Buscando uma nova vida sem PMO

Boa noite Jorge,

li bastante do seu relato e me identifiquei em alguns pontos, por isso quero fazer alguns comentários amanha, principalmente sobre os gatilhos do instagram com os quais também estou sofrendo, hoje já está tarde e a fadiga mental ta batendo com força, rsrs

Um abraço e sigamos na luta.

Hoje estou no 5° dia sem P.

Fui bom a terapia hoje.
Falamos sobre assuntos importantes para a minha vida. Eu queria descrever mais detalhadamente aqui no fórum, mas estou com pouco tempo disponível.

Quando por possível, eu descrevo com mais detalhes.

Parabéns!
Persista, luta com força e conseguirá.
Abraços, paz!

Star Lord escreveu:Boa noite Jorge,

li bastante do seu relato e me identifiquei em alguns pontos, por isso quero fazer alguns comentários amanha, principalmente sobre os gatilhos do instagram com os quais também estou sofrendo, hoje já está tarde e a fadiga mental ta batendo com força, rsrs

Um abraço e sigamos na luta.

Beleza, que bom quando mais alguém também vive coisas semelhantes que a gente, diminui a sensação de não ter com quem compartilhar.

Tmj!

David Silva escreveu:Parabéns!
Persista, luta com força e conseguirá.
Abraços, paz!

Obrigado

Seguimos juntos ao objetivo!

Olá boa noite companheiro, espero que esteja tudo bem com você, estarei torcendo por ti. Sobre as Mo's, olha aconselho você tentar se segurar um tempo a mais no começo, porque a mente ainda precisa dar um descanso do estímulo provocado pela P, então muito difícil por exemplo, que com 10 dias sem ver P você possa praticar Mo e não ter risco de o efeito caçador fazer você retornar, o ideal( mas não estamos no mundo ideal) seria conseguir passar pelo menos(no mínimo) 30 dias sem praticar Mo, para ir recuperando de certos efeitos físicos como insensibilidade, dores na região do pênis, bem como ir readaptando a sua mente a não querer ejacular tanto.
Você ainda está no começo, pode tentar fazer dessa forma e assim ver como vai se adaptando, eu posso errar nessa previsão e você acabar com um reboot bem sucedido, mas pela minha experiência e de todos aqui do fórum, praticar Mo com poucos dias sem ver P infelizmente é um risco quase iminente de acabar recaindo por conta da memória ainda adaptada à P bem como do efeito caçador; realmente pode-se sim praticar Mo sem ter reset, mas creio que não no começo. De todo jeito estamos aqui para tentar ajudar-te de alguma forma, nos ajude com sua presença e relatos, Paz, Shalom!!!

Vic Yusuf escreveu:Olá boa noite companheiro, espero que esteja tudo bem com você, estarei torcendo por ti. Sobre as Mo's, olha aconselho você tentar se segurar um tempo a mais no começo, porque a mente ainda precisa dar um descanso do estímulo provocado pela P, então muito difícil por exemplo, que com 10 dias sem ver P você possa praticar Mo e não ter risco de o efeito caçador fazer você retornar, o ideal( mas não estamos no mundo ideal) seria conseguir passar pelo menos(no mínimo) 30 dias sem praticar Mo, para ir recuperando de certos efeitos físicos como insensibilidade, dores na região do pênis, bem como ir readaptando a sua mente a não querer ejacular tanto.
Você ainda está no começo, pode tentar fazer dessa forma e assim ver como vai se adaptando, eu posso errar nessa previsão e você acabar com um reboot bem sucedido, mas pela minha experiência e de todos aqui do fórum, praticar Mo com poucos dias sem ver P infelizmente é um risco quase iminente de acabar recaindo por conta da memória ainda adaptada à P bem como do efeito caçador; realmente pode-se sim praticar Mo sem ter reset, mas creio que não no começo. De todo jeito estamos aqui para tentar ajudar-te de alguma forma, nos ajude com sua presença e relatos, Paz, Shalom!!!

