemplo de profunda conversão. Perdoou um ladrão que estava ao seu lado, pois mostrou-se arrependido pelos erros cometidos, sofrendo da mesma pena mais cruel e horrenda que uma pessoa poderia ser condenada, e mesmo que por mais que aquele ladrão não pudesse fazer mais nada - afinal fora condenado à morte e morreu ao lado de Jesus- ainda assim Jesus o perdoou e ainda disse mais: "ainda hoje estarás comigo no Paraíso".

Isso só me mostra quão grande é a misericórdia de Jesus.

Aliás, se eu quisesse comparar a vida de alguns muitos de hoje com a vida de alguns outros considerados santos, concluiria que deveria eu também já em vida - infringindo um pouco das regras do direito canônico - dar entrada ao meu processo de canonização e de alguns amigos próximos.

Dá uma pesquisada um pouco sobre a vida de um dos maiores teólogos de toda a história do cristianismo, Agostinho de Hipona. Verás que não és tão pior que ele.

Bom, mas aí eu poderia pensar, com toda liberdade que eu tenho para pensar o que eu quiser: "então isso quer dizer que qualquer um vira santo, independentemente do que tenha feito". Pode ser.

Eu, porém, preferiria continuar pensando que se Deus perdoa até mesmo aquilo que nós humanos acreditamos ser terrível, por que não irá nos perdoar?

Eu, porém, continuaria a preferir pensar que matérias que versem sobre a validade ou invalidade de perdão justo ou merecido a ser concedido a outrem anterior a mim, é mais salutar deixar mesmo com o departamento divino, do contrário se eu me encarregar desses assuntos a probabilidade de dar merda é grande.

Refletindo eu um pouco sobre isso, eu preferiria pensar sobre quão grande é realmente o amor de Deus, não fazendo distinção de absolutamente ninguém, de coletor de impostos a ladrão, de prostituta ao samaritano marginalizado.

E lendo um pouco sobre a vida de Jesus e conhecer sua história, é difícil não chegar à conclusão de que, no mínimo dos mínimos dos mínimos, esse grande Homem foi de fato um grandiosíssimo Homem iluminado.

Antes Dele ninguém se disse como Filho de Deus, e depois Dele nenhum outro tentou fazer o mesmo. Ou seja, Ele não tem concorrente... kk

Mas às vezes prefiro não tocar muito em assuntos do tipo pois quando olho para minha vida e vejo o quão quão distante está de chegar um pouco perto da vida de Jesus, não sei até que ponto Ele se orgulharia do filho que tem. Prefiro buscá-lo pessoalmente, no meu quarto, sem ninguém ver, sem fazer estardalhaço, afinal é melhor tentar buscar primeiro viver com a vida do que professar uma "ideia" que não é muito posta em prática. Tentando todo santo dia melhorar, errando em muita coisa, vacilando em muitas outras, mas pedindo perdão e procurando sempre recomeçar, diariamente.

De todas as "ideias" (tomando-se o cristianismo apenas como uma Filosofia, o que não é por inteiro verdade), essa, porém, eu acho, sem dúvidas, a mais revolucionária, universal e subversiva de todas. Quer ideia mais revolucionária que 'amar ao próximo como a si mesmo' ou 'amar o inimigo'? São poucas as escolas filosóficas que defendem isso. Eu, pelo menos, desconheço. Se quiser me dá alguma outra sugestão de escola que defenda algo semelhante, eu ficaria lisonjeado em saber, até porque eu não sei de tudo mesmo.

Well, mas como lembra Karnal, tão chato quanto uma catequese religiosa é um ateu catequético. Pretendo não me encaixar em nenhum dos dois grupos.

De toda forma, algumas coisas que falei são dados históricos, outras são interpretações pessoais minhas, as quais qualquer um tem profundo direito de discordar.

Quase sempre tiro 0 por fuga total do tema se o diário fosse uma discursiva sobre o reboot. Mas, com certeza, somente aqui errarei por fuga total do tema. E ainda assim espero melhorar esse defeito.


Bom dia meu amigo Gardenzio, como vão as coisas?


Siga firme, meus parabéns pela sua sequência, dessa vez iremos sair dessa!!!