Obrigado irmão pelo toque, eu não sabia desse efeito caçador.
Eu estou ainda muito condicionado pelo hábito de ter muitos estímulos, seja assistindo reels engraçados por horas, vídeos no YouTube que tenha alguma violência (por exemplo, sinto prazer em ver bandido se dando mal) e também pela compulsão alimentar (nos últimos meses tenho comido muito doce)
Tudo isso sinto que seria para preencher uma certa carência. E também porque a minha situação financeira apertou (moro sozinho, pago aluguel e faculdade) então tenho necessitado trabalhar nos finais de semana também. Então esse cansaço maior tem me empurrado para esses estímulos rápidos (aquele pensamento de "ah, estou trabalhando muito, mereço esse momento de descanso").

Nessa semana consegui meditar 10 minutos em 2 dias. Vou continuar me esforçando na meditação para reduzir esse efeito caçador.

Me sobrou um tempinho agora, vou falar sobre alguns detalhes: (é uma história grande, então pegue seu cafezinho rs)

Sobre aquele menino ficante que tenho (que descrevi na minha primeira mensagem do fórum) e que não tenho coragem de assumir para as outras pessoas: há umas três semanas atrás ele pediu um combinado de manter fiel, que a gente não saísse com outras pessoas.

Dizem que nesse universo gay rola mais pegação e pouco compromisso. Mas no caso desse meu ficante, ele tende a relacionamentos mais longos, o último dele foi de 9 anos.

Eu aceitei o combinado de manter fiel. A outra proposta dele era namoro, mas eu infelizmente não sou bem resolvido quanto a minha sexualidade, então não posso aceitar.

Na terapia a psicóloga me questionou:
"O que ele tem que te fez apegar a ele?

Eu respondi : O fato é que ele é recíproco, tem iniciativa de me procurar. E também foi ele que teve a iniciativa de me chamar para sair a primeira vez em abril/2023. Eu sempre tive dificuldade em ter iniciativa porque lido muito mal com a rejeição. Racionalmente eu sei que nem sempre todos vão nos querer e que faz parte tomar "NÃO". Mas internamente a rejeição me pega muito pesado, sai do meu controle. É uma sensação horrível, como se eu fosse destruído por dentro. E me deixa muito desmotivado.

Esse sentimento horrível de rejeição é um dos pontos centrais que estou trabalhando na minha terapia atualmente.

Na escola, quando eu tinha 16 anos, teve um período que meus amigos me ajudavam a chegar nas meninas. Então já tomei uns foras ruins, mas também tive momentos muito bons. Mas esses amigos é que faziam o "meio de campo". Mas agora, com 32 anos, sou eu que tenho que fazer o caminho, então como se eu não tivesse força, coragem, não sei exatamente explicar.


Voltando para o momento atual, o ficante ter a iniciativa me tirou o peso de ir atrás e correr risco de tomar um fora.

E outra: a gente tem histórias de vida que são semelhantes, ex: saímos do interior e viemos para cidade grande, fazemos o mesmo curso e estamos na mesma sala na faculdade, passamos atualmente por perrengues financeiros... Então são pontos fortes que nos aproxima muito.

Só que eu aceitado ser ficante fiel é ruim para os dois lados. No meu caso que não sou assumidamente gay, é chato ter que vivenciar algo escondido. Eu juro que já pensei em contar para algumas pessoas que são bem tranquilas e me apoiaria. Mas não consigo. Tenho a sensação de que se eu contar para uma pessoa, todos ficarão sabendo (eu sei que é péssimo esse pensamento, mas infelizmente me atinge muito forte a falta de controle sobre isso).

Outro ponto:é uma relação que não preenche. Em vez de ser uma relação que fosse um "banquete", com uma entrega mútua dos dois, acaba ficando só no raso, como se fosse um fast food. E eu tenho o desejo buscar um relacionamento mais profundo com alguém.

E para ele prejudica também: ele é assumido, mas se relaciona comigo que não sou. Ele gosta de mim a ponto de querer algo mais sério, mas eu não consigo evoluir para esse ponto. Então a minha sensação é que estou atrasando a vida dele.


Aí vcs me perguntam: por que estou em uma relação assim? Por que aceito ser ficante fiel, um tipo de relação esquisita?

( pega mais uma xícara de café e senta aí, vem história longa...)

Por que sinto que é o que tem para o momento, é o que "eu mereço", é o que tenho que aceitar para não ficar sozinho. E eu fico triste por isso. E nas vezes em que saímos foi muito bom sexualmente.