Grande abraço;

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23/9/2022, 20:33
Salut a tous.

Obrigado pelas palavras, digníssimo Eduxx!

Para oggi sera, meditar sobre essas palavras de Sartre:

"Não importa o que a vida fez de você. Importa o que você faz com o que a vida fez de você."

Essa frase é muito profunda, monstro.

Meditar nela para hoje.

Queria até transcrever algumas partes relevantes deste vídeo de Karnal, mas não dá, pq todo o vídeo é cheio de sabedoria. Aliás, é um oceano de sabedoria. Deixo-vos aqui uma mina de ouro:


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25/9/2022, 06:52
25.09.2022, 06h50.

Oi!

Parei aqui hoje para escrever um pouco. Acho que às vezes faz bem.

Não sei como será o dia de amanhã. A única coisa que sei é que agora eu estou escrevendo e que peço a Deus para que hoje eu consiga me deitar, dormir e amanhã me acordar. E que o único momento que tenho para fazer algo para o bem mais precioso que possuo (minha vida) é o AGORA. O passado serviu para mim de aprendizado, e o futuro não existe; só existem sucessões ininterruptas de momentos presentes, de modo que o hoje é o futuro de ontem. Já me sinto levitando...

Brincadeiras à parte.

Tenho seguido muito Karnal esses dias. Suas reflexões são uma mina de ouro de sabedoria.

Parece-me, de fato, que ele trabalha muito o erro como uma oportunidade de aprendizado. É óbvio, porém, que ele não é pioneiro nisso, evidentemente. Napoleon Hill, muito antes dele, por exemplo, também o fez em "Mais esperto que o diabo", quando diz que em toda adversidade traz consigo a semente de uma vantagem equivalente. Fora os outros que fizeram isso bem antes desses 2. Enfim.

Eu transcrevi um pouco de uma de suas falas sobre o mito funcional da sociedade judaico-cristão: Adão e Eva. De fato, nunca tinha parado para olhar para a história de Adão e Eva com um olhar mais profundo. Realmente, na primeira família que o Criador gerou, houve uma transgressão a Lei (o fruto proibido, que não deveria ser comido, foi comido), os primeiros habitantes foram expulsos da "casa" (do Paraíso) e 1 de seus 2 herdeiros assassinou o outro. E nós "somos descendentes" dessa geração.

A interpretação sobre esse fato é livre. Eu, porém, prefiro pensar de acordo com Karnal e afirmar que uma parte do aprendizado que podemos colher com a história de Adão e Eva é que, em sendo ambos humanos, o erro (ou o pecado, de acordo com a fé cristã; eu, porém, prefiro aqui falar "erro") sempre fez parte de nossa natureza. E nem por isso Deus nos esqueceu, Deus deixou de nos amar, e até mesmo fez questão de mostrar-se para a humanidade sobre a forma humana, mas sendo Deus ao mesmo tempo.

Bom, mais aí o evento 'Deus fazer-se Homem e apresentar-se à humanidade' é já uma questão teológica e de fé; acredita quem crê, e tudo bem não acreditar que Jesus é Deus. Só não é apenas teológico debater sobre a existência de Jesus de Nazaré: isso, os próprios Karnal e Pondé, ambos ateus, tem plena convicção da ocorrência desse fato histórico.

Mas o que está em discussão não é a divindade de Jesus Cristo. Voltemos ao cerne. Outros já debateram isso muito melhor que eu... kkk (Ish, muuuuuito melhor... Nem comparação...)

O fato é que desde que o mundo é mundo sempre erramos. O fato de eu te hoje - hipoteticamente - 53 anos e outro jovem ter 18 é apenas um indicativo que eu tive mais oportunidades de errar, e com certeza errei muito mais do que um jovem de 18, como lembra Karnal. Talvez tenha aprendido um pouco mais, mas nem sempre isso é verdadeiro.

Adotando uma percepção cristã, Deus sabe que erramos diariamente, mas isso não faz com que Ele nos ame menos ou nos esqueça. Perdoa-nos 70 x 7, como também pede para que façamos o mesmo.

Adotando apenas uma percepção não confessional, o erro é sempre uma oportunidade de crescimento e melhoria; é sempre a indicação de um caminho a não seguir e não repetir.  