Em momentos ruins, já trocamos ideias e damos apoio um ao outro, já ajudei ele a conseguir empregos nos finais de semana. Semana passada ele estava doente e eu me propus a acompanhá-lo ao hospital (mas no final não precisou, ele conseguiu ir sozinho e me agradeceu muito pela disposição).

Mas aqui a minha terapeuta tem um ponto interessante: que eu estou sexualizando essa amizade. Que eu estaria me aproveitando dele. Achei essa palavra "aproveitar" muito pesada, porque parece com enganar e se aproveitar do outro. Eu não estou enganando ele, pois eu já falei abertamente com ele das minhas dificuldades, então não estou escondendo nada.

Mas realmente, em partes a minha terapeuta tem razão: eu misturo favores de amizade, como se tivesse que premiar com sexo. Que horrível isso, mas eu nem percebia que estava indo nesse caminho.

Sou bem resolvido nas questões profissionais e na faculdade e sou independente financeiramente. Mas as questões amorosas são meu ponto fraco. A sensação é que eu sou mais fraco que os outros. Parece que as outras pessoas conseguem lidar muito melhor com as questões amorosas.

Estou sinceramente pensando em conversar com esse ficante para não sairmos mais, algo do tipo. O complicado porque vamos continuar até o final do ano que vem na mesma sala. E também porque ele é uma boa pessoa. E também tem bastante cuidado nessa minha bissexualidade não assumida.

Só que é foda continuar assim no raso como ficante.

Hoje durante a aula ele mandou: "quando vamos transar?"

Eu respondi: " se quiser ir lá em casa hoje. Só que agora estou morando em uma casa que não tem muita privacidade. Mas como estou cansado, também podemos deixar para outro dia e combinar certinho "

Ele me respondeu depois: " eu estava brincando".

Na hora eu levei na brincadeira, mas depois acabei ficando mal por essa última mensagem dele. Senti como objeto, aceitei facilmente a promessa de transa e depois fui enganado. Claro que foi só uma brincadeira dele. Mas me pegou em um ponto sensível, de rejeição. Eu sei que não é pra tanto, sei disso. Mas emocionalmemte é duro, me deixa muito triste, não consigo controlar.

Tenho consciência de que preciso melhorar minha autoestima e buscar uma outra relação mais profunda.

(Pronto, encerrei a história antes de vc terminar a segunda xícara de café kkk)

Peguei me cafézinho e li. rs

Bom dia, Jorge.
Não precisa diminuir as suas dificuldades e traumas. O medo de rejeição é algo muito normal e corriqueiro em nós que somos do mundo LGBTQIA+, então se auto acolha nisso também!
Ninguém melhor que a sua terapeuta e você pra chegarem em um diagnóstico de como você lida e administra essa relação. Meu ponto apenas é uma frase que me acompanha e me ajuda muito a colocar os pingos nos i's: "a forma como você se sente sobre as coisas é diferente de como elas realmente são".
Se ele propôs e quer ficar com exclusividade com você e você pontuou todos os pontos e dificuldades que você ainda tem, ele tem certeza de qual barco está entrando, então não, você não precisa sentir que está atrasando a vida dele.
Jorge, eu estou num processo de me assumir há 1 ano e meio. Primeiro pra mim mesmo, depois pra alguns amigos, depois pros meus pais e também estou trabalhando acerca de me assumir ao ponto de colocar a bandeira na Bio do Insta. (brincadeira) rs. O que posso dizer é que senti e a ainda sinto um pouco na pele acerca dessa apreensão que você tem sobre as pessoas saberem. Te digo, meu amigo, que não muda em absolutamente em nada. Você continua sendo o Jorge, o cara foda, esforçado e independente que você é.
Acho que já comentei contigo acerca da análise de custos. Quais deles você está disposto a enfrentar: o de viver a bissexualidade no armário ou de assumir a sua identidade. Ambos só cabem a você, mais ninguém. E nós lhe apoiaremos.
Uma das primeiras pessoas que me assumi foi meu melhor amigo, nos conhecemos desde os 10 anos de idade e ele é o cara mais héterotop que já passou por essa cidade. No dia em que me assumi pra ele, minutos antes de abrir o jogo, estávamos lá em casa tomando uma cerveja e passou o comercial de Sex Edcuation e ele falou em alto bom tom: 'mais uma série pra eu falar mal, já que é tá cheio de representatividade gay.' Eu poderia ter recuado na hora, mas segui com o plano. Dois anos se passaram, nossa amizade continua a mesma, fui padrinho de casamento dele e tudo que ele vê do ator do Superman (tenho um amor platônico), ele me manda.
Ilustro porque é libertador ser quem você é com quem você ama. Meu conselho é, mesmo não estando no lugar de dar conselhos, escolha pessoas que você ama e fale aos poucos, mesmo que você não saiba o que fazer com a bissexualidade ainda e tá tudo bem. Cada um tem seu tempo. Mesmo que você não assuma (e também tá tudo bem), coloque isso pra fora e externalize pra que você caminhe de forma mais leve.