Acho que é isso.

Eu iria escrever otras cosas, mas o tempo se me está fugindo.

Acho que escrever faz bem à mente pois ajuda a liberar algumas coisas.

Tem algumas coisas na minha vida a consertar. Graças a Deus. Vou fazendo alguns exames de consciência e buscando ajustar.

Tenho alguns desejos que brotam em mim, mais nobres, e peço a Deus todos os dias para que possa realizá-los.

Mas vou seguindo em paz.

Não sei como será amanhã, daqui a 2 dias, daqui a 3, 4, 10 dias. Só sei que preciso reafirmar o compromisso diariamente para com meu reboot e para com Deus.

Assim vou seguindo: com coisas a melhorar, com coisas a fazer, com melhorias já conquistadas, com outras que precisam de manutenção, com erros cometidos, com recomeços quotidianos, alegrando-me com acertos, aprendendo com erros, buscando melhorar-me onde é possível, agradecendo pelo que já possuo, buscando possuir mais do que desejo conquistar, entendendo que a felicidade não está no ter mas no ser, buscando reaprender que viver sem servir é não servir para viver, e percebendo que ainda estou muito longe de ser quem realmente eu gostaria de ser, pois sou falho, e que talvez esse meu eu ideal idílico nunca se concretize, pois sou humano e errante. Mas procuro todos os dias aperfeiçoar-me, se errei, tento pedir desculpas, quando acerto fico feliz e vou seguindo a vida, procurando não me martirizar pelos erros cometidos, pois os erros são sempre uma oportunidade de crescimento e melhoria.


Última edição por Gardenzio em 25/9/2022, 21:23, editado 2 vez(es)

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25/9/2022, 17:22
bora pra frente amigo, realmente essa luta é diária;
vamo que vamo, mantenha o foco e continue reafirmando isso todos os dias, abçs.

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26/9/2022, 07:51
26.09.2022, 07h31.

Salve!

Só para colocar para fora algumas questões fúteis.

De fato, tenho percebido que dançar faz-me muito bem. Porém, não sou só eu; de fato, inúmeras pessoas relatam melhora de depressão, melhora de ansiedade, melhora de socialização, em virtude da dança. É, de fato, uma excelente terapia.

Já tem 2 semanas que não fui às aulas e elas me fazem falta.

O ambiente é favorável, é amistoso.

Lembro-me das primeiras aulas e de alguns "jogos" que fazíamos lá... Eu ficava muito sem graça... kkkkkk Bom, o bom é que sempre podemos melhorar e evoluir.

Eu iniciei na dança logo depois de ter concluído um reboot. Aliás, apesar de não me recordar bem, já deveria estar com uma streak com mais de 180 dias, pois foi em janeiro de 2018 que iniciei com as aulas. Depois tive que parar com a dança em agosto, pois fui tirar um período sabático para pensar na vida.

E foi isso. Sempre me fez bem.

Eu também sinto muita falta de fazer alguma luta. Queria de há muito estar no Krav Magá, mas o orçamento está curto, e as aulas ali não são muito baratas. Me identifiquei muito com o sistema, era isso que eu realmente sempre procurava, pois nunca gostei de judô, karatê, taekondô, até mesmo jiu-jitsu... nunca me interessei muito por esses. Mas krav magá não... Esse, na primeira aula que eu fiz, pensei: "estou na aula certa". Gosto também do muay thai, tem umas aulas aqui perto, teria só que me organizar para fazer as aulas...

Mas estou com alguns outros planos paralelos para colocar em prática...

Também queria começar a fazer umas aulas de canto, pois a música também é uma enorme terapia para mim... Queria aprender alguns instrumentos novos, ou pelo menos melhorar no violão... Depois saber cantar, pq nunca fiz uma aula de canto...

Mas o mais que sempre pensei seria fazer oratória... Tem um grupo chamado Toastmasters, que conheci com uns foruns na gringa, mas esse grupo tem no Brasil. Procurem se vos interessar também... Eu estou maturando a ideia de participar desse grupo e realmente continuar, pois não queria começar uma coisa e sair pela metade. Por isso que estou refletindo sobre o que seria melhor fazer, afinal estou com muitas ideias na cabeça...