Abraço e bom fim de semana.

Talde escreveu:Peguei me cafézinho e li. rs

Bom dia, Jorge.
Não precisa diminuir as suas dificuldades e traumas. O medo de rejeição é algo muito normal e corriqueiro em nós que somos do mundo LGBTQIA+, então se auto acolha nisso também!
Ninguém melhor que a sua terapeuta e você pra chegarem em um diagnóstico de como você lida e administra essa relação. Meu ponto apenas é uma frase que me acompanha e me ajuda muito a colocar os pingos nos i's: "a forma como você se sente sobre as coisas é diferente de como elas realmente são".
Se ele propôs e quer ficar com exclusividade com você e você pontuou todos os pontos e dificuldades que você ainda tem, ele tem certeza de qual barco está entrando, então não, você não precisa sentir que está atrasando a vida dele.
Jorge, eu estou num processo de me assumir há 1 ano e meio. Primeiro pra mim mesmo, depois pra alguns amigos, depois pros meus pais e também estou trabalhando acerca de me assumir ao ponto de colocar a bandeira na Bio do Insta. (brincadeira) rs. O que posso dizer é que senti e a ainda sinto um pouco na pele acerca dessa apreensão que você tem sobre as pessoas saberem. Te digo, meu amigo, que não muda em absolutamente em nada. Você continua sendo o Jorge, o cara foda, esforçado e independente que você é.
Acho que já comentei contigo acerca da análise de custos. Quais deles você está disposto a enfrentar: o de viver a bissexualidade no armário ou de assumir a sua identidade. Ambos só cabem a você, mais ninguém. E nós lhe apoiaremos.
Uma das primeiras pessoas que me assumi foi meu melhor amigo, nos conhecemos desde os 10 anos de idade e ele é o cara mais héterotop que já passou por essa cidade. No dia em que me assumi pra ele, minutos antes de abrir o jogo, estávamos lá em casa tomando uma cerveja e passou o comercial de Sex Edcuation e ele falou em alto bom tom: 'mais uma série pra eu falar mal, já que é tá cheio de representatividade gay.' Eu poderia ter recuado na hora, mas segui com o plano. Dois anos se passaram, nossa amizade continua a mesma, fui padrinho de casamento dele e tudo que ele vê do ator do Superman (tenho um amor platônico), ele me manda.
Ilustro porque é libertador ser quem você é com quem você ama. Meu conselho é, mesmo não estando no lugar de dar conselhos, escolha pessoas que você ama e fale aos poucos, mesmo que você não saiba o que fazer com a bissexualidade ainda e tá tudo bem. Cada um tem seu tempo. Mesmo que você não assuma (e também tá tudo bem), coloque isso pra fora e externalize pra que você caminhe de forma mais leve.

Abraço e bom fim de semana.

Valeu cara, obrigado pelo relato e pelo apoio de sempre.
Eu não tenho muito o que falar, só vou mesmo refletir sobre o que vc falou. Tmj!

06° dia sem P

Hoje acordei de manhã e fiz uma meditação de 20 minutos. Para isso eu uso os vídeos do YouTube do Fábio Lima. São muito bons.

Desativei temporariamente meu Instagram. No futuro, mais próximo de terminar minha faculdade, vou precisar dele para divulgar meu trabalho. Mas agora eu estava viciado em reels (na quarta-feira fiquei quase duas horas passando vídeo no reels, sendo que tenho trabalhos na faculdade para realizar. Será melhor ficar um tempo afastado até ter melhor controle.

Mandei agora de manhã uma mensagem para o meu amigo e disse que pretendo continuar com a amizade, mas que não quero ficar mais com ele. Tentei deixar bem claro que não estou o  culpando de nada. Só que pra mim não funciona ter ficante escondido, preciso refletir mais sobre isso.

Tmj pessoal e bom fds!

JorgeVaz2023 escreveu:06° dia sem P

Hoje acordei de manhã e fiz uma meditação de 20 minutos. Para isso eu uso os vídeos do YouTube do Fábio Lima. São muito bons.

Desativei temporariamente meu Instagram. No futuro, mais próximo de terminar minha faculdade, vou precisar dele para divulgar meu trabalho. Mas agora eu estava viciado em reels (na quarta-feira fiquei quase duas horas passando vídeo no reels, sendo que tenho trabalhos na faculdade para realizar. Será melhor ficar um tempo afastado até ter melhor controle.

Mandei agora de manhã uma mensagem para o meu amigo e disse que pretendo continuar com a amizade, mas que não quero ficar mais com ele. Tentei deixar bem claro que não estou o  culpando de nada. Só que pra mim não funciona ter ficante escondido, preciso refletir mais sobre isso.

Tmj pessoal e bom fds!

Parabéns pelos 6 dias.
Quanto ao seu amigo quando ele disse que era brincadeira, acho que ele resolveu falar isso porque você mesmo meio que cortou ele, dizendo q estava sentindo cansado e tudo mais que poderiam deixar pra outro dia. Ele se sentiu acuado e pra sair por cima disse "era só brincadeira". Cuidado porque o seu medo de ser rejeitado pode estar fazendo que você rejeite as pessoas também sem se dar conta de que está fazendo. Liberte-se amigo. Nao vale a pena ficar preso. Curta o momento. Mas como disse os amigos aqui NO SEU MOMENTO.
Abraços! Paz!

7° dia sem P

E aí pessoal, susse?

Ontem contei para uma amiga sobre a bissexualidade. Eu pensava em não contar para ninguém porque inconscientemente tenho medo de perder o controle da informação. Sei que pode parecer bobeira, mas infelizmente eu carrego isso forte comigo. Como se fosse uma necessidade de ter muito controle sobre as coisas.


Mas enfim, me abri com ela porque tem alguns pontos em comum comigo: ela teve relacionamentos lésbicos, mas não pode se assumir, a família é do interior, tem a questão religiosa, o medo do julgamento dos outros. Se bem que na questão religiosa eu sou bem de boa. Mas os outros dois pontos ali  me pegam também.
E por viver essas questões parecidas, ela compreendeu o meu lado.

Ontem comecei a ler o livro que alguém indicou por aqui (não lembro mais o nome da pessoa). O nome do livro é  Vício em Pornografia - Como Parar. É muito interessante.

Estou cansado porque trabalhei em um trampo ontem das 16h às 23h . E depois acordei de madrugada para ir fazer outro bico das 4  as 10h da manhã. É cansativo, mas é um dinheiro extra que ajuda bastante a me manter sem endividar. Como já falei em outro momento, eu associava o tempo de descanso a P, no sentido de "poxa, trabalhei bastante, mereço relaxar". Só que esse relaxar era com P.
Então nesse ponto tenho que me cuidar!

Seguimos!

Olá, Jorge.,

Fico feliz que tenha sentido confiança em conversar com a sua amiga. Isso é muito bom.
Parabéns pelos 7 dias longe de P.
Espero que consiga descansar o máximo que puderes essa semana.

Abraço.

Talde escreveu:Olá, Jorge.,

Fico feliz que tenha sentido confiança em conversar com a sua amiga. Isso é muito bom.
Parabéns pelos 7 dias longe de P.
Espero que consiga descansar o máximo que puderes essa semana.

Abraço.

Obrigado Talde pelo apoio.

Sempre que posso vejo o seu diário, e assim vamos se fortalecendo!

8° dia sem P.

Ontem, sozinho em casa, tive que M. a tarde para me dar um alívio. Já me falaram aqui do efeito caçador... se puderem me dar sugestões de como sair disso.

Meu ficante dizia que tenho uma libido acima do normal. Pode parecer legal, só que deixa também mais propenso a buscar P para se aliviar quando o mundo real não é tão interessante. Mas não usei P dessa vez.

Sábado desinstalei e desativei temporariamente o Instagram. Eu assistia muito reels quando me batia um pouco de tristeza e solidão. Agora me sinto melhor. Só preciso tomar cuidado para não cair em outras armadilhas, como YouTube (que uso bastante para meus estudos, mas as vezes posso perder a noção do tempo). Tenho controlado no app Stay a quantidade de tempo nesse app.