Bom, eu só falei isso aqui porque é no diário e com o intuito de clarear algumas ideias na mente. Não tenho intuito de dizer "nossa, quantas habilidades você tem" ou coisas do tipo, afinal não saio por aí falando do que sei fazer, a menos que o tópico da conversa seja sobre alguma coisa que eu saiba, e aí conversaremos.

Da dança, não penso em sair nunca mais. Será algo que permanecerei até o fim... E só buscando melhorar e evoluir, pois me faz bem demais...

Com os exercícios, apesar de estar parado há mais de um mês por algumas dores que tive na nuca e no ombro, já retomei na semana passada, e vi que as dores não persistiram, o que significa que posso começar a ir intensificando os treinos aos poucos.

No mais, é isso. Vou seguindo.

Sinto brotar algumas coisas no coração, e veremos o que sairá... Não sei...

Enfim, vou seguindo.

Um passo de cada vez é assim que tem que ser.

Mudemos. Mudemos diariamente. Mudemos para melhor. Cada dia que nasce é sempre uma nova oportunidade de se reconstruir. Não estamos fadados a ficar repetindo os mesmos padrões de sempre, mas precisamos realmente fazer diferente. Vamos lá...

Só tenho o hoje, e o reboot é a prioridade. Peço a Deus para que assim continue a ser, que eu renove essa prioridade todos os dias e que eu faça tudo o que estiver ao meu alcance para que eu esteja limpando minha mente.

É só isso.


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26/9/2022, 12:24
Gardenzio escreveu:
Ironmaiden2255 escreveu: Vc fala muito... Filosofa demais...

A vida é um pouco mais prática do que isso.

Até agora não vi resultados consideráveis em seu diário... Já foi praticamente 1 ano desde a primeira vez que aqui eu entrei e comentei.

O que está faltando pra você? Você tem potencial... Gostaria muito de ver vc em uma streak legal e mais avançada!

Conte comigo... Até o final do ano ainda tem 3 meses, o suficiente pra você concluir o reboot, creio eu que, pela primeira vez.

Como as coisas seriam diferentes pra você, caso isso acontecesse? Onde vc passaria o final do ano com 90 dias em hardmode?

Essas perguntas podem nortear  e direcionar seus passos a partir de agora.

O que vc acha que está faltando para chegar lá?

Abraço



Salve meu bom.

Excelentes perguntas. Refleti-las-ei e obrigado pela força, jow.

Entendi o sentido do que você quis dizer com 'filosofar demais', mas ainda falta muito para eu realmente começar a Filosofar de fato... kk Mas é um outro projeto paralelo...

"A vida é um pouco mais prática do que isso." Isso é verdade, mano. É um aspecto que eu ainda posso melhorar um pouco, do contrário, como você percebeu, tendo a elucubrar mais do que colocar coisas em prática. É um aspecto que, realmente, de quando em quando, tenho que me policiar.

"Onde vc passaria o final do ano com 90 dias em hardmode?" Essa pergunta é excelente. Não sei se o local faria tanta diferença (claro que se fosse em Paris ou em Mônaco, com certeza faria diferença), mas também sim o 'como eu passaria o final do ano com 90 dias em hardmode'. Só que de toda forma, estar num hardmode de 90 dias me ajudaria muito a poder pensar em formas e lugares excelentes de passar o final de ano.

De fato, creio que concluir mais uma vez o reboot faria muita diferença em minha vida. Na vida de todos nós, afinal.

Novamente, jow, muito obrigado pelas perguntas, são as verdadeiras perguntas poderosas de sabedoria de coaching. Coaches fazem muito essas perguntas... Sâo realmente poderosas, afinal.

Grande abraço!

Fala aí jovem!

Agora que fui ler essa sua resposta... Rs

Não tem nada haver com coaching... São perguntas básicas que podem nortear e direcionar o seu caminho. Não tem nada haver com coach, é simplesmente refletir sobre como melhorar com objetividade... Afinal se não nos questionarmos sempre ficaremos parados onde estamos e a meta é evoluir, sempre.

Um abraço, como está a jornada?

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