Quarta feira tenho terapia.

Seguimos! Boa semana a todos!

9° dia sem P 

Cheguei em casa e acabei vendo uma notícia que acabou me despertando gatilho.
Estou indo pra faculdade agora, mas o desejo fica remoendo. Preciso tomar cuidado quando retornar em casa e cair.

Olá, Jorge.

Controlar nosso acesso às redes e ao consumo digital é realmente um aliado nessas horas.
Espero que tenha lidado bem com a notícia que despertou tal gatilho.

Parabéns pelos dias.
Boa terapia hoje. A minha foi ontem.

Abraço.

Talde escreveu:Olá, Jorge.

Controlar nosso acesso às redes e ao consumo digital é realmente um aliado nessas horas.
Espero que tenha lidado bem com a notícia que despertou tal gatilho.

Parabéns pelos dias.
Boa terapia hoje. A minha foi ontem.

Abraço.

Bom dia Talde,

Depois da faculdade, enquanto estava no ônibus fui lendo o fórum. As histórias me fortaleceram a manter firme sem P. Não consigo ficar sem M ainda em alguns dias.

Obrigado pelo apoio de sempre! Seguimos!

10 ° dia sem P


Hoje tive terapia. Percebi que esse último relacionamento seguia um padrão de quando eu sofri abuso quando era criança. Nem tanto pelo meu ficante. Mas por mim mesmo que se colocava nesse ponto. Eis alguns exemplos:
Aa) Essa fixação em manter tudo escondido sem outros saberem é semelhante ao que aconteceu na infância, a qual tinha medo das outras pessoas ficarem sabendo

B) ficar em uma postura passiva no sentido de permitir o ficante usar maconha aqui em casa. Tenho nada contra os usuários, mas eu tenho um princípio forte em não usar maconha ou cigarro. Mas cedia espaço, permitia que ele usasse. Eu tinha receio de, ao me posicionar, perderia o afeto com o ficante. De certa forma o abuso na infância eu não reagi (e tudo bem, eu era uma criança inocente). Mas agora sou adulto, não faz sentido aceitar certas situações que ferem meus princípios.

Não nego que se esse ficante foi carinhoso em vários momentos. Mas eu preciso dar um tempo e repensar. Disse a ele que pretendo manter a amizade, mas sem sexo.
Vou trabalhar mais a minha autoestima e buscar ficar bem comigo mesmo.

Outra coisa legal é que a minha compulsão por doces diminuiu muito nesses últimos 4 dias. Antes eu tinha comer uns 3 doces por dia (principalmente o de amendoim). Essa compulsão ocorria Isso há uns 6 meses. Somado a pouca atividade física, engordei uns 6 quilos. Essa redução do desejo por doce acredito que seja pq tenho tentado aceitar mais quando bate aqueles momento de carência ou tédio,.sem querer fugir imediatamente para prazeres rápidos.

Desde sábado sem Instagram e, sinceramente, até agora não fez falta.

Por hoje é isso.
E parece frase de para-choque de caminhão, mas faz muito sentido: somos muito mais fortes e capazes do que imaginamos ser

Tmj amigos! Abraços

Olá, Jorge.
Excelente auto análise em conjunto com o seu terapeuta. Nos livrarmos dessas condições podem ser difíceis, mas tudo fica melhor quando adquirimos a ciência dos nossos problemas e traumas.
Eu também fui vítima de abuso e sei exatamente essa "vergonha".

Essa frase de caminhão é ótima rsrs
Parabéns pelos 10 dias e por estar dando um tempo das redes.

Abraço.

11 ° dia sem P

Um recorde pra mim!

Seguimos!

Parabéns, Jorge.
Rumo à 2 semanas!

Abraço.

Talde escreveu:Parabéns, Jorge.
Rumo à 2 semanas!

Abraço.

Obrigado irmão pelo apoio!

Atualizando... 12° dia sem P

Parabéns pelos 12 dias e pela coragem e força em se impor. A gente não tem que ser fantoche na mão de ninguém. Faz muito bem.
Parabéns! Tenho algo parecido com você. Também não pratico atividade física e sinto na pele os efeitos disso.
Sigamos!